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Review | .hack//G.U. Last Recode

.hack//G.U. Last Recode traz as aventuras de Haseo do PS2 pela primeira vez em um console Nintendo! Acompanhe a jornada do jovem pelo mundo online The World enquanto ele caça um lendário Player Killer que derrotou sua amiga e a deixou em coma na vida real.
Erick Figueiredo 29/03/2022

Desenvolvedora: CyberConnect2
Publicadora: Bandai Namco
Data de lançamento: 11 de Março, 2022
Preço: R$ 249,90
Formato: Digital/Físico

Análise feita no Nintendo Switch com chave fornecida gentilmente pela Bandai Namco.

Um jogo produzido pela Bandai Namco, cuja premissa envolve jogadores de um MMORPG precisando lidar com problemas dentro deste mundo virtual. Com certeza após ler essa frase, você já imaginou que o título desta análise pertence a franquia Sword Art Online, não? Uma das obras de Light Novels mais famosas da última década.

Infelizmente, se você pensou em Sword Art Online está bastante enganado. Antes de Kirito começar a ter suas aventuras a Bandai Namco já havia produzido algo com a premissa que tornaria Sword Art Online em algo bastante popular. Trata-se da série .hack// (leia-se como “dot hack”), uma série de JRPG de ação lançados no Playstation 2 ao longo dos anos 2000. A franquia finalmente chega aos consoles da Nintendo com o lançamento de .hack//G.U. Last Recode, que compila os três volumes da subserie //G.U., além de um quarto volume inédito que serve como um epílogo após as aventuras de Haseo.

Bem vindo ao The World

Como mencionado anteriormente, .hack// é uma série de RPG de ação, porém que esteve por trás dela é a CyberConnect2, conhecida atualmente pelos otakus por produzir games de animes famosos como a série Naruto Ultimate Ninja Storm e Dragon Ball Z: Kakarot publicado pela Bandai Namco, e Demon Slayer -Kimetsu no Yaiba- The Hinokami Chronicles pela Aniplex. Além dos jogos, a franquia é multimídia e possui animes, mangás e visual novels. Nos games no entanto, a série é dividida em várias subséries, com algumas possuindo mais de uma sequência.

.hack//G.U. por sua vez é a segunda subsérie presente nos jogos. Iniciado no Playstation 2, //G.U. foi separado em três volumes lançados entre 2006 e 2007. Novamente, .hack//G.U. Last Recode reúne a trilogia em um único pacote e adiciona um quarto volume, que serve como um epílogo da jornada. Os três volumes em si podem ser considerados um único jogo separado em partes. A história é contínua entre os games e apesar de poder começar a partir de qualquer um dos títulos disponíveis é recomendável iniciar a partir do primeiro volume.

A narrativa de .hack//G.U. segue Haseo, um jovem que após logar pela primeira vez no “The World”, um famoso VRMMORPG, é enganado por uma dupla de jogadores que matam o garoto. Tendo sofrido seu primeiro PK (Player Kill), Haseo é resgatado por Ovan, um misterioso jogador que o ajuda a sobreviver nos seus primeiros meses de The World. Oito meses se passaram e agora Haseo é um poderoso PKKer (Player Killer Killer) conhecido como “Terror of Death”. O protagonista está em busca de Tri-edge, um misterioso PK que “matou” sua amiga Shino, que desde então entrou em um coma. Após um encontro com o inimigo, Haseo acaba tendo seu nível resetado para o nível 1 e agora precisa readquirir suas forças para conseguir sua vingança.

É assim que o primeiro volume da série, .hack//G.U. Vol. 1//Rebirth, começa. Haseo reinicia sua jornada como um jogador de nível 1 e encontra novas pessoas que acabam lhe ajudando, além de descobrir o misterioso poder Avatar que apenas o herói e alguns outros jogadores possuem acesso. A história prossegue para os outros dois volumes — .hack//G.U. Vol. 2// Reminisce e .hack//G.U. Vol. 3//Redemption —, adicionando novos mistérios e respondendo algumas questões até o seu clímax no final do terceiro capítulo. O quarto volume, criado especialmente para a coletânea, como já supracitado é um epílogo para a narrativa e completa os arcos de alguns personagens que não tiveram oportunidade de brilhar nos capítulos anteriores.

A narrativa de .hack/G.U. no entanto foca bastante nos seus personagens, principalmente em Haseo e seu desenvolvimento. O protagonista começa como típico estereótipo de personagem “edgy”, sendo ele uma pessoa cheia de raiva e que não gosta de fazer amizade com ninguém. Porém ao longo dos três volumes podemos acompanhar seu desenvolvimento, enquanto se torna alguém mais aberto à ideia de confiar nos outros e até a se tornar uma pessoa melhor. Haseo passa por um desenvolvimento muito bom e embora não se limite a ele enquanto a narrativa avança.

