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Review | Demonschool

Kat Oliveira 18/11/2025

Desenvolvedora:
Publicadora:
Lançamento:
Preço:
Formato:

Gênero:
Plataformas:

Necrosoft
Ysbryd Games
19 de novembro, 2025
R$ 73,99
Digital
RPG | Tático
Nintendo Switch, PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox Series X|S, Xbox One, PC

Desenvolvedora: Necrosoft Games
Publicadora: Ysbryd Games
Gênero: RPG | Tático
Data de lançamento: 19 de novembro, 2025
Preço: R$ 73,99
Formato: Digital
Plataformas: Nintendo Switch, PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox Series X|S, Xbox One, PC

Análise feita no Nintendo Switch com cópia fornecida gentilmente pela Ysbryd Games.

Revisão: Manuela Feitosa

Demonshool segue uma garota rebelde chamada Faye, a última sobrevivente de uma linhagem de uma família de caçadores de demônios. Com o intuito de impedir um suposto apocalipse demoníaco profetizado, Faye vai até uma ilha misteriosa investigar os acontecimentos misteriosos que cercam esse local enquanto intercala suas aventuras com uma vida universitária nada comum junto de seus amigos.

O jogo se passa nesse período de 10 semanas antes do suposto fim do mundo — que curiosamente vai acontecer no início dos anos 2000. Cada uma dessas semanas age como se fosse um capítulo fechado em si mesmo, onde o grupo deve realizar uma tarefa passada pelo seu professor em questão. São nessas aventuras que o jogo vai mostrar toda essa sua admiração pelo cinema de horror thrasheira, com plots que envolvem fitas K7 amaldiçoadas, gangsters, Lan Houses tomadas por demônios, espíritos obsessores fissurados por sapatos e por aí vai.

No geral, Demonschool possui uma história simples e bem voltada pro aspecto thrash da coisa. O jogo também aposta em um humor meio nonsense e explora bem a ridicularidade de toda a situação em que os personagens se encontram, talvez mais uma herança do cinema de horror italiano que tanto inspira o jogo. Esse tipo de humor é principalmente marcante nas sidequests, que são aventuras por vezes bem curtas que são basicamente uma piada com uma situação cômica envolvendo os demônios que correm à solta na ilha.

Apocalipse demoníaco

O combate de Demonschool acontece em momentos específicos e está intriscicamente atrelado à história. Isto é, o jogo não possui um overworld onde é possível realizar combates a esmo e também não chega a apresentar nada como encontros aleatórios.

Quando o combate é iniciado, o jogador deve selecionar os 3 personagens que acompanharão Faye na batalha, que obrigatoriamente deve estar em todas as combinações possíveis. Quanto ao combate em si, o mesmo se passa em um grid com um número variável de quadrados. Cada personagem então pode mover-se e atacar considerando o número máximo de quadrados permitidos por cada ação.

No início de cada turno, o jogador possui 8 pontos de ações para serem utilizados. A primeira ação de cada personagem custará 1 ponto, enquanto a segunda ação do mesmo personagem custará 2 pontos e assim sucessivamente. Dessa forma, o jogo encoraja a utilização de todos os personagens dispostos em combate e a criação de uma sinergia entre cada um deles.

Em Demonschool o posicionamento é crucial. Não só dos personagens jogáveis mas os dos inimigos são o que dita quais personagens seriam os melhores para cada ocasião. Os ataques de Faye e Destin, por exemplo, podem atravessar e causar dano a uma fileira de inimigos inteira, enquanto Namako não causa dano mas atordoa os inimigos enquanto os atravessa, sendo uma personagem com foco grande em mobilidade; por outro lado, Knute é inteiramente focado em cura e buffs para a equipe.

O combate em um geral é divido entre três fases: a fase de planejamento, a fase de ação e a vez do oponente. Na fase de planejamento o jogador pode gastar todos os pontos de ação e planejar o que será feito por cada personagem, com direito a uma pré-visualização do resultado de cada uma; posteriormente, na fase de ação, a party realizará todas as ações delimitadas e o seu resultado definitivo; após isso, os inimigos atacam e em seguida o ciclo se repete.

Durante cada turno, mais inimígos vão aparecer infinitamente até que o jogador feche o portal. O jogador vence quando derrota um número específico de inimigos, e a partir disso passa a ser possível fechar o portal ao alcaçar a extremidade esquerda do mapa, onde os personagens conseguem evitar com que demônios voltem a surgir e encerrar o combate. Por outro lado, o estado de falha se dá quando todos os membros da equipe são derrotados ou os demônios conseguem escapar do mapa e consequentemente dominar o restante do mundo.

