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Review | NINJA GAIDEN: Ragebound

NINJA GAIDEN: Ragebound une o melhor das duas eras de Ninja Gaiden em uma experiência desafiadora que oferece uma jogabilidade 2D cheia de ação digna de um super ninja.
Erick Figueiredo 10/08/2025

Desenvolvedora:
Publicadora:
Lançamento:
Preço:
Formato:

Gênero:
Plataformas:

The Game Kitchen
Dotemu
31 de julho, 2025
R$ 106,00
Digital
Ação | Side-scrolling
Nintendo Switch, PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox Series X|S, Xbox One, PC

Desenvolvedora: The Game Kitchen
Publicadora: Dotemu
Gênero: Ação | Side-scrolling
Data de lançamento: 31 de julho, 2025
Preço: R$ 106,00
Formato: Digital
Plataformas: Nintendo Switch, PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox Series X|S, Xbox One, PC

Análise feita no Nintendo Switch com cópia fornecida gentilmente pela Dotemu.

Revisão: Manuela Feitosa

2025 é o ano para fãs da franquia NINJA GAIDEN. Após 10 anos sem novidades, a Koei Tecmo se uniu com diferentes desenvolvedoras e decidiu trazer a série de volta à vida oferecendo três experiências para os jogadores. Apesar do Nintendo Switch ter ficado fora dos planos para dois desses títulos, o console ainda conseguiu aproveitar uma parte deste renascimento, uma nova aventura 2D inspirada nos clássicos da série, NINJA GAIDEN: Ragebound.

O retorno do clã Hayabusa

NINJA GAIDEN: Ragebound é um título desenvolvido pela The Game Kitchen, a mesma desenvolvedora de Blasphemous. Publicado pela Dotemu sob licença da Koei Tecmo, o título é inspirado na trilogia original da série para NES, o console 8-bits da Nintendo. Jogabilidade 2D, alta dificuldade com muitos inimigos atacando ao mesmo momento e desafios de plataforma que requerem movimentos precisos, além de um foco em uma narrativa, são os principais destaques do título.

Ao mesmo tempo que é inspirado nos títulos clássicos, porém, o jogo também se utiliza de vários elementos narrativos e de jogabilidade da trilogia 3D da franquia. Personagens são reutilizados, eventos são referenciados e o sistema de combate, apesar de limitado, incentiva a utilização de movimentos que oferecem frames de invencibilidade, algo retirado diretamente da filosofia de jogabilidade dos títulos produzidos pelo Team Ninja sob a tutela de Tomonobu Itagaki.

Narrativamente, NINJA GAIDEN: Ragebound serve como uma ponte de ligação entre as duas eras da franquia. O título ocorre em paralelo aos eventos do primeiro jogo da série para o NES, mas também referencia eventos que ocorreram no segundo jogo da trilogia 3D, além de trazer seus elementos narrativos, como o clã ninja Black Spider, e personagens, para a era clássica.

A aventura começa com um rápido prólogo onde assumimos o controle de Jo Hayabusa, o pai de Ryu Hayabusa, protagonista da franquia, que deixa um testamento para seu filho antes de partir para um duelo de morte nos Estados Unidos. Em um momento que mostra o quanto a The Game Kitchen é fã das aventuras originais, temos a recriação da icônica abertura do jogo de NES, com Jo e seu oponente atacando um ao outro no ar antes de caírem mortos.

Com o prólogo finalizado, temos o início real da aventura, com o protagonista da história Kenji Muzo, um jovem ninja membro do clã Hayabusa que é treinado por Ryu. Após um rápido treinamento com o super ninja, que termina com um duelo contra o mesmo, com Ryu usando seu moveset básico da era 3D e finalizando o duelo com a icônica e poderosa técnica do Izuna Drop, o vilarejo Hayabusa sofre um ataque de demônios. Antes que Ryu possa entrar em ação, ele recebe o testamento de seu pai que lhe pede para ir para os Estados Unidos se encontrar com o Dr. Walter Smith. 

Kenji convece Ryu a cumprir o pedido de seu pai e toma para si a missão de derrotar os demônios, indo até o portal que separa os dois mundos. Ao mesmo tempo, o Black Spider Clan, rival do Hayabusa Clan, também é atacado pelos demônios, com a kunoichi Kumori defendendo sua base e derrotando um dos líderes dos demônios que faz um convite ao clã para se unirem e derrotar os Hayabusas. A proposta é uma armadilha e Kumori é capturada. Kenji também acaba sendo derrotado pelos monstros e os dois acabam se unindo em espírito e corpo para conseguirem escapar e reverter seu destino.

Durante a jornada a dupla recebe a ajuda do velho mestre ferreiro Muramasa, além de descobrir uma trama envolvendo um agente rebelde da CIA que quer utilizar o poder dos dêmonios para seus próprios planos. A narrativa inteira mistura cenas animadas muito bonitas e imagem estáticas dos personagens interagindo entre si, continuando com uma tendência da série iniciada ainda na trilogia NES.

A ação frenética digna de um ninja

NINJA GAIDEN: Ragebound é um jogo de ação 2D que remete aos títulos lançados na era 8-bits. Existem alguns elementos modernos, mas a base de sua jogabilidade é bastante simplificada. Kenji é o personagem principal e ele se encontra da maneira que é esperada. Temos um botão para ataque, que pode ser apertado rapidamente para que o ninja corte sem parar, e um botão para pulos. O Ninja pode se agarrar a certos locais dos cenários e escalar paredes aumentando suas opções de travessias.

