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Review | Aka

Castigado pelos horrores da guerra, Aka, o panda vermelho, busca apenas conforto e fuga de seu passado. Mas será que a proposta da obra encontrou frutos? Leia nossa review e descubra o que há de encantador e nem tão encantador assim no título!
Lucas Barreto 13/12/2022

Desenvolvedora: Cosmo Gatto
Publicadora: Neowiz
Data de lançamento: 14 de Dezembro, 2022
Preço: R$ 35,00
Formato: Digital

Análise feita no Nintendo Switch com chave fornecida gentilmente pela Neowiz.

Revisão: Marcos Vinícius

É um pouco mais difícil do que parece definir, ao certo, o que torna um jogo em uma experiência “cozy” ou wholesome. Bichinhos fofos? Mecânicas de cultivo? Relacionamento com personagens? Música? Cenário?

Aka é um desses jogos que, apenas ao bater o olho, é certo colocá-lo na categoria. Sua narrativa, afinal, gira ao redor do bucólico, o fugere urbanus que definiu gerações de árcades a sair de suas realidades cinzas para abraçar o campo. Tendo sido divulgado em Indies Directs e recebendo destaques da comunidade, estava com elevada expectativa no que um adorável panda vermelho poderia passar e aprender ao lado do jogador. Apesar do resultado final não ter sido exatamente o que esperava, consigo, ao menos, sentir uma leveza maior após meu tempo com o título.

Recolhimento

A jornada (ou, devo dizer, experiência) tem como início o fim. Ao término de uma sangrenta guerra, nosso protagonista, cansado e com a alma pesada, dirige-se ao mar, dando costas à destruição que causou motivado por algo que perdera ao longo do caminho.

A transição para o cenário onde se passa o restante do jogo não demora, logo nos levando a uma ilha serena, intocada pelos horrores da guerra. Ou, ao menos, é o que pensamos, já que conseguimos morada em uma casa abandonada, deixada por uma família que encontrou seu destino na batalha.

A partir de então, temos total liberdade do que realizar. Mesmo com o indicativo de começarmos uma colheita, podemos prosseguir da forma como melhor desejarmos. Com cada ação, podemos liberar tarefas específicas, dando ao jogador as famigeradas “caixinha” que podemos riscar de acordo com a progressão, complementando o loop de gameplay.

Algumas missões são atreladas a personagens específicos, apesar de podermos completar missões antes mesmo de conhecê-los. Apesar da boa intencionalidade, esse caráter tira boa parte do relacionamento entre personagens, já que, na experiência em si, não temos aquela sensação de fazer uma missão para determinado personagem, mas sim de conhecer uma personalidade nova e pular os diálogos até perceber que já havíamos feito tudo o que poderia ser feito a ele.

Monótonas férias

Como busquei passar na introdução, o jogo tem como grande foco um “olhar a si”. Contemplativo, o título nos convida e viver em sinergia com a natureza, olhando para o céu ao invés de conquistá-lo e repousando em um lago, observando o movimento das criaturas marítimas. Contudo, o espaço extremamente reduzido logo se torna enfadonho, mostrando uma certa confusão estrutural da obra.

Explico: Aka busca ser dois tipos de jogo, e me questiono se ele consegue cumprir seus objetivos. Ao mesmo tempo, tenta ser um farm sim, com mecânicas bastante complexas de cultivo, um sistema de crafting para decorar ambientes e com progressiva liberação de áreas de acordo com ferramentas obtidas, materiais encontrados e receitas desbloqueadas; mas também é uma jornada espiritual, um encontrar em si que demanda zelo e reflexão.

Apesar de achar que os dois gêneros conversam, e muito, a obra falha em representar tanto um quanto o outro, simplificando os aspectos sim e sem ser capaz de entregar uma jornada em seu loop de jogo.

Trago, como comparação, Coozy Grove e Spiritfarer, farm sims com aspectos contemplativos competentes, para buscar explicar meus problemas com AKA. O primeiro se trata de um acampamento ao lado de espíritos, com um foco maior no farm e que, progressivamente, desbloqueia áreas e personagens, causando grande impressão.

O segundo se mostra ao contrário, sendo uma grande e odisseica jornada mas que, ao longo de seu gameplay, usa o farm para complementar seus temas. Aka, infelizmente, falha em ambos, com pouco espaço para customização e farm, e com menos espaço ainda para aprofundamento temático, arranhando a superfície de um potencial lindo e arrebatador.

Graves problemas

Além das questões estruturais que busquei levantar, infelizmente Aka parece mostrar problemas técnicos, bastante limitado em seu escopo, com telas de loading demoradas e com bugs ao interagirmos com o cenário. Em minha gameplay, por exemplo, fui incapaz de decorar minha casa, apesar de poder criar objetos. Além disso, certas sementes não puderam ser plantadas, especialmente por conta do complexo e enfadonho sistema de plantio.

Um ponto que chega a ser estranho é a presença de uma cidade dura, sem personalidade e com personagens vazios. Lá, podemos jogar um jogo de cartas que, francamente, não deveria estar aqui. É um minijogo realmente ruim, que aparenta ter sido feito às pressas, apesar de nem precisar estar presente.

Não gostaria, entretanto, de finalizar o texto nessa nota negativa. Ainda há muito espaço para se divertir em meio a um adorável estilo gráfico, complementado por uma trilha serena e memorável.

Aka parece ser o tipo de jogo que, apesar de não estar perfeito no momento, poderá vir a ser um grande jogo após alguns grandes updates. Ficaria feliz em ver algo do tipo ocorrendo, porque de forma alguma a obra merece desprezo.

Prós:

  • Ambientação serena e contemplativa, com destaque na música;
  • Proposta de engajamento com os personagens distinta.

Contras:

  • Parecem faltar elementos básicos no jogo, como se estivesse incompleto;
  • Poucos ganchos que inovam na sensação do jogar.

Nota:

7

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Lucas Barreto
Lucas Barreto
Nintendista e escritor nas horas vagas. Estudante de Letras e fã de visual novel e jogos calminhos.
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