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Review | Pokémon Legends: Z-A – Nintendo Switch 2 Edition

Pokémon Legends: Z-A marca o retorno dos jogadores à cidade de Lumiose, oferecendo uma nova experiência que expande a subsérie Legends para um novo nível enquanto introduz muitas novidades que tornam sua jogabilidade a melhor da série até o momento.
Erick Figueiredo 30/10/2025

Desenvolvedora:
Publicadora:
Lançamento:
Preço:
Formato:

Gênero:
Plataformas:

Game Freak
Nintendo
16 de outubro, 2025
R$ 439,90
Físico/Digital
RPG de ação
Nintendo Switch 2, Nintendo Switch

Desenvolvedora: Game Freak
Publicadora: Nintendo
Gênero: RPG de ação
Data de lançamento: 16 de outubro, 2025
Preço: R$ 439,90
Formato: Físico/Digital
Plataformas: Nintendo Switch 2, Nintendo Switch

Análise feita no Nintendo Switch 2 com cópia fornecida gentilmente pela Nintendo.

Revisão: Davi Sousa

Pokémon Legends: Z-A é o mais novo capítulo da subsérie “Legends” da linha mainline de Pokémon. Assim como seu antecessor, o título oferece uma experiência diferente da encontrada nos jogos mais tradicionais da franquia, apresentando novas ideias que podem ser exploradas sem precisar ficar preso a uma fórmula que já está batida. Além disso, o RPG marca a estreia da série no Nintendo Switch 2 com o pé direito.

Um retorno após um belo “glow up”

Pokémon Legends: Z-A pegou a todos de surpresa com seu anúncio em 2024. Retornamos à região de Kalos, mas, diferentemente de Pokémon Legends: Arceus ou outros jogos da série, o título se passaria apenas em Lumiose City. Havia uma certa preocupação, bem válida, de que focar somente em uma cidade poderia afetar a experiência; afinal de contas, o espaço seria bem mais limitado e não teria muita variedade temática.

Felizmente, esse não foi o caso. Apesar de realmente ter um escopo mais condensado, Legends: Z-A ainda é uma aventura que consegue se destacar bem, apresentando um novo twist à fórmula tradicional da série e conseguindo revitalizar uma geração que ficou marcada negativamente pela falta de sua terceira versão melhorada.

Narrativamente, o título ocorre cinco anos após os eventos de Pokémon X/Y. Lumiose City, a capital de Kalos e maior cidade da região, está passando por um processo de reestruturação ambiental que visa criar uma cidade onde pessoas e Pokémon selvagens possam conviver lado a lado. Além de criar zonas especiais onde Pokémon selvagens podem ser encontrados, a cidade também está organizando uma grande competição Pokémon conhecida como Z-A Royale, que busca encontrar o mais forte treinador de Lumiose.

Assumimos o papel de um turista recém-chegado à cidade, onde conhecemos Taunie/Urbain (o rival que sempre será do sexo oposto), que, além de nos oferecer um Pokémon, também nos convida a ficar no Hotel Z, um lugar comandado por AZ, o gigante imortal de X/Y. O convite também se estende para um pedido adicional: ajudar a proteger Lumiose City, fazendo com que nosso personagem se junte ao Team MZ, comandado pelo rival.

Para isso, é claro, devemos participar do Z-A Royale e subir nos ranks. Ao longo do caminho, reencontramos alguns rostos conhecidos de X/Y, além de conhecer novos personagens, cada um com suas motivações para participar do torneio. Dentre os veteranos, temos alguns que não brilharam tanto no título de 3DS e agora possuem a chance de se destacar, como é o caso de Emma, a jovem que aparecia no pós-jogo de X/Y e agora se tornou a principal detetive da cidade.

A narrativa segue o protagonista participando do Z-A Royale, subindo nos ranks ao derrotar certos oponentes. Após um evento, somos introduzidos ao fato de que diversos Pokémon selvagens estão sofrendo Megaevoluções sem um treinador, se tornando mais agressivos. A partir desse ponto, a narrativa se divide em duas partes que se alternam constantemente: lidar com os Pokémon sofrendo Megaevoluções e avançar no Z-A Royale.

