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Review | Dungeon Munchies

Retornando dos mortos, devemos explorar e superar os desafios das dungeons, atrás dos ingredientes para as receitas da chef e necromante Simmer
Wendel Barbosa 12/08/2022

Desenvolvedora: maJAJa
Publicadora: Chorus Worldwide
Data de lançamento: 28 de Julho, 2022
Preço: US $ 16,99
Formato: Digital

Análise feita no Nintendo Switch com chave fornecida gentilmente pela Chorus Worldwide.

Dungeon Munchies trata com muito bom humor e uma pitada ou duas de bizarrice, um tema tão pesado como a morte. O jogo indie estava, desde 2019, em acesso antecipado no PC. Porém, era uma experiência ainda incompleta, com novos capítulos sendo adicionados pelo estúdio maJaJa de forma esporádica. No último dia 28 de julho, no entanto, a versão completa – fruto do feedback da comunidade – foi finalmente lançada, com novos mapas, armas e ingredientes.

No título, a chef e necromante Simmer desperta o nosso personagem do mundo dos mortos para ajudá-la na missão, em um mundo subterrâneo, de reunir os ingredientes necessários para o seu livro de receitas culinárias. O problema é que esses ingredientes não podem ser coletados de forma convencional, mas sim através dos restos dos monstros e criaturas diversas que devemos derrotar ao longo do caminho, para assim torná-las parte dos pratos de Simmer. 

Explorando as dungeons

O título, que conta com um pixel-art um tanto quanto divisivo e pouco inspirado – por assim dizer – é um RPG de ação com progressão lateral. O visual é simples, os personagens contam com poucos sprites de animação, os cenários são propositalmente escuros (para casar com a narrativa macabra) e repetitivos. As músicas e demais efeitos sonoros acompanham a simplicidade do jogo.

A física (que parece não existir) e a movimentação também são bastantes problemáticas, o que torna os controles, nesse sentido, pouco precisos. Um dos principais pontos positivos são as interações de nosso personagem com as diversas criaturas que encontramos. Porém, o jogo não conta com localização para o nosso idioma.

O foco de Dungeon Munchies, na verdade, está na exploração das diversas dungeons que conectam o mundo que estamos desbravando. Os desafios seguem o esquema de capítulos, contendo sempre um boss apelão no final de uma fase. Conforme avançamos a dificuldade aumenta de forma progressiva. Apesar das dungeons não serem gigantes, senti falta de um mapa para melhor nos localizarmos e facilitar a descoberta de passagens secretas.

O esquema em Dungeon Munchies, para o bem ou para o mal, é simples: devemos superar os perigos das dungeons, derrotar monstros para recolher os ingredientes e seguir sempre em frente. E isso é algo que, infelizmente, se torna cansativo com o tempo.

MasterChef e zumbi

Uma vez dentro das dungeons existem algumas áreas seguras com pontos de salvamento, fast travel, confecção de armas diversas e – claro – refeições. Cada ingrediente coletado, individualmente ou misturado a outros, quando cozidos – numa bizarra frigideira – garante certas melhorias nas habilidades ou atributos (saúde, mana, dano etc) do herói e MasterChef zumbi.

Ao todo, podemos equipar sete refeições. Os inimigos também liberam certos materiais, ao serem abatidos, que nos possibilitam confeccionar armas diversas (como espadas, machados e arcos) e itens defensivos (como escudos e magias). Montar um bom setup é primordial para superar os desafios que iremos encontrar. 

Tal qual alguns RPGs mais parrudos, com diversas armas e classes – como Monster Hunter, por exemplo – essas misturas possibilitam a montagem de um personagem completamente diferente de outros jogadores, tornando a experiência única para cada um. É uma saída inteligente para as limitações do jogo indie. Então, busque sempre testar cada novo material ou ingrediente adquiridos, volte em algumas dungeons para buscar itens escondidos, pois eles podem ser a chave para passar daquele boss chato. Essas possibilidades de customização, junto aos diálogos, são o ponto alto do jogo, apesar de não serem o suficiente para camuflar os problemas do título.

Vai querer repetir o prato?

Inicialmente, nossas habilidades são limitadas. A caveira Matt, nos ensina o básico para sobreviver: andar, pular, golpear e rolar (nos moldes soulslike da vida). Com o tempo, porém, ao avançarmos, novas habilidades vão sendo liberadas, como pulo duplo e o dash. E ainda podemos encontrar itens que nos conferem melhorias permanentes em nossos atributos, à revelia das refeições que temos equipadas em nosso inventário. De toda forma, apesar da premissa e os diálogos serem interessantes, as mecânicas apresentadas – como dito anteriormente – se tornam repetitivas rapidamente e acabam nos fazendo perder o interesse pelo jogo.

No final, a impressão que temos é que para cada ponto positivo parece haver, no mínimo, dois negativos. Não estou dizendo que o jogo é de um todo ruim. Digamos que ele só não consegue ser saboroso para todos os gostos. Talvez, o jogo funcione mais se degustarmos de forma lenta. Voltando pra ele esporadicamente para passar por uma ou duas dungeons.

Como as mecânicas são simples, não corremos o risco de esquecer o seu funcionamento. No fim, apesar dos problemas, Dungeon Munchies – com sua leveza narrativa que trata a morte como uma festa – pode ser um bom aperitivo para os donos do Nintendo Switch. 

Prós:

  • Muitos itens e refeições;
  • Diálogos divertidos.

Contras:

  • Pixel-art pouco inspirado;
  • Física estranha;
  • Repetitivo com o tempo;
  • Sem localização PT-BR.

Nota Final:

5,5

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Wendel Barbosa
Wendel Barbosa
Professor de História e entusiasta de joguinhos eletrônicos desde 1984.
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