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Review | Touhou: New World

André Barrozo 13/07/2023

Desenvolvedora: Ankake Spa
Publicadora: XSEED Games
Data de lançamento: 13 de julho, 2023
Preço: R$89,99
Formato: Digital

Análise feita no Nintendo Switch com cópia fornecida gentilmente pela XSEED Games.

Revisão: Davi Dumont Farace

Touhou New World é um RPG de ação com elementos de bullet-hell, desenvolvido pela Anake Spa e publicado pela Marvelous e seu braço norte-americano, XSEED Games. No game, temos como personagens selecionáveis a donzela do santuário de Hakurei, Reimu e a solitária maga que dedica seu tempo à pesquisa, Marisa.

Ambas habitam uma terra mágica, situada nas montanhas do Japão e separada do mundo exterior por um forte barreira, chamada de Gensokyo, onde humanos e youkais convivem em certa harmonia. Transacionar entre o mundo humano e Gensokyo era impossível, até que entra em cena Sumireko, uma jovem estudante que conseguiu atravessar a barreira entre os mundos.

Descobrir que forças estão agindo para que o balanço dos mundos seja afetado é a missão do jogador nesse fofo e desafiador game.

Garotas Moe de Gensokyo

A gênese da série Touhou data do hoje longínquo ano de 1996. O primeiro jogo da série, Highly Responsive to Prayers, teve como plataforma de origem a série de computadores japoneses NEC PC-9801. Na época, a plataforma já vivia um fim de ciclo de vida, o que fez com que os jogos subsequentes da série se tornassem bem obscuros.

Um fato importante dessa era é que vemos logo nos primeiros jogos da série as duas protagonistas do jogo atual (Reimu e Marisa). A donzela do templo Hakurei estreou logo no primeiro jogo da série (Highly Responsive to Prayers) que tinha uma vibe similar ao clássico Arkanoid. Já a maga loirinha fez sua primeira aparição em Story of Eastern Wonderland, game que iniciou a linha de jogos no estilo bullet-hell, o forte da franquia.

Após o último jogo da série nos NEC PC-9801(Mystic Square, 1988), a série só voltou em 2002, sendo desenvolvida para Windows. A mudança não foi apenas de plataformas. A saga a partir desse ano se tornaria transmídia, sendo lançado mangá e light novels da franquia. Infelizmente, esse conteúdo ainda é majoritariamente restrito ao Japão, sem nenhuma veiculação por meios oficiais no ocidente.

Mesmo sendo uma série tão longeva, os títulos da série Touhou conservam uma consistência e atenção com a lore ao longo dos anos que só os mais apaixonados irão notar e aproveitar. A dificuldade elevada, o gameplay recompensador e as histórias bem humoradas são os pontos fortes da franquia, que tem em Touhou: New World o seu lançamento mais atual.

Jogabilidades Variadas em um pacote consistente

Mesmo famosa pelos seus jogos no estilo bullet hell, a série possui títulos com uma pegada diferente da habitual. Isso foi visto em Touhou Spell Bubble onde os milhares de projéteis na tela deram lugar a um jogo no estilo puzzle. O título lançado em 2022 para Nintendo Switch apresentou uma jogabilidade similar aos da série Magical Drop, onde o jogador deve eliminar linhas descendentes de peças atirando para cima peças de mesma cor.

Outra empreitada fora do padrão da série foi Touhou Shoujo Tale of Beautiful Memories de 2019. O título apresenta uma jogabilidade de RPG de ação com visão isométrica mas mantendo toda a dificuldade e charme dos jogos da franquia.

Em Touhou: New World os desenvolvedores foram bem mais ousados no que tange a combinação de diferentes perspectivas e gêneros de jogabilidade. Em um primeiro momento o jogador pode pensar que o game irá seguir em uma perspectiva isométrica em grandes cenários fechados e com um toque de bullet hell aplicado à quantidade de inimigos e projéteis na tela.

Porém ao avançar um pouco mais, o jogo apresenta fases no melhor estilo plataforma 2D. Essa variação é feita de modo cadenciado, apresentando novidades em momentos em que o jogador não espera muito. É normal em jogos japoneses que todo o conteúdo de um jogo seja apresentado na forma de pesados tutoriais não opcionais, coisa que felizmente não acontece aqui.

Os elementos de RPG contidos no jogo, customização de poderes, equipamentos e níveis, são apresentados de forma bem gradual no jogo. Você não sente que pode ter perdido alguma informação importante pelo fato das novidades serem apresentadas de forma espaçada, não sobrecarregando o jogador que já tem que lidar com a dificuldade bem exigente do game.