Pode ser um pouco difícil para os jogadores que não possuem experiência com a franquia, entrar de cabeça na história de .hack//G.U., isso porque, como já foi explicado, a história foca nos personagens e não no mundo no qual eles habitam. O VRMMORPG, The World serve como background para a aventura e caso o jogador decida querer aprender mais sobre sua lore será preciso conferir material extra. Dentro do game é possível entrar em fóruns e conferir algumas informações, mas para outras, será necessário acompanhar alguma Wiki no mundo real.

Separar uma única narrativa em três jogos diferentes pode ser um desafio e tanto. Isso porque, é preciso ter certeza que cada capítulo tenha o necessário e que a história prossiga de forma orgânica. Infelizmente, .hack//G.U. possui um sério problema de pacing que afeta o que seria a parte final de sua narrativa. Enquanto o primeiro volume segue sem problemas, a partir da metade do segundo capítulo a história sofre com um inimigo bem comum em animes, o Filler!

Os três games compartilham alguns elementos de narrativa que podem irritar ao jogar seguidamente. Cada volume tem um arco de torneio, e enquanto a primeira competição é direta sem muitos desvios no caminho, a partir do capítulo dois, os amigos de Haseo começam a convidá-lo para missões no meio dos rounds e é obrigatório completar esses pedidos para avançar na história, sendo que não adicionam nada em si a narrativa geral. Perto do final do segundo volume as coisas também se alongam demais com revelações acima de revelações e o game forçando o jogador a ir atrás de certos itens em vez de permitir o progresso natural. O volume três também introduz alguns novos mistérios que seriam bem mais interessantes de desenvolver se tivessem sido adicionados à narrativa dos capítulos anteriores.

Por fim, um outro grande problema com a narrativa envolve o próprio Haseo. Para quem apenas jogou a coletânea, pode ficar um pouco raso a razão de como o jovem age no início do primeiro volume. Tirando o prólogo, mostrando seu primeiro dia no game e sua “morte”, não há outras indicações de traumas que fizeram com que o garoto começasse a pensar em todos à sua volta como seu inimigo. Para entender mais dos eventos traumáticos que aconteceram a Haseo é necessário assistir ao anime .hack//Roots, exibido durante o período de lançamento original da saga //G.U. Foi uma pena que a Bandai Namco não incluiu a animação no pacote ou ao menos um resumo dos seus eventos, ajudaria a entender melhor o herói.

Jogando um MMORPG dos anos 2000 em 2022

.hack//G.U. é um rpg de ação que recria bem a sensação de se estar jogando um MMORPG desenvolvido durante os anos 2000. O The World funciona basicamente seguindo uma série de regras similares a encontradas em outros títulos onlines que existiam nessa época. Existem cidades diferentes que servem como servidores para o game, com cada uma possuindo seu próprio set de campos e dungeons para explorar. Também é possível interagir com outros jogadores que podem ser encontrados andando por aí e fazer trocas com os mesmos.

Existe um servidor separado para o coliseu onde batalhas especiais contra outros jogadores acontecem. Por fim, é possível participar de eventos especiais que são liberados após completar quests. Obviamente que os pontos negativos do design de tais títulos antigos se mostra presente aqui. Existem poucas formas de se navegar entre as cidades, com muitas das vezes sendo necessários passar por curtas telas de loading para mudar de servidor. Como o The World é jogado através de um capacete VR, é necessário sair do jogo sempre que for necessário ler os e-mails que Haseo recebe, o que leva a mais tempo desperdiçado com loadings e acaba se tornando uma tarefa chata e repetitiva, pois essa é a única forma de se avançar na história.

Os inimigos no The World podem ser encontrados em dois tipos diferentes de lugares: Campos e Dungeons. Ambos são onde a parte de ação de .hack//G.U. acontece, e onde os jogadores do título passarão a maior parte da aventura. Cada um desses lugares possui seu próprio objetivo: Reunir um item especial no Campo, ou chegar ao final da Dungeon. O mais legal é que para acessá-los é preciso utilizar uma combinação de palavras chaves que podem ser conseguidas através da história ou explorando os fóruns do game.

Infelizmente, existe pouca variação de cenários diferentes para se explorar. Campos podem sofrer alteração de dia ou noite, mas dungeon só possui três aparências distintas: caverna, ruína ou templo japonês. As dungeons também são enormes e cansativas depois de um tempo, pois a movimentação de Haseo não é o bastante para prosseguir em um tempo rápido através de longos corredores com inimigos.

Se protegendo dos perigos do The World

Em .hack//G.U. Last Recode os jogadores controlam Haseo e devem utilizar suas habilidades para exterminar uma série de diferentes tipos de inimigos. A jogabilidade é simples, além de movimentar o personagem em uma pequena arena, é possível atacar com o botão A, enquanto o B funciona para ativar a defesa. Também pode-se ativar certos skills attacks ao apertar o gatilho R e um dos quatro botões do Joy-Con direito. Acertar os oponentes repetidamente faz com que um círculo roxo apareça sobre os mesmos. Utilizar uma Skill Attack em um adversário afetado por essa condição permite a realização dos poderosos Rengekis, que adicionam danos extras às habilidades e concedem experiência adicional ao final dos duelos.

