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Review | Spirit Hunter: Death Mark

Kat Oliveira 05/01/2024

Desenvolvedora: Experience
Publicadora: Aksys Games
Data de lançamento: 31 de Outubro, 2018
Preço: $49.99
Formato: Digital/Físico

Análise feita no Nintendo Switch com cópia fornecida gentilmente pela Aksys Games.

Revisão: Davi Sousa

Death Mark marca a estreia da série Spirit Hunter. O jogo foi desenvolvido pela Experience Inc. e publicado no ocidente pela Aksys Games em outubro de 2018. Trata-se de uma mistura dos gêneros adventure e visual novel de horror em primeira pessoa, dirigida por Motoya Ataka e produzida por Hajime Chika. Nela, o protagonista deve investigar determinadas áreas, solucionar puzzles, coletar itens e combater espíritos amaldiçoados.

Uma marca amaldiçoada

Death Mark conta a história de um homem chamado Kazuo Yashiki. Apesar de o personagem possuir esse nome como padrão, há a opção de criar um nome diferente para ele. Um dia, Yashiki percebe que surgiu misteriosamente em seu braço uma cicatriz estranha que, de acordo com rumores locais, aparece em pessoas que de alguma forma foram amaldiçoadas por espíritos e que eventualmente seriam levadas à morte.

Após notar o problema, Yashiki é guiado por suas investigações, que o levam até a mansão Kujou, onde uma mulher chamada Saya Kujou investiga a misteriosa marca com a aparente intenção de evitar que ela leve à sua própria morte; porém, sem obter sucesso, sendo encontrada morta pelo protagonista no início da campanha. Ainda na mansão, Yashiki conhece uma boneca chamada Mary, que misteriosamente possui a habilidade de falar e se dispõe a ajudar o rapaz a se livrar da maldição, eliminando o espírito suspeito de tê-lo amaldiçoado.

Além do protagonista e da boneca Mary, Death Mark apresenta um elenco de personagens rotativo, mudando a cada capítulo conforme seus arcos individuais vão finalizando. Apesar do tempo curto que passamos com cada um desses personagens secundários, o jogo faz um bom trabalho em introduzir cada um deles a ponto de fazer com que o jogador crie simpatia por todos logo de cara, mas nada mais do que isso. Isto é, Death Mark introduz personagens interessantes que poderiam ser facilmente recorrentes na história, mas não os aproveita bem, descartando-os rápido demais.

Apesar de não possuir diversas rotas e opções de diálogos que de fato alteram o rumo da história, o jogo possui um ritmo episódico satisfatório. Cada capítulo funciona como uma história fechada que pode ser finalizada entre uma ou duas horas, deixando alguns ganchos para a continuação no capítulo seguinte. Por conta dessa estrutura, acredito que a experiência seja melhor aproveitada por partes, um capítulo por sessão.

Retratando o horror

O que chama atenção logo de cara em Death Mark é a sua belíssima direção de arte. As ilustrações de Rui Tomono e Fumiya Sumio são impecáveis e cruciais para a ambientação. Os espíritos possuem um design grotesco e assustador e os cenários são desenhados em um nível de detalhe impressionante, que agrega muito à ambientação e ajuda a criar o clima opressivo de terror.

Apesar dos retratos dos personagens serem bastante bonitos e detalhados, eles carecem de expressões faciais, possuindo no máximo uma expressão normal e uma de angústia. Por conta disso, o jogo falha em deixar claro o sentimento que aqueles personagens estão passando. Dado o escopo do projeto, acredito que seria viável e interessante que os personagens fossem um pouco mais expressivos.

Além de belas ilustrações e design de personagens, Death Mark também apresenta áudio e trilha sonora como um ponto a se destacar. A música composta por Naoki Jimbo só aparece em momentos pontuais com faixas muito bem produzidas e condizentes com a situação; contudo, os efeitos sonoros roubam a cena e incrementam muito bem a atmosfera de suspense.

