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Review | MEGATON MUSASHI W: WIRED

Na companhia de jovens adolescentes com garra, pilote robôs gigantes para salvar a humanidade Draktors em Megaton Musashi W: Wired.
André Barrozo 04/07/2024

Desenvolvedora: LEVEL-5, h.a.n.d.
Publicadora: LEVEL-5
Gênero: action-RPG, Mecha
Data de lançamento: 25 de abril, 2024
Preço: R$ 264,90
Formato: Digital

Análise feita no Nintendo Switch com cópia fornecida gentilmente pela LEVEL-5.

Revisão: Marcos Vinícius

Lançado originalmente em 2021 no Japão, Megaton Musashi foi, à princípio, o pontapé para uma era conturbada da LEVEL-5, onde muito de seus projetos sofriam — e até hoje sofrem — constantes adiamentos e mudanças no escopo do projeto. Para se ter noção, este era um título originalmente planejado para o Nintendo 3DS.

Contudo, a LEVEL-5 não desistiu de Megaton Musashi, lançando duas versões distintas do game para tentar engatar mais uma de suas franquias multimídia. Temos o primeiro jogo, de 2021, e, logo depois disso, Megaton Musashi X, em 2022, este último sendo uma versão free-to-play focada no online e com vários conteúdos adicionais.

Por fim, MEGATON MUSASHI W: WIRED chegou para nós do Ocidente combinando ambas as versões. No entanto, o RPG de ação de robôs gigantes da querida LEVEL-5 finalmente teve a devida atenção dos jogadores e ávidos fãs da companhia? Vem conferir comigo nessa review.

Não precisa ser um dark-fantasy-adulto realista para ser bom

Sei que muitos de vocês adoram quando uma obra de ficção aborda o seu tema preferido de forma dark, com temas adultos e muita violência. Não mintam, eu sei que vocês gostam de parecer mais adultos do que são, e tá tudo bem, eu também já fui assim.

Muito disso é usado em discussões de o por quê você gosta disso ou daquilo, discussões que, no fim, se originam na vergonha que você tem em gostar do que gosta com a idade que tem. Portanto, sabemos que isso é uma grande besteira, eu mesmo amo Pokémon, que claramente eu não sou mais o público alvo faz, sei lá, uns 20 anos. Goste do que quiser, ninguém realmente se importa com seu gosto pessoal, parceirinho.

“André, para que ser passivo agressivo logo no começo de uma review, que nada ver, mano”. Muito desse desabafo vem da necessidade das pessoas de desejarem que um produto seja igual a outro. Vemos isso nos RPGs japoneses que são constantemente comparados com Persona 5; nos RPGs de ação em relação aos jogos Souls da FromSoftware; um jogo de plataforma em relação a série 2D de Mario e séries de robô gigante tem que ter semelhanças com Neon Genesis Evangelion.

Eu sei, eu sei, o design do EVA 01 é maneiríssimo. Asuka Langley é uma das melhores tsundere girls da cultura japonesa e a trama pseudo intelectual impactou você aos 12 anos de idade. Tudo bem gostar, mas nem tudo precisa repetir esse template para ser bom. Megaton Musashi é um bom exemplo de que uma narrativa leve pode sim te prender por horas de jogatina mesmo sendo bem mais leve. 

Mesmo com toda a questão da invasão dos Draktors, isso não é tratado de forma visceral, mas sim narrado como algo histórico. Claro que o fator que une os personagens é a guerra, mas a ênfase dramática fica mais em como ela afetou a vida dos personagens, como o protagonista Yamato Ichidaiji que perdeu toda a sua família no conflito. Nestes momentos a trama leve dá lugar a uma narrativa pesada, que envolve temas como abandono, vingança e necessidade de abrir mão de questões pessoais por um bem maior.

Ao longo da jornada você conhecerá vários personagens, pois um dos cenários do jogo é uma escola. Cada um deles tem uma personalidade bem marcante e a interação deles uns com os outros darão um valor a mais, tornando-os multifacetados. O que na minha opinião é um feito em tanto, visto que é um jogo que se destina ao público de 12 anos. Nessa parte do game, no entanto, você controla os personagens sem os robôs, andando pelos cenários, indo em lojas e locais específicos para cumprir as missões.

Um pouco da trama também é desenvolvido durante os combates e o que for imprescindível para a trama será tratado com o devido tempo e cuidado. Então não fique tão pilhado de perder um diálogo ou outro durante a jogatina — aqui ajudaria bastante uma localização em PT-BR em LEVEL-5. 

