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Review | Hollow Knight: Silksong – Nintendo Switch 2 Edition

mandowxd 19/09/2025

Desenvolvedora:
Publicadora:
lançamento:
Preço:
Formato:

Gênero:
Plataformas:

Team Cherry
Team Cherry
04 de setembro, 2025
R$ 59,99
Digital
Ação e Aventura| Metroidvania
Nintendo Switch 2, Nintendo Switch, PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox Series X|S, Xbox One, PC

Desenvolvedora: Team Cherry
Publicadora: Team Cherry
Gênero: Ação e aventura| Metroidvania
Data de lançamento: 04 de setembro, 2025
Preço: R$ 59,90
Formato: Digital
Plataformas: Nintendo Switch 2, Nintendo Switch, PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox Series X|S, Xbox One, PC

Análise feita no Nintendo Switch 2 com cópia adquirida pelo redator.

Revisão: Lucas Barreto

FI-NAL-MENTE!


Desde quando entrei no site em 2021, estava esperando para começar esse texto. Em 14 de fevereiro de 2019 eu conheci o trailer que me infernizaria até setembro de 2025. Quando Hollow Knight Silksong apareceu pela primeira vez no mundo, ninguém imaginaria que, o que era para ser apenas uma DLC para o aclamado metroidvania independente Hollow Knight, viraria um lançamento moderno com um trajeto folclórico nos videogames.

E após muitos anos, memes, suporte de um pai ausente por parte de australianos e muita, mas muita especulação, o jogo se encontra disponível em todas as plataformas principais modernas. Como alguém que ama o primeiro jogo e teve sua primeira experiência com ele no Nintendo Switch, eu sabia, faz anos, que o console que eu escolheria para jogar seria ele, mas como a microempresa levou eras para lançar o jogo, o Nintendo Switch 2 foi minha escolha para jogar meu jogo mais hypado existente.

É sério, para quem esperou desde 2019 sem notícias, aconteceu MUITA coisa: entrei para o site como redator aos 15 anos, terminei o ensino fundamental 2, troquei de escola, o mundo viveu uma pandemia maluca, comecei o ensino médio, terminei o ensino médio, comecei a faculdade e já acabei, ainda por cima, um semestre do curso, mas ele REALMENTE está aqui e eu não poderia estar mais feliz. Sem mais enrolação, vamos para a review mais desafiadora que eu fiz no site, tendo que separar muito bem o que eu racionalmente penso com o que são algemas de acúmulos de expectativa. Sem mais delongas, que venha Silksong.

Tecelã longe de casa

A aventura de Hornet se passa no Reino de Pharloom, ou como o jogo localizado na nossa língua chama, Fiarlongo (o que é estranho tendo em vista que o primeiro jogo não traduz o nome do primeiro jogo, mas seguimos): um local distante de Hallownest, onde o primeiro jogo ocorreu. Silksong começa quando Hornet, nossa princesa que foi chefão do primeiro Hollow Knight e uma peça chave para esse jogo como um todo, é capturada por insetos pequenos e levada para um reino desconhecido. Ao se soltar, aventura-se por esse reino em busca de respostas, já que ele pode ser a melhor das chances de conter respostas sobre sua ancestralidade misteriosa.


Afinal, para quem não sabe, Hornet surgiu como uma moeda de troca entre dois monarcas no primeiro jogo: o Rei Pálido, rei de Hallownest, fundamental para a narrativa de Hollow Knight, e Herrah, A Besta, uma das sonhadoras daquele mesmo jogo, e essa por si só é da linhagem tecelã, foco principal do presente título.

A origem de Hornet deixa as coisas ainda mais interessantes, já que mesmo sendo a princesa de Hallownest, teve seu nascimento surgido por um relacionamento unicamente político. Afinal, visava a continuidade da linhagem de Herrah, por parte de interesse da mãe, além de estabelecer a presença de mais uma sonhadora, elemento chave para selar a Radiância, representando os interesses paternos. Este, inclusive, lidava também com seu reino caído, fadado à miséria desde o início do primeiro jogo.