As missões principais são sinalizadas no mapa com a cor vermelha e as secundárias com verde. Essas últimas possuem fases que não desenvolvem o plot da história, mas apresentam momentos divertidos como uma interação com personagens da franquia como Sakuya Izayoi de Touhou Luna Nights.

Tudo de novo que é apresentado é encarado mais como um “Que legal, posso deixar a personagem mais forte com isso aqui também” do que como mais um menu burocrático cheio de porcentagem que não fazem o menor sentido caso você não as compute em uma planilha do excel. O jogo deixa você livre para superar os desafios evoluindo a personagem a sua maneira. E ver o cuidado do design em não fazer o jogador se sentir burro ou incapaz é bom de mais de se ver.

Não é só sobre poderzinhos

Vou retomar aqui a questão sobre a sua build e como ela influencia no gameplay. Avançar pelas fases sem nenhum critério pode ser indicado caso você queira se auto impor uma espécie de hard mode, mas não vai funcionar muito bem se aproveitar tudo o que o jogo proporciona é o seu objetivo.

Já no menu de pausa temos duas abas que vão ser bastante usadas por você ao longo da jogatina, que são as de “Equip” e “Skill”. A primeira delas refere-se aos equipamentos das personagens. Eles podem ser encontrados em baús ao longo das fases e também comprados na General Store, administrada por Nitori.

Seu nível de raridade é estabelecido pelas cores branca, magenta e laranja. Para identificar a raridade de um item adquirido nos baús das fases é só se atentar a como ele se apresenta. Assim que o baú é aberto, um prisma irá aparecer na tela, caso ele seja colorido, o item de equipamento pode ser de regular a bom, correspondente às tiers branca e magenta. Caso o prisma tenha um aspecto dourado ele pertence a tier laranja, sendo o mais raro.

Raridades de lado, os equipamentos são de 3 tipos e afetam os status das personagens de forma diferente, são eles Weapon, Armor e Acessory. A mudança ao se trocar de equipamentos reflete-se apenas nos atributos, não surtindo nenhuma mudança visual nas protagonistas. Apesar do nivel de raridade, não existe essa de equipamento bom ou ruim, vai depender muito dos atributos buffados e nerfados por cada um.

Existe ainda uma forma permanente de aumento dos atributos, através do uso de uma máquina desenvolvida de aprimoramento desenvolvida por Nitori. Para isso você precisará acumular Strengh Stones, que são recompensas dadas ao jogador a cada missão bem executada. Não tente fazer grinding das mesas repetindo as fases, pois elas só são concedidas na primeira conclusão da mesma.

Lembram do menu de “Skill” que citei acima? Então, ele funciona de forma mais progressiva e vai depender exclusivamente do empenho do jogador. Para confrontar os seus inimigos, o jogador tem a sua disposição 4 comandos de ataque. Três deles são de carregamento rápido, possuindo quase nenhuma espera entre os usos e são acionados pelos botões Y, X e R.

Touhou é muito famoso pelos seus jogos de shump, então não poderia faltar um ataque que funcionasse como os itens Bomb. Esses são aqueles poderes que paralisam os inimigos enquanto desferidos e causa um dano massivo, neste game eles são chamados de Spell e são acionados pelo botão L. Conforme você sobe de nível mais ataques vão sendo disponibilizados na mesma medida em que o jogador pode masterizar as magias, com as mesmas ficando mais fortes à medida que são usadas.

Touhou: New World é, definitivamente, videogames!

Uma olhada mais casual em Touhou: New World pode dar uma impressão errada da sua qualidade. Os gráficos datados podem passar uma sensação de baixa qualidade para os mais superficiais, mas os que dedicam um pouco do seu tempo nas aventuras de Reimu e Marisa terão à sua disposição um jogo divertido e desafiador.

As ilustrações são lindas, os diálogos são bem humorados e deixam easter eggs para aqueles que já acompanham a série de longa data. E, mesmo se você ignorar tudo isso, ainda será divertido apenas jogar o game, mesmo sem atentar muito para sua narrativa. Esse foi o meu primeiro jogo na série Touhou e já me sinto instigado a investigar mais a fundo o passado da série. Mesmo com pequenos problemas de performance no World Map jogando no modo TV, o todo da experiência foi muito satisfatório. Quem sabe não possamos ver os jogos antigos na série no pequeno notável console híbrido da Big N.

Prós:

  • Design de personagem fofo;
  • Bons diálogos;
  • História interessante;
  • Ótimo fator replay;
  • Mapas variados.

Contras:

  • Lentidão no World Map no modo TV;
  • Sem idioma PT-BR.

Nota Final

9

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André Barrozo
Formado em Comunicação Visual pela Escola de Belas Artes da UFRJ. Pitaqueiro de games sempre que pode.
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