Os jogadores só podem controlar Haseo durante a aventura, mas é possível convidar até outros dois personagens para formar uma party e partir em jornadas. Cada lutador do game utiliza uma das diferentes classes disponíveis no The World, contando com equipamentos e habilidades únicas. Haseo em si utiliza a classe Adept Rogue, que começa utilizando dual blades, mas, eventualmente, adquire a habilidade de equipar armas diferentes como Espada longa, foice e pistolas duplas, através de “job extensions” conseguidos durante cada volume. Também é possível utilizar itens para auxiliar durante as batalhas. Por fim, jogar em grupo permite que o jogador possa preencher uma barra de moral. Quando ela estiver cheia é possível apertar Y e liberar um awakening, um ataque especial extremamente poderoso que pode ser útil para virar a batalha em momentos mais desesperados.

Além de batalhas normais também é possível participar de lutas contra outros jogadores na Arena. Enquanto estiver no coliseu, as regras são similares a batalhas contra monstros, com algumas mudanças. É possível contra-atacar quando um oponente utiliza uma Skill Attack e derrotar o líder do time adversário é suficiente para vencer as disputas.

Por fim, algumas batalhas da história envolvem o monstro cibernético conhecido como Aida. Para enfrentar a ameaça, Haseo ganha acesso ao seu Avatar nomeado, Skeith. Um avatar é um “monstro” especial que apenas Haseo e seus amigos podem controlar. O objetivo durante as batalhas contra Aida é diminuir o escudo em volta da criatura cibernética e utilizar a habilidade Data Drain para extingui-la do The World.

O The World na palma de sua mão

Sendo .hack//G.U. Last Recode um relançamento moderno de títulos lançados no PlayStation 2, é esperado que os games presentes na coletânea não possam ser considerados o ápice da apresentação visual do Nintendo Switch. Os jogos até que são bonitos, mas as limitações do console de 128-bits mostram sua idade. Não existe muita variação de design entre os cenários disponíveis para explorar. Os modelos dos personagens são simples e algumas limitações de movimento existem durante cutscenes realizadas com a engine do jogos, tais como poucas ações e não movimentar a boca quando estão falando.

Existem cutscenes realizadas com uma engine específica que funcionam para mostrar emoção e detalhes extras. O problema é que muitas ocorrem durante cenas normais e a diferença gráfica entre ambas pode incomodar um pouco. Por fim, apesar de ter sido produzido especialmente para essa coletânea, o quarto volume reutiliza a mesma engine gráfica dos games de PS2.

O áudio é bem interessante, com .hack//G.U. Last Recode oferecendo ambas dublagem em inglês ou japonês. Os dubladores de ambas as línguas são muito bons e a tradução do game ainda tenta incluir alguns elementos presentes em comunicação online, como emotes. A trilha sonora e efeitos sonoros merecem uma menção especial. Além de ser muito boa, muitas das músicas presentes na trilogia dos jogos foram reutilizadas mais tarde para a criação da trilha dos jogos Naruto Ultimate Ninja Storm. O mesmo vale para os efeitos sonoros, com muitos sendo reutilizados diretamente na série do ninja de laranja.

Vale uma menção em especial para o port da coletânea para o Nintendo Switch. A nova versão roda a 30 quadros por segundos, o oposto dos 60 encontrados nas outras versões de .hack//G.U. Last Recode. Apesar dos visuais permanecerem os mesmos, jogar o game no modo portátil afeta um pouco a resolução. Tirando isso, o título funciona muito bem, apenas pude notar um slowdown na batalha final.

Uma aventura que vale a pena para os amantes de RPG de ação

.hack//G.U. Last Recode é uma divertida coletânea de jogos bem legais que mostra um pouco do que a CyberConnect2 é capaz de fazer quando não está presa a games de anime. A aventura de Haseo é bem interessante e apesar de sua narrativa possuir alguns problemas de pacing, a história em geral é um conto que deve ser apreciado por mais pessoas. Sua jogabilidade e desafios extras apresentados também vão conquistar os fãs de RPG de ação que agora possuem mais uma opção para escolher.

Infelizmente, alguns problemas persistentes de seu lançamento original continuam presentes aqui. Assim como a necessidade de explorar mídias alternativas caso queira entender melhor a narrativa geral. Contudo, para aqueles que quiserem conhecer a saga .hack//G.U. Last Recode é uma boa introdução.

Prós

  • Narrativa focada em seus personagens e seus dilemas é interessante;
  • Jogabilidade simples porém desafiadora;
  • Música e efeitos visuais são bacanas;
  • Port de Nintendo Switch não apresenta problemas sérios de performance.

Contras

  • Narrativa sofre com problemas de pacing;
  • Pouca variedade visual de locais para se explorar.

Nota

8

Nota: Esta publicação contém links de afiliado, onde o NintendoBoy ganha uma pequena porcentagem por cada compra feita.

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Fã de videogame desde os 6 anos de idade. Curte Sonic, e JRPGs como Breath Of Fire IV e Final Fantasy VIII, além de outros títulos como BlazBlue, Tales of e outros.
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