De início, subir nos ranks é um processo direto e sem muitos obstáculos. As coisas mudam na metade do jogo, onde ganhamos acesso à Megaevolução, pulamos algumas letras e somos introduzidos ao resto do elenco. Cada novo treinador adversário chega com seu próprio mini-arco que oferece uma pequena variedade à fórmula que a narrativa segue. Além disso, esses treinadores em si podem ser considerados um twist à já tradicional fórmula dos líderes de ginásio, já que cada um é especialista em um tipo específico. Os novos personagens são bem legais e dão um charme a mais à narrativa do título.

Lumiose é a grande estrela do jogo, tendo sido expandida bastante em relação à versão introduzida no jogo de 3DS. Todos os pontos que apareceram no original estão de volta, como os restaurantes onde podíamos batalhar, além da loja de roupas que só abria para os mais estilosos. A expansão inclui novas lojas, ruas adicionais, becos e muito mais. E não ficamos presos só ao chão, pois os telhados de Lumiose também podem ser explorados em busca de itens e até Pokémon. Além disso, existem centenas de sidequests que ficam disponíveis ao longo da aventura, recompensando jogadores com itens e chances de adquirir Pokémon raros. Apesar de muitas serem similares, geralmente batalhas específicas, algumas são bem legais e têm um charme único que ajuda a expandir Lumiose e seus moradores. São quase como pequenas miniaventuras, como ocorria no antigo anime estrelado por Ash.

Co-existindo com Pokémon

Uma das principais novidades da nova versão de Lumiose City é a introdução das chamadas Wild Zones. Como parte do processo de reestruturação da cidade, comandado pela organização Quasartico, diversos locais são transformados em miniáreas onde diferentes tipos de Pokémon se encontram. É a desculpa usada pelo jogo para termos a oportunidade de adquirir outros monstrinhos e, durante a aventura, novas áreas vão surgindo, com novas espécies sendo introduzidas.

Adquirir Pokémon funciona de maneira similar ao que é encontrado em Legends: Arceus. Podemos surpreendê-los e jogar uma Pokébola antes que eles nos vejam, com chances aumentadas de aquisição se for pelas costas, ou podemos usar um de nossos monstrinhos para atacar a criatura selvagem e enfraquecê-la. Caso um Pokémon nos veja, ele parte para cima instantaneamente e podemos fugir, desviar dos ataques com um botão de esquiva ou usar um de nossos próprios monstros para batalhar.

Assim como em Legends: Arceus, é preciso tomar cuidado, pois mais de uma criatura pode nos atacar ao mesmo tempo. Além disso, os Alphas, versões gigantes dos monstrinhos, também retornam, oferecendo a chance de conseguir monstros que são mais difíceis de se encontrar. Receber muitos ataques de Pokémon também faz com que nosso personagem desmaie, nos retornando para o último Centro Pokémon visitado.

Conseguir os monstrinhos nunca foi tão divertido como é aqui. O processo de adquiri-los é simples e muito fácil. Primeiro, é preciso mirar com ZL no alvo e arremessar a Pokébola com ZR. Os direcionais mudam a bola escolhida e setas ao lado dos nomes dos monstrinhos nos indicam a chance de sucesso. É um sistema bem direto e divertido, lembrando um pouco um TPS, e é vital se acostumar com ele, pois conseguir novas criaturas é uma das partes essenciais de Pokémon Legends Z-A, visto que Mable, a nova diretora do Laboratório Pokémon, nos encarrega de ajudá-la com suas pesquisas em troca de TMs e outros itens valiosos.

A noite cai e Lumiose vira Rio de Janeiro

A outra grande parte da experiência de Legends Z-A acontece quando o sol se põe. O Z-A Royale é o principal desafio do jogo, interligado à narrativa do título. Todas as noites, uma área de Lumiose é transformada em uma zona de batalha, onde ocorrem as tradicionais batalhas entre treinadores.

O objetivo é derrotar outros treinadores e juntar pontos até conseguir um Challenge Ticket, que pode então ser utilizado para a disputa da promotion match, onde, ao vencer, subimos de ranque. Além de pontos, também conseguimos moedas que, ao final da noite (que dura cerca de 20 a 30 minutos), são trocadas por dinheiro. Também é possível pegar cartas virtuais espalhadas pelas zonas, concedendo mini-missões que nos recompensam com pontos extras.

