
É pessoal, estou de volta. Sentiram minha falta? Certamente que não. De toda forma, vou comentar o episódio 21 de Pokémon Horizons — muito bonito por sinal, mas que tenho algo a criticar em relação a “síndrome de Poké Girl” que para mim já deu o que tinha que dar.
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Os sentimentos de Liko e Hatenna
Os Trovonautas estão indo investigar a Mina de Galar, com a intensão de encontrar pistas do Rayquaza Preto. Para quem não assistiu o episódio passado, Kabu aponta para o oeste de Galar como direção para onde o Lendário foi, que é a direção da mina.
Mas é claro que antes do evento principal eles vão enrolar um pouco. Desta vez temos um episódio voltado para Liko, entretanto, este é muito importante para o seu desenvolvimento no anime Pokémon.

Durante a viagem para a mina, Liko, Roy e Friede acabam pegando uma baita chuva e não vêem escolha a não ser se abrigar numa cabana próxima. Lá, eles encontram Hatenna, que parece não estar bem. Liko então corre para o dirigível em busca de cuidados médicos, aonde Mollie diz que o problema do Pokémon parece ser vir do coração, isto no sentido abstrato.

O que acontece é que, Hatenna é um Pokémon que reage às emoções das pessoas, e estar em volta de tanta negatividade o deixou, digamos que, com depressão. Por conta disso, o monstrinho fica completamente recluso. É ai então que Liko, Roy e Dot — para quem tava reclamando do seu sumiço — decidem procurar pelo Pokémon.
Ademais, entendendo os sentimentos de Hatenna, Liko desabafa sobre suas inseguranças e indecisões, quando antes de entrar para os Trovonautas. A verdade é que, até recentemente, a menina não sabia que tipo de treinador Pokémon gostaria de ser, e vemos isso muito bem no episódio passado. Hatenna, após ouvir Liko, se sente confortável em se aproximar dela, e a partir disso, criasse um vinculo entre os dois.
Por fim, Hatenna parece corresponder aos sentimentos de Liko e se apega à treinadora em ascensão. Durante a despedida, o Sprigatito nota que o Pokémon, na verdade, não quer ir embora e sim ficar com Liko. E como o sentimento entre ambos é reciproco, é então chegado o momento em da captura!


Liko agora possui uma Hatenna. É até irônico que no início do episódio ela estava relutante em ter um novo parceiro Pokémon. Ela diz isso em conversa com a sua colega de classe, a Ann, onde mostra que ela já possui um Sandshrew.


A síndrome da Poké Girl
Um dos episódio que mais gostei até então! Foi tudo muito fluido e bem trabalhado até o momento que Hatenna decide aceitar Liko. O melhor de tudo: a síndrome da Poké Girl aparentemente foi curada — ênfase no “aparentemente.” Liko agora quer se tornar o tipo de treinadora que cria vínculos para com os Pokémon.
Sério, eu realmente estava desanimado com o episódio passado ao ver Liko meio com ciúmes e meio conflitante sobre o que quer fazer da vida. O esteriótipo de Poké Girl “que não sabe o que quer da vida” me irrita profundamente, porque isso tira todo potencial individualista da personagem em prol de um clichê que ninguém mais atura.
Ainda assim, mesmo com a suposta superação de Liko, ainda me preocupa com o que os roteiristas reservam para a heroína no futuro — será que vão dá um Eevee para ela e depois fazê-la se interessar por Contests? POR FAVOR, TUDO MENOS ISSO!
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