Pokémon Horizons — Episódio 5 | Roy, Fuecoco, e o contra-ataque dos Explorers

Enfim, o episódio 5 de Pokémon Horizons! Eu realmente estou com gás para o anime e espero mantê-lo por um bom tempo. Mas indo ao que interessa, este episódio ainda faz parte do arco introdutório de Roy, o segundo protagonista, sendo uma continuação direta do episódio 4 — que inclusive, você pode ler as impressões do Thomas aqui.

Bem, o episódio desta semana fica por minha conta, portanto, darei um resumo dos acontecimentos e minha opinião geral. Aos dois leitores assíduos deste recente quadro de review, espero que estejam curtindo. Sem mais enrolação, vamos aos acontecimentos.

Roy, Fuecoco, e o retorno dos Explorers

Em uma breve contextualização: No episódio 4, Liko e os Trovonautas aterrissam em uma ilha próxima na região de Kanto – O dirigível precisa de reparos e não pode continuar sobrevoando os céus. A ilha é lar do garoto Roy, que conhece o Fuecoco, que se perdeu após acidentalmente cair da nave. Pulando os acontecimentos, o dia termina com Roy bastante apegado ao inicial de Paldea, por isso, ele decide invadir o dirigível de madrugada para rever o Pokémon.

Roy diz estar bastante apegado ao Fuecoco, entretanto, Friede diz que se ele quiser tê-lo como parceiro, o sentimento precisa ser mútuo. Na sequência, somos reiterados sobre o dirigível precisar de reparo urgente, e é aí que Roy têm a ideia de pedir ajuda aos residentes da ilha.

A ideia, na verdade, é pedir aos Pokémon insetos que antagonizaram o episódio passado para ajudarem na manutenção do dirigível dos Trovonautas: a seda liberada pelos Caterpie e Weedle aparentemente são residentes o suficientes para tapar os buracos na aeronave.

Em paralelo, os Explorers ainda estão insistentemente atrás de Liko e o pingente misterioso. Amethio e seus capangas arrumam uma emboscada para os Trovonautas, e a partir daí uma batalha intensa entre eles acontece. Olha, eu não vou narrar a batalha toda a aqui, contudo, o destaque vai para Roy e Fuecoco. Isso mesmo, os dois parecem realmente se gostar, então se juntam para enfrentar o Rhydom do Zir, porém… sabemos que Fuecoco mal consegue usar o brasa.

Para resolver isso, Roy tem a ideia de cantar para ele – o menino sabe que Fuecoco gosta de cantar, então por que não motivá-lo com isso, não é mesmo? E não é que acaba funcionando? Zir e Conia derrotados, sobra Amethio. Em um momento oportuno, o líder da trupe dribla Friede e avança com um ataque direto contra Liko completamente indefesa. Então o episódio acaba ai, que vai continuar no próximo (e provavelmente o conclusivo do arco do Roy).

Momentos chaves aquém do esperado

Animações inconsistentes à parte, o episódio foi bastante agitado do meio pro final. Embora o cerne seja a construção do vínculo entre Roy e Fuecoco, o embate entre os Trovonautas e os Explorers, além do cliffhanger para o episódio 6, foi o que mais achei interessante.

A verdade é que, eu esperava mais do resto da trupe dos Trovonautas – À princípio, Friede é o mais experiente em batalha, por isso ele parece estar com as funções que envolvam mais ação. Compreensível, mas eu esperava mais. Liko por sua vez foi sagaz ao se aproveitar da vantagem do Sprigatito sobre o Golduck de Conia e o resultado não poderia ser outro. Roy e Fuecoco sobressaíram o Rhydom do Zir com um forte ataque brasa (esse Rhydom precisa treinar mais, vergonhoso!).

Por fim, Amethio usa seu Corviknight contra o Charizard de Friede, embora a batalha em si tenha sido algo em segundo plano. Na verdade, todas as batalhas foram assim. Deveriam ter mostrado mais, talvez um pouco de sakuga entre Corviknight e Charizard antes do Friede se distrair — nas batalhas passadas as cenas de ação do Ceruledge foram incríveis.

Poderia ter sido melhor o episódio? sim. Mas não vou chorar pelo leite derramado, já que pelo menos o episódio 6 promete bastante. Pela prévia, teremos a Poké ball misteriosa de Roy ressoando com o pingente que Liko carrega. Algo interessante está para acontecer!