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Review | EA SPORTS Madden NFL 26

Luiz Estrella 16/08/2025

Desenvolvedora:
Publicadora:
Lançamento:
Preço:
Formato:

Gênero:
Plataformas:

EA Orlando
Eletronic Arts
14 de agosto, 2025
R$ 349,90
Físico (Game-Key Card)/Digital
Esporte | Simulação
Nintendo Switch 2, PlayStation 5, Xbox Series X|S, PC

Desenvolvedora: Electronic Arts
Publicadora: Electronic Arts
Gênero: Esporte | Simulação
Data de lançamento: 14 de agosto, 2025
Preço: R$ 349,90
Formato: Físico (Game-Key Card)/Digital
Plataformas: Nintendo Switch 2, PlayStation 5, Xbox Series X|S, PC

Análise feita no Nintendo Switch 2 com cópia fornecida gentilmente pela Electronic Arts.

Revisão: Lucas Barreto

Em respeito ao tempo de quem estiver lendo essa análise, preciso iniciar com um aviso 100% honesto: esse não é o texto para o fã de Madden que quer saber como está o mais novo lançamento da série. Preciso falar isso porque eu nunca joguei nada da franquia antes de Madden 26, então não tenho referências sobre as mudanças e a evolução da série ao longo dos anos.

Mas o buraco é muito mais fundo do que isso: antes de receber esse jogo para análise, eu não fazia a menor ideia de como funcionava uma partida de futebol americano, nada mesmo, absolutamente zero. Acho que tudo que eu sabia sobre o esporte foi vendo alguns trechos nesses típicos filmes escolares norte-americanos que mostram um pouquinho de algumas partidas, mas entender como a coisa funcionava mesmo eu nunca fui atrás.

Mas óbvio que isso era fácil de resolver: assim que eu soube que ia receber o jogo, fui atrás de informação na internet. Tentei entender o básico das regras, depois vi um vídeo explicando sobre e finalmente assisti boa parte de uma partida inteira. O que eu percebi rapidamente é que de fato é um esporte que pode ser bem emocionante, as coisas vão ficando intensas rapidamente e o aspecto físico e violento da coisa torna tudo mais visceral. Com isso em mente, comecei a ficar ligeiramente empolgado para ver como os desenvolvedores iam fazer para transformar aquele esporte em videogame, já que gosto de jogos como FIFA (ou agora EA Sports FC) e NBA, então não sou um total estranho para o estilo de jogo.

Mas o que aconteceu durante a minha experiência foi muito mais duro do que eu esperava. Na prática, eu fui completamente esmagado pela complexidade de Madden 26, e abaixo vou narrar mais ou menos como foi essa experiência enquanto dou o meu melhor para repassar a você informações de como o jogo está no, ainda fresquinho, Nintendo Switch 2.

Antes de jogar, primeiras impressões

Há uma importância histórica interessante nesse lançamento. Apesar de outros jogos de esporte terem aparecido no Nintendo Switch, Madden não aparece em um console da Nintendo desde Madden NFL 13 para o Wii U! Curioso como, apesar de ser uma série bastante popular, ficou longe até mesmo do primeiro Nintendo Switch. Como falei antes, não tenho régua de parâmetro para comparar o que temos aqui com todos os jogos que os fãs da Nintendo perderam durante esses anos, mas, posso afirmar que o jogo está bem bonito no console.

O poder do Nintendo Switch 2 parece realmente ser posto à prova aqui, ainda mais considerando que este jogo não está sendo lançado para geração do PS4 e Xbox One, ou seja, é de fato um game exclusivo da atual geração. Mas me parece que essa decisão tem um preço: performance.

O game roda a 30 quadros por segundo no Nintendo Switch 2 e me parece que está constantemente com quedas em certos momentos. mais do que simplesmente falar de números aqui, posso afirmar que durante o jogo é perceptível que algo não está normal, tudo parece um pouco duro e mais lento. Até mesmo navegar nos menus não é uma experiência muito prazerosa, há uma sensação de delay ao apertar os botões e há um número considerável de telas de carregamento.

O resultado é uma pena. Me parece um claro vacilo da equipe de desenvolvimento, já que acredito que em um jogo de esporte, rodar a 60 quadros por segundo deveria ser uma prioridade. Inclusive o jogo consegue alcançar essa média até mesmo no Xbox Series S, então não acho que seria impossível de fazer isso no novo console da Nintendo se renunciassem a um pouco de fidelidade gráfica.