Os amigos que fizemos no caminho

O aspecto RPG de Demonschool é bem sutil também, e oferece um desafio de lógica muito mais do que algo mais voltado para construção de personagem e progressão de nível por si só. O máximo que o jogo chega a apresentar nesse sentido são uma série de habilidades que podem ser estudadas e equipadas em cada personagem dentro do menu do jogo. Cada um deles vai possuir 3 slots para equipar essas habilidades do personagem em questão.

No geral, o que mais ajuda o combate a se manter engajante pelas mais de 30 horas que o jogo pode oferecer é o fato de que cada uma das batalhas se resolve de maneira bem rápida. O jogo até mesmo encoraja que o jogador jogue de maneira mais eficiente possível dando recompensas para o jogador caso ele termine cada luta dentro de um número x de turnos e sem perder nenhum membro da party.

De forma geral, o combate de Demonschool acaba parecendo muito com um jogo de puzzle. Por vezes, me vi pensando em qual seria a forma mais rápida de acabar com os inimigos na tela. O jogo realmente não quer que o jogador acabe adotando estratégias do tipo “apenas apertar A repetidamente sem pensar”.

Por um lado o combate nunca chega a ficar enjoativo de fato, mas também demora um pouco para apresentar algo diferente para dar aquela revigorada no interesse pelo combate. Nesse sentido, o jogo dispõe de boss fights bem diferenciadas entre si e o acréscimo de novos personagens na party também ajuda a dar uma variedade de leve, mas que também acaba dependendo muito do interesse do jogador em fazer equipes mais ciclícas, considerando que o jogo dificilmente vai encorajar o jogador a de fato utilizar todos os personagens.

A Necrosoft também cita Shin Megami Tensei como uma das suas principais inspirações — essa inspiração se dá de uma forma muito mais estética do que mecânica, o jogo possui essa atmosfera mais obscura com a câmera de cima que lembra um pouco a visão dos mapas dos Shin Megami Tensei. Por um outro lado, o jogo também tem um lado Persona bem forte.

Demonschool possui níveis de amizade com cada personagem além de atividades secundárias que podem ser realizadas em prol de aumentar esse nível com cada um deles. No entanto, ainda falta um pouco de sinergia entre esse aspecto do jogo com o restante. Não que as cutscenes liberadas com cada personagem não sejam divertidas ou interessantes por si só, mas a recompensa por aumentar a amizade de todos os personagens ainda deixa um pouco a desejar.

Outra característica esquisita desse sistema é como cada dia é dividido entre 3 períodos diferentes: manhã, tarde e noite. A passagem dos dias se dá exclusivamente baseada na progressão da história, e o jogo também deixa o jogador repetir essas atividades que aumentam o nível de amizade a qualquer momento, o que acaba tornando essa questão do nível de amizade muito mais tediosa do que recompensadora de fato.

De qualquer forma, os personagens seguem sendo o ponto mais alto do jogo. A dinâmica entre cada um deles e a forma como Faye conquista cada um deles e como eles agem como grupo de amigos. Esse é especialmente um grande feito do jogo, visto que cada personagem é extremamente diferente entre si. Se por um lado temos Faye sendo completamente rebelde, a primeira personagem recrutável, Namako, é completamente o oposto, sendo uma garota tímida e mais introvertida; Destin é um completo cabeça de vento que adora cobras e lutas e Knute é um grande nerd de cultura pop e colecionador de fitas K7 raras.

O visual do jogo também é incrível, misturando sprites 2D em pixel art com cenários 3D semelhante a alguns jogos de Playstation 1 e Nintendo DS. O jogo até mesmo dispões de alguns ângulos mais ousados e cinematográficos em algumas cutscenes, mas ainda assim é bem estático num geral. A trilha sonora também é um ponto alto. Remetendo diretamente a trilha da série Shin Megami Tensei, o jogo investe em linhas de baixo marcantes, sintetizadores e alguns riffs de guitarra que remetem a um estilo de música meio post-punk, mas que também vai pro lado mais tradicional, com corais que dão aquela energia gótica e épica para o jogo.

Mais que o que o inspira

Demonschool é um jogo divertido, bem humorado e que usa muito bem as suas inspirações. Com o seu combate ágil, rápido e satisfatório intercalado com uma história engajante apesar de simples, personagens carismáticos e uma estética de encher os olhos, Demonschool é mais um dos ótimos indies lançados em 2025 e uma boa pedida pra quem adora um RPG tático.

Prós:

  • Combate tatico ágil e engajante;
  • Personagens divertidos de acompanhar;
  • Faz bom uso de todo material que o inspira.

Contras:

  • O jogo falha em deixar o aspecto social interessante.

Nota

9

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Kat Oliveira
Kat Oliveira
Fã de consoles portáteis, livros e fones de ouvidos. Dentre os seus principais interesses estão artes em geral, jogos japoneses e todo tipo de RPG. Seu coração mora em Faerûn e Ivalice.
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