Em busca de uma “cura”

No que diz respeito ao gameplay, Death Mark possui trechos de exploração livre, em que o jogador deve resolver puzzles, coletar itens e usá-los de maneira adequada para progredir pelas fases. As áreas se resumem a uma tela com alguns pontos de interesse representados por pequenos pontos brilhantes com os quais o jogador pode interagir, observar ou utilizar um item.

No início de cada capítulo, também é dada a opção de escolher um acompanhante durante a jornada. Cada personagem possui seu leque individual de habilidades, que poderão ser ou não convenientes na exploração; cabe então ao jogador tentar prever qual personagem se sairá melhor em qual situação. Ainda assim, o jogo permite que você retorne à mansão Kujou e altere seu acompanhante, caso haja necessidade para tal.

No geral, Death Mark oferece um desafio lógico razoável. Em alguns momentos, o jogador pode se ver perdido, mas o level design é simples o suficiente para se desdobrar com uma segunda explorada no mapa, nos levando assim a encontrar itens ou áreas que antes poderiam ter passado despercebidas.

Além disso, os diálogos entre os personagens nos momentos de exploração são bastante expositivos, guiando de maneira eficiente o jogador ao local em que acontecerá o próximo evento importante. As notas e as descrições dos itens encontrados ao longo das fases também sugerem, de maneira objetiva, em que situações poderão ser utilizados.

Death Mark se apoia muito em sua história e isso é refletido em seu gameplay. Uma grande parte dos puzzles e a resolução do combate se dá a partir do entendimento do jogador em relação ao que foi descoberto sobre o ambiente e o espírito que está sendo investigado, o que torna uma pena o fato de que o jogo possui personagens tão rasos e uma história mediana.

Haverá pessoas que se incomodarão com o level design guiado, preferindo que o jogador tenha mais liberdade para descobrir segredos e progredir sozinho. Particularmente, não vejo problema quando jogos adotam um aspecto mais guiado quando existe espaço para tal, mas dada a linearidade das áreas exploráveis, penso que seria interessante deixar o jogador um pouco mais “solto”.

O protagonista também possui uma espécie de barra de saúde chamada de Spirit Power, que é preenchida coletando talismãs escondidos pela fase. Eventualmente, a campanha apresentará sequências chamadas de Live or Die, onde teremos que responder ou reagir a uma pergunta ou situação de maneira adequada em um tempo limitado de acordo com a quantidade de Spirit Power do jogador.

Caso o desafio não seja respondido de maneira adequada, a punição é a morte, o que, por si só, não é uma punição severa, visto que existe a opção de voltar logo antes do desafio e acabar respondendo as perguntas por eliminação até chegar à alternativa que nos salvará de uma tela de game over. O que era para ser um artifício para criar tensão e testar se o jogador estava prestando atenção na história até então acaba se tornando pouco eficaz devido à falta de punição adequada.

Death Mark também possui lutas com chefes em formato de batalha por turno. O combate funciona a partir da combinação de itens entre o protagonista e o acompanhante de escolha. Essas batalhas exigem que o jogador possua um certo nível de entendimento da história, do ambiente e do espírito que está enfrentando, o que torna as batalhas interessantes e recompensadoras para os mais atentos. Essas batalhas funcionam um pouco melhor que os momentos Live or Die, mas também sofrem do mesmo problema de não ser exigentes o suficiente para criar a tensão esperada, sendo facilmente contornadas por tentativa e erro.

Conclusão

Em resumo, Death Mark se sustenta puramente em sua atmosfera criada com esmero enquanto entrega uma história mediana com personagens esquecíveis, mas que ainda assim consegue entregar um loop de gameplay satisfatório, apesar de simples. Ele está longe de ser ruim, mas desaponta por faltar pouco para se tornar um ótimo jogo.

Prós

  • Direção de arte excelente;
  • Ótima trilha sonora e design de som;
  • Atmosfera opressiva e imersiva.

Contras:

  • Personagens pouco expressivos e mal aproveitados;
  • História simples e pouco memorável.

Nota Final:

7,5

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Kat Oliveira
Kat Oliveira
Fã de consoles portáteis, livros e fones de ouvidos. Dentre os seus principais interesses estão artes em geral, jogos japoneses e todo tipo de RPG. Seu coração mora em Faerûn e Ivalice.
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