O Z-A Royale é, como mencionado anteriormente, um torneio que acontece por toda a cidade. As zonas onde a competição ocorre são consideradas áreas perigosas, pois os treinadores ali presentes estão buscando batalhas e vão lhe atacar assim que te virem. Obviamente, também podemos aproveitar e atacá-los antes que os mesmos possam nos notar, com o jogo nos incentivando a isso.

Inicialmente, começamos no Ranque Z, subindo aos poucos até um certo evento na história. Pode parecer ser repetitivo, mas o combate do título acaba fazendo com que a experiência seja algo bem agradável. Após terminar o jogo, o Infinite Z-A Royale é desbloqueado, no qual entramos em um loop de conseguir pontos para enfrentar versões melhoradas dos treinadores rivais e conseguir itens raros.

Pokémon Legends Z-A abandona o sistema de duelos por tunos já tradicional da série. O jogo utiliza um sistema em tempo real, onde cada ataque dos monstrinhos tem um tempo de recarga (cooldown) e podemos nos movimentar livremente enquanto os duelos ocorrerem. É um sistema quase similar ao encontrado na série Xenoblade Chronicles, mas, para mim, fã de Digimon, lembra bastante o sistema de combate da subsérie World, mas com um pouco mais de controle sobre seu parceiro.

Basicamente, este é um dos sistemas de combate mais estratégicos da franquia até o momento. Alguns ataques funcionam diferente aqui do que nos jogos “normais”, e posicionamento é essencial, visto que algumas coisas são afetadas pela posição de seu monstrinho em relação ao oponente. Um exemplo é que é possível simplesmente desviar de certos ataques, como Earthquake ou Explosion, ao se afastar do oponente. Outros ataques, como Hydro Pump e Solar Beam, funcionam à distância e podem acertar mais de um inimigo ao mesmo tempo. Até mesmo as tradicionais armadilhas, como Stealth Rock e Spikes, têm suas funcionalidades modificadas, ficando ativas nos locais em que os monstrinhos a ativaram, podendo assim ser evitadas facilmente.

Enquanto elementos tradicionais, como as vantagens e desvantagens de tipos, ainda funcionam, algumas outras foram removidas ou modificadas. Os monstrinhos não possuem mais habilidades, e os itens ainda podem ser utilizados durante os combates sempre que você não estiver atacando, mas existe um sistema de cooldown que impede o spam dos mesmos. É similar aos jogos da franquia Tales of, caso tenha jogado.

Outras grandes mudanças são em relação aos monstrinhos em si. Evolução e aprender novos ataques agora são ações manuais. Derrotar oponentes concede experiência, com uma pequena aba surgindo para indicar os ganhos e se houve alguma novidade, como ataques novos ou se o Pokémon está pronto para evoluir. Acessando o menu, é possível evoluir seu Pokémon ou então mudar o seu moveset. Esta última é uma excelente adição, pois além de poder ensinar novos ataques ao seu monstrinho, ela também mantém todos os ataques já aprendidos do seu Pokémon em uma lista, permitindo uma alta customização do moveset a qualquer momento.

Por fim, Z-A também marca o retorno das Megaevoluções. Elas funcionam com um timing e aqui não há limitação de quantos Pokémon podemos megaevoluir. É preciso preencher uma barra (o que é feito ao ativar ataques de nossos Pokémon) antes de poder megaevoluir, mas, assim como no caso de outros jogos, a transformação concede um poderoso boost no status dos monstrinhos. Algo legal é que os oponentes também podem usar a mecânica contra nós, incluindo até mesmo NPCs normais durante o Infinite Z-A Royale.

As Megaevoluções selvagens que querem te matar a qualquer custo

A outra grande parte importante de Z-A são os duelos contra os Pokémon selvagens que estão sofrendo Megaevoluções. Esses duelos são como chefes em outros JRPGss e, apesar de utilizarem as mecânicas introduzidas neste estilo, possuem suas próprias peculiaridades.

Primeiramente, os duelos ocorrem como parte da narrativa e envolvem seu personagem e mais um membro do Team MZ enfrentando a criatura. Segundo, é necessário que você tenha ao menos um Pokémon que possa megaevoluir; isso porque, apesar de conseguir causar dano ao oponente, apenas Megaevoluções conseguem realmente bater de frente com esses poderosos inimigos.

