
Desenvolvedora: OverPowered Team
Publicadora: Freedom Games
Data de lançamento: 14 de Outubro, 2021
Preço: US $ 14,99
Formato: Digital
Análise feita no Nintendo Switch com chave fornecida gentilmente pela Freedom Games.
Roguelikes tem sido um dos gêneros de videogame que mais tem se intensificado com a onda de jogos independentes, sendo Hades, da Supergiant Games, representando o sucesso estrondoso deste gênero nos tempos modernos.
E falando de roguelike que chegamos ao Ruin Raiders, que por sua incorpora um estilo de jogabilidade tático baseado em turnos ao gênero enquanto controlamos um esquadrão de animais antropomórficos cuja a missão é explorar calabouços e ruínas antigas. Para falar a verdade, gostaria de adiantar que o jogo não oferece nada de especial, digamos que “sem sal”, mas que de alguma forma diverte o jogador.
Que a batalha começe!
Ruin Raiders não é um RPG Tático, mas sim um roguelike com batalhas táticas baseadas em turnos como eu havia previamente citado. No game, você explora salas geradas proceduralmente, e pela falta de ordem é comum se deparar com batalhas surpresas — que por sua vez assemelham-se ao que vimos em Mario + Rabbids Kindgom Battle da Ubisoft ou XCOM, onde o jogador deve posicionar suas unidades até o inimigo antes de realizar a ação, mas com limite de movimentação variado de personagem a personagem. Mas ao contrário dos exemplos que mencionei, Ruin Raiders apresenta uma série de problemas como:
- Dificuldade desequilibrada;
- Mecânicas mal condizentes entre si;
- RNG ruim;
- Inteligência artificial do inimigo ruim, com jogadas de posicionamento duvidosas em certos momentos;
- Controles de comandos e movimentação de câmera imprecisos;
- Arsenal de armas e itens embora bem utilizáveis, a maioria sem dinamismo algum.
Não me levem a mal, mas potencial era o que não faltava em Ruin Raiders, mas sua execução em termos de jogabilidade não cativam nem um pouco. Ele não é um jogo ruim, mas faltou polimento geral.
O belo universo de Ruin Raiders! Só que não…
Em Ruin Raiders lideramos expedições de animais antropomórficos em uma viagem só de ida para as profundezas labirínticas de uma ruina misteriosa com rumores de conter riquizas incalculáveis. Enquanto exploramos, devenos usar nossas habilidades para enfrentar autômatos e criaturas que se espreitam no subsolo.
Apesar de ser mais puxado para o estilo arcade, o game apresenta uma lore, que mais parece ser mais um pretexto para estarmos ali explorando os calabouços. A história é rasa, nem um pouvo envolvente, o que só sobre mesmo a jogabilidade, já que seu universo não instiga o jogador nem um pouco. No entanto, o esquadrão que controlamos na campanha esbanjam algum carisma, enquanto os inimigos são visualmente interessante, o que posso dizer ser um acerto, tornando Ruin Raiders apesar de seus defeitos, um jogo memorável e com alguma identidade.
Visualmente eu diria que Ruin Raiders está em um meio termo. Enquanto ele apresenta “cenas” até que agradáveis, em contrapartida o design das salas geradas aleatoriamente são pouco variáveis e nada único. Sei que está difícil extrair algum elogio, mas juro ele não é um game descartável, tão pouco ruim, mas é muito visível o que poderia ser melhorado aqui.
Conclusão
Ruin Raiders ainda pode ser um bom game apesar de seus defeitos, eu me diverti bastante afinal, ele tem uma boa gameplay embora não seja de uma oferta tentadora para o gênero. Sinto que faltou mais ambição por parte da equipe de desenvolvimento e, se estiverem empanhados a continuar dando suporte ao título, um patch robusto já resolveria seu principais problemas.
Pros:
- Gameplay divertida
- Escopo com potencial
- Algumas mecânicas relativamente diferentes em batalha
- Personagens e objetos bem animados
Contras:
- Repetitivo em muitos aspectos
- Câmera que apesar da boa customização geral é confusa
- Pouca personalidade presente
- Não trabalhou em cima de todo o potencial presente
- Trilha sonora nada envolvente
- Dificuldade mal ajustada
Nota Final:
6
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