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Preview | Octopath Traveler II

Pablo Camargo 06/03/2023

Desenvolvedora: Acquire
Publicadora: Square Enix
Lançamento: 24 de Fevereiro, 2023

Revisão: Paulo Cézar

Octopath Traveler, de 2018, possui um lugar muito especial em meu coração, o jogo que não só é um dos meus jogos favoritos do gênero JRPG, como também conta com a minha trilha sonora predileta de qualquer jogo que já experienciei, trilha essa que é composta pelo incrível Yasunori Nishiki. E por conta deste meu carinho pelo título, uma sequência que expandisse ainda mais a ambição ali presente, e que melhorasse alguns dos problemas com sua história e fórmula sempre foram um dos meus maiores desejos.

E então 2022, na Nintendo Direct de setembro, finalmente vimos Octopath Traveler II sendo anunciado, e automaticamente se tornando um dos meus títulos mais aguardados para 2023 (se não o mais aguardado). E agora, depois de jogar as primeiras horas do título pela Demo disponível na Nintendo eShop, gostaria de compartilhar um pouco das minhas primeiras impressões desta sequência, destacando um pouco das principais novidades presentes nesta entrada, sem uma enorme profundidade que vai ficar guardada para minha análise definitiva do jogo completo daqui um tempo.

Escolhendo seu protagonista

Octopath Traveler 2 conta com um novo mundo e um novo elenco de 8 protagonistas, totalmente separados daqueles vistos no primeiro título da série, descartando aquela preocupação de jogar o primeiro para entender o segundo. E logo ao abrir o jogo pela primeira vez podemos checar uma sinopse de cada personagem inicial para fazer nossa escolha de com quem começaremos nossa aventura, dentre eles:

Hikari, o príncipe guerreiro de uma nação em guerra que busca aliados para trazer paz a seu povo; Agnea, uma otimista dançarina que sonha em trazer felicidades para as pessoas com suas danças, assim como sua mãe fazia; Partito, um mercador que depois de ver sua cidade natal sucumbir a pobreza, decide sair numa jornada em busca de trazer prosperidade ao máximo de gente possível; Osvald, um acadêmico que passou 5 anos preso, acusado de ter matado a própria família, e agora busca por vingança contra o homem responsável por sua miséria; Temenos, um cético e relaxado inquisidor que parte após uma misteriosa tragédia que acontece em sua igreja, procurando descobrir a verdade por trás do ocorrido; Throné, uma habilidosa ladra e combatente da guilda Blacksnakes, que farta de todo o derramamento de sangue que presencia e causa pelo nome de seus mestres, decide confrontá-los em busca de sua liberdade; Ochette, uma caçadora de uma tribo escondida, que após aprender sobre um evento catastrófico próximo de acontecer sai pelo mundo em busca das lendárias criaturas protetoras de seu povo; Castti, uma farmacêutica encontrada no mar totalmente desprovida de suas memórias, com exceção de suas habilidades medicinais e a sensação de que tinha uma tarefa muito importante para realizar.

É importante escolher bem com quem iniciar, já que o personagem escolhido não apenas ficará preso na sua equipe pelo resto do jogo, como também vai ditar o local do mapa onde você começará sua aventura, e por consequência quais personagens estarão mais próximos de você para seguir nos recrutamentos, ditando um pouco como vais ser sua composição inicial e seu ritmo nas batalhas.

Histórias individuais, pelo menos por enquanto….

A principal proposta de Octopath Traveler é que não temos uma grande história com 8 personagens, mas sim 8 histórias individuais, protagonizadas por cada um dos viajantes, com seus próprios personagens e tramas se desenvolvendo separadamente dos demais, no original até existiam diversos pontos que se conectam pela narrativa, mas nada era jogado na cara do jogador, que tinha que descobrir essas conexões sozinho. Apenas no pós game que depois de todas as histórias se concluírem era possível fazer um conteúdo extra que realmente juntava todos personagens para enfrentar um verdadeiro inimigo que a história preparava para os viajantes.

