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Review | STAR WARS: Knights of the Old Republic

Uma viagem pelo tempo e espaço! Conheça o passado e as raízes da franquia Star Wars através de Knights of the Old Republic, um RPG carismático e retrô agora disponível no Nintendo Switch.
mandowxd 04/12/2021

Desenvolvedora: BioWare, Aspyr
Publicadora: Aspyr
Data de lançamento: 11 de novembro, 2021
Preço: R$ 76,45
Formato: Digital 

Análise feita no Nintendo Switch com chave fornecida gentilmente pela Aspyr.

Desde o princípio da indústria, jogos baseados em material de franquias multimídia são relativamente comuns. Apesar da abundância destes no catálogo de quase todo console, é verdade que estes jogos raramente são algo além de medíocres. A maioria destes, seja por problemas de desenvolvimento ou por desde sua concepção terem sido planejados com o intuito de serem apenas um infame cash-grab, dificilmente se aproveitam de todo o potencial do material que se baseiam teriam.

Mesmo com a grande maioria dos jogos licenciados sendo de qualidade no mínimo duvidosa, é inegável que algumas franquias sempre tiveram um cuidado especial por parte das desenvolvedoras, e uma dessas franquias definitivamente é Star Wars. Desde os lançamentos no Atari 2600, até o mais recente Jedi Fallen Order é de certa forma impressionante a consistência dos lançamentos baseados na franquia.

Os lançamentos baseados na franquia exploraram os mais diversos gêneros, mas um dos títulos de maior destaque sem sombra de dúvidas foi STAR WARS: Knights of the Old Republic, abreviadamente “KOTOR“, sendo este o primeiro RPG eletrônico da franquia, título que por sua vez é baseado em uma série de quadrinhos da franquia, que é englobada pelo universo ficcional escrito por George Lucas. O game foi desenvolvido pela BioWare e lançado em 2003 para as plataformas da sexta geração, depois alguns relançamentos ao longo dos anos, em 2021 um port do jogo foi lançando para o Nintendo Switch — sendo esta a versão no qual estaremos analisando.

A Velha República 

Certamente, uma era interessante, porém consideravelmente mal explorada pelas mídias mais conhecidas da franquia — os filmes —, e bem provavelmente por causa desse fator que A Velha República foi escolhida para adaptação em videogame, considerando que a expansão do universo em Star Wars estava sendo bastante realizada.

Dando um pouco de contextualizando, A Velha República foi um governo intergaláctico que conseguiu se estabelecer com o apoio Jedi, mas que chegou a sucumbir após muitos e muitos conflitos entre Jedi e Sith, para depois chegar a nova ordem. Nesse jogo os Sith, Malak e Revan, iniciam uma guerra com os jedi, travando um ataque na nave Endor Spire, com nossa personagem acaba acordando lá com a nave prestes a ser destruída.

O motivo? Lá tinha uma jedi bastante útil, a ordem jedi chamada Bastila, sendo ela forte com uma técnica capaz de dizimar os sith. E após a nave cair no planeta Taris, nosso personagem e a jedi cooperam entre si para escapar do planeta, para assim, começar a se aventurar para acabar com os sith.

Customização de nossa personagem 

A personagem que o jogador controla tem um nível de customização bem versátil pra época, podendo variar em 3 classes de soldado diferente, estética de personagem em si (embora o período em que o jogo foi lançado afeta nesse aspecto, o limitando), e claro, os atributos, podendo ser selecionados manualmente pelo jogador através do menu de customização inicial, ou automatizado dependendo da classe da personagem.

Os atributos são importantíssimos para o jogo inteiro, mas falo deles logo mais.  No entanto, uma coisa que acho que vale a pena ser mencionada é que os soldados são nada mais que soldados comuns, contendo apenas Blaster e uma espada, porém conforme a progressão, o jogador pode adquirir um sabre de luz e virar um jedi, assim tendo novas classes de personagem para explorar.

Jogatina 

STAR WARS: Knights of the Old Republic é essencialmente um RPG, porém mais precisamente um RPG de ação que usa o sistema d20 dos TTRPG para determinar as ações de um personagem no jogo. Para exemplificar, KOTOR possui um combate inspirado no Dungeons & Dragons, onde a cada função determinada quando realizada é jogado um dado invisível para ver se ela funcionará ou não, tendo esse sistema de aleatoriedade.

As mecânicas de combate tem uma variedade relativamente boa, dando mais dinamismo até um certo ponto, com várias opções de itens como armaduras, armas (sejam de curta ou longa distância), itens arremessáveis, e técnicas gerais. Sem contar a força que aumenta a variedade em combate, além de claro, os status influenciarem sendo a base de tudo. Embora seja importante ressaltar que em combate temos os aliados, que são controlados pela CPU, que ajudam o jogador em combate e são compatíveis com alguns dos itens que a personagem principal não está usando.

