Skip to content
  • Twitter
  • Facebook
  • Instagram
  • Youtube
  • Spotify
NintendoBoy

NintendoBoy

Niche Games on Nintendo Consoles

  • Notícias
    • Indústria
      • Nintendo Switch
    • Entretenimento
    • Nintendo 3DS
    • Wii U
    • Mobile
  • Artigos
    • Entrevistas
  • Review
    • Preview
  • Guias
  • Listas
  • RetroBoy
    • ArchiveBoy
  • TCG
  • Entretenimento
    • Filmes
    • Anime
  • Redação
    • FALE CONOSCO
    • Portfólio
  • Review

Review | BUBBLE BOBBLE Sugar Dungeons

Guilherme Varoto 13/12/2025

Desenvolvedora: TAITO
Publicadora: Arc System Works
Gênero: Ação | Roguelike
Data de lançamento: 27 de novembro, 2025
Preço: R$ 199,50
Formato: Físico/Digital
Plataformas: Nintendo Switch, PlayStation 5, PC

Desenvolvedora:
Publicadora:
Lançamento:
Preço:
Formato:

Gênero:
Plataformas:

TAITO
Arc System Works
27 de novembro, 2025
R$ 199,50
Físico/Digital
Ação | Roguelike
Nintendo Switch, PlayStation 5, PC

Análise feita no Nintendo Switch com cópia fornecida gentilmente pela Arc System Works.

Revisão: Davi Dumont Farace

Bubble Bobble tem quase 40 anos, e isso é estranho de processar considerando o quanto é difícil considerar uma franquia que aparece de forma tão esporádica. Não é comum ver pessoas clamando por sua volta, nem mesmo muita felicidade ao ser anunciada. É como lembrar de um amigo do qual se perdeu contato há um tempo: não há inimizade, mas não dá pra dizer que existe algum afeto ali, nem mesmo que já tenha tido um dia. Melancólico esse trecho, mas acho que exemplifica bem.

Meu histórico com os pequenos dragões começou com o spin-off de Puzzle, apropriadamente chamado de Puzzle Bobble (ou Bust-a-Move no Japão). Ele representava tudo que a franquia precisava: tinha os dragões, bolhas e aquela música grudenta infernal que eu adoro. Minha única conexão com o jogo original foi pelos meus dias explorando coleções de emuladores em minha infância. Era um clássico de arcade padrão, passando por salas que vão ficando cada vez mais difíceis, com o objetivo de limpar todos os inimigos na masmorra de monstros. Não é exatamente de açúcar, mas a comida sempre foi o objetivo do jogo, ou seja, fazer pontos.

Outro ponto de importância do original de arcade era ser um jogo cooperativo. Os dragões eram icônicos não só pelo seu design chamativo e colorido, mas também porque vinham em uma dupla. Em Bubble Bobble Sugar Dungeons há apenas um deles, e isso implica que é papel de apenas um deles carregar um jogo inteiro em suas escamas.

Rumo a masmorra do grande monstro, o açúcar

Estamos na época de ressurreições de clássicos dos fliperamas e consoles antigos. E a distribuidora do jogo, ArcSystem Works, vem fazendo um esforço para ser uma das principais jogadoras nesse mercado, investindo pesado em antigas franquias como River City Ransom e Double Dragon; mas agora houve uma tentativa de fazer isso com Bubble Bobble. A qualidade dessas novas versões de jogos antigos variam, com Double Dragon tendo entrado na voz do povo apenas com Double Dragon Neon em 2012 e River City ganhando nova vida e público com River City Girls. Isso é ótimo, mas não vamos esquecer do fiasco que foi Double Dragon IV ou até mesmo o Double Dragon 2 Wander of Dragons de 2013.

Honestamente falando, não acho que o esforço da vez para trazer Bubble Bobble de volta foi entregue como os fãs gostariam, tentando seguir novas tendências com a jogatina velha sem ao menos entender o porquê dela ter sido icônica para a época em que existia.

