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Review | Borderlands 3 Ultimate Edition

Erick Figueiredo 23/10/2023

Desenvolvedora: Gearbox
Publicadora: Take-Two Interactive
Data de lançamento: 6 de Outubro, 2023
Preço: R$299,99
Formato: Digital/Físico

Análise feita no Nintendo Switch com cópia cedida pela Take-Two Interactive.

Revisão: Davi Dumont Farace

Chegando um pouco atrasado no console híbrido da Nintendo, Borderlands 3 finalmente está disponível no Nintendo Switch. Trazendo consigo todas as suas expansões, o looter shooter da Gearbox chega com tudo na plataforma: com muito conteúdo, explosões, armas e diversas melhorias em relação aos seus antecessores.

A Galáxia é sua para saquear e explodir

A narrativa de Borderlands 3 acontece anos após Borderlands 2 e Tales from the Borderlands, dois títulos que estão disponíveis no Switch. Tendo início no planeta desértico de Pandora, Lilith, uma das heroínas do primeiro jogo, recruta quatro novos Vault Hunters para ajudá-la a encontrar novas Vaults que foram descobertas pela galáxia.

A missão não será nada fácil, com os irmãos Calypso, uma dupla de perigosos bandidos, estando em seu caminho. Os Vault Hunters vão precisar enfrentar o Culto “Children of the Vault” liderado pela dupla, que busca o poder das Vaults para si mesmo. Para ajudá-los a derrotá-los, é claro, os Vault Hunters, que se desenvolverão em habilidades únicas, ainda vão poder saquear a galáxia inteira em busca de armamento.

Como esperado, a história de Borderlands 3 coloca os jogadores direto na ação, sem muita explicação sobre termos da franquia ou a backstory de personagens. É recomendado ter jogado os títulos anteriores, ou ao menos ler um resumo sobre os personagens, para entender algumas coisas que são faladas e principalmente sacar algumas divertidas referências aos eventos passados da série.

A parte mais legal, contudo, é que agora a história de Borderlands 3 se espalha por vários planetas diferentes, cada um com seu próprio ecossistema e missões. Pandora, o planeta desértico e cheio de perigos, ainda marca presença aqui, mas agora os Vault Hunters exploram novos mundos em busca dos pedaços de chaves de Vaults para descobrir os mistérios da galáxia.

Uma parte que Borderlands 3 se destaca de seus antecessores, é em relação a quantidade de narrativa presente no título. Uma das críticas que muitos fãs fizeram de Borderlands 2 e The Pre-Sequel, os dois últimos títulos tradicionais da série, era que você passava muito tempo, especialmente em seus DLCs, ouvindo NPCs terminarem de falar antes de poder prosseguir com missões ou sidequests. Borderlands 3 infelizmente expande isso, com muitas missões tendo longas paredes de texto ou NPCs conversando demais antes que você possa seguir com sua aventura.

O humor, algo que a série sempre usou e abusou, se tornou um ponto negativo aqui. Algumas piadas em títulos anteriores já eram um pouco ruins, mas em Borderlands 3, o humor parece bem forçado, com o jogo forçando algumas referências inapropriadas nos piores momentos. Por outro lado, há momentos bem cômicos e que utilizam bem o humor esquisito da série.

Vale também mencionar a dupla de vilões principais, os irmãos Calypso. A verdade é que a Gearbox conseguiu criar um vilão carismático com Handsome Jack em Borderlands 2. As constantes perturbações do vilão, que sempre aparecia para comentar as ações do jogador ou do plot, além de uma boa mistura do excelente trabalho de seu dublador e a forma como Jack foi retratado no jogo em si, ajudou a transformá-lo em um inimigo que realmente queremos derrotar, não apenas para salvar Pandora, mas para acabar com seu ego também. A desenvolvedora sabe o quanto os fãs gostam de Jack e por isso ela tenta recriar a mágica do icônico vilão com os novos antagonistas.

Infelizmente, o resultado aqui é o total oposto do que aconteceu com Handsome Jack. A nova dupla continua com o que o vilão anterior fazia: aparecer e comentar sobre os eventos e ações do jogador, mas dessa vez eles não passam o mesmo carisma de Jack. Pelo contrário, eles são escritos como dois vilões que estão sempre um passo à frente e sendo sarcásticos a maior parte do tempo. Tyreen, a irmã mais velha e com poderes, age como se fosse a maioral e que não pudesse ser derrotada. Enquanto seu irmão, Troy, é alguém mais quieto e que obedece demais sua irmã por medo. Existem alguns momentos que parece que a dinâmica vai mudar, especialmente com a forma como ambos os irmãos são bipolares em seu “amor fraterno”, mas as coisas seguem estabilizadas o bastante para que no final suas mortes não sejam nem um pouco memoráveis.

