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Review | Eiyuden Chronicle: Rising

Paulo Cézar 23/05/2022

Desenvolvedora: Natsume Atari
Publicadora: 505 Games
Data de lançamento: 10 de Maio, 2022
Preço: R$ 59,99
Formato: Digital/Físico

Análise feita no Nintendo Switch com chave cedida gentilmente pela 505 Games.

Desde novo, sempre tive algo que não chega a ser um fascínio, nem uma obsessão, mas algo um pouco maior que uma curiosidade por desmontar coisas, brinquedos, telefones velhos, essencialmente qualquer coisa. Não sei exatamente o que instigou esse interesse, mas de alguma forma este acabou sendo espelhado na maioria das partes de meus gostos pessoais. Então com isso um certo inconformismo junto ao um interesse de compreender as menores parcelas de praticamente qualquer coisa se presente até hoje como parte de minha personalidade.

Dentro do universo dos jogos, essa curiosidade só se expandiu, especialmente pela complexidade intrínseca que acompanha o processo de desenvolvimento, e consequentemente o produto final, de um jogo. Assim, Eiyuden Chronicle: Rising, e alguns elementos que o jogo traz consigo, evocaram um pouco dessa curiosidade que eu não sentia a algum tempo.

Um início de crônica um pouco confuso

Antes de tudo creio que seja válido uma breve explicação sobre o que exatamente Eiyuden Chronicle Rising é: O JRPG de ação funciona como uma prequel para outro jogo, que ainda não foi lançando — Eiyuden Chronicle: Hundred Heroes — que diferentemente do seu irmão mais novo, é um RPG japonês que seguirá a tradição mais à risca, trazendo um sistema de combate que aparenta ser inteiramente em turnos.

Apesar de pessoalmente não entender o motivo da divergência entre os sistemas de combate entre os dois jogos, acho interessante a ideia de trazer consigo um jogo com sistemas diferentes com o intuito de introduzir um universo, e seus elementos, aos jogadores. Ambos os jogos estão sendo desenvolvidos por veteranos que participaram do desenvolvimento da seria Suidoken, o aclamado e já adormecido JRPG da Konami, o que gerou de antemão certa expectativa quanto aos projetos. Explicações de lado, ao jogo.

Simples, básico, repetitivo e, consequentemente, entediante

Eiyuden Chronicle: Rising desde seus primeiros momentos demonstra uma ambição mais que moderada. O RPG de ação japonês, que é bem conservador em seu sistema de combate, começa contando a história de CJ, uma caçadora de tesouros e a protagonista da trama, que tenho como objetivo encontrar uma relíquia para cumprir um ritual de passagem que é tradicional em sua família.

A história de CJ se entrelaça com a história de Nova Nevaeh, uma cidade que virou um ponto de encontro para aventureiros e caçadores de tesouros após um grande terremoto revelar uma série de ruínas com artefatos valiosos. A primeira hora do jogo serve como um tutorial torturosamente lento que serve para demonstrar os sistemas do jogo. Devido ao terremoto, Nova Navaeh teve algumas construções destruídas, e apesar de não ser o foco inicial da trama, ajudar a reconstruir a cidade se torna tão essencial quanto seguir a busca pela relíquia de CJ.

Na cidade, é possível receber missões, que basicamente funcionam como uma variação entre ir atrás de X recurso ou matar Y monstro, isso ao decorrer do jogo, o que honestamente não seria um problema se a parte de reconstruir a cidade fosse apenas algo secundário ao jogo, já que a maioria das missões secundárias dos JRPGs não fogem muito disso. O problema principal é que ajudar na reconstrução da vila é essencial para o progresso no jogo, já que novas habilidades, equipamentos e vários itens são disponibilizados apenas dessa forma.

As missões secundárias talvez não fossem tão tediosas caso o combate do jogo fosse extremamente divertido, porém este infelizmente não é o caso, caindo na mesma pilha que diversos Action-RPGs caem. Inicialmente, o combate do jogo e extremamente simples, ao decorrer do jogo, ao desbloquear novos personagens, os quais podem ser trocados instantaneamente a qualquer momento, o combate do ganha certa complexidade, mas continua muito longe de qualquer sistema que prenda a atenção do jogador com a intenção de dominar-lo.

O problema é que na maior parte do tempo Eiyuden Chronicle: Rising é fácil demais a ponto de ser tedioso, com ataques simples sem qualquer complexidade, mecanicamente lembrando no máximo um MMORPG de Flash, tema que por algum motivo parece ser recorrente no jogo, desde algumas fontes usadas até nos menus.

O ponto de destaque do jogo talvez seja sua parte visual, que faz uso do estilo HD-2D, que apareceu pelo primeira vez em Octopath Traveler, mas já foi replicado em tantos jogos que já se tornou um pouco generico. A mistura entre sprites pixelados, cenários detalhados em 3D e iluminação realista funciona especialmente bem no jogo, que foge do visual genérico que alguns jogos lançados recentemente trazendo consigo o estilo tem, através de efeitos visuais bidimensionais no combate e um design mais cartunesco no geral.

Conclusão

Com isso, concluo que Eiyuden Chronicles Rising é um conglomerado de ideias que poderiam ser boas, mas são realizadas de maneira mediana ou medíocre. Porém, creio que isso não seja motivo pra criar expectativas quanto a sua sequência: Eiyuden Chronicle: Hundred Heroes, que eu pessoalmente creio que tenha o potencial de se aproveitar do universo e das ideias de mecânicas aqui apresentadas para produzir um jogo muito melhor.

Prós:

  • Parte visual interessante, explorando a estética HD-2D de maneira razoavelmente única;
  • Construção de universo coesa, com um mundo bem estruturado;
  • Dungeons com designs variadas e singulares.

Contras:

  • Mecânicas simples, subexploradas e, consequentemente, tediosas;
  • Combate extremamente simples, quase sem nenhuma complexidade mecânica, tornado-o tedioso rapidamente;
  • Progressão geral mal planejada, tornando o loop de grind do jogo simplesmente desinteressante.

Nota:

6

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Paulo Cézar
Paulo Cézar
Meu nome é Paulo. Sou fã de JRPGs, com um destaque especial aos jogos da série Megami Tensei.

Costumo fazer introduções um pouco exageradas.
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