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Review | Milli&Greg

Neste desafiante jogo de plataforma brasileiro, desvie de obstáculos para reunir uma jovem com seu adorável gato.
Lucas Barreto 10/11/2021

Desenvolvedora: 2NDBOSS
Publicadora: QUByte Interactive
Data de lançamento: 28 de outubro, 2021
Preço: R$ 9,99
Formato: Digital

Análise feita no Nintendo Switch com chave fornecida gentilmente pela QUByte Interactive.

A primeira vez em que vi Milli&Greg, durante a apresentação QUByte Connect da publisher brasileira QUByte Interactive, no dia 25 de outubro, consegui apenas pensar: “olha aí, Celeste brasileiro, estou dentro!” Um desafio intenso em meio a plataformas estreitas, sendo enfrentado apenas por uma corajosa jovem, com seus poucos 16 anos, movida pelo desejo de se reunir com seu gato fujão. Não havia o que odiar ali!

Quando, por fim, coloquei minhas mãos no jogo… percebi que minha intuição estava certa, felizmente. O que não esperava, entretanto, é que os desafios que ali encontraria ultrapassariam rapidamente a barreira imposta por Celeste, ao mesmo tempo em que se transformava em algo inteiramente original e distinto o suficiente de suas inspirações.

O quão longe você iria por seu gato?

Se há algo capaz de fazer Milli correr o mundo, sem sombra de dúvidas é seu amor por Greg, seu cinzento e idoso gato. Claro, qualquer um de nós sairia disparado na noite mais fria, enfiando-se nos becos mais estreitos para se reunir com aqueles que tanto aquecem nossos corações… porém este específico felino impõe obstáculos muito mais intensos e sanguinolentos a serem ultrapassados. Milli, aqui, precisa escalar árvores recheadas de espinhos, cruzando cidades decoradas com dispositivos que mudam o próprio sentido da gravidade, passando até por temerosas fábricas de líquidos fatais e cavernas mais antigas que os fósseis que ali habitam.

Sem sombra de dúvida passaríamos por tudo isso em busca de nossos bichanos… embora nos tornássemos muito facilmente vítimas de tal parafernália. Milli, entretanto, não é como nós: afinal, ela tem ao seu lado uma muito útil habilidade, um impulso — ou um Dash, para os mais apegados ao inglês, língua exclusiva no jogo —, fazendo-a alçar-se aos ares, servindo como um salto maior que o habitual ou um segundo pulo, recarregado cada vez em que a jovem pisa em solo seguro. Assim, uma jornada insana passa a ser apenas… extremamente difícil.

Progressão e Level Design

Vamos partir para a parte técnica da obra. Milli & Greg é, em todos os sentidos, um refinado, delicado e divertido jogo de plataforma, com mecânicas simples de se aprender e difíceis de se aperfeiçoarem. De início, basta entender como o salto e o impulso da personagem funcionam, pulando de piso em piso com espaço para erro e experimentação. Aos poucos, dois colecionáveis são apresentados: uma fruta, que apresenta novas formas de se usar o que já fora apresentado, e um quadro, colocado em lugares mais desafiadores, dando um gosto de desafios apresentados em fases mais distantes. São quatro blocos de telas com vinte e cinco fases em cada um, unidas por um cenário sempre colorido e interessante acompanhado de composições que empolgam e grudam na mente, com ciclos agradáveis e que não irritam o jogador.

O grande ponto do jogo é que, uma vez apresentado algum conceito, os desenvolvedores desafiam jogadores de forma a sempre ensiná-los a prosseguir, estimulando-os a chegar ao fim do desafio com o menor tempo possível, medido por um cronômetro no canto superior direito da tela. A progressão do início ao fim é estruturada de forma amigável, mas sem diminuir os desafios, estimulando a memória muscular e com level designs recompensadores de se experimentar. Isso tudo, ao menos, até o fim dos quatro blocos de fase, desafiadores, sim, mas que logo se revelam como a parte mais fácil de toda a obra.

O Pós-Game

Milli&Greg, mesmo sendo uma experiência fantástica, é um daqueles jogos que apenas começa após seu término. Ao menos, foi o que senti ao passar horas e horas tentando completar os dois desafios liberados ao fim da jornada com o felino Greg. Das cinquenta telas desbloqueadas, metade delas apresenta um visual preto e branco, fazendo-nos salvar um rato preso em armadilhas temerosas. No restante, passamos por fases “perdidas”, em direção a um cão solitário.

Aqui, o nível de dificuldade alcança níveis estratosféricos, rendendo-me centenas de tentativas em telas baseadas em pulos e truques possíveis apenas em pixels específicos, de aparência impossível, mas de maior satisfação uma vez concluídos. Claro, essa parte é apenas um bônus, não fazendo parte da experiência principal do jogo, mas para mim foi a melhor parte de todo o jogo. Algo interessante a se notar, contudo, é como apenas então fui capaz de perceber a sutil forma como o jogo é capaz de guiar jogadores, utilizando linhas no cenário e quadrados retilíneos, de quadrados que somem ou desaparecem conforme o pressionar de um botão, para compor um caminho puramente visual, auxiliando a jornada.

E claro, os colecionáveis dispostos ao longo das cem primeiras fases são formas inteligentes de se aumentar a rejogabilidade. No entanto, nenhum deles é difícil o suficiente para render mais do que vinte tentativas, nos casos mais difíceis, elevando o valor do cronômetro das telas, estimulando novas formas de jogar o mais rápido possível. Pessoalmente falando, uma tabela de horários online seria bem-vinda para se comparar tempos, mas tal ausência não machuca o jogo final.

Conclusão

No início do texto, disse que Milli&Greg é capaz de ser algo além de um “Celeste” brasileiro. Agora, no fim, retomo tal colocação para compor o quadro geral do jogo, com suas (várias) qualidades e seus (escassos) problemas. Primeiro, a escolha de telas listadas, de resoluções de poucos segundos e rendendo horas de tentativas, ao mesmo tempo em que prejudica na coesão geral da obra auxilia o jogador a ter mais liberdade em sua trajetória com o jogo e incentivado novas tentativas. Em seguida, é necessário exaltar a apresentação geral: a música incentiva o avanço, os gráficos pixelados auxiliam os saltos em plataforma… talvez o cenário pode vir a se tornar desinteressante pela repetição de temas, porém o jogo é curto demais para isso se tornar, de fato, um problema.

No fim, ele agradará a todos os apreciadores do gênero, construindo uma identidade bem característica. Talvez deixe a desejar na variedade, e pode servir de grande frustração aos que não gostam de tal nível de dificuldade, entretanto tais critérios são subjetivos, e devem ser levados em consideração de forma pessoal. O que sei, apenas, é que vale muito à pena salvar tantos bichanos ao lado de Milli.

Prós

  • Progressão natural e inteligente level design;
  • Músicas e apresentação geral agradáveis.

Contras

  • Repetição visual pode se tornar cansativa;
  • Ausência de quadros de comparação de horários prejudica a rejogabilidade.

Nota Final:

8,5

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Lucas Barreto
Lucas Barreto
Nintendista e escritor nas horas vagas. Estudante de Letras e fã de visual novel e jogos calminhos.
Lucas Barreto
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