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Review | Bravely Default II

Marcos Vinícius 06/03/2021

Desenvolvedora: Claytchworks Co., Ltd
Publicadora: Nintendo, Square Enix
Gênero: RPG baseado em turnos
Data de lançamento: 26 de fevereiro de 2021
Preço: R$299,99
Formato: Digital/Físico

Análise feita com chave fornecida gentilmente pela Nintendo.

O que começou como uma ideia de uma sequência espiritual para o Final Fantasy: The 4 Heroes of Light, do Nintendo DS, Bravely Default hoje é uma franquia já estabelecida no mercado, com identidade própria, e querida entre os fãs de JRPG de portáteis.

Embora pareça confuso, Bravely Default II é o quinto jogo da série da Team Asano se contarmos os mobages Bravely Archive e Bravely Default: Fairy’s Effect, e é o terceiro título da linha principal. Mas não estou aqui para contar documentário não, mas sim dissertar sobre minha experiência com o jogo mais recente, que, de antemão, digo que é uma evolução competente e esperada vindo dos títulos de 3DS, mas que há pouco a se dizer no quesito inovação, dado a algum fatores que irei abordá-los nesta análise.

Um novo conto de heróis da luz

Bravely Default II narra as aventuras de Seth, Gloria, Elvis e Adelle, os predestinados Heróis da Luz que vagam pelo continente de Excillant, que é dividido em cinco reinos diferentes, em busca dos quatro cristais elementares roubados do então devastado reino de Musa.


Além disso, o quarteto segue a jornada coletando as pedras de Asterisk afim de desvendar um misterioso livro carregado por Elvis. Vale mencionar que os Asterisk são objetos já familiares na série, e assim como nos demais jogos, os artefatos são obtidos de chefes que batalhamos e conferem poderes aos usurários através de um sistema de Jobs.

Se você jogou o título original, deve ter notado similaridade em como a história envolvendo os cristais elementares se repete. Mas embora o enredo passe a sensação de uma aventura rasa e genérica no início, o desenrolar de tudo surpreende e mostra ser mais do que uma mera sinopse de um anime de fantasia. Bravely Default II é instigante, cheio de twists e momentos marcantes, entretanto, não encaro o jogo como um ápice da narrativa, mas sim um enredo sólido.

Uma evolução que talvez só agrade na parte estética

O que eu mais gosto nos jogos produzidos pela Team Asano é como a equipe honra com sua proposta de mesclar a experiência de um JRPG raiz com tudo que a tecnologia atual tem a oferecer, dando uma aparência moderna e nostálgica ao mesmo tempo, uma ode aos clássicos títulos do gênero da Square Enix, principalmente jogos clássicos de Final Fantasy. Embora isso não tenha sido tão notável no Nintendo 3DS devido sua capacidade de hardware, o resultado impressiona com Octopath Traveler e Bravely Default II no Nintendo Switch.

Com relação à Bravely Default II, a sequência torna visível o caminho que o produtor Tomoya Asano pretende seguir daqui para frente com a série. O jogo não abandona todo a estética visual que lhe deu identidade, ao contrário do que vimos com as mudanças contínuas em Final Fantasy com passar dos anos.

O jogo mantém os personagens cabeçudinhos no estilo chibi, o uso de cenários que parecem maquetes e que podemos ter uma visão aproximada ou panorâmica, tal como a sua visão de cima enquanto estiver explorando as dungeons e o overworld, e claro, mantendo o sistema de batalha em turnos com as mecânicas “Brave” e “Default”. O que eu quero dizer é que Bravely Default II evoluiu todos os aspectos dos jogos anteriores, dando uma aprimorada geral abusando de um hardware mais potente do que de costume, destacando todo o trabalho visual dos personagens como os detalhes de cair o queixo de suas roupas e cenários.

No entanto, não dá para dizer que Bravely Default II arriscou, aqui há muito pouca brincadeira com novas mecânicas. Vai alguns exemplo do que tivemos: você agora não tem mais encontros aleatórios, aqui os monstros são vistos no overworld e te atacam quando percebem a party se aproximando (ou fogem quando seu nível é superior); há também uma nova abordagem de sistema de horda em cadeia, onde se você é cercado por dois ou mais monstros, terá que enfrentar hordas sequencialmente; outra adição, que para mim serviu mais para atrapalhar do que para ajudar, é o ato de cortar grama ou derrubar árvores, onde o drop de itens possui probabilidade baixa e, quando “dropam”, uma tela de exibição do item desnecessária aparece por poucos segundos – o que poderia ser um passatempo divertido durante a exploração, acabou por me fazer ignorá-lo por completo preferindo assim abrir os baús. Estas são algumas das pouquíssimas adições ao jogo que posso lembrar, porém, Bravely Default II tem enraizado tudo o que deu certo que são de fato convenientes para o jogador.

O combate e sistema de Job são os grandes destaques do jogo

A série Bravely Default é a prova de que ainda dá para resgatar mecânicas hoje consideradas primitivas dentro de um RPG e aborda-las de forma inventiva. Isso aconteceu com o sistema de batalha baseado em turnos, onde dentro dos jogos temos a implementação dos recursos “Brave” e “Default”, que traz algum dinamismo dentro das batalhas. Bravely Default II dá continuidade a este recurso, que embora não haja mudanças bruscas comparada a Bravely Default e Bravely Second: End Layer, ainda agrada bastante.