Mas mesmo com tudo isso, Hornet luta com sentimento. Afinal, mesmo conhecendo suas origens, tendo todos os motivos para ser uma guerreira maldosa, e tendo o peso de carregar duas linhagens reais distintas, segue com seus ideais e personalidade bem marcante, diferente de seu irmão caçulinha introvertido, que é o cavaleiro vazio perfeito, tendo exatamente essa personalidade: vazia.

Irmãos BEM diferentes

Quem vê de fora pode pensar que Hollow Knight: Silksong parece ser bem familiar ao primeiro título da série. Essas pessoas não poderiam estar mais erradas. De semelhança, a dupla de jogos só tem similaridades superficiais, porque em termos de jogabilidade e controle, Hornet, a protagonista de Silksong, é bem diferente do The Knight, o protagonista do título original.


De cara, a velocidade e movimentação do personagem são o que mais chamam a atenção. The Knight é um protagonista lento e com uma movimentação mais limitada, dependendo bastante de power-ups. Já Hornet é rápida, ágil e sutil, com a personagem podendo realizar parkours para manter um constante estado de velocidade.

Essa melhor velocidade, contudo, tem seu preço. A princesa de Hallownest parece que é feita de vidro, tomando mais dano do que o Knight, que era robusto e resistente ao enfrentar os inimigos. Os desenvolvedores adequaram bem a jogabilidade do título original às novas limitações da protagonista, pois Hornet consegue curar 3 máscaras de vida de uma única vez, após preencher uma barra completa, algo que pode ser mais chato do que coletar almas, como era no jogo original.

Hornet, como uma boa filha de mãe tecelã, usa uma barra de seda, que ao ser preenchida cura 3 vidas, gerando assim uma dinâmica diferente em comparação ao que acontecia com o Knight. Mesmo que a cura seja automatizada, por parte do “guaraná”, ela acaba sendo de bastante importância para o jogador e é um elemento essencial a ser dominado caso ele queira ter sucesso em sua jornada, visto a elevada dificuldade do título em relação ao seu antecessor.
Como mencionado anteriormente, é importante ressaltar que Hornet é bem mais personalizável em questão de combate.

A princesa pode utilizar diferentes apetrechos que são divididos em 3 tipagens: vermelhos, que são equipamentos adicionais de ataque, sendo majoritariamente arremessáveis; os azuis, que afetam os atributos da personagem; e os amarelos, que funcionam como habilidades extras. A personagem também pode utilizar brasões, que seriam basicamente uma base para a jogabilidade, com cada brasão oferecendo um moveset completamente diferente para a guerreira, aumentando assim as opções de combate do jogo, um recurso muito bem-vindo.

Além disso, a protagonista também pode equipar habilidades no centro do brasão, também voltadas para o combate. Algumas dessas habilidades incluem ataques que ela utilizava durante sua boss battle no primeiro jogo. Esses detalhes mostram a diferença notável entre os dois protagonistas e o quanto os jogadores precisarão reaprender para se adaptar aos novos perigos que Hornet precisará encarar durante sua aventura pelo Reino de Pharloom. As sidequests também sofreram uma grande mudança em Silksong em comparação ao jogo original. Temos um aumento em seu número e uma maior variedade, com algumas inclusive sendo ainda maiores do que o que podíamos encontrar no jogo anterior.


Um elemento que preciso mencionar, visto que ele tem chamado a atenção de forma polêmica nas redes sociais, é a economia. Agora, ao invés de todos os inimigos droparem geos, a moeda do primeiro jogo, os inimigos são divididos em dois tipos: os que dropam fragmentos de carapaça, que ao serem acumulados podem recarregar seus apetrechos vermelhos; e os que dropam rosários, as moedas de Pharloom, ou como gosto de chamar, “Miçanguinhas”. Isso, é claro, mudou bastante a forma como a economia funciona, pois agora é bem mais difícil encontrar dinheiro pelo jogo. Afinal, 98% das coisas usarem rosários, com Pharloom parecendo um projeto de reino da EA ou Ubisoft, do tanto que os habitantes querem esvaziar os bolsos da Hornet. Por outro lado, existem formas de agrupar rosários para salvar uma certa quantidade após a morte.


