Desenvolvedora:
Publicadora:
lançamento:
Preço:
Formato:
Gênero:
Plataformas:
Primal Game Studio
Knights Peak, MY.GAMES
04 de setembro, 2025
R$ 167,00
Físico/Digital
Side-scrolling, RPG de ação | Metroidvania
Nintendo Switch, PlayStation 5, Xbox Series X|S, PC
Desenvolvedora: Primal Game Studio
Publicadora: Knights Peak, MY.GAMES
Gênero: Side-scrolling, RPG de ação | Metroidvania
Data de lançamento: 04 de setembro, 2025
Preço: R$ 167,00
Formato: Físico/Digital
Plataformas: Nintendo Switch, PlayStation 5, Xbox Series X|S, PC
Análise feita no Nintendo Switch com cópia fornecida gentilmente pela MY.GAMES
Revisão: Davi Sousa
Mandragora: Whispers of the Witch Tree é um jogo que me chamou atenção desde o seu anúncio em 2022, devido à sua proposta de “metroidvania soulslike” em um mundo dark fantasy — algo de que particularmente gosto muito; porém, não parece ser um tema tão explorado no cenário indie, especificamente para este gênero.
Sem mais delongas, vamos embarcar no mundo soturno de Mandragora: Whispers of the Witch Tree e descobrir se ele faz jus às suas inspirações e honra como um bom metroidvania.
Avante inquisição
O jogo começa com a criação do personagem e com a seleção de uma entre seis classes únicas que vão ditar o seu estilo de jogo, pelo menos até o nível 25, que é quando você pode aprender uma segunda classe. No começo da campanha, seu personagem começa um monologo explicando que foi tirado de sua mãe muito cedo por conta de sua aptidão mágica para servir à inquisição e ao Rei Deus da cidade Rubra.
Uma bruxa foi capturada e o Rei Deus estava usando sua magia “sagrada” para punir a criatura e reafirmar seu poder perante a plebe; porém, ao ver o monstro agonizando, você, em um ato de misericórdia, encerra o sofrimento da bruxa com um golpe de lança e, de forma inesperada, absorve sua magia, que passa a sussurrar em seu ouvido (fazendo jus ao título do jogo). Mesmo irritadíssimo, Rei Deus viu uma funcionalidade em nosso personagem e nos envia em uma missão para capturar uma segunda bruxa. É dessa forma que a aventura começa.

Só que não será uma missão fácil, pois o mundo do outro lado dos muros da cidade Rubra está um caos, e cada vez mais a humanidade está sucumbindo para criaturas malignas. Nesse ponto, a narrativa é a mais genérica possível e nada inovadora.
A vida é um “morango do amor” envenenado
Conforme você tenta seguir em sua missão de localizar a segunda bruxa, os sussurros da primeira ficam te dizendo para onde seguir, só que, como eu informei acima, o mundo está um caos e tem diversos inimigos pelo caminho, de monstros a bandidos e até magos caídos.

O jogo ainda é um soulslike, então tem muitos elementos de RPG, tais quais: ao derrotar inimigos, eles podem derrubar peças de equipamentos, como armadura peitoral, luvas, calças, até mesmo armas; seu sistema de esquiva é através do rolamento e conforme você derrota inimigos, eles derrubam “essência”, que é utilizada principalmente para subir de nível ou pode ser usada com certos tipos de mercadores. Falando em subir de nível, sempre que isso acontece, você recebe 1 ponto de talento que pode ser usado em sua árvore de habilidades, que é excessivamente extensa.

O combate é bem simples e fácil de pegar o tempo de esquiva e ataque da maioria dos inimigos, e apresenta um nível de dificuldade bem aceitável. É perceptível que o jogo aumenta a dificuldade de forma gradativa e em um ritmo bom. Como em todo jogo do gênero, quando você morre, suas moedas e essências ficam bem onde você morreu; se você perecer novamente antes de conseguir recuperá-las, elas se perdem para sempre. Algo que eu achei bastante amigável é que o jogo apresenta muitas “fogueiras” e, desde o início, é liberado o sistema de viagem rápida, sem a necessidade de fazer alguma missão a mais.
Você é só mais uma engrenagem neste mundo
Mesmo o mundo estando um caos, ele é bem vívido e, conforme você avança pelos cenários, verá NPCs conversando e interagindo uns com os outros. Alguns específicos podem ser recrutados para sua caravana, personagens como ferreiro, costureira, aventureiro e diversos outros, personagens esses que podem ajudar na customização do seu personagem para a jogabilidade ficar ao seu agrado.

O jogo tem detalhes visuais bem sutis; alguns são bons e outros me incomodaram. Uma das coisas que eu gostei é que, se você passar veneno em sua espada, a ponta dela fica esverdeada, e ao causar dano por envenenamento em inimigos, uma bolhinha verde aparece em cima de suas cabeças e eles ficam com uma aura verde em volta.
Conforme o nível de envenenamento aumenta, mais bolhas aparecem; o ponto que me incomodou foi que algumas partes possuem armadilhas espalhadas pelo cenário, e onde as armadilhas estão posicionadas, fica tão mesclado como se fosse parte de fundo do cenário que eu acabei tomando muito dano ou acabei morrendo de bobeira. Talvez seja por conta do problema de renderização, mas esse é um ponto que eu irei abordar mais à frente.

Salvar o reino ou deixá-lo sucumbir?
Essa proposta de trazer um soulslike em um mundo 2D no estilo metroidvania eu achei boa, pois jogos nessa temática são escassos no mercado, e ainda com um combate simples, porém fluido, e um sistema de criação de itens e magias bem completo que ajuda a customizar e tornar cada estilo de jogo em algo único.
Porém, o jogo tem alguns defeitos, como o cenário não tão polido graficamente (pode ser por conta do motor gráfico do Switch) e os personagens na tela que parecem feitos de massinha por não renderizarem direito. A história é a mais genérica possível, parece que usaram IA para escrever o enredo, e a trilha sonora não impacta como deveria comparado com outros jogos do gênero.
Pros:
- Agregou a um gênero escasso;
- Capricho nos detalhes;
- Combate é simples, porém fluido.
Contras:
- História genérica;
- Renderização ruim no Nintendo Switch.
Nota
8,5
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