Os duelos ocorrem em arenas especiais e, apesar de lutarmos ao lado de nosso monstrinho, o principal alvo das Megaevoluções selvagens somos nós, os treinadores. Portanto, além de atacar as criaturas (para conseguir cristais especiais que nos ajudam a megaevoluir e manter a transformação ativada), também é necessário desviar dos ataques que virão em nossa direção. Caso sejamos incapacitados, é necessário recomeçar a batalha do 0. Derrotando o Pokémon, recebemos a Mega Stone que pode ser utilizada em nosso próprio monstrinho para fazê-lo atingir esse novo nível.

É hora de falar sobre o Zygarde na sala

Pokémon Legends: Z-A é um jogo com mecânicas divertidas e, ao menos para mim, foi uma experiência bem agradável durante as minhas mais de 30 horas com o jogo. Obviamente, joguei a versão de Switch 2, então minha experiência será diferente de alguém que jogou no Switch 1, mas o jogo roda sem problemas e os tempos de carregamento são mínimos.

A música também é um ponto alto da experiência. Temos ótimas faixas aqui, incluindo remixes de temas presentes em X/Y e novos. O tema de Lumiose durante o dia é sensacional e ajuda a passar uma sensação tranquila na exploração sem torná-la monótona. Além disso, como estamos de volta a uma região inspirada em Paris, a customização do personagem também volta com força. Dessa vez, temos uma boa variedade de estilos diferentes de roupas e acessórios, com todas as opções podendo ser usadas sem restrição de sexo.

Sim, eu gostei de Z-A, mas, mesmo com boas opções e mecânicas divertidas, o jogo ainda tem problemas fundamentais que já são esperados de títulos da franquia. O mais óbvio, é claro, são os visuais. Legends: Z-A não é um jogo bonito; ele deixa bastante a desejar, até mesmo comparado a outros títulos de Switch 1 que tiveram versões para o Switch 2 aprimoradas. Isso já é de se esperar: Pokémon nunca foi sinônimo de gráficos bonitos, pelo menos na era Switch, mas eu entendo quem esperava mais. Algumas texturas também não estão muito boas.

Outro grande problema é a falta de dublagem. É estranho o quanto a The Pokémon Company continua ignorando essa opção vital em seus títulos, ainda mais quando a empresa faz cutscenes que obviamente deveriam ter voz. Isso, por sua vez, impacta na apresentação do jogo, pois isso é o mínimo esperado de um jogo do calibre de Pokémon. 

Por fim, vale mencionar também a falta de legendas em português do Brasil. Para uma série que tem como público-alvo crianças, a falta de legendas PT-BR é uma bola fora por parte da The Pokémon Company. Eles finalmente adicionaram legendas em espanhol da América Latina, então vamos torcer para que no futuro tenhamos essa opção também. Aliás, não poder alternar entre idiomas durante a jogatina é outro ponto que me decepcionou, mas é só mais uma das velhas tendências da TPC, assim como apenas um save por jogo.

Começando a série no Switch 2 com o pé direito

Pokémon Legends: Z-A é um jogo divertido e uma excelente forma de começar a série no Nintendo Switch 2. As novidades na jogabilidade são muito boas e o sistema de combate é o mais divertido que a franquia tem a oferecer até o momento.

O Z-A Royale é uma experiência viciante graças às novas mecânicas e os NPCs introduzidos neste título são bem divertidos e únicos. As limitações do Switch 1 ainda se fazem presentes, assim como alguns outros problemas já comuns da franquia, mas Legends Z-A consegue se destacar graças às suas novidades.

Prós:

  • As mecânicas de batalha são as melhores da franquia;
  • O sistema de adquirir novos monstrinhos é bem divertido;
  • Ótima música;
  • Roda muito bem no Nintendo Switch 2.

Contras:

  • Alguns assets visuais poderiam ser melhores;
  • A dublagem faz muita falta em certos momentos da história;
  • Sem português brasileiro.

Nota

8

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Erick Figueiredo
Fã de videogame desde os 6 anos de idade. Curte Sonic, e JRPGs como Breath Of Fire IV e Final Fantasy VIII, além de outros títulos como BlazBlue, Tales of e outros.
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