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Experiências únicas no Wii

Antonio Carlos 19/08/2023

Com a proposta de revolucionar a forma que jogávamos videogame, o Wii nos foi apresentado em 2006 com o Wii Sports nos mostrando um novo mundo de possibilidades que iriam ditar uma nova tendência durante sua geração. A ideia de deixar os jogos mais imersivos com seus controles de movimento rapidamente cai nas graças do público, agora permitindo que pessoas de todas as idades pudessem aproveitar a simplicidade do console e até se divertir perdendo algumas calorias.

Com uma boa gama de jogos casuais e de rápido aprendizado, o console era ótimo pra reuniões entre amigos e festas com Mario Kart Wii, Just Dance, Wii Party, entre outros títulos. As concorrentes, no entanto, tiveram que dar sua resposta à nova demanda trazendo novos produtos como o PS Move e o Kinect, da Sony e Microsoft, respectivamente, que conseguiram replicar parte da experiência que o Wii provia e até mesmo melhorando-a em alguns casos, como por exemplo os jogos de dança que se tornaram mais precisos e necessitavam usar mais o corpo nas versões de Kinect.

Embora as concorrentes conseguissem oferecer experiências parecidas, algumas permaneceram exclusivas do Wii, que mesmo com sua baixa capacidade gráfica, ainda conseguia se manter firme e bater de frente com os concorrentes graças aos jogos inovadores que, em sua maioria, são da Nintendo — embora as third-parties também fossem capazes de criar jogos interessantes e diferenciados que acabaram tendo menos destaque que os jogos da dona do console e são nesses jogos que iremos focar.

O Espetacular “Wii-Aranha”

Nem todas as experiências únicas que Wii pode oferecer se devem aos controles de movimento do Wii Remote. Alguns títulos exclusivos poderiam facilmente ser portados para outras plataformas com os controles por movimento adaptados para controles convencionais. Deadly Creatures é um simulador publicado pela THQ em 2009.

O jogo conta a historia sobre a ótica de uma tarântula e um escorpião. A pegada mais realista pode parecer um pouco sem graça à primeira vista, afinal, não é uma estória grandiosa com criaturas místicas cheias de poderes, mas sim um conto de dois aracnídeos sobrevivendo na natureza e seus predadores naturais como como insetos, repteis, cobras e humanos.

Deadly Creatures pode não ter sido o primeiro jogo que se tem como ponto de vista o de um animal, talvez outro possa vir na sua mente quando pensa em um simulador animal como Mr. Mosquito ou Dog’s Life, mas Deadly Creatures certamente tenta ser mais realista mesmo tomando certas liberdades artísticas.

Fotos de Deadly Creatures.

Passando a maior parte do tempo em um deserto, Deadly Creatures possui uma atmosfera bem interessante principalmente pela forma de locomoção, sempre se espreitando por buracos e andando perto de cactos enquanto enfrenta predadores e presas, o jogo passa bem a visão desses animais. À certo ponto é comum encontrar lixo dos humanos que acabam possuindo um contraste muito grande com a natureza, mesmo quando ele acaba sendo usada pela vida selvagem.

A falta de poder gráfico do Wii não costuma interferir muito em seus títulos, mas em um jogo com uma proposta realista em termos visuais acaba deixando a desejar. A produção se beneficiaria muito do avanço gráfico que foi feito desde o lançamento, talvez não conseguindo brilhar tanto no Switch caso houvesse um port, mas sim nas outras plataformas que são mais poderosas.

Ademais, um remake de Deadly Creatures conseguiria entregar uma experiência incrível ainda mais se tivesse suporte para algum dispositivo VR. Atualmente os direitos da IP estão com a Nordic Games, agora “THQ Nordic”, portanto, teremos de aguardar para ver o que o futuro reserva para um possível remake ou continuação. Por enquanto essa experiência permanece exclusiva no Wii.

