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Review | Chrono Cross: The Radical Dreamers Edition

Prepare-se para experimentar este conto de bravura e amizade que se passa em dois mundos paralelos interligados!
Erick Figueiredo 05/04/2022

Desenvolvedora: Square Enix
Publicadora: Square Enix
Data de lançamento: 7 de abril, 2022
Preço: R$ 104,90
Formato: Digital/Físico

Análise feita no Nintendo Switch com chave fornecida gentilmente pela Square Enix.

Chrono Cross: The Radical Dreamers Edition é uma remasterização de um dos títulos mais intrigantes já produzidos pela Square Enix. Sendo considerado por muitos como uma estranha sequência para Chrono Trigger – um dos mais famosos JRPG da era do SNES -, o jogo sempre teve que conviver na sombra de seu irmão mais velho. Contudo, a Square Enix finalmente decidiu relançar Chrono Cross junto com uma agradável surpresa, o spin-off, RADICAL DREAMERS – Le Trésor Interdit –, que faz sua estreia no ocidente.

Uma peculiar jornada através do espaço contínuo

Chrono Trigger é um título que dispensa apresentações para os amantes de JRPG. Considerado por muitos como o melhor do seu gênero, o game foi desenvolvido pelo “Time dos Sonhos” uma equipe de estrelas que continha: Hironobu Sakaguchi, o criador de Final Fantasy; Yuji Horii, de Dragon Quest, o renomado mangaka Akira Toryiama, famoso por Dr. Slump e Dragon Ball; Nobuo Uematsu, o compositor de Final Fantasy; e Kazuhiko Aoki, produtor dos títulos da Square. Com sua equipe famosa, história bem desenvolvida e um elenco de personagens queridos, Chono Trigge foi, certamente, um jogo incrível.

No entanto, apesar de sua história terminar bem resolvida, Masato Kato, o escritor responsável por pela maior parte da narrativa de Chrono Trigger, considerava que um pequeno elemento de seu conto ainda precisava ser finalizado. Tal parte envolvia Schala, uma personagem que após um evento importante na trama de Chrono Trigger, desaparecia completamente de sua narrativa.

Como uma forma de tentar expandir sobre seu destino final, Kato, junto com um pequeno time de desenvolvedores, produziu para o Satellaview, RADICAL DREAMERS – Le Trésor Interdit –, uma text ADV detalhando uma infiltração pelo grupo de ladrões conhecidos pela mesma alcunha. Os personagens envolvidos nesta narrativa eram o jovem Serge, a garota Kid e o misterioso Gil. Ao final da jornada, era revelado a ligação do título com Chrono Trigger e o suposto destino final de Schala.

Tendo sido desenvolvido em apenas três meses, Masato Kato acabou por considerar que o game final era um “produto ruim” e seu desejo era poder refazê-lo de uma forma mais ideal. A oportunidade surgiu anos mais tarde, após Kato ter finalizado sua participação em Xenogears (1998), quando a Square lhe concedeu seu pedido de produzir uma sequência para Chrono Trigger, e assim, Chrono Cross nasceu.

Primeiramente é preciso mencionar o seguinte: Chrono Cross não é uma sequência de Chrono Trigger e nem é um remake de RADICAL DREAMERS – Le Trésor Interdit –. O game reimagina elementos do jogo de Sattelaview, como os personagens Kid e Serge, além da mansão presente em RADICAL DREAMERS. A narrativa de Chrono Cross foca principalmente no protagonista Serge e sua jornada para descobrir quem ele é de verdade. Existem algumas referências ao jogo de SNES, mas, elas são bem contidas e não é necessário ter jogado o game original para poder aproveitar Chrono Cross.

Chrono Cross segue Serge, um jovem que durante um dia comum é transportado para um mundo alternativo. Neste novo local, o herói descobre que ele foi morto há 10 anos antes da história começar e está sendo procurado por um misterioso homem-pantera chamado Lynx. Serge acaba conhecendo a ladra Kid e juntos eles invadem a Mansão de um homem conhecido como Viper, em busca de um tesouro conhecido como Frozen Flame. No local, a dupla descobre a existência de dois mundos paralelos e que Lynx planeja utilizar Serge para destruir toda a realidade. Assim, começa a jornada do garoto em busca de resposta sobre quem ele é e porque ele foi escolhido para esta aventura.