E aqui na sequência esta fórmula aparenta se repetir, pelo menos pelo início da aventura, onde vemos a abertura da história de cada personagem, suas personalidades, o local onde vivem, seus conflitos e motivos para sair numa jornada pelo mundo sendo apresentadas de forma totalmente independente dos outros. Porém, no marketing de Octopath Traveler II ficou bem propagado que eventualmente algumas dessas histórias se entrelaçariam mais ao percorrer da jornada, então fico no aguardo para julgar isto depois de ter a experiência completa.

Aqui na demo iniciei minha jornada com a ladra Throné, e consegui prosseguir na aventura até recrutar o clérigo Temenos antes do tempo da demo encerrar, finalizando o primeiro capítulo destes dois personagens explorando um pouco do mundo entre eles. E pelo menos nestes dois casos que experienciei, as histórias foram muito cativantes, mesmo que não inovem muito em seus conceitos, rapidamente me apeguei aos personagens que o jogo apresentou, que continuam tendo um forte carisma, e claro, tudo auxiliado da ótima apresentação, escrita e trilha sonora que acompanham o título.

É interessante também notar que dessa vez, pelo menos com Throné, Temenos e Osvald, os desenvolvedores tiveram uma maior atenção em dar motivos e circunstâncias para os novos protagonistas se encontrarem e se aliarem com outros personagens em suas jornadas, onde ao invés de simplesmente os encontrar parados em suas cidades, temos algum tipo de evento em que precisamos auxiliar os viajantes antes que eles contem suas histórias e se juntem a nós.

Ainda mais opções ao explorar

Continuamos tendo uma exploração bem livre entre capítulos, podendo escolher para qual cidade ir após terminar cada capítulo em busca de um novo membro para a equipe passando por algumas rotas estreitas e lineares, apenas com apenas algumas bifurcações para pegar algum item “escondido” ou dividir o trajeto para diferentes vilarejos. Uma novidade na exploração vem na forma de um barco para podermos atravessar águas por um pequeno píer, mas na prática não é uma grande mudança, já que não há condições para chamar um barco e ele só aparece quando entramos na água, sendo apenas mais uma maneira de “andar” e expandir os cenários para esconder mais baús.

Uma das principais novidades na gameplay de Octopath Traveler II é que podemos agora mudar o horário do dia com o aperto de um botão, com o período diurno sendo o “padrão” do jogo, e a opção noturna trazendo um ambiente com músicas mais relaxantes, mudando os NPCs disponíveis nos locais, e ainda trazendo a possibilidade do uso do segundo path action dos protagonistas. A adição é muito bem-vinda, trazendo consigo uma maior imersão ao mundo do jogo, o qual agora podemos ver em diferentes horários com suas próprias atmosferas, e de uma forma super conveniente podendo ser feita com o aperto de um botão.

A adição dos path actions secundários também foram muito agradáveis, pois além de aumentar o alcance de ações da sua party, reduzindo a necessidade de ficar alterando sua composição para certas funções, também adiciona muito na personalidade dos viajantes, trazendo um segundo foco em suas interações com outros personagens, e incentiva mais o uso do ciclo dia e noite, com alguns NPCs precisando de um momento específico para poder ter sua interação realizada.

Quebrando inimigos e impulsionando seus ataques

E indo para o combate, em essência ele continua igual a seu antecessor, utilizando a fórmula Break & Boost, onde temos que descobrir e explorar as fraquezas dos nossos inimigos, derrubando seus escudos e os deixando vulneráveis a ataques poderosos que podem ser incrementados com os nossos Boost Points (BPs) que multiplicam o nosso número de ataques e/ou dano entre 2 e 4x dependendo de quantos pontos são gastos. Também temos a mostra na tela a da ordem de ações dos personagens pelos próximos 2 turnos, ajudando na montagem da estratégia durante o combate, facilitando planejar o melhor momento para usar buffs/debuffs, defesas, magias e ataques específicos entre sua party.