Este não é um problema único dos vilões, diga-se de passagem. Os personagens novos de Borderlands 3 são bem ruins e até os que retornam também sofrem um pouco com os novos escritores. Estereótipos ruins, diálogos forçados e muitos momentos de “Isso foi engraçado, né?”, fazem com que a narrativa de Borderlands 3 seja o seu ponto fraco.

Alguém viu minha arma?

A franquia Borderlands é um Looter shooter em primeira pessoa com elementos de RPG. Seu foco sempre foi em seu sistema de armas geradas aleatoriamente, que incentiva o jogador a ir atrás de novo equipamento e a derrotar tudo que estiver em seu caminho para descobrir o que poderia encontrar. Enquanto a jogabilidade da série nunca foi de fato ruim, existia pontos que ela podia melhorar. Borderlands 3 melhora bastante as coisas em relação a esses dois pontos, o que pode trazer pontos positivos e negativos, dependendo de sua opinião.

Começando pelo loot, a série Borderlands é conhecida por seu sistema de raridade que vai de branco, verde, azul, roxo, laranja e perolado. Cada cor é mais rara de se encontrar, subsequentemente sendo mais poderosa e valiosa. Geralmente, equipamentos laranja são mais difíceis de dropar e requer que o jogador faça runs seguidos, onde o level dos inimigos é alto. Para uma primeira jogatina, é normal ter equipado itens de raridade branca, verde e azul com o ocasional roxo.

Borderlands 3 causa uma mudança no sistema de loot, tornando equipamentos lendários de raridade laranja dropar com mais facilidade. Por um lado é legal que tais itens sejam dropados com mais facilidade, pois alguns equipamentos dessa raridade possuem efeitos bem interessantes que ajudam a deixar o combate movimentado, sem dizer que não obriga o jogador a ter que jogar tudo novamente só pela chance de finalmente ir atrás de equipamento de alta qualidade. Por outro lado, tira um pouco do charme e a sensação de se conseguir algo impressionante ao derrotar um inimigo um pouco mais poderoso e encontrar algo dessa qualidade.

Anyway, eu comecei a atirar

A jogabilidade de Borderlands 3 foi refinada com melhorias em relação aos títulos anteriores, fazendo com que o jogo seja bem mais eletrizante do que os antecessores. Apesar da base ser idêntica, o controle dos Vault Hunters receberam algumas novidades, como um slide e a possibilidade de escalar plataformas. As principais novidades, contudo, se focam principalmente nas armas e nas habilidades disponíveis para os novos Vault Hunters.

Os quatro novos Vault Hunters disponíveis para a aventura são: Amara como a Siren, FL4K como Beastmaster, Moze como Gunner e Zane o Operative. Assim como nos jogos passados, cada um tem seu próprio estilo de jogo com suas árvores de habilidade possuindo suas vantagens e desvantagens. 

Enquanto em jogos anteriores, cada personagem tinha uma única habilidade de ação e outras de suporte. Em Borderlands 3, cada herói possui três habilidades únicas de ação, cada uma linkada a uma das árvores de habilidade. Além disso, muitas das habilidades de suporte receberam efeitos ainda mais poderosos, para transformar o Vault Hunter em um exército de um único homem, além de incentivar o estilo agressivo que o jogo possui.

Os danos elementais de jogos passados retornam com a inclusão de radiação como um novo elemento, que além de causar dano extra, também afeta inimigos próximos. Aliado à isso estão armas que possuem novos efeitos como a possibilidade de trocar de elemento, tipos diferentes de disparos e até mesmo balas teleguiadas ou explosivas. Borderlands 3 é um jogo que incentiva o jogador a ser agressivo e isso acaba por refletir na gameplay que se tornou ainda mais frenética.

Existe um grande porém nisso tudo. Mesmo que Borderlands 3 seja um título mais frenético e com muitos inimigos atirando no jogador e armas cada vez mais poderosas, o jogo como um todo está bem mais fácil que seus antecessores. Eu joguei como Zane, por possuir uma habilidade que me lembrou a de Zer0, meu main em Borderlands 2. Poucas foram as vezes que eu perdi toda a minha vida e entrei no modo de Fight For You Life, onde temos alguns segundos para conseguir uma kill e nos recuperar. 

Eu sinto que todas as novidades do gameplay e habilidades dos personagens acabam por desbalancear bastante o jogo. Alguns chefes deram trabalho, mas isso se deve muito ao fato de eles terem muito HP arrastando brigas por muito tempo. O sistema de loot também desbalanceou bastante as coisas. Consegui uma pistola que causava 4x de dano em inimigos, o que destruía chefe em segundos e pouco me fazia alternar meu armamento para experimentar outras armas.

A galáxia de altos e baixos

Borderlands 3 traz diversas melhorias na experiência geral do jogador, com os desenvolvedores corrigindo alguns dos problemas que afetam os títulos passados. Agora é possível se teletransportar de qualquer ponto do mapa para uma das estações, além de poder salvar e quitar o jogo em um checkpoint e retornar a partir daquele; duas novas adições que poupam bastante o tempo do jogador. 