Enquanto a aventura em Chrono Trigger era sobre Tempo e as múltiplas timelines diferentes, Cross segue o caminho oposto. O tema principal de sua narrativa é identidade e a utilização de dois universos paralelos é a chave para sua progressão. Como o game inteiro ocorre em uma região separada do continente do jogo de SNES, existem muitas poucas referências às aventuras de Chrono. De fato, tirando alguns momentos em que o vilão principal de Trigger, o alienígena parasita Lavos, é mencionado, a única ligação de Chrono Cross com sua “prequel” é a backstory da personagem Kid, cuja revelação é um grande spoiler para ambos os games.

A narrativa contudo sofre com alguns problemas de exposição e seu pacing não é dos melhores. Muitos momentos da história são longas cutscenes explicando detalhes de seu plot ou apenas um ou mais personagens explicando algum evento que ocorreu ou que vai ocorrer no futuro. A parte final da narrativa também decide colocar liberar muita informação ao mesmo tempo para o jogador, além de forçar uma ligação com Chrono Trigger que não era preciso existir.

Outro grande problema da narrativa de Chrono Cross é a pouca utilização de seu elenco. O game possui 45 personagens que podem ser recrutados pelo jogador, contudo, tirando Serge e Kid, os outros heróis pouco possuem presença na trama com apenas algumas falas mudando de acordo com quem está presente no seu grupo. As side-quest ajudam a expandir os outros personagens, mas são apenas poucas cenas que podem ser totalmente perdidas se o jogador não explorar bem o mundo ao seu redor.

Inovando em seus sistemas

Chrono Cross: The Radical Dreamers Edition é um RPG com combate baseado em turnos porém com um sistema dentro da batalha deveras interessante. A party do jogador pode conter até três personagens ativos, cada um vem equipado com uma arma diferente e possui habilidades únicas que serão desbloqueadas conforme o jogador “sobe de level”. Cada um também possui status únicos e uma afinidade com um dos seis elementos presentes no título.

Batalhas são iniciadas ao se tocar em um oponente que está visível no mundo. Assim como em outros jogos do gênero, o jogador pode escolher uma série de opções diferentes como ataques físicos, utilizar magias, defender de golpes dos oponentes ou fugir de batalhas, com esta última opção funcionando até nos temidos duelos contra chefes.

O que começa a diferenciar Chrono Cross de seus contemporâneos é o fato de seu sistema de batalha utilizar um sistema de combos. Todos os personagens possuem uma barra de vida, elementos e stamina. Ao selecionar ataque, três opções ficam disponíveis: fraco, médio e forte. Cada opção utiliza uma certa porcentagem de stamina e os jogadores podem atacar quantas vezes quiserem, enquanto ainda houver tal recurso, que é restaurado a cada turno que se passa.

Utilizar um tipo de ataque aumenta as chances dos próximos acertarem o alvo. Jogadores são incentivados a utilizar a sequência: fraco, médio e forte. Contudo, é possível seguir a ordem que o jogador assim desejar e as vezes é até possível ser recompensado por iniciar combate com o ataque mais forte.

Atacar também preenche a barra de elementos, que serve para o jogador utilizar as diversas magias do game. Assim como é o caso com Final Fantasy VIII, outro game da Square Enix, primeiramente é necessário equipar tais magias, que podem ser encontradas pelos mapas ou adquiridas em shops. Estando disponível na forma de itens equipáveis, todos os personagens podem equipar os diferentes tipos disponíveis de poderes especiais.

Todas as magias do jogo se baseiam em um dos seis tipos diferentes de elementos: Fogo, água, terra, ar, luz e trevas. Cada personagem também possui afinidade que ajuda a causar mais dano com tal elemento. Utilizar magias durante os combates também afeta o campo de batalha, alterando uma barra especial que influencia a força dos elementos de acordo com as magias utilizadas.

Por fim, Chrono Cross possui um interessante sistema de level up. Não existe experiência para ser adquirida, o jogador só sobe de nível ao derrotar os chefes presentes na aventura. Este sistema faz com que o desafio seja sempre equilibrado e que não haja necessidade de grindar. Enfrentar os inimigos normais, contudo, oferece pequenos bônus nos status, além de novas magias.

