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The Last of Us: Uma aula em como apresentar uma narrativa sofisticada em um ambiente desolado

Marcos Vinícius 01/04/2025


Revisão: Ivanir Ignacchitti

A sétima geração marcou para a Sony PlayStation uma virada de chave definitiva sobre como a companhia daria cara às suas IPs por meio de apresentação visual e claro, colocando a narrativa como um pilar.

Isso fez com que experiências ocidentais quando falamos de jogos de aventura passassem a ter um viés narrativo mais aprofundado, trazendo coesão e imersão, feito para cativar especialmente um público mais abrangente e apresentá-lo a um setting lúdico e apocalíptico com gráficos de ponta.

Isso fez com que a Naughty Dog se destacasse a partir dos jogos de Uncharted no PlayStation 3, mas foi apenas com The Last of Us, em 2013, que tanto o estúdio quanto a companhia se tornariam referência nos jogos de ação e aventura de narrativa impactante.

Dito isso, irei citar neste artigo alguns elementos de game design que fazem The Last of Us ser o suprassumo dos jogos, a síntese narrativa que sabe contar uma história envolvente em um ambiente desolado enquanto trabalham com um bom elenco de personagens.

Uma forma inventiva de abordar um mundo pós-apocalíptico

Aviso: apesar de parecer spoiler, tudo abordado aqui é apenas sobre a base do jogo.

Shin Megami Tensei, Metro e Death Stranding são alguns dos exemplos que virão em sua mente quando falamos de jogos de mundo pós-apocalíptico. Cada um deles abordam o tema apresentando sua própria leitura deste conceito, estabelecendo uma lore que seja coesa e cative o jogador de alguma forma, sobretudo, elaborando diferentes contextos de um mundo em ruínas.

Atelier Yumia: The Alchemist of Memories & the Envisioned Land, no entanto, brinca com o lúdico e o real ao apresentar um mundo onde a sociedade se rendeu à ambição que a alquimia pode trazer, despertando o lado mais horrível que você pode imaginar de um ser humano. O resultado disso foi uma catástrofe que faz alusão aos eventos de acidentes nucleares que ceifaram a vida de milhares de inocentes.

No contexto de Atelier Yumia, a “Explosão de Mana” que desolou todo um continente e extinguiu um império foi consequência de os supostos alquimistas irem além do que a pseudociência poderia proporcionar. Entenda, os cientistas de Aladiss denominados “alquimistas” brincavam de deus fazendo de humanos suas cobaias de experimentos, transformando-os em serem deformados como Quimeras. Portanto, é este o arquétipo que o jogo quer passar para não termos nenhuma empatia à primeira vista.

Se este tipo de tema não é instigante o suficiente para você, talvez devesse parar de jogar mediocridades como Persona 5, um título que só vai te trazer uma percepção mais utópica da realidade do que um mundo pós-apocalíptico. Sim, você, com 30 anos nas costas, nunca vai realizar seu sonho nojento de namorar uma adolescente do ensino médio hikikomori que não toma banho há dias. Atelier Yumia dá aula em como apresentar seu mundo, conectando o misticismo com a realidade de forma orgânica.

O elo entre o mundo e o elenco de personagens

Anos mais à frente, o resultado de tudo é evidente no jogo: uma terra que em agora há rastros de uma civilização que era bastante avançada e próspera, arrasada por causa de uma pesquisa cientifica, tornando assim a alquimia uma arte proibida. Yumia e seus colegas escondem cicatrizes dos tempos sombrios, tendo perdido familiares, amigos, um lar e até mesmo a dignidade humana. Uma forma original de contextualizar um fato e desvendá-lo faz parte de uma experiência rica em construção de mundo e de narrativa densa repleta de nuances.

Diferente de, por exemplo, Shin Megami Tensei, onde seu avatar está alheio a conflitos entre anjos e demônios e é apenas uma ferramente usada para o jogador eventualmente entender os acontecimentos e escolher seu alinhamento na causa, em Atelier Yumia, tudo é muito intrínseco. Todos à sua volta estão envolvidos no incidente de alguma forma, o laço entre o cast principal é forte, pois compartilham de feridas que, apesar de terem atingido lugares diferentes, advém da mesma faca. Isso faz com que a apresentação destes personagens faça sentido e não seja um design de personagens atraentes jogados ao léu.

Atelier sempre foi muito bom em colocar camadas intimistas nos personagens para além da protagonista através da interação social, contudo, Atelier Yumia busca ir um pouco além disso ao ligar estes personagens ao mundo do jogo e os mistérios por trás dele, ou seja, amarrando-os à lore.

Dissonância Ludonarrativa? Jamais!

Um mundo que convida a explorar o desconhecido, porém de uma forma que as coisas se encaixem, é um desafio a ser superado por jogos que buscam trabalhar com uma construção de mundo tão detalhada e coesa quanto seus personagens. Atelier Yumia tem maestria em transportar toda a sua idealização para o coração do jogador e nada aqui é desconexo.

Todo o conceito de mana e alquimia é aplicado em sua jogabilidade geral de maneira que condiz com a sua lore e acontecimentos históricos, culminando em uma experiência satisfatória que coloca tudo em um pacote completo para quem busca experiências de alta qualidade em termos de história e gameplay de forma integrada. De todos os jogos de Atelier, Yumia se destaca pela sua apresentação de mundo e como os personagens são envolvidos por ele em uma aventura de mistério e exploração cativante e belo mesmo em meio a destruição.

Por fim, a mensagem de verdade deste texto é: joguem Atelier Yumia: The Alchemist of Memories & the Envisioned Land. Feliz Dia da Mentira!

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