Pokémon Horizons: Rising Again — Episódio 116 | Nenhuma escola ensina de verdade nessa desgraça de anime?
Thomas Mertens 
Sempre achei engraçado que no mundo do anime de Pokémon, nenhuma escola dá aulas de verdade. No sentido tradicional de colégio, ninguém aprende biologia dos Pokémon, porque os tipos são daquele jeito, o que diabos é uma Megaevolução ou qualquer coisa assim.
As pesquisas são sempre rasas e a conclusão é “nossa que poder misterioso esse Pokémon tem”. E as “aulas” são só batalhas, onde nada diferente acontece, mas todo mundo aprende muito (sem um pingo de teoria). Enfim, criticas ao sistema de ensino a parte, vamos falar do episódio.
Leia também:
Treinando com a elite
O episódio já foca no treinamento dos Trovonautas em si, onde o grupo está aprendendo como lidar com diferentes situações, ganhando experiência de campo, e, pasmem, treinando os Pokémon.
Mas antes disso, temos uma breve introdução, com a profª Briar hiper focando em Terapagos, mas já num estado mais “normal” (agora que o livro já foi publicado), e a reaparição de Carmine, ficando ofendida que a molecada não se lembrou dela imediatamente do festival de Kitakami. Ela tem uma personalidade mais agressiva e séria do que eu esperava baseado no que vi nos jogos, mas nada muito fora.
Carmine ficou sabendo das histórias dos Trovonautas (volta e meia dá a entender que isso é amplamente divulgado, ou se é meio que fofoca), mas de toda forma, ela parece que entendeu a situação real. Kirean, seu irmãozinho, nem é mencionado, então acho que ele já vai ser o boss final mesmo da academia, já que é o Campeão. Vamos ver.
Sobre o treinamento dos guris mesmo, Lacey ajuda-os selecionando quais habitats e quais Pokémon cada um deve perseguir, baseado em seus times. Liko por exemplo, vai atrás de um Pyroar, o que seria perfeito para seu Charcadet, como ela mesmo disse. Fazendo a batalha em dupla dele com Mowscarada, ela toma a incrível ação de desviar de um lancha chamas… a habilidade Flash Fire do cabeçudo não serve pra nada mesmo…
Uruto é ingênuo ainda, e não tem muita experiência e tampouco paciência, então o seu modo de ir pra cima sem pensar (que supostamente ele aprendeu como não fazer no flashback do arco anterior), continua. Um Overquill e um Galvantula acabam sendo mais perigosos do que ele achava, mas tudo dá certo no final. Sem comentários específicos sobre a Dot, ela ta treinando como alguém que tem cérebro, e é isso ai.
Como é batalhar à sério contra um Elite Four
Roy acaba sendo levemente tutorado por Drayton, que se atrasou demais para o início do treinamento, e no fim das contas encontrou Roy no meio do caminho, deixando seu Rotom Phone com ele para passar o treinamento à distância: Tirar fotos, fazer sanduíches, dar banho nos Pokémon… Parece familiar?
Eram missões para somar Blueberry Points em seu lugar. Isso se mantém até que Lacey descobre e voltam para a sala do clube, onde no meio da conversa, mencionam que Roy batalhou com Hassel (o professor loiro de tweed da Academia Laranja), e isso chama sua atenção, concordando em treiná-lo em uma batalha. Será Kingdra e Archaludon de Drayton contra Kilowatrell e Crocalor do Roy.
Nada muito inovador, mas os movesets dos Pokémon do Drayton são bacaninhas. Roy usou a mesma estratégia de sempre do pássaro carregar o jacarezinho, mas não deu resultado. Ainda por cima começou a chover graças ao Rain Dance —que não sei por quê não foi o primeiro movimento do veterano. Todo mundo é meio lesado por aqui—, colocando Roy em uma desvantagem maior ainda, levando-o a derrota. Ainda assim ganhou elogios e algumas dicas de postura e mentalidade para as batalhas e vida: não adianta muita rigidez sem relaxamento.
Por essa semana finalizamos pessoal. Semana que vem temos de novo! Até mais.