Na prática, não é o fim do mundo e o jogo ainda é perfeitamente jogável, mas isso resulta em um problema um pouco maior: a falta de cross-play e cross-save com outros consoles. Não é nada confirmado, mas não é difícil imaginar que por conta das diferenças em desempenho seria difícil compatibilizar as versões, e aqui no Nintendo Switch 2 isso acabou ficando de fora. Para os fãs de longa data que gostariam de ter uma opção para jogar portátil acaba sendo um grande problema essa falta de conversa entre as versões.

Como esse tipo de jogo tem lançamento anual, imagino que aqui o time de desenvolvimento não teve tanto tempo para criar a melhor versão para o console da Nintendo que acabou de lançar. É um aviso que talvez valha a pena aguardar o próximo lançamento para ver se finalmente o console da Nintendo recebe uma versão com total paridade de recursos com as outras plataformas.

Sobre futebol americano

Mas afinal, e o jogo? É divertido? Honestamente, para mim, nem um pouco. E olha, eu vou assumir quase toda a culpa por isso, porque a minha inexperiência deve ter sido o maior problema nisso tudo, mas além disso, tenho que dizer aqui que o jogo também não fez o menor esforço para que um iniciante como eu se encontrasse ali.

Como falei na introdução, fui atrás do básico e entendi como futebol americano funciona. Vou fazer uma analogia besta aqui com RPGs, mas é quase como se fosse uma batalha de turnos. A cada rodada, um dos times está atacando ou defendendo, o time que está atacando precisa atravessar o campo com a bola até a base do outro time, e esse outro time que está defendendo precisa impedir isso de acontecer barrando os jogadores fisicamente de avançarem. Em cada turno de um time, esse time tem 4 chances de avançar 10 jardas no campo (1 jarda é mais ou menos 1 metro), caso o time não consiga avançar, perde o turno e é a vez do outro de atacar.

Eu devo estar esquecendo um monte de coisa importante, e é claro que existem uma série de penalidades e outras regrinhas típicas de esportes, mas no geral é isso que entendi. Agora perceba, não parece um esporte tão complexo, certo? É um esporte extremamente físico que vai exigir uma força considerável dos jogadores para correr e derrubar uns aos outros. Mas é aí que eu me enganei. Na realidade, eu já tinha notado assistindo a uma partida que futebol americano não é tão simples assim e na realidade é um esporte estratégico para caramba.

Basicamente, a cada rodada, o time precisa pensar numa formação, seja ofensiva ou defensiva. Há uma exigência absurda de sincronia no time, uma forte noção de posicionamento e pensamento em equipe: cada jogador tem que estar mais ou menos alinhado com outro para saber o que fazer. É claro que quase todo esporte tem um nível de estratégia considerável, e mesmo sendo leigo, você consegue jogar minimamente bem um jogo que tente simular essa experiência. Mas esse não foi o caso com Madden.

Eu juro que tentei…

O caminho que os desenvolvedores decidiram seguir foi tentar simular de fato de maneira realista uma partida de futebol americano, então, não é só pegar o controle, controlar alguns jogadores e sair correndo pelo campo, é muito mais complexo do que isso. Para início de conversa, antes de cada jogada, você precisa selecionar qual vai ser a tática do seu time, seja ofensiva ou defensiva. Para isso o jogo mostra alguns desenhos táticos para que você possa visualizar e entender o que é cada opção.

Meus amigos, eu não sei quando eu entenderia, mas joguei algumas partidas e esses pontinhos continuam absurdamente confusos para mim, sendo os defensivos piores ainda. Eu entendo que tem uma linguagem representativa aí, com as cores, as linhas, tudo deve ter um significado, mas para um leigo como eu, me mostrar essa tela a cada rodada é absolutamente aterrorizante. Aos poucos, fui tentando selecionar as que eu conseguia interpretar um pouquinho melhor, algumas ofensivas cheguei até a entender como funciona, por que basicamente está mostrando qual o caminho os jogadores vão seguir e você pode se programar para fazer o passe e tentar avançar.

Mas a opções de defesa? Totalmente aleatório, selecionava algum ali e esperava a hora do “vamos ver” para entender o que fazer. Para piorar, até mesmo controlar os jogadores na hora da partida não é tão simples quanto parece, os passes para funcionar precisam ser bem precisos e exigem uma leitura de jogo rápida. Na maioria das vezes, em poucos segundo eu já estava no chão e tinha perdido a jogada.

