Skip to content
  • Twitter
  • Facebook
  • Instagram
  • Youtube
  • Spotify
NintendoBoy

NintendoBoy

Niche Games on Nintendo Consoles

  • Notícias
    • Indústria
      • Nintendo Switch
    • Entretenimento
    • Nintendo 3DS
    • Wii U
    • Mobile
  • Artigos
    • Entrevistas
  • Review
    • Preview
  • Guias
  • Listas
  • RetroBoy
    • ArchiveBoy
  • TCG
  • Entretenimento
    • Filmes
    • Anime
  • Redação
    • FALE CONOSCO
    • Portfólio
  • Review

Review | Gex Trilogy

Gex Trilogy reúne os três jogos de Gex, a largatixa cheia de referências da cultura pop, apresentando-o a uma nova geração que podem conhecer o personagem e entender o porque dele ser lembrado apenas como um personagem que falhou o teste do tempo e se tornou um meme nos últimos anos.
Erick Figueiredo 28/06/2025

Desenvolvedora:
Publicadora:
lançamento:
Preço:
Formato:

Gênero:
Plataformas:

Crystal Dynamics, Limited Run Games
Limited Run Games
16 de junho, 2025
R$ 169,00
Físico (via Limited Run Games)/Digital
Plataforma 3D | Coletânea
Nintendo Switch, PlayStation 5, Xbox Series X|S, PC

Desenvolvedora: Crystal Dynamics, Limited Run Games
Publicadora: Limited Run Games
Gênero: Plataforma 3D | Coletânea
Data de lançamento: 16 de junho, 2025
Preço: R$ 169,00
Formato: Físico (via LimitedRunGames)/Digital
Plataformas: Nintendo Switch, PlayStation 5, Xbox Series X|S, PC

Análise feita no Nintendo Switch com cópia fornecida gentilmente pela Limited Run Games

Revisão: Manuela Feitosa

O sucesso de jogos de plataforma 2D com personagens marcantes como Mario e Sonic no início da década de 90 fez com que outras desenvolvedoras criassem seus próprios projetos. Alguns tiveram um sucesso moderado, enquanto outros ficaram esquecidos em sua década original, seja por não se adequar aos anos modernos, ou por ser uma peça bastante ligada àquela década. 

Gex faz parte do segundo exemplo. Um personagem que buscou se basear em cultura pop famosa dos anos 90 e decidiu copiar a fórmula de sucesso de seus rivais, mas sem conseguir se destacar o bastante para ter continuações nos anos subsequentes. A recém lançada Gex Trilogy serve como uma forma de introduzir o personagem a novas gerações, além de ser uma peça de uma época que muitos consideram a era de ouro dos videogames.

O lagarto mais pop do mundo dos games

Como alguém que cresceu no final dos anos 90, Gex me é um nome familiar. Eu tenho uma memória distinta de ler sobre os títulos do personagem nas falecidas revistas Gamers e Ação Games que meu primo mais velho possuía. Especialmente o primeiro título, onde lembro de ver uma menção sobre o jogo. Além disso, também joguei uma demo de um dos jogos 3D no PS1, que graças a trilogia, reconheci como sendo o segundo título da série, Gex: Enter the Gecko.

Desenvolvido pela Crystal Dynamics, Gex surgiu como uma tentativa da empresa de criar seu próprio Sonic para o 3DO, um console falido criado pelo fundador da EA, Trip Hawkins. Curiosamente, a Crystal Dynamics havia sido fundada por ex-membros da Sega of America. Após o fracasso do console, o jogo original de Gex foi portado para o PlayStation e o Saturn e seus títulos subsequentes foram lançados no PlayStation e Nintendo 64.

Gex Trilogy oferece os três títulos da lagartixa em suas versões de PlayStation. Enquanto o primeiro jogo é em 2D e os subsequentes são em 3D, a trilogia em si compartilha de muitos elementos, além de possuir uma jogabilidade similar e que mantém um certo padrão mesmo quando houve a mudança de perspectiva.

Gex

Lançado em 1995, o primeiro jogo da série Gex é um plataforma 2D com gráficos estilizados similares ao encontrado em Donkey Kong Country. A narrativa do título tem a lagartixa sendo sugada para dentro da Dimensão Mídia pelo vilão Rez. Gex precisa explorar 4 mundos diferentes em busca de controle remotos para abrir caminho até a base de Rez e derrotá-lo para poder voltar ao mundo real.

Como um jogo de plataforma 2D, Gex possui uma jogabilidade simples esperada do gênero. Um toque no bolão faz com que o personagem pule e é possível derrotar inimigos atacando-os com a cauda da lagartixa. Gex também pode engolir power ups para adquirir habilidades temporárias.

