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Review | Freedom Planet 2

Diego Gomes 04/04/2024

Desenvolvedora: GalaxyTrail Games
Publicadora: XSEED Games
Gênero: Plataforma, ação
Data de lançamento: 04 de abril, 2024
Preço: R$ 89,95
Formato: Digital

Analise feita no Nintendo Switch com cópia fornecida gentilmente pela XSEED Games.

Revisão: Lucas Barreto

Num mundo onde a indústria dos jogos é dominada por jogos AAA ultra-realistas, de mundo aberto e com orçamentos e expectativas de vendas absurdamente altas, às vezes é bem legal dar uma olhada em jogos em menor escala que não tentam ser nada revolucionário: aqueles onde os desenvolvedores apenas tem uma boa ideia em mente e correm com ela, executando-as com maestria. Freedom Planet é um desses games.


Sendo originalmente um fangame de Sonic, Freedom Planet foi rápido em se distanciar o máximo possível do ouriço azul ao criar sua própria identidade para um lançamento em 2014 no Wii U (descanse em paz, meu guerreiro) e PC. Talvez pelo momento conturbado que Sonic passava na época, com a série Sonic Boom em seu “auge” — se é que podemos chamar assim —, um jogo inspirado nos clássicos 2D do mascote da SEGA mas que ainda assim moldava sua própria identidade foi bem-recebido pelos fãs do mesmo. O sucesso, no entanto, foi moderado, com fãs de Sonic de todo mundo se juntando para essa nova e nostálgica experiência, resultando em uma sequência que foi confirmada até que bem rapidamente já em 2015.

E então uma longa espera de 7 anos iniciava: era bem óbvio que desde sua criação, Freedom Planet 2 almejava ser bem mais ambicioso que o primeiro jogo poderia sonhar em ser. O lançamento para PC aconteceu em 2022, e apenas agora, em 2024, as versões de console está sendo liberada ao público, e a questão que eu faço aqui é: será que essas expectativas foram alcançadas? A espera de 7 longos anos foi justificada em sua qualidade?

Primeiras impressões ambiciosas

Toda a ambição e vontade de fazer mais que o primeiro jogo ficam claras desde o momento que você começa a experiência: normalmente eu gosto de falar primeiro da gameplay e após isso ir para a apresentação do game, mas Freedom Planet 2 me impressionou tanto com seus visuais, trilha sonora e história que eu vou abrir uma exceção para este jogo.

Freedom Planet 1 de forma alguma era um jogo feio, sua arte era maravilhosa, com cenários bonitos e personagens bem animados. A sequência, entretanto, eleva isso para outros níveis: este provavelmente é o jogo baseado em sprites mais bonito que eu já joguei em toda minha vida.

Se o mercado já está saturado com jogos neste estilo, Freedom Planet 2 faz o necessário para se destacar e deixar muito de sua concorrência para trás: os personagens são detalhados ao extremo, cada uma de suas animações esbanjam personalidade e fica muito claro como cada personagem age dentro da história só de ver algumas das animações de cada um; os cenários são de tirar o fôlego, com fundos lindíssimos ricos em detalhes e cores vívidas que em alguns momentos me fizeram parar com a frenética ação do game para apreciá-los um pouquinho; a trilha sonora está um passo além da do primeiro jogo (que por si só já era maravilhosa); e eu devo dizer que fiquei especialmente impressionado com o quão bem o game conta sua história, pois assim como seu antecessor, Freedom Planet 2 é totalmente dublado… porém, em especial na sequência, a dublagem consegue ser MUITO BOA, adicionando ainda mais carisma e charme a esses personagens que, pasmem, já eram bem amáveis antes, sendo um pouco difícil não mencionar como um grande ponto positivo.

Sobre a história em si, ela é bem competente apesar da premissa simples (de se esperar de um plataformer 2D): exatos 3 anos após os eventos do primeiro jogo, uma nova ameaça surge das profundezas do mar e coloca o mundo em perigo: Merga, um antigo dragão de água do Planeta Avalice. Agora com uma nova guerra sendo eminente, cabe às quatro heroínas Lilac, Milla, Carol (que retornam do primeiro jogo) e Neera (a nova personagem jogável) derrotar esta nova ameaça e salvarem o mundo mais uma vez.

É simples sim, mas uma boa mensagem sobre guerra e colonialismo, os carismáticos personagens, a já mencionada fenomenal dublagem e as animações fazem as cutscenes valer a pena. Ah, e se platformers 2D com história não são muito a sua onda, o jogo oferece um “Modo Clássico” onde você joga de fase em fase sem a interrupção das ceninhas… pode apostar que isso é algo que eu nunca vou usar, mas a opção é bem-vinda.

Evoluindo o antecessor

O que faz uma boa sequência? Pode parecer um pergunta difícil, mas a resposta na verdade é mais simples de se encontrar do que parece: para mim, uma boa sequência é uma que não só mantém o que fez o original tão bom, mas que também expande todos os seus conceitos e tenta fazer a série chegar em novos patamares.

