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Review | Yomawari: Lost in the Dark

Sombrio e assustador, embora com muita elegância, Yomawari: Lost in The Dark nos coloca no clima para o Halloween com uma história envolvente e quebra-cabeça criativos.
Pablo Camargo 24/10/2022

Desenvolvedora: Nippon Ichi Software, Inc.
Publicadora: NIS America
Data de lançamento: 25 de Outubro, 2022
Preço: R$ 209,99
Formato: Digital/Físico

Análise feita no Nintendo Switch com chave fornecida gentilmente pela NIS America.

Revisão: Marcos Vinícius

O fim de outubro se aproxima, já trazendo consigo a atmosfera do Halloween, um apelido menos popular para o nosso tão famoso dia do Saci, época perfeita para se fantasiar, comer doces, e o mais importante, conseguir um bom jogo horripilante para ficar imerso na data, e nesta última categoria a nova entrada da série Yomawari vai mais do que te satisfazer.

Yomawari: Lost in the Dark é o terceiro título da franquia Yomawari, uma saga de jogos de terror e suspense com o diferencial em sua apresentação, com visuais mais fofos para iludir o jogador em uma gameplay de câmera isométrica, e um excelente sound design que traz uma grande imersão para os momentos de tensão das histórias.

Os dois primeiros jogos inclusive, estão disponíveis para o Nintendo Switch num combo chamado Yomawari The Long Night Collection, mas pode ficar tranquilo que mesmo sem experiência prévia com a série, você pode jogar o mais novo e ótimo título de forma independente.

Uma noite horrível para uma maldição

Lost in the Dark inicia com uma pequena introdução de nossa protagonista – que apesar de podermos escolher o nome, deixei com a recomendação “Yuzu”, e é a que utilizarei durante a análise. Pois bem, Yuzu é uma colegial que sofre bastante Bullying de seus colegas, e no meio de toda essa situação acaba tomando uma decisão bem radical… E após esta ação acaba caindo numa maldição que se não for aliviada até a manhã do dia seguinte trará consequências irreversíveis para a personagem.

Um dos diferenciais desta entrada no entanto, é ser o primeiro título em que podemos customizar a aparência da protagonista, escolhendo um corte de cabelo, roupas e mochila, que podem ser alterados a qualquer momento também pelo guarda-roupas no quarto de Yuzu. E apesar de ser uma boa adição, que ajuda o jogador a imergir ainda mais no papel da personagem principal, temos uma variedade bem baixa de opções, embora não a ponto de tornar a mecânica desinteressante, mas mais customizações seriam sim bem-vindas.

Depois que Yuzu descobre sua maldição, uma figura feminina misteriosa, mas aparentemente amigável a personagem, conta que para resolver este problema, ela deverá procurar bem fundo em suas memórias a solução. Infelizmente, a memória da personagem também foi afetada pelo seu ocorrido, tendo vários buracos em sua mente que precisarão ser preenchidos durante a jogatina.

Primeiro falando da apresentação visual, Yomawari: Lost in the Dark é um jogo lindo, com gráficos que remetem à pinturas, e um estilo mais chibi para os personagens que contrasta muito bem com as criaturas distorcidas, tornando-as ainda mais perturbadoras. Tanto o mundo quanto os modelos de personagens e monstros são de se apreciar, isso quando você não está tentando evitar de olhar para eles por serem perturbadores como era o propósito.

Uma experiência bem tensa e imersiva

E a gameplay funciona de uma maneira bem simples e cíclica, controlamos Yuzu pela cidade natal dela, explorando seus cantos atrás de itens que possam ajudar a despertar as memórias da personagem, enquanto tentamos não ser mortos pelas criaturas horripilantes que infestam o local. A exploração por si só tem seus pontos altos e baixos, sendo a maior parte positiva do jogo a tamanha imersão que ele nos proporciona.

Logo no início do game configuramos algumas opções de sons, para calibrar os barulhos mais altos e baixos, sendo até recomendado o uso de fones de ouvido para uma experiência ainda melhor, e o Sound design de Yomawari é realmente de se elogiar, tudo fica em um silêncio agonizante, onde só ouvimos os passos das personagens de uma maneira que nos sentimos apreensivos de tirar os olhos da tela pela tensão gerada. Isso sem contar todos os sons perturbadores que vamos ouvir durante a trama, desde um chiado quando estamos perto de algum perigo, bebês chorando, facas sendo usadas para ataques, barulhos perturbadores de criaturas e por aí vai. É um jogo que não precisa de jumpscares baratos para deixar o jogador aflito com o que vai acontecer enquanto explora o mundo.

