Skip to content
  • Twitter
  • Facebook
  • Instagram
  • Youtube
  • Spotify
NintendoBoy

NintendoBoy

Niche Games on Nintendo Consoles

  • Notícias
    • Indústria
      • Nintendo Switch
    • Entretenimento
    • Nintendo 3DS
    • Wii U
    • Mobile
  • Artigos
    • Entrevistas
  • Review
    • Preview
  • Guias
  • Listas
  • RetroBoy
    • ArchiveBoy
  • TCG
  • Entretenimento
    • Filmes
    • Anime
  • Redação
    • FALE CONOSCO
    • Portfólio
  • Review

Review | Tactics Ogre: Reborn

Uma trama fina em meio aos sacrifícios do campo de batalha. Confira nossa análise do aclamado Tactics Ogre: Reborn, remaster do clássico atemporal RPG de estratégia.
Lucas Barreto 29/11/2022

Desenvolvedora: Square Enix
Publicadora: Square Enix
Data de lançamento: 11 de novembro, 2022
Preço: R$249,50
Formato: Digital/Físico

Análise feita no Nintendo Switch com chave fornecida gentilmente pela Square Enix.

Revisão: Marcos Vinícius

Ambição, orgulho, poder, ganho econômico… são muitos os motivos capazes de mover o ser humano, e muito mais ainda os capazes de enlouquecer, barbarizando a alma, criando rasgos no espírito e ensanguentando a terra.

Tactics Ogre: Reborn, de forma sucinta, é um RPG Tático, sobretudo um remaster bastante competente do título de PSP (Tactics Ogre: Let Us Cling Together), que na mesma medida questiona e impulsiona o limite de seus personagens, peões de uma terra dominada pela guerra e incapazes de reverter a roda da fortuna. O destino é cruel, e somos forçados a aceitar seus desígnios, ou seremos capazes de mudá-lo a partir de nossas vontades?

Um mundo em chamas

A trama de Tactics Ogre, em um primeiro momento, segue uma estrutura simples. Encontramos um grupo formado por Demian, sua irmã Catiua e seu amigo Vyce, habitantes de Walister isolados em uma pequena penísula, expulsos por uma força invasora que dizimou cidades do território, e que agora arquitetam a derrocada de potências vizinhas.

Juvenis, contudo, não apresentam força, tampouco vigor, para fazer resistência aos principais agentes policiais que os assolam. Tudo muda, entretanto, quando recebem a inesperada chegada de um grupo de mercenários que, com a promessa de recompensas, ajudam o pequeno grupo a resgatar o líder político do país, mudando o rumo do cenário político desenhado no mapa.

No primeiro capítulo, somos apresentados não apenas aos principais conflitos e personagens da geopolítica da história mas também ao sistema de batalha. Como um bom RPG tático, a movimentação de personagens se é dada por turnos onde podemos mover nossas unidades, atacar e usar itens ou magias, desenhando estratégias interessantes para otimizar o poderio bélico de cada unidade.

Ainda assim, o jogo traz um twist no modelo tradicional de jogos do gênero, rompendo com os turnos em que movemos todas as unidades para dar vez às unidades do computador; aqui, por outro lado, unidades de facções diferentes agem em turnos alternados ou semi-alternados, em uma ordem definida por seus atributos, a ação realizada dentre outros fatores. Esse mero detalhe é capaz de subverter toda a abordagem na qual encaramos os combates, e podem gerar resultados brilhantes ou desastrosos.

Ainda em relação ao sistema de turnos, Tactics Ogre apresenta uma interessante ferramenta que, quando bem utilizada, pode reverter por completo o resultado de uma batalha. Falo do sistema da “roda da fortuna”, um log com todas as últimas trinta ações realizadas tanto pelo jogador quanto pelo computador que nos torna capaz de voltar no tempo e corrigir nossas ações.

Assim, podemos não apenas consertar “a magia que acabei de usar errado”, mas também analisar a movimentação dos inimigos, tentando entender seus fortes para reavaliar a escolha de ações, criando diferentes linhas do tempo a partir de ligeiras mudanças de postura. Esse detalhe torna bem satisfatória a experiência da execução de estratégias, mas pode ser enfadonho repetir diversas vezes o mesmo movimento com ligeiríssimas mudanças para observar uma possível, embora não tão provável, mudança de sortes.

Divergências

Em meio a batalhas, mortes e pesares, encontramos no término do primeiro capítulo uma terrível sina. Em um trágico suspense, precisamos nos decidir por dois turnos: sujar as mãos por um bem maior ou encontrar uma perspectiva pacifista, mas colocando-se contra sua jornada de vingança e contra sua pátria.

