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Review | Tales of Symphonia Remastered

Ivanir Ignacchitti 27/02/2023

Desenvolvedora: Bandai Namco Games
Publicadora: Bandai Namco Games
Data de lançamento: 17 de fevereiro, 2023
Preço: R$ 199,50
Formato: Físico/Digital

Análise feita no Nintendo Switch com cópia fornecida gentilmente pela Bandai Namco.

Revisão: Marcos Vinícius

Quando se fala de JRPGs de ação, é impossível não pensar na série Tales of, uma das mais importantes do gênero e que rendeu vários títulos de alta qualidade. Embora uma série tão prolífica tenha uma tendência a gerar disputas de favoritismo, um título continua tendo um forte impacto dentre seus lançamentos: Tales of Symphonia.

Originalmente lançado para o GameCube em 2003 no Japão e em 2004 no Ocidente, o quinto título da franquia foi um passo muito importante para ela, dando início à exploração do formato 3D. Além disso, a obra trazia uma história bastante detalhada, cheia de nuances curiosas e até mesmo algumas conexões com o jogo que deu origem à franquia, Phantasia, embora a série seja primariamente composta de títulos independentes.

Quase 20 anos se passaram desde então e a Bandai Namco decidiu aproveitar a situação revisitando o título em Tales of Symphonia Remastered que chegou recentemente ao Switch. Uma ocasião para celebrar um grande clássico e deixá-lo mais acessível para jogadores que possuem os consoles modernos… Pena que é difícil celebrar o que foi feito aqui.

De volta a Sylvarant

Tudo começa em um mundo que ameaça colapsar. Milênios após o herói Mithos e a Deusa Martel selarem o grupo maligno conhecido como Desians, o selo utilizado já não tem mais forças. Para trazer de volta a harmonia e livrar o mundo desses indivíduos, uma jovem escolhida precisa viajar em uma peregrinação para a “Regeneração do Mundo”.

Lloyd Irving era apenas um rapaz comum que vivia em um pacato vilarejo junto com seus amigos Genis Sage e Colette Brunel, a escolhida. Após uma série de eventos, o grupo e outros personagens acabam unindo forças para garantir o sucesso da missão da jovem Colette. Porém, no caminho, eles irão descobrir várias injustiças pelo mundo e acabarão percebendo também que nem tudo é preto-e-branco, sendo forçados a questionar suas crenças e convicções.

Sem entrar em muitos detalhes sobre a trama para evitar spoilers, é notável o carisma dos personagens e a forma como a história é conduzida. O que pode inicialmente parecer uma jornada clichê para salvar o mundo logo mostra um mundo bem construído, discussões morais interessantes dentro do aspecto de conflitos étnicos e disputas de poder e personagens que agem de forma convincente e bastante humana dentro dos contextos apresentados na trama.

Um combate de transição

Tales of Symphonia foi o primeiro Tales of 3D, então voltar para ele carrega uma camada de viagem a um passado no qual funcionalidades que se tornaram básicas posteriormente ainda não existiam. Trata-se do jogo mais limitado dentre os títulos tridimensionais por conta de uma questão bem simples: a ausência de movimento livre.

Como é tradicional da franquia, os jogos exploram formatos diferentes de combates que remetem ao funcionamento de jogos de luta e um novo nome é dado ao sistema cada vez que eles mudam o estilo. Em Symphonia, temos o Multi-Line Linear Motion Battle System, que na prática é uma transição do 2D para o 3D.

Embora o jogo seja totalmente tridimensional, o jogador é forçado a seguir uma linha reta em função do posicionamento do inimigo-alvo selecionado. Ou seja, a experiência continua similar a um jogo de luta 2D, mas com a possibilidade dos inimigos se aproximarem de outras direções. Isso restringe consideravelmente o uso de posicionamento no combate para o jogador, o que fica bem gritante ao comparar com os jogos 3D posteriores da franquia.

O jogador pode customizar os atalhos para usar Techs (o que veio a ser chamado de Artes nos outros jogos da série posteriormente), fazendo com que o uso do botão B associado a direcionais diferentes levem à execução dos golpes selecionados. Também é possível intervir durante a batalha para pedir que um aliado realize uma ação específica, usar itens, alterar a inteligência artificial dos personagens (para gastar menos TP ou se afastar dos inimigos, por exemplo).

Vale destacar que a energia necessária para usar as Techs (TP) pode ser recuperada ao atingir os inimigos com ataques básicos. Isso é um fator que influencia positivamente a experiência, evitando que o jogador fique dependente de itens para manter-se ativo em combos.

Como em vários outros jogos da série, o desempenho do jogador é avaliado ao fim do combate com um sistema de GRADE. Fazer combos longos e matar inimigos rapidamente são algumas formas de ganhar mais pontos, mas uma performance ruim (com aliados mortos, por exemplo) também levará a uma pontuação negativa. Esse sistema incentiva que o jogador esteja sempre dando o seu melhor no combate, mas é uma pena que Symphonia não deixe claro os detalhes desse sistema. Na verdade, em termos gerais, os textos de tutorial do jogo são muito precários para o entendimento das mecânicas.