Bem, devo admitir que a economia de fato é bem quebrada. No primeiro jogo, não tive de farmar dinheiro nenhuma vez, afinal, tinha dinheiro em tudo que era lugar. Já em Silksong, para achar dinheiro é um sacrifício, e ao achar em esconderijos geralmente encontramos em pouca quantidade, além do fator de que Pharloom é um reino capitalista ao extremo. Minha analogia com EA sports não se tratava de exageros: só pode ter servido de inspiração, já que toda a oportunidade de arrancarem dinheiro da monarca do reino ferrado, o jogo arranca.

Um reino abundante

O Reino de Pharloom tem suas peculiaridades que o tornam um local bem diferente de Hallownest. O local é cheio de vida, cores, personalidade, comunidades, fauna, segredos e contém mais de 200 tipos de inimigos e 40 chefões. Não é de se supreender que o título demorou tanto para sair quando notamos a quantidade de coisas que nele existem.


Os inimigos são muito bem variados e complexos e as boss fights dificilmente deixam a desejar, apesar do primeiro jogo ser melhor nesse aspecto. Além disso, o mapa também é bastante versátil, apresentando muitos caminhos alternativos e passagens secretas que incentivam os jogadores a explorarem tudo em busca de segredos e conteúdo opcional. Porém, vale mencionar que algumas áreas, mapas e elementos à parte precisam ser descobertas por passagens nada sutis, podendo ser complicados inicialmente.


Ainda sobre o cenário: é um mapa excelente e, em minha opinião, muito melhor do que o do primeiro jogo. Sendo um total contraste em relação ao antecessor, aqui temos um foco maior em subir pelo reino com uma exploração mais vertical que utiliza as novas ferramentas de Hornet para otimizar a experiência do jogador. Apesar disso, o mapa tem uma ausência notável de save points, os famigerados bancos, e é comum ao morrer durante uma boss fight ter que retornar um longo caminho até novamente chegar ao chefe. É chato e entediante.


O mapa, enfim, é repleto de objetos que auxiliam no parkour da protagonista, adicionando uma riqueza a mais na exploração. Faz as sessões do jogo original parecem uma tech demo do que estava por vir em Silksong, sendo esta uma das melhores que já vi em um metroidvania, superando até mesmo Prince of Persia: The Lost Crown, outro grande título com mecânicas de movimentação similares.


Em relação aos NPC’s, visualmente gosto deles. Eles possuem carisma, porém sinto que os do primeiro jogo eram mais memoráveis. São poucos NPC’s que se comparam com alguns icônicos do original, como a bravura de Cloth, a arrogância do Zote, os encontros com Quirrel, dentre outros. Apesar disso, Silksong também possui seus personagens memoráveis como Shakra e Sherma, que conquistaram a internet com suas canções.


E aproveitando que falei desse canto, gostaria de falar sobre o voice acting do jogo. Sobre por que eu falaria sobre a atuação de vozes de um jogo que nem sequer tem diálogos dublados numa língua existente? Bem, porque são icônicos desde Hollow Knight original, já com a própria Hornet marcando no primeiro jogo nesse aspecto, como “Guaraná”, “Git Good”, “Shaw”, dentre outros, além dos outros personagens, como o canto doce de Cornifer, os ruídos fofinhos das larvinhas, o “Ah Bakanada” de sua esposa lojista, os grunidos irritantes de Zote, e por aí vai. Silksong com toda certeza manteve a qualidade do primeiro jogo nesse sentido, com inclusive alguns trechos virando piada parecendo palavras em português brasileiro. Uma curiosidade, Eric Barone, criador de Stardew Valley, está nos créditos do jogo como alguém que participou da dublagem, um fato muito legal, embora até o momento não se saiba qual ou quais insetos o dev deu sua voz.