Antes de tudo, uma sequência deveria ser uma oportunidade dos desenvolvedores evoluírem o que deu certo e eliminar o que deu errado. Fico feliz em dizer que Freedom Planet 2 faz exatamente isso, ao mesmo tempo que foge AINDA MAIS das suas raízes de Sonic para consolidar sua identidade própria: se o primeiro jogo era uma homenagem aos clássicos do Mega Drive, o segundo me parece uma espécie de salto geracional para o SEGA Saturn.

Claro, o jogo ainda se trata de um plataformer 2D focado em velocidade com algumas mecânicas de combate envolvidas, mas as diferenças na forma que o jogo é estruturado são gritantes: neste jogo, ao invés de passar de fase em fase de forma linear existe um “Mapa-Mundi”, similar à jogos como Shovel Knight ou Super Mario World. Além das fases, você irá se encontrar cidades onde você pode fazer uma variedade de atividades diferentes, como restaurar um museu, jogar alguns joguinhos de arcade, falar com NPCs e concluir algumas side-quests… os hub worlds de Freedom Planet 2 dão vida ao universo da franquia e para o que esse jogo almeja ser, eu acredito que eles são uma evolução natural da estrutura de “fase por fase” que o primeiro oferecia.

Apesar disso, as fases ainda são o foco principal e elas também receberam suas próprias mudanças de estrutura: ao invés de ir no rumo de Sonic e ter vários “atos” por nível como o primeiro jogo fazia, Freedom Planet 2 opta por ter apenas ter fases maiores, com cada uma durando de 7 a até 20 minutos! Pode parecer demais, mas não se intimidem: os níveis desse jogo são tão bons que você nem ao menos vai ver o tempo passar enquanto joga. Cada fase tem uma ideia central que é desenvolvida conforme você avança, e eu diria que isso impede elas de ficarem repetitivas, algo que era um medo meu no começo do jogo.

Um elenco dos sonhos!

Freedom Planet 2 tem um total de 4 personagens jogáveis, uma a mais que o jogo anterior! Todas elas controlam de forma diferente e tem suas vantagens e desvantagens: Lilac, Carol e Milla retornam do jogo anterior, com Lilac tendo seu dash do primeiro game, um “gancho” para atacar os inimigos, um bloqueio para se defender de ataques inimigos e um pulo duplo; Carol tem um pulo na parede, um movimento onde ela joga um disco pra frente e dá um dash até ele e uma espécie de “mergulho” onde ela cai pra frente e pode andar na sua icônica motocicleta; Milla é a mais técnica entre as 4, ela usa suas habilidades de cientista para criar escudos e projéteis para atacar os inimigos, além de poder flutuar pelo ar por alguns segundos; já Neera, a nova personagem jogável, pode usar suas habilidades de gelo para congelar inimigos e plataformas e sua lança para ataca-los, é uma personagem muito baseada em magia.

Cada uma das protagonistas tem seus pontos fortes e fracos: Lilac é a mais equilibrada entre as 4, enquanto Carol é mais focada em velocidade, Milla tem como foco utilizar suas poções para combate e por aí vai.

Já falando do combate, ele é bem similar a o que você veria na gameplay do personagem Zero na série Mega Man X, apenas bem mais rápido e frenético. Ele é bem diverso e usar o mesmo ataque repetidamente nas batalhas contra chefes não vai ter trazer glória alguma; varias em sua movimentação enquanto ataca é o ideal.

Apesar de todas as 4 personagens controlarem maravilhosamente bem, eu acho importante dizer que esse não é um jogo tão simples de apenas “pegar e jogar”, você realmente tem que tentar entender como todas as mecânicas funcionam e implementar elas da melhor forma possível em todas as fases e chefes e isso leva tempo: a curva de aprendizado de Freedom Planet 2 é muito alta, não espere jogar como um profissional já nos primeiros níveis do jogo, mantenha em mente que você precisa aprender a utilizar as mecânicas e quando você finalmente conseguir descobrirá um dos jogos mais satisfatórios já feitos. Poucas coisas são tão boas quanto passar de uma fase que antes demorava 10 minutos, em apenas 5. Encontrar corta caminhos e formas de pular sessões inteiras de alguns níveis é o nome do jogo aqui.

Um exímio platformer 2D

Freedom Planet 2 é um dos melhores e mais completos plataformers 2D que eu já joguei em toda minha vida. É uma clara evolução a tudo que o primeiro jogo fazia, e é realmente difícil encontrar problemas num pacote que executa tudo que se oferece a fazer de forma tão impecável.

Para os fãs, a espera de 7 anos (9, no caso dos consoles) mais do que valeu a pena: a sequência mantém toda a essência do original enquanto faz muito mais para sair das sombras do ouriço azul da SEGA, estabelecendo de uma vez por todas Freedom Planet 1 e 2 como clássicos modernos. Para os novatos, o lançamento para consoles é a chance perfeita de experienciar o que eu considero um dos melhores jogos indies já feitos.

Prós

  • Visuais incríveis;
  • Trilha sonora impecável;
  • 4 personagens jogáveis bem variados;
  • Fases longas, mas não repetitivas;
  • Ótima história, com boa dublagem;
  • HUB Worlds fazem o universo bem vivo;
  • Evolui tudo do primeiro jogo

Contras

  • Não está em português brasileiro.

10

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