Vale notar que Yuzu não tem armas para ir contra os fantasmas que encontra, e a única maneira de passar pelos espíritos malignos é fechando seus olhos, e andando bem quietinha por eles, já que as criaturas só costumam engajar contra alguém se houver contato visual, com o tempo também vamos tendo variedades de inimigos, cada um reagindo de uma maneira a protagonista, alguns que atacam de qualquer maneira, outros que na luz começam a fugir, etc. sempre exigindo atenção do jogador para não se sentir muito seguro pelo local, mantendo a tensão constante.

E enquanto exploramos, além de encontrar itens importantes que vão despertar memórias de Yuzu e alguns dos diversos coletáveis extras que dão um maior desenvolvimento do mundo e suas lendas, também podemos encontrar alguns pequenos santuários pela cidade, que servem como locais para salvar o jogo e são usados como pontos de Fast Travel entre si. Acredito apenas que poderiam ter tido mais deles espalhados pelo mundo, o jogo possuir trajetos longos para locais importantes e, como já citado, a personagem não poder só sair correndo tendo que andar mais devagar para escapar das criaturas, torna comum sentir uma grande frustração quando estamos tão pertos de nosso destino mas morremos de surpresa para algum fantasma novo e voltamos para um checkpoint do outro lado da cidade.

À procura das memórias

A experiência de Yomawari é bem cíclica, encontramos um item pelas ruas, como um brinquedo de cachorro ou uma concha que nos dá acesso a uma memória da Yuzu, então vemos ela andando por algum outro local da cidade e sempre derrubando um segundo item por conta de algum susto, a ponto até de se tornar questionavelmente cômico como a personagem vive perdendo objetos valiosos em todo canto. E agora com essa memória desperta, temos que procurar por este novo local observado e o novo item, trazendo mais uma memória importante a tona, que vai desenvolvendo o mistério principal do jogo relacionado a garota misteriosa e a procura pela cura da maldição.

Apesar de uma fórmula repetitiva, o jogo em si não cai nessa sensação de mesmice, já que a cidade acaba servindo como um “Hub World” aberto, focado na procura das memórias iniciais, e os locais das memórias principais tem toda uma atenção mais especial, com designs mais lineares e bem focado na resolução de quebra-cabeças para prosseguir. Todas as missões pelas memórias também são bem únicas, apresentando diferentes temáticas baseadas em lendas urbanas, como fantasmas de escola e um barco abandonado, possuindo execuções bem tenebrosas e variadas, mas sempre deixando o jogador tenso enquanto explora e tenta entender o que está acontecendo no local, e apresentando uma boa carga dramática, tendo temas bem pesados e reflexivos em sua maioria.

Vale destacar também que não há uma ordem correta para se encontrar cada memória, de início já podemos fazer uma ordem customizada de eventos, com base em quais itens achamos primeiro, tornando a jornada bem única para o jogador. E é bem interessante como o mistério principal vai se resolvendo durante a jogatina, cada nova memória é mais uma peça do quebra-cabeça, e após conseguir todas, o jogo ainda consegue surpreender bastante na narrativa com detalhes que o jogador provavelmente deixou passar, e interações bem criativas para o Game Design revisitando situações já passadas. Minha única crítica é que no final a história pode ser um pouco cansativo pela quantidade de informação que jogam na gente de uma só vez.

Conclusão

Se estiver procurando um bom jogo de terror para ficar tenso durante este dia das bruxas, vale a pena conferir Yomawari: Lost in the Dark, pois ele tem uma ótima apresentação, designs perturbadores, um excelente sound design que acrescenta muito em sua imersão, e um mistério bem gostoso de se descobrir. Apenas fique atento para não se frustrar já que este não é um jogo com muita ação, e pode demorar um pouco para as coisas acontecerem até encontrar os itens e os caminhos necessários para progredir.

Prós

  • Excelente sound design;
  • Ótimo estilo artístico;
  • É tenso e imersivo;
  • Bom mistério.

Contras:

  • Exploração pode se arrastar demais às vezes;
  • Final joga informações demais de uma vez.

Nota Final:

8,5

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Pablo Camargo
Pablo Camargo
Redator em Nintendo Boy
Estudante, Técnico em Química, e apaixonado por conteúdo de mídia, especialmente jogos da Nintendo e JRPGs, seguidor da religião Xenoblade. Escrevo reviews e faço vídeos analisando jogos e seus principais méritos.
Pablo Camargo
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Tags: Yomawari

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