Na mira de um Wii Remote

Apesar da imagem infantil que muitos tem do Wii, o console teve sua cota de “jogos mais sérios”, recebendo diversos títulos de Call Of Duty e Cabela, por exemplo. O console pode não ter tido uma recepção muito boa por parte desses jogadores hardcore, mas o sistema de mira é muito eficiente e intuitivo, além de possuir acessórios voltados pra esse estilo de jogo, aumentando mais ainda a imersão: controlar a movimentação por meio do Nunchuk e mirar com o Wii Remote, sendo quase tão bom quanto jogar FPS em um teclado e mouse. Eu entendo que muitos fãs do gênero iriam torcer o nariz ao ver os gráficos do wii, mas com certeza a experiência de jogar algo nesse estilo no console deve ser experimentada pelo menos uma vez.

Wii Zapper: suporte periférico inspirado no Zapper de NES, ambos assessórios voltados para jogos de tiro.

Sendo um gênero comum dos arcade, os rail-shooters tiveram portes para os mais diversos e primitivos consoles, embora fosse impossível passar a mesma sensação sem a ajuda de acessórios, o que acabava dificultando e muito para aqueles que queriam ter a mesma experiência dos arcades em casa. Jogos como Gunblade Ny And La Machineguns Arcade Hits Pack e The House of the Dead 2 e 3 Return garantem toda a dinâmica e diversão de suas versões originais no conforto do seu lar de maneira mais fiel aos arcades.

A serie The House of the Dead inclusive, já havia recebido versões caseiras onde era possível jogar com mouse e controles tradicionais, mas esse tipo de jogabilidade não consegue passar a mesma emoção e adrenalina; recarregar a arma tendo que tirar a mira da tela deixa você exposto e faz com que perca a postura onde um inimigo estava na mira — mesmo sendo extremamente rápido sempre se corre o risco de acabar mirando no lugar errado ou tomar dano pela exposição, algo que fica muito menos evidente no recarregar por meio de botão.

foto do gameplay de Gunblade Ny e de La Machineguns.

The House of the Dead Overkill foi um ótimo exclusivo do Wii, mas que depois que recebeu um port para PS3 usando o PS Move, enquanto o PC recebeu “The Typing of the Dead Overkill”, uma versão mais focada em digitação mas que também possui um modo mirando com o mouse.

A subsérie “Chronicles”, de Resident Evil, que foram lançados inicialmente no Wii, também receberam port para o console da Sony da época. Em contraste com The House of the Dead, os rail-shooters de Resident Evil, acabam sendo mais lentos, deixando o jogo monótono e tedioso. Contudo, para uma experiência mais dinâmica neste âmbito, The House of the Dead seria a melhor opção, enquanto a saga “Chronicles” de Resident Evil são perfeitos caso queira uma atmosfera mais sombria além de rever acontecimentos dos antigos da série.

Fotos de gameplay de Resident Evil: The Darkside Chronicles e de The House of the Dead: Overkill no Wii.

Ademais, alguns desses jogos possuem outras formas de serem jogados, seja em outras plataformas, emulação ou pandora box; meios que acabam sendo mais caros, complicados e que podem não conseguir oferecer a mesma experiência que se consegue no Wii, tornando o console da Nintendo é a melhor opção para se jogar esse estilo no momento.

Cowboys e Samurais?

Como supracitado, o Wii Remote servia muito bem para jogar FPS, embora os jogos não precisavam se prender a somente essa forma de combate. Red Steel e Red Steel 2, por exemplo, combinam os combates com armas de fogo junto da luta de espadas no melhor estilo samurai.

A combinação desses dois estilos funciona muito bem em primeira pessoa, no entanto. Infelizmente, não joguei o primeiro Red Steel mas recomendo a continuação, uma vez que a mudança dos gráficos para um estilo cartoonesco fez com que o jogo envelhecesse melhor que seu antecessor, além da vibe cowboy e Velho Oeste ficar muito boa com o lado samurai e arquitetura japonesa do começo do jogo. Poder alternar entre espada e armas de fogo permite que o jogador descanse o braço sem ter que pausá-lo, mantendo o ritmo dos combates.

Fotos de Red Steel 2 com jogador utilizando arma de foto e usando a espada.

