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Review | UNDERLAND

Resolva Puzzles em labirintos subterrâneos e retorne para a vida na Terra nesta produção brasileira.
Lucas Barreto 18/10/2021

Desenvolvedora: Minicactus Games
Publicadora: QUByte Interactive
Data de lançamento: 30 de Setembro, 2021
Preço: R$ 19,99
Formato: Digital

Análise feita no Nintendo Switch com chave fornecida gentilmente pela QUByte Interactive.

Dois astronautas, solitários e saudosos da vida na Terra, retornam a seu planeta, buscando paz e serenidade apenas para serem recebidos pela superfície podre e tóxica que levou seus habitantes a viverem no subsolo: na Underland. A premissa do jogo, embora básica, é o necessário para nos levar a uma série de trinta telas de puzzle, sempre com o objetivo de guiar tais astronautas a um elevador, fazendo-os descerem cada vez mais em direção ao repouso tão almejado. Agora, o que devemos, de fato, fazer é investigar a natureza das galerias subterrâneas e o quão desafiadores (ou não) são os quebra-cabeças impostos aqui.

A Desolação

Underland é um jogo simples. Tanto o é que, ao se alcançar os créditos, lemos apenas três nome: Cleiton Machado, seu criador, e os dois responsáveis pela música e pela ambientação, Kjartan Abel e Julius Galla, respectivamente. Sendo assim, ele é composto por uma seleção de trinta telas, incluindo tutoriais simples e de fácil aprendizagem, além de desafios rápidos e outros mais demorados.

A grande questão da obra, e o ponto que mais agrada na experiência, é o ambiente ao redor destes desafios. Os gráficos imitam o esverdeado do GameBoy, apelando a um senso de inquietude ao longo da curta duração do jogo. O trabalho de som, então, intensifica a apreensão, com notas sutis e com a intenção de expandir a claustrofobia do ambiente, afastando-se das melodias genéricas e repetitivas comuns ao gênero. O som proveniente dos itens utilizáveis para a execução dos puzzles também agrada, tornando a apresentação geral de Underland de extrema competência.

Quanto aos puzzles em si, confesso ter ficado dividido. O sistema das telas, como havia comentado, é de fato simples: leve os dois astronautas (e por vezes apenas um) do ponto A ao ponto B. Contudo, existem três principais obstáculos a serem ultrapassados antes de se cumprir o objetivo: barreiras físicas, sendo elas de terra e, portanto, removíveis por meio de ferramentas especiais, ou de metal, indestrutíveis; ácido líquido, cujo mero toque é o suficiente para “estourar” os personagens; e por fim uma coluna de chamas (ou fogo-fátuo, a interpretação é livre), com o mesmo efeito do ácido.

Criatividade e intuição

Claro, o jogador dispõe de uma série de ferramentas para enfrentar os desafios, que permutam entre si ao longo das fases. O primeiro — e mais útil — é uma escavadeira capaz de abrir caminhos na terra, seja para guiar os astronautas, para liberar lagos de ácido, criar inclinações, etc. Em seguida, somos apresentados aos carrinhos de TNT, de ativação remota. Apesar de serem frágeis e de entrarem em combustão pelo mero contato com o ácido, são objetos úteis e quando bem utilizados em puzzles podem ser bem gratificantes. A TNT também pode ser encontrada sem a base do veículo, podendo ser arrastada tanto pelos astronautas tanto por outros objetos, e sua ativação é apenas possível ao entrar em contato com o ácido (enquanto escrevo, começo a perceber que tal ácido muito provavelmente é lava, e talvez a interpretação não fosse tão livre como imaginava…).

Falando em tal substância líquida misteriosa, é interessante falar sobre o sistema de encanamento aqui presente, por vezes fixo no cenário e mais recorrentemente, visto em veículos feitos para transportá-la de um ambiente para o outro. Também, em telas mais avançadas, encontramos a variação do cano acoplado a um drone, formando a sequência mais satisfatória de desafios. Todos os elementos citados se encontram com grades de abertura remota, criando um sistema de transporte engenhoso e divertido de se executar.

Por vezes, os astronautas precisam passar por áreas fatais, e para isso se utilizam de plataformas flutuantes, que podem servir aos outros objetos aqui apresentados, também. Sem elas, precisamos nos arriscar andando por cima do líquido com boias de metal, colocando em risco toda a missão. Por último, falta falar sobre um pequeno canhão, de munição limitada, capaz de abrir passagens na terra em longas distâncias.

Ao listar cada item específico, começo a perceber o quão interessante o jogo é. Não que eu não tenha gostado, aliás, muito pelo contrário, a simplicidade aparente da obra é bastante agradável, e sua curta duração não estende a experiência para além do necessário, fazendo-a ser, na maior parte, divertida. No entanto, é interessante ver como cada item é integrado nas telas, sem sufocar com informações desnecessárias, apelando para a resolução a partir de riscos e valorizando a intuição.

Conclusão

Infelizmente, não posso dizer que Underland é perfeito. O canhão, por exemplo, resulta em frustrações gigantescas, o que poderia ser resolvido apenas com uma linha para indicar a trajetória do tiro. As explosões de TNT também podem frustrar, trancando o progresso dos astronautas por um ou dois pixels, apenas pela inconstância do raio das explosões. Contudo, o erro fatal do jogo reside na aparente falta de dificuldade nos quebra-cabeças em si. Cada tela é constituída de um desafio somente, e o fracasso na resolução resulta muito mais na performance do que na dúvida intrigante dos melhores quebra-cabeças. Assim, tem seu potencial limitado, quando uma melhor organização dos sistemas aqui presentes poderia melhorar a obra de forma significativa, seja com puzzles mais desafiadores ou até com desafios opcionais, disponibilizando colecionáveis e aumentando a vontade de jogar tais telas uma vez mais.

No fim, trata-se de um jogo leve, curto e satisfatório (uma vez concluído), uma boa combinação para compor a seleção de jogos no Nintendo Switch. Afinal, o híbrido recebe muito bem tais jogos menores, remanescentes dos consoles portáteis, levados quase de forma exclusiva para os celulares. É uma ótima experiência em dias lentos, a fim de distrair a mente e mergulhar em um ambiente bem construído em desafios relativamente criativos.

Prós

  • Apresentação única e direção de som apela para a inquietude do ambiente.
  • Mecânicas criativas e despertam satisfação quando bem executas.

Contras:

  • Poucos desafios e falta de puzzles secundários.
  • Inconstância de ações pode ser frustrante.

Nota

7

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Lucas Barreto
Lucas Barreto
Nintendista e escritor nas horas vagas. Estudante de Letras e fã de visual novel e jogos calminhos.
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