Dos jogos modernos, temos a introdução de uma esquiva e o “Guillotine boost”, um movimento que pode ser realizado no ar e que permite que Kenji “pule” em seus inimigos e ganhe alguns frames de invencibilidade. Essas duas mecânicas interligadas a ao ataque e pulo mais simples são a base da jogabilidade de NINJA GAIDEN: Ragebound e dominá-las, especialmente a esquiva e o Guilotine Boost, ajudará bastante a progredir entre os principais desafios do título.

Essas não são as únicas novidades do sistema de combate de NINJA GAIDEN: Ragebound. Temos a introdução do Hypercharge, onde derrotando inimigos com aura, Kenji adquire uma carga que faz com que seu próximo ataque seja super poderoso, eliminando os inimigos tradicionais com um único acerto, enquanto deixa os chefes sem reação por alguns segundos. Também é possível sacrificar um pouco de vida para adquirir um Hypercharge, oferecendo um pouco de estratégia quando o jogador se ver necessitando de uma força a mais em momentos mais complicados.

Kenji, é claro, é somente metade da jogabilidade de NINJA GAIDEN: Ragebound. Kumori, que passa a maior parte do jogo como um espírito, também pode ajudar o ninja a combater seus inimigos e superar obstáculos. A Kunoichi pode equipar até duas armas de longa distância diferentes, podendo ser ativadas com toques de botões separados. Além disso, também é possível realizar um poderoso Ninjutsu especial ao preencher uma sequência de esferas que fica vísivel perto da saúde do protagonista.

Como um bom jogo da série, a dificuldade de NINJA GAIDEN: Ragebound é alta. Há muitos inimigos pelos cenários e eles surgem de todos os cantos, sendo bastante agressivos. Para ajudar Kenji e Kumori a superar os desafios, o mestre Muramasa oferece uma série de Talismãs especiais que podem ser equipados para conceder buffs e debuffs. Para adquiri-los, basta trocar escaravelhos dourados, encontrado pelos cenários. A única parte ruim é que só é possível alterná-los no menu de seleção de fases.

O título possui 25 fases, 17 principais e 8 secretas, com as principais encerrando com um duelo contra um chefe. As batalhas contras as criaturas são desafiadoras requerindo que o jogador identifique sua sequência de ataque e tire proveito disso. Apesar da dificuldade, o sistema de checkpoints permite que o jogador retorne um ponto antes do duelo caso ele morra, o que é perfeito para treinar até conseguir finalizar a batalha sem problemas.

Trazendo um clássico para a era moderna

Sendo inspirado nos títulos clássico da série, NINJA GAIDEN apresenta fases cheias de desafios como era esperado, mas adiciona algo do reboot 3D da série, itens secretos que podem ser encontrados explorando os estágios, com um dos itens sendo um pergaminho, necessário para desbloquear as fases secretas.

Apesar de ter como objetivo ser um jogo similar aos títulos mais clássicos, NINJA GAIDEN: Ragebound moderniza a experiência com bastante adições que visa oferecer um bom desafio sem as muitas frustações esperadas de um jogo clássico. As fases possuem diversos checkpoints que ajudam a restaurar a vida, além de marcar um ponto de retorno após morte e vidas extras foram removidas.

Talvez uma das mais interessantes adições seja um rico sistema de acessibilidade que fornece diversas opções para customizar a experiência. Não consegue se adaptar com a experiência rápida e cruel do título? É possível diminuir a velocidade do jogo, dano que Kenji recebe, incluindo remover completamente a perda de HP, entre outras opções. Assim, até mesmo aqueles inexperientes no gênero podem aproveitar NINJA GAIDEN: Ragebound.

O jogo em si é bem curto, podendo ser terminado em 4 ou 5 horas, mas há alguns incentivos para múltiplas jogatinas. Completar o game pela primeira vez desbloqueia a dificuldade hard, onde é possível rejogá-lo com desafios mais dificeis e até mesmo habilitar um final adicional. Além disso, completar um estágio concede um ranking que serve como um incentivo para revisitar cada missão. Por fim, também é possível desbloquear novas roupas para os personagens.

Vale também mencionar que o jogo roda a 30 fps mesmo no Switch 2. Para um jogo de ação desse nível, 60 fps seria o ideal e apesar de entender que possa haver problemas para fazê-lo funcionar nesse nível no Switch original, o fato de no Switch 2 a experiência não receber um boost é decepcionante. É claro que o título ainda é perfeitamente funcional, mas o FPS reduzido afeta um pouco em alguns momentos que requerem um tempo de reação um pouco maior do jogador.

Um ninja cumpre sua missão até o fim

NINJA GAIDEN: Ragebound é um fantástico título 2D que consegue honrar a herança da franquia. O jogo pode muito bem ser considerado o quarto jogo da saga clássica, misturando a jogabilidade veloz e cheia de desafios dos originais com a ação frenética e que incentiva o domínio de suas mecânicas dos títulos 3D. Unindo o melhor de dois mundos, o título é muito bom e bastante recomendado para quem quer uma experiência ninja de alta qualidade.

Prós:

  • Jogabilidade simples e de fácil domínio;
  • O título é desafiador e justo na medida certa;
  • Boas referências às duas eras da franquia que vão agradar veteranos;
  • Opções de acessibilidade ajudam aqueles que não estão acostumado com esse tipo de jogo a poderem aproveitar o título.

Contras:

  • O jogo é bem curto e poderia se beneficiar de estágios adicionais;
  • Seria legal poder ter a possibilidade de habilitar Ryu como um personagem adicional após finalizar o jogo;
  • 30 FPS mesmo no Switch 2 via compatibilidade.

Nota

8,5

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Erick Figueiredo
Erick Figueiredo
Fã de videogame desde os 6 anos de idade. Curte Sonic, e JRPGs como Breath Of Fire IV e Final Fantasy VIII, além de outros títulos como BlazBlue, Tales of e outros.
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