Bem, você já deve ter ouvido falar sobre um “bafafa” da Nintendo of America há alguns meses atrás, referente a demissão de um ex-funcionário terceirizado, Mackenzie Clifton. Caso não se lembre do ocorrido, meses atrás [via Polygon] um funcionário de controle de qualidade da Nintendo of America acusou a companhia e a Aston Carter (empresa terceirizada pela Nintendo) de ter sido demitido injustamente.
Após uma queixa da National Labor Relations Board, apresentada pelo ex-funcionário, foi dito que o motivo da demissão foi após questionar a NoA sobre sua posição sobre direitos sindicais em reuniões da empresa. No entanto, na ocasião, a Nintendo alegou que o motivo da demissão de Mackenzie Clifton teria sido por vazamentos de informações de um jogo.
Após algum tempo, a Nintendo e a Aston Carter entraram em um acordo com Mackenzie Clifton, o qual deveram a Aston Carter terá de pagar ao funcionário US $ 29.910 em salários atrasados, e mais 1000 dólares por danos. Como tal, a Nintendo deve publicar um aviso por 60 dias consecutivos via e-mail, bem como no local em seu escritório, informando seus funcionários de controle de qualidade sobre seus direitos sob a Lei Nacional de Relações Trabalhistas.
Em 2021, a Nintendo sofreu 2 processos semelhantes embora apenas esse em particular se tem notícias de resolução até o momento. Os processos aconteceram próximos a outros de outras empresas de jogos no Estados Unidos como a Activison/Blizzard que teve o primeiro sindicato em uma de suas subsidiárias, a Raven Software.
Inclusive, escrevemos um artigo analisando toda a discussão sobre as práticas da indústria de videogames em relação ao tratamento dos seus funcionários. Não apenas a Nintendo, mas também falamos sobre outras empresas a Sony e Microsoft, e estúdios de desenvolvimento de software:
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