Atelier Ryza The Animation — Episódio 8 | Reisalin “Oppenheimer” Stout, a mãe da bomba atômica

Olá pessoal, é dia de impressões (análise ou resumo, tanto faz) do anime de Atelier Ryza! Ninguém aqui está esperando por isso, e certamente aqueles viram isso no Google clicaram apenas pensando que eu estava hospedando algum link clandestino para o episódio do anime — eu tenho quase certeza disso…

De todo modo, vou falar do episódio 08, que já adianto que foi uma adaptação direta e sem firulas com cenas originais desnecessárias como foi o tal desfile de vestidos do episódio passado. Eu vou deixa-lo destacado a seguir para quem quiser olhar.

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Sendo uma continuação do episódio 07, aqui Ryza e seus amigos agora precisam passar no segundo teste concebido pelo sr. Valentz, o pai da Klaudia; em um resumo rápido: Klaudia quer provar ao seu velho que Ryza e Cia são de confiança, e que ela quer partir em uma aventura com ela.

Enquanto no primeiro teste, Ryza precisava resolver um problema de inundação, no segundo a pedreira — digo, alquimista, agora precisa se livrar de um entulho no prazo de 10 dias. E como ela vai fazer isso? De início a cabeçuda acredita que bastava explodir tudo de uma vez só com suas bombas, mas sequer pensou na possibilidade disso dar errado com detritos voando para todo lado.

“Tá, mas como ela vai se livrar de todo aquele monte de pedregulho?” Nem eu sei direito como explicar isso, na verdade. Mas em suma, ela quer produzir uma bomba especial que não cause tanto impacto e pulverize todo o entulho em instantes. Primeiro que ela nem sabe como fazer isso, mas graças ao seu tutor, Empel, que lhe dá um livro avançado de receitas para alquimia, a garota vê uma luz para a resolução do problema.

Ademais, o episódio segue o dia-a-dia de Ryza durante os 9 dias restantes do prazo estimado encontrando uma maneira de fazer a tal bomba, isto enquanto vemos seus amigos também se esforçando; com um destaque especial para Lila que, desta vez, parece mais disposta em ajudar Lent e Klaudia em seus respectivos treinamentos.

Como todo bom resumo, vamos então pular para a parte que importa do episódio, que é o dia do trabalho a ser feito. Após sintetizar a bomba ideal para o trabalho, nossos pedreiros (tá, parei por aqui) se juntam no local do entulho, juntamente com pessoal da vila de plateia para assistirem o fenômeno que é a alquimia de Ryza.

É claro que depois uma breve tensão as coisas dão certo e Ryza mostra o quão gênio ela é para com a alquimia. Todos ficam deslumbrados, mesmo àqueles que estavam céticos sobre isso — Bos sequer teve uma provocação adequada para eles. No fim, Ryza não apenas prova os valores da alquimia, como também mostra como cresceu desde que teve contato pela primeira vez com a prática.

O episódio termina com um encontro entre Ryza e Agatha, a guarda-costas da Kurken Island. Ela pede para que Ryza conserte um pingente para ela, enquanto reconhece como ela não é mais uma pirralha sapeta que ela tanto chamava a atenção. Há também uma citação à Capital Real, que apenas conhecemos no segundo jogo, mas duvido que iriam adapta-lo em anime (espero morder minha língua com isso).

Pera, não tivemos momentos desnecessários aqui?

Eu fiquei um pouco surpreso que não gastaram minutos enrolando com cenas originais que não agregam em nada. Por outro lado, penso que, como já estamos no episódio 8, a staff deve começar a correr com as coisas para fechar o anime em um ponto razoavelmente bom da história do jogo.

Sinceramente, eu já estou meio sem expectativas para até onde vão nos 4 episódios restantes, pois ainda tem coisas a serem resolvidas aqui. Contudo, foi um bom episódio em termos de fidelidade para com a história do jogo, pois seguiram certinho o arco do teste do sr. Valentz até então.

O problema maior, no entanto, tem sido a animação e suas inconsistências nos traços dos personagens cada vez mais evidência. Para um anime de Slice of Life, colocar muitos frames tortos em quadros semi-estéticos mostra que as coisas não parecem estar indo bem. Eu realmente notei mais disso nos dois últimos dois ou três episódios em contraste com o início do anime.

Por fim, minha saga de cobertura do anime de Atelier Ryza em breve chegará ao seu clímax e vocês não vão mais precisar se forçar a ler meus resumos e comentários sem graças sobre ele. Não que eu esteja fazendo isso de má vontade, eu genuinamente me divirto falando dele e de Pokémon Horizons, mas me sinto um pouco solitário com isso — não espero que entendam. No mais, até a próxima!