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RetroBoy | Contra

Antonio Carlos 10/05/2020

A indústria cinematográfica dos anos 80 teve como um grande destaque os filmes de ação cheios de violência e testosterona. Para não citar todos, talvez você lembre de clássicos como Rambo, estrelado por Sylvester Sttalone, ou O Predador, já este com Arnold Schwarzenegger. O sucesso de filmes de ação da época foi refletido também em jogos onde os jogadores poderiam viver um cenário similar. Lendo até aqui, logo você lembra de Contra, não? Pois é, a série da Konami lançada em 1987 trazia dois soldados que enfrentavam máquinas e alienígenas para atingir seu objetivo final – com uma evidente inspiração a filmes como os já citados ‘Rambo’ e ‘O Predador’, bem como ‘Alien, o Oitavo Passageiro’.

Código Konami

Contra viu seu lançamento pelo primeira vez nos Arcades, mas obteve versões para os consoles de mesa da época como NES da Nintendo. O jogo altamente conhecido pela sua alta dificuldade, e que levou este aspecto como tradição em jogos posteriores. Contra também tinha acesso ao famoso Código Konami, que apesar de não ter sido originado em Contra, o mesmo acabou se tornando mais popular aqui.

Konami Code: ↑↑↓↓←→←→ B A

Ao usar o Código Konami em Contra o jogador receberia 30 vidas ao invés das três inicias e,, mesmo assim, não era o bastante para que os jogadores pudessem concluir o jogo. O nível de dificuldade de Contra na época era tão absurdo que chegava a ser injusto.Contra exige atenção e bons reflexos,  pois bastava receber um único dano para as coisas irem ladeira abaixo – é como se estivéssemos jogando aqueles insanos bullet hells.

O jogo

No Brasil, Contra não passou despercebido pelos jogadores da época, isso porque tínhamos fácil acesso aos jogos de NES através dos famosos “Famiclones” como Dinavysion e o infame PolyStation. É claro que você não compraria o cartucho avulço de Contra, pelo metivo destes consoles já virem com um cartucho cheio de jogos e lá eventualmente você se depararia com Contra.

Embora seja praticamente obrigatório o uso de controles com a função “Turbo”, que facilitava muito na jogatina, o quesito indispensável aqui vem de você! Ter bons reflexos e manter a atenção era fundamental para uma experiência completa do jogo, mas só digo isso como uma contra medida à alta dificuldade. Talvez alguns conseguiam se safar de certas situações apenas com sorte, mas o principal de tudo é manter a calma. Ativando o Código Konami o jogo não se tornará tão sufocante já que o jogador estará mais seguro e certo de mais tentativas após cada morte devido ao número ampliado de vidas. Só jogue Contra sem utilizar o Código Konami se você for um masoquista!

Pode parecer meio óbvio, mas a melhor maneira de zerar Contra é NÃO MORRENDO. Se você nunca prezou pela sua vida, ao menos aprenderá isso jogando. Mesmo que morra, ainda é possível se aproveitar da situação, onde após reviver no cenário você ganha um breve momento de invulnerabilidade, embora não compense a perda da spring gun.

Contra no Arcade

Diferente da versão para console, Contra no arcade funciona em tela vertical, similares à jogos de shoot ‘em up. O único defeito da versão de arcade em minha opinião é o fato da resolução atrapalhar em fases com sentido horizontal – isso por deixar o personagem mais espremido – embora funcione tão bem em partes com subidas e de perspectiva tridimencional, que acaba usando somente metade da tela e compensa com um ótimo layout de pedras que cria um ambiente de base secreta em uma caverna.

Como se espera do arcade, esta versão ostenta de melhores gráficos em relação aos ports para consoles, embora a palheta de cores deixasse um pouco a desejar, dado ao fato que atrapalha na hora enxergar projeteis dos inimigos, principalmente nas partes “tridimensionais” onde é mais fácil se detectar os projeteis pela sombra que por ele próprio pela falta de contraste dos projeteis brancos com o chão cinza.

Apesar dos controles da versão de arcade funcionarem bem, há alguns problemas como a necessidade de apertar botão por cada tiro dado, isso exclui o uso da metralhadora. Neste caso, considero uma falha grande pois cansa as mãos em questão de minutos, isso sem contar quando é nas batalhas de chefes em fases verticais onde você acaba vivendo mais uma vez um shoot ‘em up, mas no caso de Contra é quase impossível atacar e desviar ao mesmo tempo.

Para quem já jogou a versão de arcade, seja na própria máquina ou em emuladores, sabe da tamanha dificuldade comparado nos console, não pelo level design, mas sim por se tratar de uma versão onde você precisa colocar fixas para jogar com um limite de três continues independente da quantidade de fixas colocadas. O jogador então terá que prestar ainda mais atenção às suas vidas.