As principais diferenças do jogo para outros títulos de plataforma 2D com mascotes é que Gex pode escalar paredes, expandindo suas possibilidades de exploração. Isso resulta em estágios maiores e com level design bem diferente do que é esperado do gênero. Além disso, o objetivo principal não é chegar até o final do estágio. É necessário encontrar um controle remoto que está escondido em uma parte do cenário, só depois é que se pode ir até o final do estágio para completá-lo.

O primeiro Gex é um jogo bem mediano. Seus visuais não envelheceram muito bem e os seus estágios podem se arrastar demais em alguns casos. Ele também é um jogo de sua época, com algumas coisas requerendo que o jogador tente descobrir por conta própria, como a forma de utilizar os controle remotos para ativar novos estágios. Apesar disso, a base da jogabilidade da série tem seu início aqui, sendo expandido em títulos futuros. Isso inclui também alguns elementos narrativos, como Gex e suas muitas referências a elementos da cultura pop.

Gex: Enter The Gecko

Entre o lançamento do primeiro título de Gex e sua sequência, o mundo dos games estava passando por uma transformação. A terceira dimensão era a tendência do momento e os desenvolvedores buscavam criar novas experiências nesta dimensão. Além disso, a Nintendo redefiniu como jogos de plataforma seriam feitos usando a nova tecnologia com o lançamento de Super Mario 64.

Se inspirando no título de sucesso da Nintendo, Gex: Enter The Gecko foi lançado em 1998. Pulando para a terceira dimensão, o título novamente tem Gex explorando a Dimensão Mídia em busca de parar os planos do vilão Rez, dessa vez tendo sido recrutado pelo governo. Enquanto a jogabilidade 2D foi transportada para a terceira dimensão, com exceção de subir nas paredes, que ficou limitada a certos locais, Gex: Enter The Gecko tem como principal diferencial para seu antecessor, sua fórmula geral.

Assim como sua inspiração, Gex: Enter The Gecko coloca os jogadores explorando um hub que possui acesso a diferentes mundos temáticos. O obejtivo de Gex é entrar em cada um desses mundos e cumprir uma das missões para adquirir controles, que são utilizados para desbloquear novos mundos, duelos contra chefes, além de abrir novos locais no Hub.

Os controles são os principais coletáveis do jogo, mas existem outros que podem ser adquiridos pelos cenários e concedem vidas extras e até controles adicionais. Assim como Super Mario 64, só é possível realizar uma missão por vez, sendo necessário reentrar dentro do mundo para cumprir adicionais. Além de desafios que consistem em chegar até o final do estágio, existem outros mais específicos que utilizam os temas de cada mundo a seu favor.

Os estágios em Gex: Enter The Gecko são grandes e possuem bastante verticalidade, além de serem divididos em múltiplas partes, oferecendo um estilo mais diferente dos encontrados em outros jogos do mesmo estilo. Cada um possui um tema inspirado em um tipo diferente de série ou filme, como filmes de ação chineses e até o mais óbvio com um cartoon inspirado nos desenhos dos Looney Tunes. Esses são pontos legais deste título, pois cada mundo fornece a Gex uma nova vestimenta, que ajuda a destacar o charme do jogo.

Como um título 3D da década de 90, Gex: Enter The Gecko, é claro, possui problemas com a câmera. É possível movê-la com o L e o R, além de deixá-la automática ou semiautomática. Mesmo com a opção de movê-la livremente, a câmera tem sérios problemas onde em muitos casos não é possível movê-las totalmente ou então ela fica presa em ângulos ruins.

O pulo para três dimensões também afeta um pouco na hora de combater inimigos e outras plataformas graças a profundidade adicional. Gex só consegue atacar com sua cauda em um ataque giratório, e em alguns duelos contra chefes isso pode atrapalhar, especialmente quando eles usam da movimentação da câmera em conjunto com a ação.

Gex 3: Deep Cover Gecko

O último título de Gex até o momento deste texto, Gex 3: Deep Cover Gecko, pega tudo o que o título anterior fez e apenas faz algumas pequenas adições à fórmula. A narrativa tem uma maior atenção aqui. Rez está de volta mais uma vez e ele sequestrou a Agent Xtra, interpertada pela atriz Marliece Andrada, e Gex, agora um espião, precisa resgatá-la da Dimensão Mídia. Durante o jogo, a Agent entra em contato com Gex, expandindo a história do título.

A adição de uma atriz real interpretando uma personagem que interage com personagens cartunescos lembra bastante filmes como Space Jam e Uma Cilada Para Roger Rabbit. Junto com a temática de espião, temos uma expansão ainda mais óbvia de Gex refereciando a cultura pop, especialmente o cinema.

Em termos de jogabilidade, Gex 3: Deep Cover Gecko continua sendo um jogo de plataforma 3D com um hub e mundos diferentes que Gex pode explorar. O Hub agora é mais interativo e oferece seus próprios pequenos desafios que o jogador pode completar para descobrir novos mundos.

