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Review | Noctuary

André Barrozo 30/07/2025

Desenvolvedora:
Publicadora:
Lançamento:
Preço:
Formato:

Gênero:
Plataformas:

Gratesca Studio
Serenity Forge
30 de julho, 2025
R$ 90,39
Digital
RPG | Visual Niv
Nintendo Switch, PlayStation 5, PC

Desenvolvedora: Gratesca Studio
Publicadora: Serenity Forge
Gênero: RPG | Visual Novel
Data de lançamento: 30 de julho, 2025
Preço: R$ 90,39
Formato: Digital
Plataformas: Nintendo Switch, PlayStation 5, PC

Análise feita no Nintendo Switch com cópia fornecida gentilmente pela Serenity Forge.

Revisão: Ivanir Ignacchitti

Noctuary é um jogo de ação e aventura com grande foco na narrativa — ou melhor, um “RPG Visual Novel” como ele se descreve — desenvolvido pela Grotesca Studio e publicado pela Serenity Forge. O mundo dicotômico de Inlixaland é marcado pelo eterno conflito entre luz e trevas, ao mesmo tempo que é lar das jovens sonhadoras Fancia Dream e Alina Nightsong. Uma jornada que vai abalar as bases do que se é conhecido até então está prestes a começar!

E então se fez a luz

No mundo mágico de Noctuary, existem indivíduos que possuem uma luz diferenciada em relação aos demais, conhecidos como Illuminators. Sua força é tanta que, ao mesmo tempo que isso os torna únicos, os faz alvos de seres das trevas. Com o intuito de proteger esses seres únicos de um fim trágico, surgem os Arborangers, que nada mais são que Illuminators treinados tanto no combate quanto no resgate de seus iguais em situação de vulnerabilidade.

Nossa aventura começa acompanhando as jovens Fancia Dream e Alina Nightsong em uma espécie de missão de resgate “clandestina”. Foi detectada uma Illuminator recém desperta nos arredores de uma floresta e Fancia pensou que seria a oportunidade perfeita para ela e sua amiga Alina se provarem dignas de participar do teste de seleção de novos Arborangers.

Tudo parecia correr bem até conseguiram sucesso em encontrar a illuminator desamparada. Nesse momento, as protagonistas se viram diante de um Darkritter, criatura oriunda das trevas que se alimenta das pessoas de luz, com o qual não seriam capazes de lidar. Tudo parecia perdido até que Mildia Dream, irmã de Fancia, aparece para salvar o dia.

No meio de toda essa confusão, a pessoa a ser resgatada acaba novamente desaparecida e, após retornar à sua comunidade, as duas garotas têm um choque de realidade sobre o que realmente as espera no mundo real e o quanto ainda precisam evoluir para se tornarem Arborangers. Esse sabor agridoce da última incursão é o que vai mover nossas meninas por grandes aventuras e descobertas não tão agradáveis pelo decorrer da aventura.

A narrativa poderia cair em um lugar comum de ser apenas mais um shoujo-ai ambientado em um mundo fantasioso do gênero mahou shoujo (garotas mágicas como Madoka Magica, Sailor Moon e Precure) se não fosse por dois elementos que saltam aos olhos bem no começo da narrativa: a beleza visual e a qualidade dos diálogos.

Uma simples ida a um café local pode ser o palco de descobertas de personagens incrivelmente humanizadas, que são falíveis e, mesmo com todo o teor de fantasia, possuem cicatrizes e traumas que nem a melhor das magias pode curar. Em nenhum momento, há o uso de fanservice baratos ou soluções preguiçosas.

A maior parte do enredo é contado com o uso de imagens estáticas e texto, mas os roteiristas possuem tamanha habilidade que mesmo aqueles que não são os maiores fãs de visual novel (como o redator que vos fala) vai ficar curioso com o passado das personagens e o que levou aquele mundo a se organizar daquela forma, onde os personagem parecem viver um misto estranho de estado de emergência com vida cotidiana.

E a “embalagem” para os bons momentos e diálogos incríveis é o estilo visual das personagens e dos cenários. Chega a ser covardia com o jogador que essa obra não conte com uma visual novel ou mesmo uma adaptação em quadrinhos, tamanho é o esmero visual do projeto. Sem dúvida alguma a narrativa é o ponto forte do jogo.

Uma visual novel com ação

Apesar do grande apelo da narrativa Noctuary se vende como um jogo de ação com grande foco na narrativa, então é natural pensar que a parte de ação do jogo possui uma qualidade maior ou igual de realização do que a narrativa do mundo de Inlixaland, mas infelizmente não é isso que vemos aqui.

As partes de ação do game são simplórias, apesar do sistema de dupla, sinergia e customização das personagens. Os inimigos não apresentam um moveset variado e nem possuem um design muito inspirado. Isso não seria um grande problema dado o escopo do jogo se não fosse a discrepância entre as partes de visual novel e de ação.

Como disse acima, eu não sou o maior fã de visual novel da minha rua, mas as partes de ação eram tão desinteressantes que eu corria apenas para curtir as partes de visual novel das missões. Será que o jogo não ganharia mais pontos se simplesmente se limitasse a ser uma boa visual novel? Às vezes menos é mais, não é mesmo?!

Um mundo lindo mas com espaço para evolução

Apesar da fraqueza no quesito ação, Noctuary possui boas ideias e um bom mundo que pode evoluir o que deu certo aqui e aparar um ou outro quesito que ficou faltando. Talvez muito do que eu cite aqui seja por conta do meu lado de designer e, como profissional da área, saber que, mesmo sem consciência do motivo, esses pontos prejudicam a experiência do game e que o jogador pode se incomodar e muito.

A começar por um que eu acho bem problemático que seria a falta de opções de acessibilidade visual do jogo. Apesar de bela, a interface limita o tamanho dos textos, fazendo com que aqueles com algum grau de deficiência visual tenham dificuldade na leitura dos menus e legendas. Por isso a minha jogatina foi preponderantemente no modo TV, eu não quero nem imaginar os guerreiros que irão jogar usando apenas o Switch Lite como plataforma.

Apesar de pouco inspirados, os trechos de ação divertem até certo ponto, só que seu número reduzido faz com que sejam vistos mais como barreiras para se admirar a história do jogo do que como uma parte lúdica onde os poderes das personagens podem ser vistos em ação e os antagonistas podem demonstrar o tamanho da ameaça que representam. Uma solução poderia ser tratar a parte action do jogo como um spin off da visual novel. Essa junção, da forma como foi feita, não ficou satisfatória.

Agora um fator que até eu mesmo considero um pouco fútil, mas que pode ser um fator relevante para gerar interesse em alguns seria a key art do jogo no menu do console e na loja. O jogo de vocês possui uma das artes mais lindas entre os jogos lançados nesse mês, façam com que as pessoas se interessem pelo que vocês produziram!

No mais, espero que a desenvolvedora veja o projeto como um bom início e nos traga uma aventura na qual a qualidade vista na parte narrativa seja vista também na parte de ação!

Pros:

  • Qualidade de diálogos;
  • Personagens cativantes com design de personagens marcante;
  • A arte do jogo é belíssima.

Contras:

  • Os trechos narrativos são desproporcionalmente maiores que os de gameplay;
  • Design de interface ruim e sem opções de acessibilidade;
  • Não é um agravante, mas a key art não instiga a curiosidade do público.

Nota

7

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André Barrozo
André Barrozo
Formado em Comunicação Visual pela Escola de Belas Artes da UFRJ. Pitaqueiro de games sempre que pode.
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Tags: Action Gratesca Nintendo Switch Serenity Forge Visual Novel

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