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Review | EGGLIA Rebirth

Uma experiência simples mas feita com carinho, EGGLIA Rebirth é uma flor que nasceu no concreto e prova que boas ideias superam alguns males estruturais necessários.
Lucas Barreto 05/03/2022

Desenvolvedora: Brownies Inc.
Publicadora: Brownies Inc.

Data de lançamento: 10 de Fevereiro, 2022
Preço: R$ 101,99
Formato: Digital

Análise feita no Nintendo Switch com chave fornecida gentilmente pela Brownies Inc.

É um fenômeno comum, embora desafortunado, jogos serem cobertos por avalanches de lançamentos e notícias no mercado. O fenômeno, além de representar um grande baque a produtoras que dependem da imagem sendo circulada em redes sociais, também acaba por privar do público em geral a conhecer novos estilos de jogos distintos ao comum. EGGLIA Rebirth representa, em grande parte, o quão afetado um jogo pode ser por conta da saturação imposta a partir do número exacerbado de novos títulos.

História simples, detalhes charmosos

EGGLIA Rebirth começa no vazio. O protagonista, em um lugar entre a vida e a morte, toma consciência de si, até emergir em uma porção de terra esverdeada e vazia, por exceção de um par de personagens. Em uma introdução típica de início de jogos desse estilo, somos introduzidos em um mundo oculto, perdido em diversos ovos mágicos, que podem ser rompidas apenas pela espécie do personagem principal, desbloqueando novos cenários a serem desbloqueados.

A arte desenhada à mão destaca bem os modelos detalhados dos personagens aos poucos apresentados, porém que logo causam certo cansaço pela repetição e pelo número elevadíssimo de apresentações, ao ponto de não serem capazes de demonstrar personalidades profundas, restando a eles os arquétipos padrões de narrativas do gênero.

Um grande destaque, ainda assim, vai ao charme imposto por detalhes simples nas animações dos modelos, carregando certos humores que embelezam o cenário. Ainda assim, o looping de jogo que logo é introduzido impõe cansaço pela repetição.

Combate e estrutura

Uma vez dentro de uma nova área, missões são disponibilizadas de forma linear, sendo possível completar missões internas com objetivos específicos. Então, é aberto um mapa dividido em hexágonos, compondo um tabuleiro com espaços específicos onde se é possível encontrar baús, árvores destrutíveis, inimigos e fontes de Spawn. O movimento, seguindo a lógica aqui disponível, é realizado pelo lançamento de dados, apontando tanto a quantidade de movimento a ser feito no turno quanto a força de ataque contra oponentes. Apesar de, em primeira vista, o sistema tentar trazer algo de novo no jogo, ele logo se torna repetitivo e sem graça, dependente de um critério aleatório e sem agregar à experiência do jogador.

Conforme o avançar do jogo, é possível desbloquear magias, atreladas à elementos naturais, que podem causar dano ou recuperar a vida e status diversos do jogador, dependentes de um sistema de mana, carregado a cada turno, porém a pouca flexibilização trava o jogo por muitas horas dentro de EGGLIA Rebirth. A obra também não se ajuda ao introduzir tantos personagens nas várias missões, causando um desgaste narrativo ao lado do natural cansaço do looping, privando-se de seus melhores e mais originais elementos.

O elemento mobile

Várias mecânicas me fizeram ter a impressão de estar jogando um jogo mobile. Qual foi minha surpresa, então, de descobrir que EGGLIA Rebirth se trata de um port do original EGGLIA: Legend of the Redcap desenvolvido para plataformas de celular? Dentro da área Hub, a cidade principal, são diversas as atividades para se perder tempo e depender de uma ferramenta de “gacha”, sempre de forma desinteressante. Por exemplo, as três formas iniciais que o elemento se apresenta está no cultivo de plantas para fortalecer espíritos companheiros que possibilitam o uso da magia, o cultivo de pedras para evoluir o espírito, à la “Ni No Kuni”, e um fosso onde é possível deixar alimentos para sortear algum espírito de fato.

Toda a organização a partir da espera e ao redor do elemento sorte grita o design básico de micro transação, de uma forma que afasta completamente o interesse pelo jogo por trás das mecânicas. A organização de fases também representa o elemento mobile, dependendo de tempo real para fazer companions descansarem antes de acompanharem o protagonista na aventura em troca de extração de recursos úteis no comércio.

Mas, claro, existe algo debaixo dessa camada desagradável que é realmente especial. Além do charme já destacado em diálogos, existe certa customização da cidade, tanto externa, na criação de casas para personagens, quanto na casa do próprio personagem principal, trazendo um elemento agradável à jogatina. De toda forma, infelizmente a personalização não é o suficiente para sustentar o restante da obra, restando-lhe um lugar de fundo.

Conclusão

A massificação de lançamentos, fazendo jogos sendo cada vez mais indistinguíveis do que os outros, acaba por criar produtos maçantes e apelativos, deixando o charme e demais elementos agradáveis de lado, a fim de maximizar o lucro dentro de uma venda. Dessa forma, EGGLIA Rebirth se torna refém do próprio mercado onde se está inserido, sacrificando suas boas ideias para dar espaço ao fácil e maçante.

Prós

  • Customização ampla e simples;
  • Pequenos detalhes dão mais vida aos personagens e ao cenário;
  • Fundos desenhados em um estilo bonito e agradável.

Contras

  • Gacha desnecessário e apelativo;
  • Limitação imposta por sistemas de tempo real;
  • Estrutura narrativa defasada e maçante;
  • Combate pouco explorado.

Nota:

6

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Lucas Barreto
Lucas Barreto
Nintendista e escritor nas horas vagas. Estudante de Letras e fã de visual novel e jogos calminhos.
Lucas Barreto
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