Skip to content
  • Twitter
  • Facebook
  • Instagram
  • Youtube
  • Spotify
NintendoBoy

NintendoBoy

Niche Games on Nintendo Consoles

  • Notícias
    • Indústria
      • Nintendo Switch
    • Entretenimento
    • Nintendo 3DS
    • Wii U
    • Mobile
  • Artigos
    • Entrevistas
  • Review
    • Preview
  • Guias
  • Listas
  • RetroBoy
    • ArchiveBoy
  • TCG
  • Entretenimento
    • Filmes
    • Anime
  • Redação
    • FALE CONOSCO
    • Portfólio
  • Review

Review | Simon the Sorcerer Origins

Thomas Mertens 28/10/2025

Desenvolvedora:
Publicadora:
Lançamento:
Preço:
Formato:

Gênero:
Plataformas:

Smallthing Studios
ININ Games
28 de outubro, 2025
R$ 136,99
Físico/Digital
Aventura | point-and-click
Nintendo Switch, PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox Series X|S, Xbox One, PC

Desenvolvedora: Smallthing Studios
Publicadora: ININ Games
Gênero: Aventura | point-and-click
Data de lançamento: 28 de outubro, 2025
Preço: R$ 136,99
Formato: Físico/Digital
Plataformas: Nintendo Switch, PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox Series X|S, Xbox One, PC

Análise feita no Nintendo Switch com cópia fornecida gentilmente pela ININ Games.

Revisão: Davi Dumont Farace

Simon the Sorcerer Origins é um retorno encantador ao estilo clássico dos point-and-clicks, revisitando um dos títulos mais cultuados dos anos 90 com um toque moderno. Point-and-click na sua mais pura essência, esse título revive um clássico de 1993, com o mesmo título principal.

Simon the Sorcerer, que inclui paródias de vários livros populares e contos de fadas, incluindo Rapunzel, O Senhor dos Anéis, As Crônicas de Nárnia, João e o Pé de Feijão, na verdade foi adaptado e mantido para a versão moderna, sendo bastante criativo e original.

Duas décadas depois, descobrimos o início

Como vocês devem ter notado pelo título e comparando a imagem do novo jogo com o original, Simon the Sorcerer Origins se trata de uma prequel, que vai contar como Simon se tornou o personagem que ele se tornou.

Antes de mais nada, reforço que eu ainda não joguei o título original. Embora seja grande fã de point-and-clicks, esse foi uma surpresa pra mim. Mesmo que ele seja ligeiramente mais velho do que eu, simplesmente nunca tinha ouvido falar dele (não que a comunidade de point-and-click para jovens de 1995 tenha sido grande ou acessível pré banda larga, né?).

De toda forma, é difícil contar sobre o jogo sem dar muitos spoilers, já que são jogos normalmente story driven, mas vamos lá. Em resumo, Simon acidentalmente acaba sendo convocado para um outro mundo, onde magia existe e por meio dela ele tentará voltar para sua vida normal. A partir daí, ele se aventura por uma cidade, pântanos, esgotos, uma escola de magia, fazendo acordos e usando artimanhas para conseguir o que quer (bem ao estilo de jogos dos anos 90); até que se vê muito mais envolvido por esse mundo do que poderia imaginar.

Essa petulância, arrogância, e ignorância mesmo é bem típica desse tipo de jogo, embora dessa vez Simon tenha a desculpa de ser só um garoto. Mas Deponia, Monkey Island, Grimm Fandango são bons exemplos de point-and-click onde dá vontade de estrangular o protagonista por ele se sentir incrível e invencível, sendo apenas um idiota bufão. Simon é meio irritante, mas a gente se acostuma. Parte da jornada dele também o ensina a ser uma pessoa melhor, mas também como algumas pessoas só não merecem seu esforço. Será que foi isso que o transformou no Simon de um jogo velho no futuro?

Apontando e clicando no Switch

Não sei dizer pra vocês os detalhes técnicos de como essa compatibilidade foi feita, mas naturalmente para apontar e clicar, usamos um mouse. O cursor até aparece de vez em quando no Switch, mas ele pode ser ignorado (quase) quando estamos no modo Dock. Como assim?

Em cada cenário, temos diversos interagíveis: sejam itens, pessoas, eventos e até mesmo o acesso ao inventário para utilizar itens. Tudo isso pode ser feito via mouse, touch screen, ou pelos botões. Mas no último caso, temos que ir um a um para chegar no que queremos, utilizando ou o analógico, ou L e R. Por incrível que pareça, eu preferi o modo dock.

Além de essa alteração de modo de controle gerar umas pequenas chatices de confusão de comandos no jogo, nada muito relevante, senti que usar o botões era mais certeiro, e eu não tapava a tela com meu dedo, nem precisava ficar em postura com uma mesa para usar o mouse. No mais, funcionou bem, e foi bem tranquilo acessar tudo que eu precisava quando precisava.

Ainda assim, se você por acaso tiver deixado o mouse numa posição ruim, e colocou o console de volta na Dock para jogar na TV, já era. O mouse some, mas permanece ativo, o que pode causar problemas. Para mim ele causou conflito ao tentar acessar as funções do menu. O cursor estava justamente sobre um dos itens, então eu não conseguia apertar outra coisa, mesmo movendo o direcional para isso.

Não consigo progredir há 2 dias, será que eu tenho burrismo?

Calma colega, estamos no mesmo barco. Point-and-click são conhecidos por fazer você rachar a cuca pensando em soluções alternativas para dados problemas. Algumas realmente podem não fazer sentido, mas ao tentar tudo em todo lugar, acaba chegando na conclusão de alguma forma e solta um “nossa, como não pensei nisso antes?”.