Explicando da forma mais breve possível, o sistema de batalha segue aos moldes tradicionais em turnos, mas os personagens podendo realizar até quatro ações extras ao consumir BP (Brave Points) ou ficar sem realizar ações no próximo (s) turno por escolher ficar devendo BP’s. A forma com que cada personagem ganha BP vem de sua contraparte, o “Default”. O “Default” é basicamente o turno em que você escolhe se defender, que também lhe garante um BP por vez. Com estes recursos, o sistema de batalha de Bravely Default II separa ele de tudo que já vimos em outros jogos que seguem a mesma base, vai além do que selecionar o movimento que lhe trará vantagem sobre o inimigo, pois você pode escolher ser cauteloso gerenciando o uso de BP’s ou ser aquele jogador que vai arrisca utilizando tudo de uma vez na chance de aniquilar tudo em um só turno.

Ainda, ocasionalmente durante a batalha é possível utilizar o “Special”, um comando que é habilitado ao personagem que lhe concede um grande movimento com direito a cutscene animada e alteração na música do jogo para dar um ar de clímax. O tipo e efeito do movimento muda de acordo com a Job que o personagem está utilizando.


Outro elemento que Bravely Default resgata de jogos antigos e renova com novas experiências é o sistema de Job. Você deve lembrar do rico sistema Job de Final Fantasy V, certo? Bravely Default reintroduz este sistema dando uma variedade de Jobs que os personagens de sua party podem aprender. Só que Bravely Default II pega o sistema de Job de seu antecessor e renova esta experiência implementando um sub-Job. Enquanto em Bravely Default e Second podíamos usar as habilidades dos Jobs em um set secundário, em Bravely Default II você tem a liberdade de brincar entre esses Jobs podendo mesclar Jobs para utilizar em batalha. Olhando para o passado da série, a evolução veio de forma satisfatória.


Além disso, Bravely Default II mantém elementos característicos de RPG que enriquecem o jogo além de sua narrativa e mecânicas tradicionais. As side-quests estão aqui, algumas mais simples, outras até mais interessantes como a do porco que está viajando para encontrar seu amigo humano. O Party Chat também retorna, que são diálogos explorando um lado dos protagonistas que normalmente não cabe na campanha principal, além de coisas menores que fazem toda a diferença.

Temos também a introdução do B ‘n’ D, um joguinho de cartas divertido e complexo onde você precisa dominar áreas usando suas cartas. Ao vencer a partida, você ganha pontos que podem ser trocados por cópias de cartas usadas pelos adversários. Já deixo o aviso de que você pode perder algumas horinhas nesse jogo.

A trilha sonora composta por Revo ainda é de tirar o fôlego

Na parte sonora, Bravely Default II dá um espetáculo com músicas de background condizentes com cada cenário apresentado no jogo, além das que combinam muito bem com a situação no qual os heróis estão. Mas não posso deixar de mencionar as músicas de batalha em si, principalmente quando enfrentamos os portadores de Asterisk, onde a OST muda conforme o tipo de portador de Asterisk estamos enfrentando.

As músicas de batalha ganham mais destaque neste caso, mas no geral, como um ávido ouvinte das composições de Revo (Sound Horizon) em Bravely Default, o trabalho com a música em Bravely Default II fez com excelência em trazer a mesma energia do jogo original. Lembro-me de acompanhado as novidades de Bravely Second antes de seu lançamento, e fiquei meio triste quando Revo não estava por traz deste jogo e sim a banda japonesa Supercell.

Mas olha, particularmente não era ruim as músicas de Supercell, só que eu consigo ligar mais Revo à série Bravely, então mesmo que eu possivelmente não gostasse de Bravely Default II quando revelado, certamente garanti minha cópia quando confirmaram Revo como compositor. Se você não sabe o quão bom é o trabalho de Revo, dou como exemplo outros trabalhos de excelência do compositor como “Shinzou wo Sasageyo!” e outras músicas em Attack on Titan.

Bravely Default II aposta no seguro, mas obtém bons resultados

Bravely Default II joga bastante no seguro mas entrega satisfatoriamente tudo que já foi apresentado nos jogos anteriores de forma aprimorada e adições que, embora sejam bem-vindas, não é nada do que já vimos em outros títulos de JRPG. A parte gráfica chama a atenção pela qualidade das texturas, mas o que acaba de fato se destacando são as mecânicas já estabelecidas na série e o retorno do compositor Revo para a parte da música do jogo, que por sua vez geram momentos marcantes no jogo além de empolgar na batalha contra os detentores de Asterisk.

Na parte narrativa, este jogo certamente me pegou de surpresa, pois eu esperava inconsistências e momentos similares ao de Bravely Default que me fez ficar decepcionado em um certo ponto do jogo, mas Bravely Default II faz tudo direitinho e te convence a continuar seguir em frente.

Fãs de JRPG modernos que buscam jogos que resgatam o estilo clássico se sentiram em casa com Bravely Default II, e o capricho que a Team Asano colocou neste jogo supera todos os defeitos apresentados. Se é fã da série ou de RPG, este é um jogo que recomendo mesmo a preço cheio.

Prós:

  • Visuais lindíssimos e cheios de detalhes;
  • Trilha sonora empolgante e combinam com cada momento do jogo;
  • Parte narrativa muita bem trabalhada;
  • A batalha e o sistema de Job ainda são os pontos fortes do jogo.

Contras:

  • Novas adições não surpreendem tanto assim;
  • Há quedas de frame durante a batalha regularmente, principalmente em cutscenes do Special.

8

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Tags: Bravely Default II square enix

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