A franquia Borderlands é conhecida por utilizar um estilo artístico com cel shading para dar um efeito especial em seus visuais. Quando Borderlands 3 foi anunciado para outras plataformas, a mudança para a Unreal 4 Engine trouxe também visuais bem mais “sérios”, que desagradou um pouco o público anterior.

Curiosamente, por conta do poderio inferior do Switch em comparação à outras plataformas, Borderlands 3 na plataforma está visualmente similar aos jogos passados. Isso não é uma crítica, eu curto bastante o visual de Borderlands 2, e ver que fizeram isso para o 3 me empolga, pois para mim, esta é a identidade visual da série.

Meu primeiro Borderlands foi o port do segundo jogo para o Vita, um dos ports mais infames da plataforma por conta de seus problemas técnicos. Eu confesso que meu interesse no 3 para o Switch foi exatamente para confirmar se o port do terceiro título também seria tão ruim quanto aquele lá que me conquistou apesar de seus defeitos. Eu tenho toda a série na plataforma – que eu planejo trazer para o site um dia – só que esses são jogos de PS3/Xbox 360. Então… funcionam bem até. Borderlands 3 por outro lado é um jogo da geração PS4/Xbox One, então a minha curiosidade era sobre como ele iria funcionar.

Eu já mencionei como os gráficos sofreram alterações, que são até melhores em minha opinião, mas e o resto do jogo? Bem, a Gearbox fez um trabalho bem razoável neste port. Diferente do caso do Vita, todo o conteúdo de Borderlands 3 está disponível na plataforma, dlcs devem ser baixados separadamente e estão gratuitos, corpos não desaparecem e até mesmo o sistema de gore que foi incluído no game marca presença aqui.

Em compensação é notável a baixa qualidade dos assets e, em alguns modelos, existem muitas instâncias de pop-in com objetos e inimigos aparecendo do nada, até mesmo no modo docked. Em questão de performance, o jogo sofre bastante de slowdowns em momentos que há muita ação ocorrendo na tela. Mesmo que a Gearbox tenha reduzido bastante os efeitos especiais e o número de jogadores, de 4 para apenas 2, Borderlands 3 ainda tem seus pequenos travamentos.

A minha principal reclamação, contudo, fica para bugs e outros erros que notei durante minha experiência. Enquanto explorava a galáxia em busca das Vault Keys, eu me deparei com personagens travados em algum ponto sem atacar ou realizar ações, um chefe que simplesmente desapareceu e me forçou a sair do jogo, personagens gritando de dor quando não estão sendo atacados e até erros de cutscene com falas ocorrendo durante a gameplay normal ou simplesmente não tendo voz. Eu espero que a Gearbox corrija esses problemas. Eles são pequenos, mas acabam por manchar um pouco um título bem divertido.

O Show acabou Vault Hunter

Borderlands 3 foi anunciado de surpresa no Switch e logo se tornou um dos títulos que eu mais queria jogar na plataforma. Eu me diverti com o game, suas adições à jogabilidade são muito boas e extremamente bem vindas. Apesar da história e o humor não estarem muito bons, Borderlands 2 ainda é o melhor nessa categoria, os novos Vault Hunters são divertidos de se controlarem e especialmente de ver suas interações em algumas das quests. As árvores de habilidades, gameplay e controle de armas são as melhores até o momento.

Infelizmente, a performance e os bugs acabam sendo duas grandes negativas que afetam bastante a experiência com o título. O game também está bem fácil, graças ao sistema de drops reformulados e as habilidades poderosas dos personagens. Ainda assim, eu me diverti bastante com Borderlands 3. Além da divertida jogabilidade, a versão de Switch ainda inclui todo o conteúdo adicional do título, incluindo duas dlcs de história com novas áreas, armas e inimigos, arenas de combate e muito mais, totalizando muitas horas de gameplay para aqueles que desejarem explorar tudo o que o pacote oferece.

Na minha opinião, Borderlands 3 ainda é um título que vale a pena ser adquirido para a sua biblioteca do Nintendo Switch, mesmo com seus pequenos problemas. Só espere por um desconto.

Prós

  • Todo o conteúdo de Borderlands 3 disponível;
  • Muitas melhorias em relação aos títulos anteriores;
  • Jogabilidade cheia de ação e divertida.

Contras:

  • Problemas de performance e pop ins até no dock;
  • Alguns bugs podem prejudicar a experiência;
  • Humor muito forçado.

Nota Final:

7,5

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Erick Figueiredo
Fã de videogame desde os 6 anos de idade. Curte Sonic, e JRPGs como Breath Of Fire IV e Final Fantasy VIII, além de outros títulos como BlazBlue, Tales of e outros.
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