Ainda falando de som, tenho que ressaltar o excelente trabalho novamente de Christopher Larkin, compositor da trilha sonora do primeiro Hollow Knight, com os temas icônicos majoritariamente melancólicos, representando bem o vazio daquele reino esquecido. O compositor retorna para Hollow Knight Silksong que, por ser um jogo mais vivo, requer mais músicas de ação, e ele fez um ótimo trabalho. Não vou mentir que já tinha essa certeza quando ele lançou duas músicas do jogo no youtube em dezembro de 2019, mas pegar o jogo pra jogar só confirmou a tese, parabéns pra ele.

Recaptulação de longos tempos em uma única agulhada

Com uma história sutil igual seu antecessor, Hollow Knight Silksong cria um mundo interessante, cativante e com um contraste belo com o primeiro Hollow Knight. É um jogo feito com amor, cobrado por um preço acessível que o democratiza perante uma indústria problemática e só tenho a elogiar a Team Cherry por isso.

No fim do dia, Silksong se torna um exemplo no mundo dos games. Pode ser como um exemplo de um jogo com amor, ou de um jogo bem feito, até mesmo como um anúncio precoce, mas o é, mais precisamente, como exemplo de ambição em um jogo. No fim do dia, ele deixa sua marca, tal qual o primeiro Hollow Knight, e até com bem mais intensidade, se isso for possível. Ele serve como uma lição pro mundo dos games, aquele meme de “O verdadeiro Silksong são os amigos que fizemos pelo caminho” não é tão irreal.


O tanto que o mundo mudou durante esse tempo, lançamentos da indústria, polêmicas, aumento de problemas, porém também com seus momentos bons, marcantes, franquias retornando do abismo, outras nascendo, tudo mudando, o mundo girando, eu mudando, enquanto Silksong estava lá, sendo feito com todo o cuidado e paciência do mundo. Esse movimento me marca a um nível pessoal. Talvez o jogo tenha sido aquém em alguns aspectos para mim justamente pela espera exorbitante e o surgimento de expectativas imensas, mas seu desabrochar foi maravilhoso, uma verdadeira sequência do que é possivelmente o metroidvania MODERNO mais icônico.


E mal posso esperar (lá vamos nós) para os próximos passos da Team Cherry. Eu já sabia que amava o primeiro jogo, o gênero e afins, mas Silksong fixou o prego de uma forma que não dará para soltar. Se tiverem que passar mais muitos anos para a Team Cherry chocar o mundo novamente e derrubar as lojas digitais, que seja, embora eu possivelmente não aguentarei esperar para isso. O que importa é que estarei lá (se eu estiver vivo), e mal posso esperar para continuar sugando cada gota dessa nova vaca da Team Cherry igual eu fiz com o primeiro jogo.
Ou seja…

VALEU A ESPERA!

Prós:

  • Hornet é maravilhosa, seja em carisma ou gameplay;
  • Mapa e ambientação impecáveis, com visuais, cores e designs marcantes;
  • Tem inimigos padrões mais variados que bosses de MUITO jogo;
  • Universo como um todo bem executado;
  • Jogo conteudista mas extremamente qualitativo;
  • Jogo mais organizado e bem planejado num geral, aprenderam com os erros do primeiro;
  • Song no nome não é a toa, trilha sonora linda.

Contras:

  • Todas as perdas, desilusões, vezes que chorei, pessoas que perdi, erros que cometi de 2019 pra cá (te amo Team Cherry);
  • A dificuldade desnecerráriamente punitiva em alguns setores, embora isso não tenha me afetado em especifico.

Nota

10

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Faço uns projetinhos quando dá na telha. XD
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