Porém de forma geral, os momentos de ação são o puro suco da luta de mechas, chamados aqui de Rogues. A porradaria estanca para tudo quanto é lado, com direito a faíscas, o nome dos golpes ditos em alto e bom som, e sim, a sequência de união de um dos robôs tem nome — “Sky Build” — e é linda! Confesso que foi aí que o pequeno nerd em mim se encheu de alegria.

Monte um Rogue só seu

Como dito anteriormente, o game se divide em dois grandes momentos. Aquele com os protagonistas fora dos Rogues, que se assemelha quase a um life sim, e aqueles quando pilotam os Rogues e os combates se desenvolvem. Inicialmente, não haverá muitas formas de se customizar o seu robozão, porém isso muda drasticamente com o tempo. 

Com o desenrolar das missões um grande número de lojas estarão disponíveis para comprar partes, pinturas, modificadores e até penduricalhos para o seu cockpit. Em um primeiro momento o jogador pilota apenas o Rogue Musashi, mas isso muda conforme a história avança e eu não posso falar mais do que isso para não estragar a jogatina de ninguém.

O mais legal de tudo é que a customização está lá para ser aproveitada, tanto pelos mais leigos quanto para os mais hardcore. Os Rogues possuem um ataque de curta distância e um de longo com arma de fogo, além de quatro movimentos especiais que podem ser usados com uma barra que se assemelha a uma barra de mana. Cada um dos movimentos vai gastar uma quantidade x de mana dependendo do seu dano, efeito e por aí vai.

Achou que acabou? Nada disso. Enquanto o combate se desenvolve um poder semelhante a um “ultra” é carregado, podendo ser ativado para favorecer ataque, defesa ou recuperação de pontos de vida. Eu te contei isso só para te dizer que a customização afeta todos esses detalhes, fazendo ela bem complexa por conta da variedade de builds que podem ser criadas. Mas calma. tá querendo se divertir de forma bem casual? 

Existem formas de automatizar esse processo com poucos clicks, isso torna o jogo mais acessível. Nem todo dia você senta para jogar querendo brincar de Tony Stark, às vezes é para ser puramente divertido e descompromissado.

Lutas online para você do online

Na contramão de todos os multiplayers atuais, com os seus não sei quanto modos que você nunca acha players e acabam todos se afunilando em apenas um, Megaton Musashi W: Wired optou por ter apenas um modo versus em times.

Todos os itens adquiridos na campanha, bem como as customizações, não são válidas para o online, exigindo que o jogador progrida do zero nesse modo. Existe um modo ranqueado e um casual, infelizmente ambos estão bem esvaziados e não consegui nenhuma em horários convencionais de jogatina. Porém na madruga a coisa muda, fazendo com que seja relativamente rápido achar jogadores para formarem uma partida, com dois times de 3 jogadores.

Nesse aspecto eu gostaria muito que o jogo fosse mais popular pois parece que a desenvolvedora investiu um tempo na progressão de carreira do online. Infelizmente é uma pena não ser tão popular por aqui, ou como estou jogando longe do seu lançamento os jogadores podem simplesmente terem abandonado o jogo.

O game vale os meus rupees?

Se você busca um jogo com uma narrativa bacana e que lhe proporcione horas de diversão, seja na campanha ou seja no online vá fundo sem medo. Porém nem tudo são flores. Megaton Musashi NÃO conta com localização para o nosso idioma, nem nos textos, o que pode dificultar o engajamento daqueles que não possuem um bom conhecimento de inglês. Além disso, sofri de crashes após retomar a minha jogatina depois de deixar o game em standby. Apesar de ocorrerem poucas ocasiões, acho importante citar.

Se esses pequenos inconvenientes não são tão relevantes assim para você leitor, o governo mundial unido precisa de você na linha de combate contra a ameaça dos Draktors. Sim, existem robôs gigantes de séries clássicas no jogo, não vou dar spoiler, se surpreendam sozinhos. Boa diversão!

Prós:

  • Grande elenco de personagens jogáveis;
  • Narrativa leve, porém, divertida;
  • Homenagens à outros séries de robôs gigantes;
  • Customização dos Rogues;
  • Ótima jogabilidade.

Contras:

  • Crashes aleatórios ao sair do modo standby;
  • Falta de localização em PT-BR.

Nota:

8

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André Barrozo
André Barrozo
Formado em Comunicação Visual pela Escola de Belas Artes da UFRJ. Pitaqueiro de games sempre que pode.
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Tags: Level5

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