Vimos o combate de espadas usando o Wii Remote funcionar bem em Red Steel 2, Wii Sports Resort e The Legend of Zelda Skyward Sword. Parece ser uma combinação imbatível… mas só parece mesmo, pois os jogos hack ‘n slash são bem mais divertidos com seu combate frenético e gratificante, embora muitos consistem em apenas apertar os botões muitas vezes de forma repetitiva, algo que trazido para o movimentação do Wii Remote resulte em algo muito ruim.

OneChanbara: Bikini Zombie Slayers é uma das muitas continuações de uma série que começou no PS2 em uma coleção de jogos de baixo custo da D3 Publisher. A série consiste em uma garota vestindo um biquíni enquanto enfrenta zumbis com uma katana. Claramente algo bem apelativo. Apesar de ser uma continuação de Onechanbara: Bikini Samurai Squad (Xbox 360), o jogo parece inferior e repetitivo. Mas o pior de tudo é o seu gameplay: aquilo que deveria ser a grande inovação e diferencial do jogo faz de Bikini Zombie Slayers algo sofrível de se jogar; os combates constantes de múltiplos inimigos faz com que o braço fique doendo durante a jogatina, sendo preferível ignorar os inimigos não obrigatórios. Um jogo que cause dor física nos jogadores e os desestimule de jogar é péssimo, nesse caso é uma experiência que, felizmente, só está disponível no Wii.


Fantasmas, Lanternas e Chamadas a Cobrar

Pessoalmente eu detesto filmes e jogos de terror, mas por ter um amigo que adora, usualmente eu sou apresentado à esse tipo de conteúdo. Fiquei conhecendo assim o Ju-On: The Grudge, um jogo de terror baseado na serie de filmes O Grito. Por mais que eu tenha aversão à esse tipo de jogo, eu a proposta de Ju-On: The Grudge muito boa. Mas ele por si e bem simples. Na verdade, daria para categoriza-lo como um walking simulator, no qual usando o Wii Remote você controla a lanterna que também serve como mira para onde seu personagem vai andar em frente.

Por ser um jogo em primeira pessoa, o controle da lanterna em Ju-On: The Grudge é muito mais imersivo: jogando ele no escuro, a luz da lanterna ganha um foco ainda maior deixando o clima bem mais assustador. O jogo, no entanto, não possui um sistema de HP mais sim de baterias, onde conforme o tempo passa, as pilhas da sua lanterna vão acabando, tornando necessário achar outras, fazendo do jogo uma corrida contra o tempo.

Apesar de receber notas negativas pela crítica especializada, dá pra entender a ideia por trás de Ju-On: The Grudge. Ele não é um jogo onde um personagem consegue enfrentar os inimigos sobrenaturais, mas sim onde pessoas comuns sofrem com os espectros. O próprio jogo se intitula como um “simulador de casa mal-assombrada.”

Fotos de Ju-On: The Grudge e Fragile Dreams: Farewell Ruins of the Moon.

Outro jogo que também faz uso do Wii Remote como lanterna é o Fragile Dreams: Farewell Ruins of the Moon — que apesar de muitas vezes ser referido como jogo de terror, na verdade ele não chega a ser assustador. O seu estilo anime já pode atrair os weebs de plantão, embora sua verdadeira beleza esteja em seu mundo desolado, possuindo elementos de terror, como espíritos malignos que espreitam para te atacar, lugares em ruínas onde a natureza já começou a invadir, e espaços vazios, antes habitados por pessoas.

Tudo isso que citei culmina em uma atmosfera relaxante e melancólica. Não existem mais pessoas naquele mundo e tudo que resta são as coisas materiais deixadas: coisas que possuem seus respectivos backgrounds. Durante a exploração inclusive, é possível achar “Memory Items”, que são objetos que depois de revelados trazem algo da lore do jogo à tona, dando um estimulo para aqueles que gostam de completar os colecionáveis dos jogos.

Brinquedo:

  • Mãe: Não deixe estranhos entrarem enquanto eu estiver fora.
  • Criança: Ok.
  • Mãe: Não se preocupe. Mamãe vai voltar em breve. Eu prometo. A mamãe já quebrou uma promessa para você?
  • Criança: É uma promessa.
  • Mãe: Isso mesmo. Uma promessa.
  • Criança: …Mamãe?
  • Mãe: Sim, querida?
  • Criança: Volta logo para casa, ok?

