O produtor de Paper Mario: The Origami King, Kensuke Tanabe, participou de uma entrevista recente com a VGC onde ele compartilhou algumas informações interessantes sobre como ele trabalhou na série nos últimos anos.
Kensuke Tanabe foi perguntado sobre como ele garante que a história dos jogos de Papar Mario atraia im público mais amplo. Ele explica que anteriormente Paper Mario tinha uma “história elaborada” que “levou o jogo para longe do universo de Mario”, por isso evitou “usar histórias muito complexas” de Paper Mario: Sticker Star em diante.
Em Super Paper Mario (Wii), a história mais elaborada levou o jogo para longe do universo Mario, então, desde Paper Mario: Sticker Star (3DS), eu evitei usar histórias muito complicadas. Pessoalmente, eu gosto de jogos com histórias. Durante a produção de The Legend of Zelda: A Link to the Past, usamos um sistema para configurações de personagens e conversas reais, a fim de construir a história, que foi a primeira vez em um jogo de uma série. (Eu também escrevi o texto para este jogo.)
Em Paper Mario: Color Splash, evitei ter uma história complicada para não me afastar muito do universo de Mario e, em vez disso, procurei um jogo com eventos mais memoráveis. Para criar experiências ainda mais memoráveis para os jogadores, em Paper Mario: The Origami King, estabelecemos outros personagens além dos companions, que também viajam com os jogadores pelo jogo. Em particular, acho que Bobby (Bob-omb) se tornou um personagem tão memorável quanto a Olivia.
Na entrevista, Tanabe revela que “não é mais possível modificar personagens de Mario ou criar personagens originais que tocam o universo de Mario”:
Desde Paper Mario: Sticker Star, não é mais possível modificar os personagens de Mario ou criar personagens originais que tocam o universo de Mario. Isso significa que, se não estamos usando personagens de Mario para chefes, precisamos criar personagens originais com designs que não envolvam o universo de Mario, como fizemos com Olly e os chefes de papelaria.