Ele é bem similar estruturalmente, sendo uma sequência de salas com inimigos; o que se difere das versões antigas é no objetivo das salas em si. O que antigamente era derrotar todos os inimigos usando as bolhas se torna, agora, apenas um desafio contra o tempo, tendo que chegar no portal do próximo estágio o mais rápido possível, já que o tempo do jogador na masmorra é contabilizado. Após completar um número específico de fases, a masmorra acaba e o jogador volta pro hub, onde ele pode começar de novo. Isso mesmo, meus queridos leitores, estamos lidando com um rogue-like, ou melhor, rogue-lite.

O novo gênero queridinho do momento, ao invés de jogo de plataforma arcade de somar pontos, é agora passar de estágios. De certa forma, muitos dos antigos jogos arcade seguiam a mesma forma do clássico rogue, afinal, nem sempre em relação à aleatoriedade, mas de sempre voltar ao começo do jogo, sobrando apenas o conhecimento e os erros que o jogador cometeu.

Talvez eu esteja forçando para encontrar paralelos entre a versão nova e a antiga, mas pra mim é importante entender essas somilaridades para considerar se foi ou não uma boa ideia adaptar Bubble Bobble para esse novo formato.

A bolha estourando

O lado bom de um jogo como este é poder pular a história e não precisar discutir suas temáticas e personagens, tudo que precisamos saber é que Bub, o dinossauro-dragão-lagarto verde acabou em uma masmorra de doces, e precisa explorar as alas e seus rspectivos castelos. Complete missões, progrida na história, aumente o tamanho da masmorra para ir cada vez mais fundo e coletar mais tesouros para fazer mais itens e completar mais missões.

O loop é menos sobre completar as fazes em si e apenas farmar os itens ao ponto em que se libera o castelo: um grande mapa, que se explora de forma similar à masmorra, porém com pontos de checagem e um chefe levemente mais complexo no final.

Com esses itens coletáveis é possível desbloquear bolhas diferentes, melhorias na capacidade do próprio Bub, especificamente dos atributos e das capacidades das bolhas. Porém, para desbloqueá-las é necessário não apenas fazer o grind do custo do upgrade por si só, mas também das missões para desbloquear cada um.

Por consequência, a natureza arcade acaba se tornando secundária ao grind. A caça à melhorias permanentes do Bub, ao contrário da melhora constante do jogador apenas com as ferramentas lhe é apresentado no começo do jogo, fazendo assim a natureza do rogue-lite surgir: um progresso constante por meio da repetição gradual. Esse método funciona para movimentos e níveis pensados nisso, mas no caso de Bubble Bobble, não acho que tenha sido uma transição necessária.

O movimento do dragão é simples como era em seu jogo de origem: pular e atirar bolhas. Caso acertem os inimigos na trajetória, eles serão presos nessas bolhas, e podem ser estourados com outras bolhas de inimigos, ou bolhas alheias que erraram, que também flutuam e podem ser estouradas. Todos os tipos de bolhas podem ser usadas como trampolim, porém a trajetória delas é definida pelo estágio, não exatamente uma física geral do jogo.

Considerando o funcionamento similar, mas com mudanças estruturais, prender os inimigos se torna menos sobre o exercício em cadeia de fazer pontos e sim remover inimigos da sua frente para chegar ao portal o mais rápido possível. Fazer as cadeias serve para conceder tempo adicional ao jogador na masmorra. Tempo esse que vale a pena apenas se for conveniente ao jogador não sair do caminho direto ao portal.

Além disso, o jogador pode equipar itens para avançar estágios da masmorra, evitar uma morte durante a corrida e simplesmente abandonar o progresso com uma parte do tesouro garantido. Para evitar frustração eu recomendo usar esses itens. Não é um jogo de plataforma que possa ser zerado com facilidade usando zero recursos, isso por causa dos limites de tempo e da fase por si só.

Isso nos leva a falar dos chefes do jogo. Ate o meio do jogo, os chefes são apenas versões grandes dos inimigos padrões, alguns deles ficando completamente parados, apenas esperando para serem atingidos por meia dúzia de bolhas até poderem ser eliminados; outros andam da direita para a esquerda e outros pulam. Tedioso. Os chefes dos castelos possuem algumas mecânicas para deixar o jogador um pouco mais engajado, porém, sem upgrades de dificuldade, eles acabam sendo grandes esponjas de dano, e durando muito mais do que deveriam em qualquer jogo que não tivesse números artificiais. Tedioso.