Os controles ainda são os principais coletáveis, mas ainda temos alguns adicionais que concedem vidas e desbloqueiam desafios bônus. Assim como no jogo anterior, Gex explora mundos baseados em séries de TV e filmes e a largatixa sempre recebe uma roupa diferente. A principal adição, contudo, é a introdução de diferentes estilos de jogabilidade dentro dos próprios níveis, como navegar um mundo de neve com uma prancha de snowboarding, por exemplo.

A câmera ainda é um problema, mas aqui ela recebeu algumas pequenas modificações afim de melhorar a experiência. Tirando isso, o jogo ainda é bastante similar ao antecessor tanto em jogabilidade quanto em visuais e efeitos sonoros. Gex ainda é uma caixinha de referências com suas falas aleatórias, mas agora ele possui uma co-estrela que resulta em interações bem estranhas entre uma agente sexy e uma largatixa cartunesca que tenta agir como um esteriótipo de agente secreto.

Gex no mundo moderno

Gex Trilogy é uma coletânea estranha. O pacote oferece o que já é esperado de um relançamento deste estilo. Temos opções gráficas como filtros de TV CRT para um visual mais retro, além de tamanhos diferentes de tela. Também é possível salvar o título em qualquer lugar com três slots de saves por jogo e existe até uma função Rewind, ativada com os dois gatilhos ao mesmo tempo.

Ao mesmo tempo, a coletânea também tem seus pontos negativos que acabam causando um efeito contrário do resto do pacote. As cutscenes FMV’s estão em um formato extremamente baixo e ruins e o slowdown dos jogos 3D’s continuam presentes aqui. Além disso, o sistema de saves originais dos títulos foram removidos para manter apenas o novo estilo. Ah, e save automático, algo que muitas coletâneas incluem, não foi adicionado aqui.

Esses problemas acabam apenas adicionando a sensação de baixa qualidade que a franquia Gex passa. Os jogos, especialmente os 3D’s, têm muito cara de serem jogos de baixa qualidade que apenas copiam o que fazia sucesso na época. Gráficos para menus são bem simples e a própria jogabilidade dos títulos não tem muita inovação comparada a outros títulos no mesmo gênero. Após jogar os títulos, ficou claro para mim porque a Crystal Dinamics deixou Gex na década de 90 e partiu para campos melhores, ainda mais após a Eidos adquirir a companhia e trazer Tomb Raider consigo.

Uma estrela de uma década

Gex Trilogy traz Gex para uma nova geração de jogadores em um pacote que oferece adições esperadas de um relançamento, mas que peca bastante em tentar oferecer melhorias significativas para os jogos. O pacote é uma boa lembrança do porquê o personagem ficou somente na década de 90, seja por suas tiradas datadas ou a falta de inovações necessárias em sua fórmula para fazê-lo se destacar em um gênero com muitos rivais.

Pros:

  • Boas adições como rewind, saves em qualquer lugar e configurações visuais;
  • Fãs de filmes e séries de tv vão curtir as muitas referências.

Contras:

  • Problemas dos jogos originais continuam aqui;
  • Slow downs nos jogos 3D;
  • FMV’s estão em uma resolução muito ruim;
  • Versões alternativas dos jogos não estão disponíveis;
  • Algumas referências de Gex são bem datadas.

Nota

6,5

  • Sobre
  • Últimos Posts
Erick Figueiredo
Erick Figueiredo
Fã de videogame desde os 6 anos de idade. Curte Sonic, e JRPGs como Breath Of Fire IV e Final Fantasy VIII, além de outros títulos como BlazBlue, Tales of e outros.
Erick Figueiredo
Últimos posts por Erick Figueiredo (exibir todos)
  • Review | System Shock - 18/12/2025
  • Só acredito vendo: Produtor da série Tales of diz que o projeto de remasterização focará em títulos ainda mais antigos em 2026 - 16/12/2025
  • Finja surpresa: Capcom revela o retorno de Leon S. Kennedy em Resident Evil Requiem - 12/12/2025

Post navigation

Previous LEVEL-5 sobre os constantes atrasos em seus jogos: “queremos refina-los minuciosamente, não importa quantas críticas recebamos pelos atrasos”
Next Pokémon TCG Pocket — Tô sem freio! Deck de Dragonite ex vai passar por cima de todos em seu caminho sem piedade

Relacionado

Review | System Shock
  • Review

Review | System Shock

18/12/2025
Review | Metroid Prime 4: Beyond – Nintendo Switch 2 Edition
  • Review

Review | Metroid Prime 4: Beyond – Nintendo Switch 2 Edition

17/12/2025
Review | Sonic Racing: CrossWorlds – Nintendo Switch 2 Edition
  • Review

Review | Sonic Racing: CrossWorlds – Nintendo Switch 2 Edition

16/12/2025
  • Twitter
  • Facebook
  • Instagram
  • Youtube
  • Spotify
Copyright © All rights reserved. | DarkNews by AF themes.