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Review | Watermelon Blocks

Uma melancia velocista em plataformas ameaçadoras. Watermelon Blocks é um auto-runner compacto e preciso que busca apenas a satisfação do jogador.
Lucas Barreto 11/01/2022

Desenvolvedora: Mira Games
Publicadora: QUByte Interactive
Data de lançamento: 06 de janeiro, 2022
Preço: R$ 9,99
Formato: Digital

Análise feita no Nintendo Switch com chave fornecida gentilmente pela QUByte Interactive.

Poucas coisas funcionam tão bem quanto um simples jogo de plataforma. Seguir do ponto A ou ponto B, desviando de obstáculos e coletando itens ao longo do caminho é a estrutura mais básica e de mais fácil acesso que um jogo pode ter, utilizando-se de uma linguagem universal para transmitir seu propósito. Dentro da infinitude de obras nesse estilo, Watermelon Blocks talvez não se destaque de modo geral, porém acaba se sobressaindo por sua qualidade e refinamento de forma geral nos aspectos mais importantes ao ser jogado.

Na medida certa

Em Watermelon Blocks, controlamos uma pequena melancia quadrada, com olhos grandes e simpática o suficiente para nos guiar pelas pouco mais de quarenta telas. Bem, talvez dizer que a controlamos seja um exagero, já que não temos controle absoluto dela, em especial de sua velocidade. Afinal, sendo um “auto-runner”, a personagem corre em uma direção sem parar, restando ao jogador guiar seus saltos para desviar de objetos, fazê-la pular em paredes para mudar o sentido da direção e ativar ou desativar plataformas e armadilhas e chegarmos ao final da fase.

Mesmo simples, é um jogo com dificuldade o suficiente para testar a habilidade do jogador, mas sem nunca extrapolar. Além disso, bastar-se de poucas telas permite ao jogo refinar o design de cada uma, com desafios inteligentes e sem fases desnecessárias que só servem para aumentar o tempo de jogo. Curto e prazeroso, transmite preocupação com os detalhes desenvolvidos na medida certa para cada ação do jogador.

Entendendo a estrutura geral do jogo, agora resta explorar os obstáculos aqui encontrados. Em cada fase, precisamos coletar vários pedaços de melancia e atravessar um portal, desbloqueando a seguinte. Em nosso caminho, além de plataformas comuns, precisamos ultrapassar espinhos e uma variação gelatinosa de um cubo que, em movimento, destrói nossa querida melancia com o mero toque. Para enriquecer a mecânica central, também foi implementado um sistema de ativar e desativar objetos roxos, criando interessantes cenários onde é necessário desativar espinhos, calculando o timing de inimigos que caem de blocos desativados, em uma colcha de vários retalhos difíceis de serem lidadas em um todo, até o jogador ser capaz de compreender o comando necessário para cada seção. Nas últimas fases, então, quando até tais inimigos podem ser desativados, o jogador precisa de muito controle de suas ações, em um cálculo dinâmico e de dificuldade tamanha que resultará em algumas mortes, porém nunca frustrando. Com um reiniciar praticamente instantâneo após a morte e generosidade na distribuição de pixels, nem as acrobacias mais precisas parecem impossíveis, nunca afastando-nos da obra.

 Estética branda

De forma geral, o ponto mais negativo do jogo é seu estilo genérico e desinteressante. Os mapas sempre são feitos com a mesma fonte de textura relacionada ao tema da melancia, e a música de fundo trata-se apenas de um looping sem graça. Além disso, a falta de efeitos sonoros simples, como um som de pulo ou de morte, torna a obra menos memorável. Por sorte esse não é um grande problema, já que no menu existe uma opção de desabilitar o som, tornando a experiência mais agradável especialmente ao se ter, de fundo, um podcast ou um vídeo rodando. A textura das telas também não enjoa, até pela curta duração do jogo, e seu tom simples ajuda o jogador a ter mais foco no elemento principal de Watermelon Blocks: a plataforma.

Dentro do quesito de estética, há uma outra falha, ou, melhor dizendo, uma falta, que pode causar certo desagrado. Dentro das telas, seria interessante encontrar colecionáveis distintos às melancias necessárias para se completar a fase, criando um desafio paralelo e que pode servir para desbloquear estilos distintos à fruta velocista, em uma mera troca de textura que poderia, inclusive, referenciar outros alimentos. De qualquer forma, essa falta não é plenamente sentida, e sua inclusão seria interessante, porém não acrescentaria tanto ao produto final.

Conclusão

Watermelon Blocks é um jogo que nunca desvia de sua essência. Enquanto auto-runner, constrói sua linguagem própria e a utiliza em exaustão, esgotando suas limitadas ferramentas de forma criativa e com uma progressão clara e de fácil entendimento. Sempre há uma fase ensinando a se ultrapassar um novo obstáculo, outra com a mecânica em conjunto com plataformas estreitas e uma sequência de telas misturando o novo com o antigo, criando um ritmo de saltos com desenvoltura muito propício e prazeroso. Há, também, um número suficiente de telas para o jogador se habituar com o que está aprendendo antes da inserção de um novo desafio, valendo-se de uma progressão harmônica e sem apressar.

Claro, o jogo é limitado no sentido estético e suas telas de fato são escassas. Ainda assim, essa realidade está refletida em um preço justo e material de divulgação que não esconde nada e que não busca vender algo que não existe. Pessoalmente, também dou muito valor a jogos desse estilo curto e prazeroso, sem demandar algo além do bom senso e provando ser um passatempo divertido. Se você busca uma experiência satisfatória em pouco tempo e com pouca demanda de habilidade, não há como errar com o este jogo.

Pros:

  • Desafios bem desenvolvidos e mecânica refinada;
  • Poucas telas não abrem espaço para excessos, com cada fase única e recompensadora.

Contras:

  • Música e visual genéricos;
  • Falta de bônus ou colecionáveis extras.

7,5

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Lucas Barreto
Lucas Barreto
Nintendista e escritor nas horas vagas. Estudante de Letras e fã de visual novel e jogos calminhos.
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