Tais sistemas tornam Chrono Cross em uma experiência bastante interessante. É inegável que o título é bastante experimental e seu combate é a maior prova disso. O game é um belo lembrete de uma época em que a Square Enix era um pouco mais experimental em relação aos RPGs que a empresa estava desenvolvendo na época.

Trazendo um clássico para os dias atuais

Nos últimos anos a Square Enix tem relançado bastante dos seus títulos clássicos em plataformas modernas. A trilogia de PS1 da saga Final Fantasy é um bom exemplo disso, com Chrono Cross: The Radical Dreamers Edition reutilizando bastante das novidades que foram introduzidas nas novas versões destes games. Além de uma melhor resolução, os modelos 3D dos personagens foram atualizados e um novo estilo de arte para os retratos dos personagens está disponível.

Jogadores também podem ativar um modo para aumentar ou diminuir a velocidade do título, além de boosts durante as batalhas e até um modo invisível para evitar batalhas aleatórias. Tais melhorias irão ajudar bastante aqueles que desejam aproveitar a história de Chrono Cross sem o problema de ter que perder tempo com alguns momentos indesejáveis.

A apresentação visual do título, como mencionado anteriormente, sofreu reajustes. Além de rodar o jogo na sua resolução original, também é possível aumentar a tela, o que acaba por trazer alguns problemas de hitboxes. Fãs dos gráficos originais, contudo, podem ativar uma opção para utilizá-los e deixar a experiência com uma cara mais nostálgica. A música também está presente e possui muitas melodias fantásticas composta por Yasunori Mitsuda.

Infelizmente, Chrono Cross: The Radical Dreamers Edition possui alguns problemas de slowdown, algo que já era comum no original. Batalhas com múltiplos inimigos acabam por render muitos momentos em que a ação do game diminui para muitos poucos quadros por segundo, o que é inaceitável para um game de PS1 que está rodando em hardware melhor.

DREAMERS – Le Trésor Interdit –, a jóia curiosa da série Chrono

Apesar de Chrono Cross ser um título divertido, a estrela deste relançamento é sem sombra de dúvidas, RADICAL DREAMERS – Le Trésor Interdit –. Lançado apenas no Japão para o Satellaview, o serviço online do Super Famicom por meio de um periférico, a visual novel sempre foi considerada uma jóia curiosa da franquia, seja pelo seu formato único ou sua exclusividade ao serviço online japonês. Esta é a primeira vez que fãs ocidentais podem aproveitar o game de forma oficial, com uma tradução não oficial estando disponível na internet há anos.

A tradução oficial da Square Enix aproxima-se do easter egg encontrado em Chrono Cross. Gil teve seu nome mudado para Magil e Kid ganhou seu sotaque. RADICAL DREAMERS – Le Trésor Interdit – é uma aventura em texto bastante interessante, oferecendo um grande número de diferentes opções que mudam a narrativa. É um pequeno pedaço da franquia Chrono que finalmente recebeu a devida atenção que merece. Também é muito bom ver a Square Enix apostando em traduzir alguns de seus títulos mais obscuros.

Um relançamento de altos e baixos

Chrono Cross: The Radical Dreamers Edition é uma nova chance de experimentar um dos jogos mais queridos da Square lançado durante o PlayStation 1. O game chega com algumas melhorias que vão ajudar bastante aqueles que desejam jogar o título e conhecer sua história rica. Infelizmente, problemas de narrativa e de performance podem acabar sendo negativos em um título que tinha tudo para brilhar e ser mais um ótimo relançamento da empresa.

Prós

  • Muitos personagens para escolher;
  • Sistema de combate interessante;
  • Melhorias ajudam bastante a progressão do jogo.

Contras

  • Pacing da história não é dos melhores;
  • Problemas de Slow down.

Nota

7,5

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Erick Figueiredo
Erick Figueiredo
Fã de videogame desde os 6 anos de idade. Curte Sonic, e JRPGs como Breath Of Fire IV e Final Fantasy VIII, além de outros títulos como BlazBlue, Tales of e outros.
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