Eu não duvido nem um pouco que isso aqui seja um deleite para um verdadeiro fã de futebol americano. As diversas opções permitem com que você possa personalizar o seu time e usar as técnicas famosas de cada time, que muitos já devem ser familiarizados. Mas caramba, ainda assim, fiquei impressionado com a exigência técnica do jogo e não consigo achar isso algo bom olhando puramente no ponto de vista de que isso é um videogame. Talvez seja um dos exemplos mais longes que já vi de uma experiência arcade.

Inclusive, só para ilustrar, um dos meus primeiros sustos foi logo quando abri o jogo e fui bombardeado de opções, sobre dificuldade, sobre sistema de passes e outras coisas. Fiquei completamente perdido e não vi nenhuma opção do que seria o modo “padrão”.

Robusto em conteúdo

O jogo é bem robusto no quesito de modos de jogo e opções, eu imagino que o que tenha aqui seja um acúmulo de anos de produção com diversos modos. Modos como “Franchise”, “Superstar” ou o tenebroso “Ultimate Team” são clássicos de jogos de esporte da EA, dando a opção de você seguir a carreira com uma equipe ou como um jogador, são ótimas opções e dão aquele gás no modo single-player.

Voltando ao tal do “Ultimate Team”, isso parece sempre ser um foco nos jogos de esporte da EA e acho que bastante gente investe dinheiro nisso, apesar de, particularmente não ver apelo algum nisso. Madden já é um jogo com experiência paga, pagar mais para receber cartinhas com jogadores e usar isso no online é um sistema que me parece desenhado para tirar dinheiro das pessoas. Felizmente é perfeitamente ignorável, por mais que os menus fiquem martelando essas opções para você constantemente.

Como não consegui entender por completo o jogo, pouco fiz desses modos, acabei ficando mais nas partidas rápidas mesmo, tentando melhorar e buscar alguma diversão ali no jogo. Mas honestamente, acho que eu teria que me dedicar bem mais que isso, buscar entender melhor o esporte para tentar entrar de cabeça no jogo.

O modo treino achei decepcionante, pouco explica do esporte em si e me parece mais uma coleção de desafios para quem já entende o básico. Eu queria mesmo uma espécie de modo treino que pegasse na minha mão e explicasse o jogo momento a momento, com pausas e elementos gráficos, mas não encontrei isso aqui.

Para quem já é fã

A impressão que fica é que Madden é feito exclusivamente para quem já entende do esporte, para quem já está nesse nicho e dificilmente vai “capturar” alguém de fora. Pelos menos comigo não deu certo. Inclusive, a ausência de uma opção para jogar com a nossa língua evidencia ainda mais como o jogo é focado em um público específico.

Se você é fã da série, talvez tenha lido esse texto com ódio e esteja xingando até a quinta geração da minha família, mas olha, estou aberto para receber dicas ou até recomendação de vídeos para entender melhor o jogo. Fico frustrado porque para mim era impossível eu simplesmente receber um jogo que não consegui de fato “jogar”, mas foi praticamente o que aconteceu aqui. Deixarei Madden instalado no meu console por mais alguns dias, tentarei jogar com amigos, mas acho que logo, logo terei de liberar esses tenebrosos 55GB que estão na memória do meu console.

A nota abaixo segue um critério um pouco diferente do que costumo usar, não é um reflexo da experiência que tive com o jogo apenas, mas também uma consideração da atenção que o jogo tem com a simulação do esporte e como isso pode ser um ponto positivo para os verdadeiros fãs de futebol americano. Ao meu ver, dar a nota baseada unicamente na experiência de um cara zerado como eu, seria injusto com o game.

Prós:

  • Fidelidade gráfica impressionante que demonstra o poder do Nintendo Switch 2;
  • Robusto em conteúdo, com diferentes modos e opções de jogo;
  • Nível alto de simulação, com muitas opções de personalização que deve agradar fãs do esportes.

Contras:

  • Performance do jogo deixa a desejar, tirando a fluídez da experiência e possívelmente impedindo a presença de cross-play e cross-save;
  • Menus complexos e recheados de opções bombardeiam o jogador desde o inicio da experiência;
  • Extremamente complexo para iniciantes, sem opção para que novatos possam aprender o jogo e ter um contato positivo com o esporte pela primeira vez;
  • Foco no modo “Ultimate Team” para um jogo pago segue sendo um exemplo do que há de pior hoje na industria.

Nota

6

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Luiz Estrella
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Amo música, arquitetura, cinema e gosto um pouquinho de jogos da Nintendo, ao ponto de ter um canal no YouTube só pra falar disso.
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