Achei, em geral, os puzzles resolvíveis sem muita maluquice. Um ou outro eram mais detalhados, ou davam mais trabalho, mas nenhum era absolutamente impensável (exceto um, sobre as pedras rúnicas). O truque realmente é prestar atenção nos textos e imagens, especialmente nos itens interagíveis. Vai com calma e aprecie, uma hora a resposta vem como um estalo, mas tá tudo bem se precisar pedir ajuda (como jogamos em early access, precisei pedir ajuda aos devs, mas para vocês, a comunidade oficial do discord do jogo estará disponível para jogadores trocarem experiências e se ajudarem).

Na verdade, sinto que ainda tem muita coisa que deixei passar. Existem pontos no mapa que achei que poderia ter feito mais, mas acabei não descobrindo como, ou talvez nem tenha como mesmo. Uma coisa legal que te convida a explorar e testar mais e mais coisas é justamente o sistema de conquistas, nossos famosos archivements. Também ainda não descobri como checar todos eles, quais tenho ou quais faltam, e como exatamente liberar cada um, mas é interessante ver quando algum aparece na tela por ter feito uma bobagem aqui ou ali.

Qualidade de vida: funções ótimas, e algumas faltantes

Jogo velho não costumava ter muita QoL como chamam hoje em dia. Precisava ir pro outro lado da cidade? Vai a pé, sem correr, sem teletransporte, só um passo de cada vez até chegar lá e perceber que esqueceu o item lá na primeira fase. Aos poucos, foram incluindo viagem rápida pelo mapa, ou correr e tudo mais. Alguns poucos tinham até mesmo a opção de avançar a animação de andar quando você já tinha visitado aquela área.

Em Simon the Sorcerer Origins temos algumas coisas bacanas:

  • Viagem rápida para pontos específicos do mapa (ainda andamos um bocado, mas ajuda);
  • Botão para correr (isso é negativo para mim, pois não existe motivo para andar tão devagar. correr deveria ser o default);
  • Salvamento automático;
  • Botão que indica todos os interagíveis da área;
  • Avançar falas já lidas quando interagimos novamente com algum objeto.

Pode parecer bobagem, mas isso tudo acumulado e repetindo várias vezes acaba incomodando de verdade.

Tirou o que da cartola?

Simon the Sorcerer Origins é uma boa obra para reviver o gênero, ainda trazendo uma entrada nova e clássica ao mesmo tempo. Sinto que fez jus ao que se propôs.

Senti um pouco de falta de mais balanceamento da dificuldade dos desafios, pois alguns são só muito óbvios e direto ao ponto, mesmo no final do jogo, e outros são claramente parte do processo criativo do Kojima, extrapolando qualquer raciocínio lógico.

A questão do mouse conflitar com o uso dos botões foi chato, mas não impediu que eu jogasse de forma alguma, mas poderia ser mais polido nisso. Foi bem legal ver a comunidade do Discord ativa e empolgada com o jogo, pelo visto, existem alguns fãs por aí sim.

Da parte audiovisual, não tenho muito o que criticar. Gostei do estilo de arte, tudo é bastante bem feito. Não sou muito de música para perceber os detalhes, mas nada me incomodou, e até percebi aqui e ali algumas escolhas, então ponto positivo.

O jogo mantém, como comentei lá no início, uma série de referências a outras obras, como GoT, a lenda do rei Arthur, até D&D, e por aí vai, o que volta e meia colocava um sorrisinho de canto em mim. Me diverti jogando, acho que vale sim investir seu tempo aqui. 

No fim das contas, Simon the Sorcerer: Origins cumpre bem seu papel e objetivo, tem um charme nostálgico e as pequenas falhas não estragam a experiência

Prós:

  • Traduzido para português;
  • Fiel ao gênero clássico dos point-and-click dos anos 90;
  • Referências divertidas;
  • Puzzles equilibrados na maior parte;
  • Comunidade no Discord.

Contras:

  • Conflito mouse x touch x botões;
  • Alguns puzzles desequilibrados;
  • Um pouco lento de ir aos lugares.

Nota

8

  • Sobre
  • Últimos Posts
Thomas Mertens
Thomas Mertens
Nerd de carteirinha desde que me entendo por gente. Reviewer de jogos, especialmente indie.
Thomas Mertens
Últimos posts por Thomas Mertens (exibir todos)
  • Pokémon Horizons: Rising Again — Episódio 119 | Skeledirge é ótimo, mas como o Kilowatrell vai carregá-lo nas costas agora? - 30/11/2025
  • Pokémon Horizons: Rising Again — Episódio 116 | Nenhuma escola ensina de verdade nessa desgraça de anime? - 09/11/2025
  • Review | Simon the Sorcerer Origins - 28/10/2025

Post navigation

Previous Ys vs. Trails in the Sky: Alternative Saga agora suporta 4K e 60FPS no Switch 2
Next Milano’s Odd Job Collection chega ao Switch 2 e Switch em 09 de dezembro — Charmoso jogo de minigames cotidianos do PS1 chega à era moderna

Relacionado

Review | Trouble☆Witches FINAL! Episode 01 Daughters of Amalgam
  • Review

Review | Trouble☆Witches FINAL! Episode 01 Daughters of Amalgam

15/12/2025
Review | OCTOPATH TRAVELER 0
  • Review

Review | OCTOPATH TRAVELER 0

14/12/2025
Review | BUBBLE BOBBLE Sugar Dungeons
  • Review

Review | BUBBLE BOBBLE Sugar Dungeons

13/12/2025
  • Twitter
  • Facebook
  • Instagram
  • Youtube
  • Spotify
Copyright © All rights reserved. | DarkNews by AF themes.