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Review | Forestrike

Roguelike é o gênero da moda. E constatar essa trivialidade já se tornou maçante. Forestrike chega como uma nova aposta desse gênero, carregando um combate inovador e viciante. Mas seria isso o suficiente para sustentar horas de loops de gameplay?
Lucas Barreto 16/11/2025

Desenvolvedora:
Publicadora:
Lançamento:
Preço:
Formato:

Gênero:
Plataformas:

Skeleton Crew
Devolver Digital
17 de novembro, 2025
R$ 32,99
Digital
Roguelike | Luta
Nintendo Switch, PC

Desenvolvedora: Skeleton Crew
Publicadora: Devolver Digital
Gênero: Roguelike | Luta
Data de lançamento: 17 de novembro, 2025
Preço: R$ 32,99
Formato: Digital
Plataformas: Nintendo Switch, PC

Análise feita no Nintendo Switch com cópia fornecida gentilmente pela Devolver Digital.

Revisão: Davi Dumont Farace

Roguelikes se tornaram inescapáveis a essa altura do campeonato no mundo dos jogos. O que surgiu como um modo de jogo engajante e desafiador, que estimula a rejogabilidade, muito rapidamente se tornou regra, e hoje de certa forma vivemos em um cenário onde até as propostas mais diferentes buscam adicionar, nem que seja como modo paralelo, elementos de roguelike em sua estrutura, vide Splatoon 3 Side Order e a recente DLC de Donkey Kong Bananza.

A Devolver Digital, em especial, vem apostando bastante em jogos roguelike. Esse ano mesmo, com BALL x PIT, eles demonstraram que a fórmula ainda vive com bastante resistência, mas o preço da repetição é sempre o desgaste, natural e inevitável. A aposta em roguelike faz bastante sentido em uma lógica de mercado: é um gênero que naturalmente aumenta o tempo de jogo, apostando as fichas na gameplay e entendendo que o loop central é tão instigante que é capaz de reter o jogador por horas a fio. Chegar aos créditos não é mais importante que repetir o loop à exaustão, com controles que, embora simples, requerem tempo para desenvolverem maestria.

Forestrike é um jogo lançado nesse contexto de uma aposta alta e constante em roguelikes, mas dessa vez tendo como fundo um jogo de luta em 2D. Inspirado em filmes de artes-marciais chinesas, temos aqui um mix interessante de habilidades sobrenaturais com pancaria franca, envelopado, claro, em uma mecânica de repetição que nos faz jogar loops à rodo.

De trás para frente

História e gameplay giram ao redor da escola de artes-marciais que fazemos parte: o Forestrike. Essencialmente, ela permite que os usuários consigam vivenciar as batalhas antes de elas ocorrerem de fato. Assim, podemos experimentar combos, apanhar, até morrer; mas o fim da sequência nos trás novamente ao presente, quando podemos lutar de verdade, com todas as informações aduiridas com nossos poderes de previsão. O loop, assim, garante batalhas rápidas e precisas, ao mesmo tempo que nos permite passar o tempo que quisermos em cada encontro.

A história em si é funcional. O imperador está dominado por uma influência maligna, e um grupo de resistência busca se infiltrar na capital para livrar a terra do mal. Ao longo do caminho, encontramos os mais diversos oponentes que vão fazer de tudo para barrar nosso progresso. Em caso de derrota, acordamos de volta no monastério para uma nova empreitada a partir das habilidades de Forestrike.

Tendo um motor que nos coloca em movimento, é realmente a gameplay que precisa prender o jogador. Frase trivial ao se referir a um roguelike, claro, mas não menos verdade em sua obviedade. Mas também é aqui que começo a ficar dividido em relação ao título.

Viciante ou repetitivo?

Cada tela de combate nos oferece combinações diferentes de oponentes. Alguns serão mais pesados, outros ágeis, alguns até trarão armas brancas. Nossa movimentação, em comparação, é bem mais limitada. Afinal, conseguimos nos deslocar de um lado a outro da tela, temos slots limitados de blocks e esquivas e conseguimos fazer dois tipos de ataques: fracos, mas ágeis, e fortes.

O leque de opções aumenta e se diversifica conforme vamos avançando nos loops. Começamos a desbloquear mestres que nos dão novos movesets e skills permanentes ao cumprirmos certos desafios durante os loops, abrindo bastante espaço para tentarmos novas estratégias. Pela própria natureza do Forestrike, existem múltiplas formas de se cumprir o mesmo combate, e a diversificação de movimentos sempre nos deixa atentos a explorar a forma como os personagens interagem no mapa.

Ao longo das runs, encontramos alguns tipos de bifurcações que nos levam a desafios diferentes. Devemos escolher, por exemplo, entre caminhos opcionais que nos dão moedas extras, pergaminhos que dão certos efeitos ao longo da run, telas onde devemos proteger comerciantes amigos da resistência, combates que garantem skills permanentes, e por aí vai. É uma estrutura bem comum nos roguelikes, claro, e o jogo não busca reinventar a roda.

E é nesse ponto que acredito que ocorrerão as divergências entre os jogadores de Forestrike: sua gameplay é o bastante para sustentar um roguelike? Tal pergunta me atormentou ao longo de toda minha experiência com o título. De um lado, seu sistema de combate é de fato muito bom: a possibilidade de previsões nas lutas o torna quase que em um puzzle, fazendo-nos decorar certos padrões de movimentos até termos confiança absoluta na resolução de um combate. Ao mesmo tempo, voltar para o início de uma run pareceu ser apenas uma tarefa enfadonha, indo contra a sensação satisfatória comum em roguelikes de quando passamos pelos desafios, que no início da jogatina nos davam tanto trabalho. Agora os passamos com certa facilidade.

Dependendo do dia, sou um verdadeiro defensor da máxima: um modo roguelike melhoraria qualquer jogo. Mas em Forestrike não consigo defender essa posição. Se o jogo tivesse uma estrutura mais linear, com uma lista de desafios como se fosse um jogo de puzzle, acredito que ele ganharia forças, podendo até aumentar a dificuldade apostando em resoluções um pouco mais limitadas, como a estrutura de Neon White, por exemplo. Dentro de uma regra assim, um modo alternativo de roguelike poderia ser adicionado, mas sendo a única forma de se experienciar o jogo; infelizmente ele carrega consigo certo marasmo.

Um bom jogo, mas não sua melhor versão

Apesar dos pesares, ainda acredito que Forestrike carrega muito valor. A arte é linda, simulando o estilo shanshui da dinastia Ming, o combate é de fato engajante e vejo muito fit com jogadores que gostam de SIFU, não só pelo tema, mas pelas ideias centrais em torno de ambos títulos.

Dito isso, a questão da repetitividade ao redor dos loops de gameplay pode ser um elemento bem subjetivo. Mas um jogador que, naturalmente, já tenha certa resistência ao gênero, com certeza encontrará aqui o marasmo descrito anteriormente. Para fanáticos do gênero, provavelmente terão em minhas palavras certo exagero. Afinal, quem não morre sequer uma vez dentro do loop não o experiencia, não é verdade?

Prós:

  • Sistema de combate engajante e simples;
  • Bastante variedade de movesets e resoluções de problemas.

Contras:

  • Estrutura repetitiva em excesso.

Nota

7,5

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Lucas Barreto
Lucas Barreto
Nintendista e escritor nas horas vagas. Estudante de Letras e fã de visual novel e jogos calminhos.
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