A principal mecânica nova aqui é o Latent Power, uma habilidade exclusiva para cada personagem que é liberada ao tomar uma certa quantidade de dano e/ou derrubar escudos de seus oponentes, e que traz um efeito especial para sua ação que pode mudar totalmente o ritmo do combate ao seu favor, como por exemplo a de Throné, que possui a habilidade de atacar 2x no mesmo turno quando seu especial é ativado. No início eu temia que essas habilidades quebrassem a dificuldade do combate, mas parecem ter sido bem balanceadas para não serem ativadas muito frequentemente, realmente tornando-as parte dos pontos de estratégia das lutas que continuam sendo justamente desafiadoras, em especial nas lutas contra os chefes.

Cada personagem tem um job único, já citados no início da review, que permite o uso de algumas armas e habilidades específicas, e a sequência já confirma que teremos a volta de classes secundárias para os personagens, onde podemos equipar as classes de outros personagens entre eles, criando toda aquela gama enorme de combinações de classes, estratégias e builds diferentes que já podíamos fazer, e que agora será ainda mais expandida, pois também teremos jobs totalmente novos, mesmo que sem ligação com um viajante.

Logo ao sair da primeira cidade pude desbloquear a classe “inventor”, que permite o uso de habilidades especiais sem gastar SP, porém, temos que criar estas habilidades levando itens ao NPC que cria os itens que utilizamos, também se tornando então uma side quest a longo prazo que beneficia o job aprendido. A chegada de novas classes, totalmente independentes dos protagonistas foi uma surpresa muito agradável, e este em específico com uma execução bem criativa, que me faz desejar que no jogo final tenhamos ainda mais classes novas para experimentar durante a aventura.

Lindo de se ver e ouvir

Sobre a apresentação, o jogo consegue estar ainda mais bonito que os últimos títulos 2DHD, com excelente pixel art, efeitos e filtros em determinados momentos, jogadas de câmera nos mapas e nas cenas para um maior dinamismo, e as cidades agora possuem uma escala e ambição muito maior que no primeiro jogo, uma grande evolução nesses aspectos.

E a trilha sonora, só pelas poucas faixas que pude ouvir na Demo, conseguem manter o mesmo nível extraordinário do primeiro jogo, com a música de título já sendo extremamente prazerosa de ficar se ouvindo antes de iniciar a jogatina, e ela ainda possuí uma versão noturna mais relaxante que também é igualmente boa. As músicas do combate continuam sensacionais e é interessante notar os paralelos da trilha com a do primeiro jogo, em que conseguiu-se criar novas composições que continuam mantendo a mesma sensação dinâmica frenética de suas contrapartes, seja contra inimigos aleatórios ou contra os chefes de fim de capítulo. Meu destaque vai para a nova versão de Decisive Battle 2 que eu realmente não acreditava ser possível criar algo a altura da original, mas o desafio foi cumprido.

Muito promissor

Em suma, minhas primeiras impressões de Octopath Traveler II são extremamente positivas, o jogo traz diversas novidades e mecânicas novas que expandem muito na ambição do primeiro título sem cair na mesmice. E apresenta um novo elenco de personagens cativantes que conseguem fugir dos arquétipos dos protagonistas do título original, mesmo que dividam as mesmas classes com eles. Agora fico ansioso para continuar minha aventura pelo jogo completo e poder confirmar se a qualidade será consistente pelo resto do jogo, e se a promessa de uma história mais conectada será cumprida no fim.

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Pablo Camargo
Pablo Camargo
Redator em Nintendo Boy
Estudante, Técnico em Química, e apaixonado por conteúdo de mídia, especialmente jogos da Nintendo e JRPGs, seguidor da religião Xenoblade. Escrevo reviews e faço vídeos analisando jogos e seus principais méritos.
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Tags: Octopath 2 Octopath Traveler

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