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Review | Felix the Cat

Ivanir Ignacchitti 08/04/2024

Desenvolvedora: Hudson Soft, Limited Run Games
Publicadora: KONAMI
Gênero: Plataforma 2D
Data de lançamento: 28 de março, 2024
Preço: R$ 124,50
Formato: Físico/Digital

Análise feita no Nintendo Switch com chave fornecida gentilmente pela KONAMI.

Revisão: Davi Dumont Farace

Quando criança, meu primeiro console foi um Super Nintendo que havia sido dos meus tios e tinha ficado na casa da minha vó. Por conta disso, minha referência de jogos começou na era 16-bit e não tive muito contato com obras de sistemas anteriores até ficar mais velho. Com uns 12 anos mais ou menos, tive a oportunidade de jogar vários títulos do Nintendinho clássico, mas poucos deles atraíram minha atenção.

Um dos membros desse seleto grupo era Felix the Cat. Já sendo fã de Kirby nessa época, o jogo baseado no desenho animado do Gato Félix se alinhava muito bem ao tipo de experiência que eu gosto em um jogo de plataforma. Quando a Limited Run Games revelou que estava trabalhando em um port utilizando a Carbon Engine, sabia que precisava ter a oportunidade de reviver essa experiência.

O encanto das transformações

Felix the Cat é um jogo de plataforma 2D no qual controlamos o personagem homônimo, explorando áreas em progressão lateral. Além do movimento e do pulo, temos um botão de ataque que devemos usar para derrotar inimigos posicionados ao longo das fases.

Em particular, todas as fases possuem um limite de tempo, que era um elemento bem comum na época em que o jogo saiu. Temos também uma pontuação, que é afetada pelas nossas ações na fase, como eliminar inimigos, coletar cabeças do Felix e terminar a fase com muito tempo sobrando.

Porém, a característica que mais chama a atenção no jogo são as transformações de Felix. Algumas das cabeças que encontramos na fase escondem um power-up capaz de “evoluir” o personagem para uma forma mais avançada. O upgrade altera a arte de Felix e o seu padrão de ataque, além de deixar o personagem capaz de resistir a ataques, apenas revertendo para a sua forma anterior ao tomar dano.

As transformações também variam de acordo com os estilos da fase, havendo versões aéreas e aquáticas diferentes dos padrões em terra. Alguns estágios possuem mais transformações do que outras, deixando a estrutura de progressão bastante irregular. Porém, é bem divertido ver todas as formas que Felix pode assumir nas fases e como elas ampliam o alcance do ataque do jogador.

Além do dano, uma forma de perder a transformação é o tempo. A ideia é que o efeito da sua bolsa mágica acaba com o tempo, exigindo que o jogador obtenha itens que aumentam a longevidade das transformações. Esses itens são litros de leite e corações (que levam o personagem para a próxima forma) que ficam escondidos nas carinhas do Felix em pontos fixos espalhados pelas fases.

Faces de um mesmo jogo

O relançamento inclui três edições de Felix the Cat. Além da edição de NES, temos também uma versão de Game Boy e a tradução japonesa do jogo de NES, que havia sido cancelada na época. Fundamentalmente, em sua essência, trata-se do mesmo jogo e todas as fases do GB seguem os designs de fase do original, mas há algumas alterações importantes.

Primeiramente, o jogo de GB tem consideravelmente menos fases. Além disso, há duas limitações por conta do console, que são a quantidade de elementos em tela e a velocidade do jogo. Para evitar ter muitas coisas na tela e sobrecarregar o sistema, a câmera de jogo dessa versão cobre um espaço bem pequeno ao redor de Felix. Isso reduz consideravelmente a nossa visibilidade e impacta a nossa capacidade de reagir a obstáculos e inimigos. Tal estratégia pode parecer ruim, mas a escolha é necessária para a melhor progressão do jogo.

Mesmo com a escolha de redução da câmera, ainda temos uma performance bem lenta. A sensação de jogar a versão de GB logo após a de NES é a de um grande martírio, porque é como se executar os movimentos fosse mais pesado. Não se trata aqui de uma versão que de fato agrega um valor ao projeto de relançamento, mas uma curiosidade histórica pelas diferenças de qualidade e ausência de ousadia da edição portátil.

Enquanto isso, mesmo não sendo uma das grandes referências do gênero, a versão de NES de Felix the Cat é um jogo de plataforma sólido. Temos uma ótima variedade de fases, gráficos 2D bastante coloridos com ambientes chamativos e uma trilha sonora que gruda na cabeça (mas poderia ter mais variedade). Para o fator combate e a diferenciação das áreas, a capacidade de explorar formas diferentes é uma escolha charmosa e que combina bem com o universo da obra original.

As vantagens de emulação

Como se trata de um port executado na Carbon Engine, temos aqui um processo de emulação que adiciona algumas funcionalidades de qualidade de vida interessantes. Primeiramente, temos a capacidade de salvar a qualquer momento o jogo, o que facilita jogar porções a qualquer momento.

Outra funcionalidade importante é o Rewind, que permite rebobinar os últimos segundos de jogo para poder refazer uma ação errada. Isso facilita muito a experiência e é algo bem útil para novatos que se frustram facilmente com a perda de vidas e a necessidade de refazer porções de uma fase.

Em termos de gráficos, podemos alterar o tamanho da tela do jogo, colocar um filtro de CRT no Felix de NES e de Dot Matrix no de GB e usar uma borda temática ou preta. No caso específico da edição de NES, temos um recurso de Deflicker também, eliminando aquelas piscadinhas excessivas dos sprites do jogo para que a experiência visual fique mais próxima do que esperamos de um plataforma retrô lançado atualmente.

Dito tudo isso, o que temos é o mínimo do que se esperaria de um projeto desse estilo. É uma pena que não temos nada mais significativo para fãs, como uma galeria de ilustrações ou materiais de design da época.

Charmoso e modesto

Felix the Cat é um jogo de plataforma modesto, mas encantador. O relançamento, que inclui tanto a edição de NES quanto a de GB, é simples, mas bem executado. Em particular, ela adiciona funcionalidades que melhoram consideravelmente a qualidade de vida da experiência, mas são o básico de ports de jogos antigos.

Prós

  • Boa variedade de fases, com elementos aéreos, aquáticos e terrestres;
  • Conceito de transformações com boa variedade, adequando-se aos contextos das fases;
  • Visualmente charmoso, especialmente na versão bem colorida de NES;
  • Trilha sonora que gruda na cabeça.

Contras:

  • A edição de GB não agrega valor de verdade ao pacote, sendo apenas uma edição piorada da de NES;
  • A quantidade de transformações é bem inconsistente para os tipos diferentes de fase;
  • Ausência de extras comemorativos para o relançamento.

Nota Final:

7

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Fã de jogos japoneses, é difícil encontrá-lo em algum lugar sem um portátil na mão.
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