O impacto da decisão se torna bastante eficiente por conta da forma homogênea em que o título se apresenta, com diálogos sempre ocorrendo em cenários de batalha e com os mesmos modelos representados no cenário, criando-se um vínculo com a unidade em si, e não apenas com a ideia que o modelo reduzido simboliza.

O tom dramatúrgico acerta na grande maioria das vezes, com uma fenomenal direção de voz que nos torna cativos das performances incríveis aqui presentes. Tomada a decisão, portanto, somos logo chamados para suas consequências, convictos ou não de nossas escolhas.

Com mais três capítulos derivados da primeira escolha, e cada um tendo na conclusão outros difíceis dilemas, somos convidados pelo jogo a experimentar novas rotas, compreender outras perspectivas e manter a mente aberta para as relações aqui construídas.

Além da macro história, experimentamos também as narrativas menores de personagens que aparecem ao longo do caminho, que dialogam com unidades específicas espalhadas no campo e que podem se juntar a nós ou padecer, sem misericórdias. O cast é composto por personagens recorrentes e alguns cativantes, mas a verdade é que cada jogador terá uma experiência diferente com sua própria equipe, desenvolvendo vínculos por meio do combate e de possíveis combos realizados. Eis um outro grande mérito da obra: mesmo com personagens “peões”, substituindo slots vazios, é possível nos afeiçoarmos a eles.

Alguns tropeços

A experiência do jogo é, inquestionavelmente, incrível. Não há como questionar a engenhosidade na qual ele se apresenta, e o flow das batalhas se torna bem viciante quando começamos a “pegar o jeito”. Porém, alguns detalhes me incomodaram durante a gameplay. Primeiro, a repetição dos mapas se torna, em certa altura, enjoativa, e como há um level cap nós não podemos liberar as fases rapidamente, com todo encontro sendo fatal, difícil e demorado.

A dificuldade do jogo não está na falta de trejeito ou na limitação de movimento, mas sim na exaustão, com oponentes que sempre precisam de muitos golpes para serem derrotadas. Por último, é desestimulante encarar todas as batalhas com a mesma organização tática, visto que no início das partidas as unidades não se encontram espalhadas no tabuleiro, e sim aglomeradas, reforçando a ideia literal de “xadrez” na estrutura dos combates.

No mais, destaco apenas mais dois elementos: a verticalidade dos mapas abre espaço para verdadeiras encruzadinhas, e montar estratagemas para emboscar oponentes só não é completamente satisfatório por não haver mortes rápidas dentro do presente sistema.

Além disso, cartas com variados efeitos aparecem no mapa, novamente abrindo espaço para a criatividade e possibilitando um distinto jogo de cintura na resolução de dilemas. O veredito? Tactics Ogre: Reborn se apresenta como um deleite aos fãs do gênero, sendo a melhor opção de introdução à série, no momento, e trazendo consigo bons e memoráveis desafios de bagagem.

PRÓS:

  • Variedade narrativa enriquece a trama;
  • Um clássico atemporal em uma boa remasterização;
  • Uma boa introdução ao gênero;
  • Combates estimulantes e de fácil compreensão.

Contra:

  • A quantidade de combates repetidos se torna desgastante rapidamente;
  • A duração de certos encontros poderia ser consideravelmente menor com otimizações de balanceamento.

nota final:

8

  • Sobre
  • Últimos Posts
Lucas Barreto
Lucas Barreto
Nintendista e escritor nas horas vagas. Estudante de Letras e fã de visual novel e jogos calminhos.
Lucas Barreto
Últimos posts por Lucas Barreto (exibir todos)
  • Canon e fanservice em The Legend of Zelda: uma reflexão da indústria cultural - 29/09/2025
  • Review | The Edge of Allegoria - 20/09/2025
  • Review | Star Wars Outlaws Edição Gold - 11/09/2025

Post navigation

Previous Atelier Ryza 3: Alchemist of the End & the Secret Key | Detalhes para o uso das Chaves em batalha e durante o novo sistema de Synthesis
Next Pokémon Scarlet e Violet: O que é o efeito Terastal e estratégias básicas para usar em batalha

Relacionado

Review | Formula Legends
  • Review

Review | Formula Legends

27/09/2025
Review | PAC-MAN WORLD 2 Re-PAC
  • Review

Review | PAC-MAN WORLD 2 Re-PAC

25/09/2025
Review | Atelier Resleriana: The Red Alchemist & The White Guardian
  • Review

Review | Atelier Resleriana: The Red Alchemist & The White Guardian

25/09/2025
  • Twitter
  • Facebook
  • Instagram
  • Youtube
  • Spotify
Copyright © All rights reserved. | DarkNews by AF themes.