Sapato da Mãe:


O que está acontecendo?
Outro terremoto! O-oh querida!
Eu tenho que voltar para ela.
Oh não! Aaaaah!
Eu tenho… eu tenho que chegar em casa…
Espere … E-eu estarei ai em breve …

Tradução da historia contida em dois Memory Items

Em suma, uma função pouco explorada no Wii Remote é o uso da sua caixa de som. Ela realmente não parece muito útil, qualquer um pensaria o porquê de colocar o som saindo dela ao invés da própria TV, não é mesmo? Acontece que, em Fragile Dreams, os sons que saem do controle prenunciam os inimigos que estão por aparecer.

O som vindo de um lugar mais próximo de você sempre causa uma pequena estranheza, mas serve bem ao seu propósito até ajudando no clima assombrado do jogo. Embora eu acho que o melhor dessa função foi realmente feito no jogo de terror The Calling, de 2010, em que ele servia como telefone celular onde se recebia ligações dos espíritos. Apesar de parecer meio idiota ou irrelevante, ele mostra como existem maneiras criativas de se usar simples funções e deixar o jogo ainda mais imersivo, levando a experiência do jogo para fora da TV.

Fotos de The Calling ao atender uma chamada e ao ser atacado.

Um tapinha não dói

Quando alguém imagina o uso dos controles de movimento do Wii, é quase certo que a primeira coisa que venha em mente seja movimentos espalhafatosos ou fortes como dos jogos de dança ou até mesmo chacoalhar o controle como um louco. No entanto, existe um jogo especifico que foi no caminho oposto de tudo isso que citei. Este jogo é jogado usando movimentos extremamente sutis do Wii Remote. Tão sutis que o jogador não deve mexer no controle diretamente. Este é Let’s Tap.

Fotos de diferentes modos de Let’s Tap.

Let’s Tap é uma coletânea de mini-games, todos com a mesma proposta de serem jogados usando os movimentos sutis no Wii Remote aplicados na superfície onde o controle esta deitado. Pode-se usar espumas, caixas ou até mesmo jogar em cima da cama. Todos os jogos são simples de aprender e, embora se resumam em ficar dando tapinhas perto do controle, eles são bem diversos; oferecendo corrida com obstáculos, um jogo similar ao Jenga onde se tem de tirar peças sem fazer a torre cair, um jogo no estilo de Flap Bird, um clone de Taiko no Tatsujin, entre outros.

Por incrível que pareça, o uso dos controles em Let’s Tap são bem funcionais e raramente te deixam na mão. Infelizmente, ele é o único que que proporciona tal experiência. Eu acredito que poderiam ter implementado um uso similar em Taiko no Tatsujin, deixando mais barato para se ter uma experiência similar ao Arcade. Pode ser um bom jogo para festas ou para se jogar com pessoas não acostumadas com videogames, afinal, estamos falando do Wii, né?

Em uma nota pessoal, um port ou continuação para Switch seria muito bem-vindo, já que o pessoal gostou dos papelões do Nintendo Labo. Let’s Tap é um jogo publicado pela SEGA, e desenvolvido pela Prope, um estúdio pequeno formado por ex-funcionários da Sonic Team. Espero que a SEGA o tire da gaveta algum dia.

Wii’s Anatomy

Embora sejam mais comum no Nintendo DS, os simuladores de Medicina também chegaram ao Wii pela serie Trauma Center, da ATLUS, e, por mais que eu goste, hoje em dia eu realmente tenho um pouco de ranço com ela por se parecer muito com aqueles jogos em flash de manicure, cabeleireiro, dentista, e afins. Me desculpe aos cinco fãs de Trauma Center.

Ademais, o jogo que me fez perder esse “preconceito” com simuladores de medicina, no entanto, foi LifeSigns: Surgical Unit, do Nintendo DS. Por incrível que pareça, isso foi graças à enrolação (Historia) entre as seções de cirurgia. Eu realmente gostava de ter consultas e exames antes das operações de fato. Embora devido ao meu péssimo inglês, o jogo fosse um grande “tentativa e erro”.

