Olá pessoal, e sim, sou eu mais uma vez, mas acredito que no próximo o Thomas já estará de volta. Desculpa por incomoda-los com minha presença e escrita sem graça.
De todo modo, episódio 23 de Pokémon Horizons, que marca o fim de um arco e se prepara para uma nova fase, mas vou falar mais disso na parte em que dou minha opinião. Portanto, leia a primeira parte para a contextualização, e também leia minhas impressões do episódio 22:
Floral para acalmar o Moltres de Galar
Em busca de pistas do Rayquaza Preto na Mina de Galar, os Trovonautas acabam se deparando com um Galarian Moltres bastante enfurecido. No entanto, não era um Galarian Moltres qualquer, era o do Lucius, o aventureiro lendário — quem diria, não?
Ademais, no episódio passado, Liko e Roy enfrentam o Pokémon, que pasmem, são completamente derrotados e precisam fugir dali. Enquanto o episódio passado fechou com Amethio e Friede prontos para assumir o combate, fui completamente surpreendido pelo fato de que a tal batalha simplesmente não ocorreu diante dos meus olhos.
Pois é, o episódio já começa com Friede de encontro com Liko e Roy no Centro Pokémon, apenas dizendo que foi completamente derrotado também. Só que para ele a batalha foi bastante emocionante, pois reflete que, vendo oponentes poderosos como o Moltres de Galar, só mostra que ele ainda têm muito a evoluir em combate.
Pois bem, se ninguém consegue derrotar o Moltres de Galar, então como podem deter-lo? Bem, Liko então tem ideia de acalma-lo usando o floral que o Sprigatito emite de seu corpo, portanto, lá vão os Trovonautas à Mina de Galar mais uma vez para pôr o plano em ação!

De encontro com a fera, Friede e Roy dão cobertura para Liko enquanto ela faz com que Sprigatito emita o floral e disperse ele em direção ao Moltres de Galar com ajuda do Folhagem. Contudo, não dá certo, já que a altitude impede que a estratégia do floral alcance o Pokémon. A partir daí, as coisas começam a ficar difíceis, mas claro que tudo se resolve com velho e covarde artifício de roteiro: o deus ex machina.
Ah, isso é uma expressão em que o roteiro inventa uma solução para um problema que, a princípio, é impossível ou difícil de lidar. Neste caso, a Arboliva gigante sai de sua Poké Bola Ancestral apenas para usar seu poder para ampliar a capacidade do Sprigatito, fazendo com que a tática do aroma do floral com o Folhagem fique mais eficaz.

Embora ainda assim o Moltres de Galar se mostre resiliente, Friede então tem a brilhante ideia de fazer com que o Charizard e o Wattrel do Roy espalhem ainda mais o Folhagem gerando vento com suas asas, enfim fazendo com que o plano dê certo.
Moltres de Galar sossegado, o pingente de Liko mais uma vez assume a forma do Terapagos que, mais uma vez, faz uma espécie de ilusão mostrando o aventureiro lendário. Por fim, Moltres de Galar tem um papo cabeça com o Terapagos e volta para sua Poké Bola Ancestral.

Além disso, parece que Terapagos não voltará mais para a sua forma de pingente e o episódio termina com Amethio de olho em tudo que aconteceu e definindo seu novo objetivo: pegar o Terapagos.

O desfecho de um arco?
Este arco da Mina de Galar foi bem interessante e deixou um clima envolvente para o que estar por vim. Ao mesmo tempo ele define ainda mais o que Pokémon Horizons quer ser daqui por diante.
Se você esperava uma aventura parecida com a do Ash, com batalhas Pokémon tradicionais, você certamente sairá despontado. No lugar da aventura típica de ir atrás de um objetivo competitivo, aqui trocamos a coleta de insígnias pela busca dos Pokémon do aventureiro lendário.
Se isso me agrada? Eu até estou curtindo, mas confesso que sinto falta das batalhas tradicionais contra treinadores e líderes de ginásio, e eu via muito em Roy como um caminho do anime para isso enquanto Liko andava pelo outro caminho. Inclusive, eu vejo muito Roy com vontade de ficar mais forte, o que pode ser um indício de que ele seguirá mais ou menos pelo caminho do Ash, mas o Anipoke não quer tratar disso agora, infelizmente.
Sobre o episódio em si, ele foi muito legal, tanto a execução quanto a conclusão. Ele também faz questão de mostrar que Liko está curada da síndrome de Poké Girl e que ela de fato quer ser o tipo de treinador que cria laços para com os Pokémon. Ele quer entender os sentimentos dos Pokémon e ajudá-los. Muito nobre de sua parte. Top Tier Poké Girls fácil!
No mais, o episódio parece estar fechando um arco de história e partindo para uma nova fase. Eu espero evolução constante para Liko e Roy e também para a narrativa. Também gostaria que os personagens dos jogos tivessem uma relevância maior para além do suporte. Gostaria que fossem elementos fixos do anime que se desenvolvam na história.

