
Mais cedo, a Panic Button realizou um AMA (Ask me anything – “me pergunte qualquer coisa”) no Reddit. Durante a sessão de perguntas e respostas, a desenvolvedora falou algumas coisas sobre os ports para o Switch, o trabalho com o sistema, o processo de port, seu relacionamento com a Nintendo, e mais.
Aqui está um resumo do que foi dito:
- Quando perguntado se Warframe terá controles por giroscópio, Creighton mencionou que isso já foi feito em Doom e Wolfenstein,e que o estúdio gosta de características sólidas, e que para adicionar controles de movimento demora tempo e tem um certo trabalho. A resposta então é um “talvez”.
- De acordo com Boggs, a Panic Button tenta ao máximo espremer o desempenho e a fidelidade dos jogos no Switch. Doom foi o projeto mais desafiador por conta da demanda que o jogo possui e foi seu primeiro jogo trabalhando na engine desenvolvida.
- Eles irão fazer o máximo que puderem para balancear o gameplay em Warframe entre os modos Portátil e TV.
- A coisa mais difícil do trabalho para eles é ter que recusar projetos. A desenvolvedora pode trabalhar apenas em algumas coisas por vez.
- O estúdio trabalho no hardware da nintendo por um bom tempo “tudo é sobre melhorar a cada jogo”. Ter boas ferramentas também faz uma enorme diferença e eles “fazem o melhor que pode ser feito” e “estão constantemente evoluindo”.
- “A Nintendo também está sempre adicionando ferramentas e APIs para liberar diferentes técnicas para o desenvolvimento dos jogos”.
- O relacionamento com a Nintendo é “muito, muito bom! Eles são incríveis no suporte. É muito inspirador”. Creighton acrescentou que está feliz por fazer jogos para o Hardware da Nintendo.
- Boggs mencionou que a nintendo tem dado um “suporte incrível” em todos os projetos do estúdio. “Eles trabalham conosco em problemas técnicos, nos dão feedback em novas características (definitivamente os controles por movimento), e eles ouvem qualquer feedback que nós damos também. É uma excelente experiência”.
- O objetivo é estreitar o espaço entre os lançamentos originais (para outras plataformas) e os ports (para o Switch).
- Sobre quais jogos podem ser portados, “é tudo sobre o jogo se encaixar, para nós, para o dono da plataforma, para o dono do jogo, o tempo certo, as necessidades comerciais, e mais”.
- Sobre melhorias visuais e de desempenho para Wolfenstein: The New Colossus e DLC, isso é com a Bethesda.
- Foram dadas respostas vagas sobre um possível port de Subnautica para o Switch, incluindo “qualquer coisa é possível!”
- Boggs não acha que há alguma razão para jogos feitos em Unreal Engine 3 não poderem ser portados para o Switch, enquanto o processo de port pode envolver alguns desafios.
- É difícil comparar o poder do Switch com dos outros consoles porque “é uma peça de hardware única”.
- De acordo com Creighton, “O Nintendo Switch é um dispositivo híbrido incrível”. A desenvolvedora tem que “fazer técnicas e design para balancear e trabalhar em coisas divertidas na TV, no modo portátil, com diferentes controles, pensar sobre a duração da bateria, todas essas coisas”.
- O estúdio considerou IPs originais para o Switch.
- Todos os ports para o Switch foram feitos em menos de 1 ano.
- De acordo com Boggs, o Switch não tem nenhum ponto fraco específico: “Nós trabalhamos com alguns hardwares no passado e dissemos ‘oh, a transparência não funciona muito bem’ ou ‘a taxa de renderização tem um grande gargalo’, mas com o Nintendo Switch não tem nenum problema em particular, nenhum ‘calcanhar de Aquiles’ foi encontrado, o hardware é simplesmente capaz de fazer tudo o que queremos”.
- Quando perguntados sobre mais jogos vindo deles no outono, Creighton respondeu “Nós não trabalhamos em coisas não anunciadas ou sem o tempo certo previsão, mas sim, faz sentido ter mais coisas vindo de nós”.