As gameplays de cirurgias eram realmente interessantes e não tão genéricas e repetitivas, algo comum na serie Trauma Center. Contudo, a medicina em Trauma Center não era algo genérico mas sim muito ramificado com varias especializações. Por isso, meu jogo favorito da serie é o Trauma Team, do Wii, onde você controla 6 diferentes médicos com suas especializações distintas. Essa era a grande sacada desse jogo, onde cada área se difere das demais tendo sua própria dinâmica, como por exemplo: a personagem Maria Torres cuida dos primeiros socorros, observando vários pacientes de uma vez enquanto avalia qual está em piores condições, além de revessar os atendimentos para conseguir salvar todos.

Meu personagem favorito em Trauma Team, no entanto, acabou sendo o Dr. Hank Freebird, o ortopedista. Suas cirurgias são focadas em precisão como se pode ver no vídeo abaixo:


Ademais, a série Trauma Center não recebe novos jogos ou relançamentos há mais de uma década. Uma série como essa ter nascido e morrido na mesma geração foi bem triste. O Nintendo 3DS e o Wii U seriam ótimas plataformas para receber novos jogos além do próprio Switch e o PC, por terem a possibilidade de trazer jogabilidades similares — nesse caso é um gênero que ficou praticamente exclusivo dos consoles da Nintendo de sexta geração. Triste.

O Maior “meme” do Wii

Para finalizar, eu escolhi um jogo que talvez a maioria das pessoas da comunidade Nintendista conheça, mas nunca tenho se prestado a jogar, ficando muito famoso por conta de vídeos na internet.

Muscle March ganhou muita atenção no Ocidente enquanto ele era exclusivo do Japão. Esse jogo, desenvolvido pela Bandai Namco, conta a historia de sete fisiculturistas que tiveram seu pote de proteína roubado e o querem de volta, não permitindo que nada nem ninguém fique no seu caminho. Dado esse plot, o jogo se resume em levantar e abaixar os braços imitando o ladrão de proteína. Os cenários da perseguição são em uma cidade japonesa, floresta e uma nave espacial.

Tutorial e gameplay de Muscle March.

Esse é um daqueles jogos simples que eram vendidos no Wii Shop Channel, e isso torna ele impossível de ser adquirido de forma original nos dias de hoje. Contudo, não vou dizer que ele é uma obra prima ou que possui um gameplay inovador e único, mas ainda é um jogo que merece reconhecimento.

Sua bizarrice típica de produtos japoneses o fez ficar famoso fora do Japão por causa de alguns vídeos nos primórdios do YouTube como acontecia com várias propagandas do país. Pode não ser muito relevante nos dias atuais e continuará exclusivo do Wii por tempo indeterminado.

Enfim, o Wii

Quando falamos do Wii, é quase certo que virá jogos como Mario ou Zelda em mente, como é de praxe em qualquer console da Nintendo. No caso do Wii, no entanto, o diferencial é o foco no uso dos controles de movimento como em Mario Kart Wii e The Legend of Zelda: Skyward Sword — jogos estes que usaram muito bem os controles, mas que acabaram não dividindo os holofotes com outras criações que ficaram fora da família Nintendo. Apesar de vários jogos citados neste artigo estarem longe de serem obras primas, isso não significa que eles mereçam o esquecimento ou possam ser menosprezados. Dentro de um sistema que seu foco é uma nova forma de se jogar, eles são os mais interessantes e que mais merecem ser testados.

Comparando com o cenário atual, é compreensível que muito destes títulos tenham passado batido ou até mesmo ignorados visto os preços e a falta de possibilidade de adquiri-los digitalmente, fora o fato de muitos deles serem curtos ou até bem simples para se pagar uma boa grana, isso também diz respeito à imagem que o Wii tinha de ser uma plataforma infantil no ocidente, fazendo com que certos jogos fossem incompatíveis com o consumidor médio do console.

O console ainda possuiu exclusivos bem legais com gameplay únicas e inovadoras como os jogos que usam o Wii Fit Balance Board (que eu nunca tive, por isso não posso falar sobre eles). No geral, a biblioteca do Wii possuiu muitos jogos que ficaram pouco conhecidos pelos mais diversos fatores, mas que são interessantes e mereciam mais reconhecimento.

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