Uma das características especiais de Symphonia é o uso de Unison Attacks, que permite ao jogador coordenar um único ataque simultâneo de todos os aliados. Dependendo das Techs utilizadas, o jogador poderá ativar combinações especiais mais poderosas. Porém, só é possível ativar a funcionalidade quando a barra de Unison está cheia.

Além de escolher as Techs e equipamentos dos personagens, o jogador também pode equipar títulos que afetam o crescimento de atributos individuais como ataque e defesa e EX Skills com habilidades passivas variadas. Outros elementos importantes do gameplay incluem a capacidade de cozinhar após as batalhas (ou no menu) caso tenha ingredientes para poder recuperar HP e TP e o fato de que alguns pontos de save são bloqueados, exigindo que o jogador gaste um item raro específico para desbloqueá-los ou opte por ficar sem salvar com o risco de perder todo o seu progresso.

De forma geral, para quem já é fã da série de longa data, mas nunca havia jogado Symphonia, é importante ter em mente as limitações do sistema de combate para poder aproveitar o jogo. É especialmente estranho ver os inimigos e aliados se movimentando de forma tridimensional enquanto o jogador é limitado a uma perspectiva linear, mas com o domínio das Techs e sistemas secundários, é possível ver que o jogo ainda tem profundidade no combate.

Uma edição aquém do esperado

Atualmente, há vários tipos diferentes de relançamentos de jogos e as nomenclaturas nem sempre correspondem exatamente às qualidades que deveriam ser esperadas dos mesmos. Em tese, há três formas usuais: port, remaster e remake. Um port seria um relançamento sem grandes mudanças, um remaster envolveria um esforço maior usualmente no departamento gráfico e um remake é na verdade um jogo totalmente refeito, tendo potencialmente mais liberdade na sua produção.

Quando se pensa em uma “edição remasterizada de Tales of Symphonia”, a expectativa é “uma versão daquele clássico do GameCube feita para consoles modernos”. Na transição para a alta definição, jogos antigos muitas vezes precisam de um trabalho gráfico mais detalhado em aspectos como texturas e até mesmo a proporção das imagens pode mudar.

Infelizmente, a sensação com Tales of Symphonia Remastered é que a Bandai Namco fez o mínimo necessário para que o jogo funcionasse. Primeiramente, vale destacar que o título é baseado no código da versão de PS2 do título assim como seus relançamentos anteriores para PS3 e PC. A ideia aqui é aproveitar os conteúdos adicionais presentes nessa versão que foi lançada no Japão após a de Game Cube, mas isso também significa que a marca esperada do jogo é 30 fps (apenas a de GC roda a 60).

No Switch, temos uma situação ainda mais deplorável, com vários momentos em que a taxa de quadros cai drasticamente e faz o jogo parecer um slideshow pior do que o Ar noSurge Plus de PS Vita. Seja em momentos de história ou no próprio combate com muitos inimigos, isso é francamente inaceitável para uma edição que deveria ser “remasterizada” justamente para rodar bem no seu novo console. As sombras, texturas e até os contornos de alguns objetos também ficaram muitas vezes com uma aparência de “trabalho apressado e desleixado” e o carregamento de novas cenas (sejam cutscenes, batalhas ou mapas) é muito lento.

Além disso, encontrei alguns bugs menores durante o jogo, como não conseguir salvar as alterações das configurações do jogo e um personagem inimigo andando em pose T, entre outros. Por fim, há pequenos defeitos dos lançamentos passados que a empresa simplesmente não fez questão de mexer para não ter gastos adicionais, como a falta de vozes em inglês para as skits (cenas de diálogo extra do jogo) e uma câmera ocasionalmente problemática, especialmente por sua limitação vertical e inconsistência de ângulo para o mapa mundi.

Um clássico que merecia mais

Tales of Symphonia continua sendo um pedaço importante da franquia e um marco que deve ser lembrado, mas infelizmente é impossível recomendar a edição de Switch em detrimento a qualquer um dos lançamentos anteriores. Uma pena pois um clássico desse merecia um relançamento de alta qualidade para que novos jogadores possam conhecê-lo. Não foi desta vez.

Prós

  • Personagens e história continuam tendo um forte carisma;
  • Um pedaço muito importante da história da franquia Tales of servindo como a transição da série para ambientes 3D.

Contras:

  • Um trabalho tão porco de remasterização que adiciona problemas de performance e evidencia o quão datado o jogo é, fazendo com que seja melhor jogar qualquer outra versão lançada anteriormente;
  • Combate datado com muita limitação para um jogo de ação 3D;
  • Ausência de voz nas skits ao jogar em inglês;
  • Problemas de câmera, especialmente na exploração do mapa mundi;
  • Bugs menores como, por exemplo, o jogo não aceitar salvar mudanças de configurações ocasionalmente;
  • Tutoriais muito simples que não explicam adequadamente várias mecânicas.

Nota Final:

5,5

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Fã de jogos japoneses, é difícil encontrá-lo em algum lugar sem um portátil na mão.
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