
A Saber Interactive esteve por trás do port de The Witcher 3: Wild Hunt para o Nintendo Switch lidando com quase todo o trabalho, enquanto a CD Projekt Red teve envolvimento em algumas partes do projeto. Em entrevista à GamesBeats, Matthew Karch, o diretor executivo, forneceu detalhes sobre a portabilidade do jogo no híbrido da Nintendo.
Na entrevista, Karch diz que The Witcher 3: Wild Hunt no Nintendo Switch inicialmente estava “rodando a 10 FPS, consumindo 50% da memória do Switch, e o tamanho da compilação era de 20 GB maior que a capacidade total do cartucho do Switch”. Por causa disso, a Saber Interactive desligou as luzes dinâmicas sombreadas, removeu oclusão ambiental no espaço da tela e reduziu o número de NPCs no mundo em 30%.
Enquanto trabalhamos no jogo, percebemos que essas coisas eram realmente essenciais para a aparência do jogo. Por exemplo, depois de reduzir o número de NPCs em 30%, começamos a receber reclamações de que os níveis, especialmente Novigrad e Toussaint, pareciam bastante vazios. Tivemos que reintroduzir a maioria desses recursos e encontrar otimizações criativas para aumentar a taxa de quadros.
Voltamos e direcionamos outras áreas para otimizar, como animação no jogo, IA, renderização, simulação de tecidos etc. Nesses casos, o processo era menos sobre decidir o que sacrificar e mais sobre como manter as coisas como jogo realmente necessário.
Para melhorar o desempenho do jogo no Switch, a Saber Interactive teve que refazer as sombras do jogo. A equipe “teve que combinar uma mistura de mapa de sombras estático, mapa de luzes do terreno e mapa de sombras dinâmica para obter uma aparência semelhante à original.” Além disso, a vegetação foi alterada em termos do algoritmo da grama e dos níveis de detalhe de árvores, iluminação e sombras, mantendo “a aparência geral e o desempenho o mais próximo possível do original”.
Por fim, Karch fala que a Saber Interactive “trabalhou incansavelmente por um ano para colocar o jogo no Switch a 30 FPS sem perder o visual incrível que os fãs esperam”.