Bolha pra frente

Para provar ainda mais que estamos falando de uma franquia de nome menor, é possível ver em quase todos os momentos do jogo que ele foi feito cortando custos e tomando atalhos suficientes para o jogo existir.

Visualmente falando, todos os personagens são modelos 3D muito simples, tanto para o Bub quanto para os inimigos, com animações simples e cenários super saturados. Felizmente não é o suficiente para machucar os olhos do jogador, o que pode muito bem acontecer lidando com as cores que o jogo usa, e a jogatina não é atrapalhada – A maioria das vezes.

Quando se trata dos desenhos entre diálogos e telas de carregamento, são bem feitos, porém são quase estáticos, fazendo apenas leves movimentos da imagem pra cima e pra baixo para simular uma fala. Não carrega nenhuma energia além do design colorido dos personagens.

Apesar de ter uma das músicas mais grudentas do mundo dos jogos, Bubble Bobble Sugar Dungeons não repete esse feito, e as músicas acabam passando batido como animadas genéricas; felizmente não é apenas uma música, com uma leve variedade. Considere leve nessa afirmação. 

Agridoce

Quando foi me apresentado Bubble Bobble Sugar Dungeons, não fiquei muito impressionado, mas era um jogo com um nome familiar a mim; mesmo que hoje seja de indiferença, não gostaria que ele fosse deixado no esquecimento de algo que ele foi há quase 40 anos atrás.

Infelizmente, minhas impressões acabaram corretas, o jogo não impressiona em nenhum aspecto, e se não tivesse o dever de analisá-lo, não sei o quanto o jogaria por conta própria. Na época o jogo se destacava pelos seus visuais fofos e jogatina cooperativa em fliperamas, e vivemos em um mundo onde jogos fofos, de plataforma, rogue-like são de alta oferta, e Sugar Dungeons nem sequer oferece o cooperativo. Sem Bobble nesse Bubble.

Não impressiona em jogatina, no visual, na parte sonora, e nem na ideia. Bubble Bobble Sugar Dungeons deixa a desejar, em um console como o Nntendo Switch, com potencial para tal.

Prós:

  • Melhorar no jogo é satisfatório;
  • O uso das bolhas é tão viciante como nos jogos antigos.

Contras:

  • Repetição de tarefas por questões de grind;
  • Controla como um jogo arcade de 1986 em 2025;
  • Baixa identidade.

Nota

5

  • Sobre
  • Últimos Posts
Guilherme Varoto
Guilherme Varoto
Guilherme Varoto, se preferir. Uma pessoa com muitos hobbies e muita paixão por eles. Como tirar tanto tempo para descobrir todas essas coisas? Bem, sua cara de cansado pode guardar muitos segredos.
Guilherme Varoto
Últimos posts por Guilherme Varoto (exibir todos)
  • Review | BUBBLE BOBBLE Sugar Dungeons - 13/12/2025
  • Review | Tales of Xillia Remastered - 11/11/2025
  • Review | Shujinkou - 10/10/2025

Post navigation

Previous Pokémon TCG Pocket — Tá em shock? Tome cuidado com o Burn Elétrico do deck de Jolteon ex
Next Lançamentos em Mídia Física da Semana — 15/12 a 19/12 | Yooka-Replaylee, BAROQUE-YA e mais

Relacionado

Review | OCTOPATH TRAVELER 0
  • Review

Review | OCTOPATH TRAVELER 0

14/12/2025
Review | HELLO KITTY AND FRIENDS: FREEZE TAG PARTY
  • Review

Review | HELLO KITTY AND FRIENDS: FREEZE TAG PARTY

12/12/2025
Review | FINAL FANTASY TACTICS – The Ivalice Chronicles
  • Review

Review | FINAL FANTASY TACTICS – The Ivalice Chronicles

11/12/2025
  • Twitter
  • Facebook
  • Instagram
  • Youtube
  • Spotify
Copyright © All rights reserved. | DarkNews by AF themes.