Atelier Ryza The Animation — Episódio 3 | E aqui começa o “shipp” Ryza e Klaudia

Seu editor-chefe irresponsável e inconsequente favorito que inventou de fazer análise semanal da adaptação em anime de Atelier Ryza está de volta! Olhando para trás, principalmente para o episódio 02, agora tenho absoluta certeza que isso não irá vingar. Mas eu comecei então terei que conclui-lo, não é mesmo?

Enfim, episódio 03, um bom episódio para quem acompanha a franquia Atelier e sabe de sua essência, porém provavelmente não será tão legal para quem a desconhece por completo ou não curte Slice of Life. Aqui, sobretudo, é um episódio focado em dois personagens que não fará falta alguma mais à frente, mas também temos o início de uma grande relação entre Ryza e Klaudia!

É dia de ajudar os NPCs

Referências e mais referências aos jogos, aqui então temos um foco interessante em como as side-quests se compartam, embora isso não seja 100% foco do episódio.

Ademais, Ryza após se mostrar uma alquimista capaz, recebe o cajado de presente de Empel — já era hora, pois eu já estava agoniado com aquele mangual. Uma curiosidade aos não ávidos na franquia Atelier, é que as heroínas dos jogos sempre carregam um cajado, salvo algumas excessões como a Suelle que usa um par de pistolas, por exemplo.

Continuando, Ryza está aprendendo rápido e faz um monte de coisas com o livro para iniciantes que recebeu de seu tutor. Ela parece muito focada e parece ter ciência que não é o tipo de coisa que sua mãe gostaria que ela fizesse. Inclusive, sua mãe a manda fazer uma entrega a um tintureiro na cidade e é aqui que começa a adaptação das side-quests no anime!

O sr. Pat é o dono de uma tinturaria que recém abriu, mas também é costureiro e inclusive fez um vestido para Ryza no passado. Ele até gostaria de voltar a trabalhar com isso, mas o tecido que ele costuma ter está em falta. Ryza então tem a ideia de criar tal tecido usando alquimia tendo como base Uvas Multicor.

Em paralelo, Ryza encontra uma senhora chamada Barbara. Ela está com dores no tornozelo por isso não consegue andar. Lembra do unguento que a alquimista fez no episódio 2? Então, ela o usa na senhora e o cheiro que o remédio emana lhe traz lembranças do passado sobre uma carta que ela recebeu de felicitações de seu casamento. Ela lembra que a carta vinha com uma flor única com um perfume agradável que durou semanas.

Ao demonstrar saudades daquela flor, Ryza então decide que ir atrás dela fora da ilha. E neste ponto já sacamos que o cerne do episódio é a Ryza e a Klaudia resolvendo os problemas dos adultos, transportando todo aquela vibe de side-quests de Atelier Ryza onde a alquimista aumenta sua reputação ajudando os habitantes — e isso é muito importante, pois vai chamar a atenção de alguns elementos importantes para o desenrolar da história.

Claro, o episódio não se resumiu a ajudar dois NPCs. Aqui tivemos a primeira dinâmica entre Ryza e Klaudia, que serve um aprofundamento para a relação entre as duas. Contudo, Klaudia é o grande destaque aqui, onde ela demonstra ter um pouco de inveja de Ryza, Lent e Tao por já terem seus objetivos traçados, enquanto ela mesmo não deu seu pontapé inicial.

No entanto, no final do episódio Klaudia ganha coragem e decide tocar sua flauta para Ryza, algo que, até então, ela tinha muita vergonha de fazer na frente dos outros, principalmente na frente de seu pai (existe um motivo para isso que ainda será abordado).

Eu tinha esquecido como a Klaudia é adorável

Eu gosto muito de animes com Slice of Life, portanto, o episódio de hoje foi bem agradável. “Então Atelier é só isso? Slice of Life?” Não! Seja paciente que os momentos de ação e avanço na narrativa irão acontecer, acredito que a partir da metade para o final do anime. Até lá, apenas curta o lento desenvolvimento de personagens, se apegue a eles. É sobre isso.

Além disso, acho que vale falar um pouco da animação. Por ser um anime bem mais parado, sem grandes momentos de ação que demandam do animador, as coisas fluíram razoavelmente até agora. Contudo, no episódio de hoje vi algumas distorções nos rostos dos personagens. Eles pareciam um pouco “queixudinhos”. Não me incomodou na verdade, mas também não é algo que eu queira ver a todo momento.

Por fim, estou com uma impressão bastante positiva do anime se não contarmos o inconveniente do fanservice. Ele está entregando o que eu esperava. Não sei como tá a recepção geral, não fui atrás disso, mas imagino que tenha sido misto. No mais, apesar de eu saber que este texto será um flop, espero que alguém (se houver) que esteja lendo isso semanalmente continue comigo.