Desenvolvedora: Onerat Pty Ltd
Publicadora: Another Indie
Gênero: Ação, Aventura, Rogue
Data de lançamento: 09 de julho, 2020
Preço: US $ 15.99
Formato: Digital

Elden: Path of the Forgotten é um jogo “Eldritch” (algo sombrio, fantasmagórico, misterioso e/ ou sobrenatural) de exploração. Simples assim. É um jogo roguelike, que exige habilidade, eventualmente um pouco de estratégia e a habilidade de não se frustrar facilmente.

Imersão

Estamos um mundo 16 bits, mas isso não é uma coisa negativa. É compreensível que em 2020 isso lhe passe pela cabeça, mas a arte do jogo é bastante coesa, não tenta ser o que não é. Foi um trabalho bem feito. Tudo é reconhecível, desde uma poça d’água até o esqueleto de um tiranossauro enterrado no deserto. É agradável de se ver, fora que a animação não deixa a desejar. Não posso dizer o mesmo da trilha sonora. Não é ruim, mas não me encantou.

História

A narrativa é um tanto mais simples. Após a cena inicial do jogo, onde um portal transporta sua mãe para algum lugar, o protagonista vai ao seu resgate, enfrentando um mundo destruído, repleto de morte e medo para cumprir sua missão. E basicamente é isso. Ao longo do jogo, não temos muito a discutir, é muito mais uma questão visual de conhecer e explorar o mundo do que ter uma lore por trás. Ao progredir, somos transportados para outra área, com novos inimigos completamente diferentes dos anteriores.

Jogabilidade

Elden é um jogo difícil. Múltiplos inimigos, cada um com seu estilo de combate. O mesmo se aplica às suas armas: cada uma tem uma forma de atacar, pontos altos e baixos. Por exemplo, a lança só ataca nas 4 direções (frente, traz, esquerda ou direita), mas acerta de mais longe, evitando contato com certos monstros. O machado é muito forte, mas você anda mais devagar quando o equipa, e por aí vai. Ah, cuidado com os check points. Eles só podem ser usados uma vez!

Se você gosta de dar cambalhota no Dark Souls, esse jogo é um prato cheio. Em Elden temos os clássicos: golpe com arma, poder mágico, consumir item e cambalhota (ou rolamento como alguns de vocês falam). Podemos carregar múltiplas armas e temos vários poderes que são conquistados ao longo da aventura. Mas cuidado, pois tudo isso consome energia. Temos 3 status: Vida, Stamina e magia. Ataques com armas e cambalhotas consomem stamina. Ataques mágicos consomem magia, é claro. Então tudo tem um custo, e saber como gastar faz parte da experiência.

Conclusão

De forma geral, é um bom jogo pra quem gosta do gênero, ou busca um desafio novo. Você pode adaptar seu estilo de jogo, e testar técnicas novas. Minhas partes favorita foram as “arenas”. Um círculo se fecha em uma área, e você só é liberado quando derrotar todos os monstros dentro dela (e sobreviver no processo). Vai exigir que você explore todas as mecânicas do jogo para vencer.

Algumas coisas me incomodaram, mas algumas delas são propositais do jogo, então realmente é uma opinião pessoal:
– Você nunca sabe o que fazer, ou pra onde ir.
– Não ter muita história me incomodou um pouco, mas acho que isso é “verossímil”. Se sua mãe fosse levada, você só iria sair correndo sem ter ideia do que está acontecendo.
– Os textos são em uma língua ilegível, então ao tentar passar por uma porta que não abre, não se sabe se ela precisa de chave, está emperrada, ou abre pelo outro lado.
– O mesmo para o nome das regiões da fase onde está.

Avaliação: 6 / 10

Jogo avaliado com a cópia fornecida gentilmente pela Another Indie

Significado das notas de 1 a 10

1 – Melhor vomitar do que jogar isso
3 – Vai fazer outra coisa.
5 – Só jogue se você for MUITO fã mesmo…
6 – Jogo legal pra se divertir e se distrair.
7 – Jogo divertido, mas não é nenhuma obra de arte.
8 – Jogo bom, vale bem seu tempo e dinheiro!
9 – Jogo excelente que vai deixar uma marca em você!
10 – Jogo obrigatório!