Contra para o NES

A versão mais conhecida e, diferente da versão a de arcade, possui uma resolução de 280×224. O NES possui uma resolução do jogo e 256×240, embora não seja uma diferença muito grande na quantidade de pixels, a proporção da tela tem uma orientação diferente, isso faz o port ter algumas mudanças em relação a algum chefes que ficaram mais compactos e faz com que as fases de movimentação lateral fossem melhor aproveitadas – isso somado a algumas alterações pontuais como mudança de terreno e plataformas.

Embora em essência o jogo seja o mesmo da versão de arcade, houve algumas alterações como a do chefe da cachoeira que deixou de ser só uma entrada de base com armas de defesa para virar um alien gigante com tentáculos que atiram laser. Além de prolongar as fases “3D” e dividir algumas fases ao meio, isso pode ser devido a função de “continue” da versão de NES jogo que retorna para o inicio da fase enquanto no arcade o retorno e imediato. Isso implicou na adição de dois inimigos mais fortes que o habitual em chefes.

Uma curiosidade da versão do console da Nintendo é a versão japonesa de Contra no Famicom apresenta uma abertura, embora pessoalmente não ache tão épica quanto a de Ninja Gaiden. No entanto, ainda apresenta boas cenas. Apesar da abertura da versão japonesa não implique na experiência do jogador ocidental, ela ainda ajuda parcialmente a criar uma atmosfera de mistério para a tão aguardada batalha final, que na versão de NES acabei achando melhor que a versão de arcade devido ao uso da palheta de cores que dão a impressão de algo mais orgânico e trazendo a sensação de que estamos dentre de alguma criatura grotesca. 

Contra para o MSX

O MSX foi outro console daquela geração que recebeu um port de Contra. Para ser breve, o MSX é um console/computador criado pola Microsoft e ASCII, o console teve um sucesso considerável e recebeu da Konami jogos como Metal Gear, Gradius, Vampire Killer (Castlevania) e claro, Contra.

O Contra do MSX tinha algumas diferenças em relação a dos seus concorrentes, como como a falta de continues sendo um dos grandes destaques, bem como a possibilidade de escolher se quer jogar ou não trocando os power ups, o que nas versão de arcade e de NES era comum pegar acidentalmente um power up indesejado e perder o atual.

Mas o maior diferencial da versão de MSX é o formato das fases. Em vez do mapa se mover junto ao jogador, as fases são divididas em áreas do tamanho da tela que passam quando se chega ao outro lado, quebrando o dinamismo presente das outras versões. Além disso, o número de inimigos na tela é bem menor que das outras versões, e mesmo com alguns deles reaparecendo sempre no final da área eles não representam um desafio tão grande.Apesar do que citei aqui parecer mais uma versão capada, em compensação o jogo possui o dobro de fases da versão de NES, com fases inéditas mas nada muito relevante para apontar o dedo na cara do amigo que possui a versão do console da Nintendo. Ah, não posso esquecer de citar que a versão de MSX possui um chefe exclusivo.

Sequências e o legado da série

O notório sucesso de Contra deu frutos a diversos outros títulos posteriormente, embora nos dias de hoje a Konami tenha decepcionado os fãs com títulos medíocres como o mais recente Contra: Rogue Corps, disponível no Nintendo Switch e outras plataformas modernas. Em contra partida, para você que quer jogar títulos do passado de forma legal, a Konami lançou no ano passado o Contra Anniversary Collection, uma coletânea em formato digital com 16 títulos honrando o legado da série – este que inclui clássicos aclamados pelos jogadores como Contra III: Alien Wars (Snes) e Contra: Hard Corps (Genesis/Mega Drive).

Entre os muitos jogos que tiveram inspiração na serie Contra temos os clássicos Gunstar Heroes da Treasure em parceria com a SEGA e Metal Slug da SNK. Há tambémjogos indies com grande inspiração em Contra como o Cuphead e Broforce, e o jogo brasileiro Blazing Chrome, com gráficos em 16 bits, sendo uma carta de amor dos jogos de Contra do SNES e MegaDrive.

A série Contra guarda um legado do passado e trouxe inspiração a diversos títulos de ação que surgiram mesmo após a franquia ter sido esfriada. Concluir o primeiro Contra sem usar o Código Konami é uma verdadeira conquista mesmo para quem quer se aventurar no clássico nos dias de hoje. Para aqueles que preferem algo similar à dificuldade exagerada de Contra pode apostar em Cuphead que será bem servido. Mas se quer algo que remeta mais a Contra e sua essência, recomendo fortemente Blazing Chrome.

 

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Tags: Arcade Contra

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