No geral, STAR WARS: Knights of the Old Republic impressiona pelo que oferecia em 2003, mas claramente mostra-se aspectos que envelheceram de maneira diferente dentre si. A forma como os controles funcionam por exemplo, parecem estar meio datados, e a falta de customização de dificuldade geral pode não ser convidativo para os jogadores que terão sua primeira experiência agora no port para o Nintendo Switch. Todavia, particularmente ainda acho sua jogabilidade divertida.

Personagens, interações e… suas escolhas mudam o ritmo do jogo?! 

Assim como muitos RPG’s do mercado, STAR WARS: Knights of the Old Republic é lotado de diálogos, sendo assim um dos principais fatores que ajudam na expansão do universo da franquia nesse game, além de ajudar  na imersão. Os diálogos em sua maioria são bem escritos, o que é de se esperar uma vez que Drew Karpyshyn — que foi o escritor principal dos dois primeiros Mass Effect — foi roteirista sênior do game. Também devo mencionar que há um sistema de escolhas que podem mudar o rumo do diálogo. No entanto, apesar de um lado termos diálogos sólidos e interessantes, do outro temos alguns diálogos simplesmente intediantes, com momentos de pura enrolação sem acréscimo ao universo de Star Wars.

Os status podem mudar no geral a interação com os NPCs, que tem uma quantidade considerável deles nesse título. Boa parte deles sendo memoráveis e interessantes, tendo uma história por trás se você for atrás de querer saber. E falando em mudanças, temos uma mecânica bastante única, uma barra para o personagem que, dependendo das atitudes pode ir pro lado jedi ou lado negro da força. Ou seja, dependendo do caminho que o jogador seguir, poderá jogar com um sith, não só o destino da personagem do jogador, e sim dos companheiros, mas infelizmente apesar da excelente mecânica, ela não é aproveitada em seu potencial máximo.

Aspectos mais técnicos 

Partindo agora para os aspectos mais técnicos, mesmo para sua época a ambientação de STAR WARS: Knights of the Old Republic é bem mediana. Boa parte das vezes vazia em sentimento, nem sempre sendo associada a sensação que tal lugar deveria passar, os visuais são datados também (como de se esperar). A dublagem por sua vez foi de se estranhar de início, porém boa parte desse aspecto é fácil de validar e se acostumar.

Já para a parte sonora, ai sim as coisas são boas. As músicas de STAR WARS: KOTOR são simplesmente maravilhosas, com exceção das músicas ambientais que infelizmente não senti sinergia com o mundo do jogo. As músicas de durante ação são frenéticas e funcionais, enquanto sonoridade dos elementos em si é bastante boa pra mim, considerando sua época.

Em relação ao port do Nintendo Switch, bem, não há nada de novo aqui, apenas STAR WARS: Knights of the Old Republic fielmente convertido para a plataforma híbrida da Nintendo, mas claro, com algumas mexidas aqui e ali — como o aumento de resolução — para deixa-lo palatável aos novos e velhos fãs. Na minha opinião uma remasterização seria o tratamento ideal para o game, mexendo também nas texturas e na taxa de quadros, bem como controles aprimorados, opções de acessibilidade novas como línguas e dificuldade no geral, além de claro, relatos de bugs que poderiam ser corrigidos, embora eu não ter tido esse problema quando fui jogar.

Conclusão 

STAR WARS: Knights of the Old Republic é uma ótimo adição ao catalogo de clássicos trazidos pelas Aspyr para o Nintendo Switch mesmo com ressalvas, porém o aproveitamento do mesmo depende do perfil do jogador. O título oferece uma jogabilidade bem específica, brincando com mecânicas que podem estranhar jogadores não familiarizados com RPG ocidental. Contudo, KOTOR é uma bela aventura que explora os dois lados da força, que embora tenha sido oficialmente “descanonizado” um tempo após seu lançamento, ainda é uma jornada e tanto, sendo um das melhores adaptações em videogames do universo de Star Wars.

Pros: 

  • Mecânicas interessantes e inusitadas 
  • Combate variado
  • Musica e sonoridade bacana
  • Personalidade, carisma e expansão de universo
  • História e diálogos interessantes
  • Ótimo nível de customização geral 
  • Sólido em sua proposta, execução bem sucedida, conseguindo ser uma obra que consegue remeter muito bem a franquia que revolucionou a ficção geral 

Contras:

  • Controles e visuais datados
  • Falta de customizações de acessibilidade
  • Port poderia ser melhor trabalhado
  • Atmosfera variada de qualidade, com mundos meio precários 

Nota Final

9

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