O The Enemy fez uma entrevista muito interessante com Romina Whitlock, a representante da Nintendo da América Latina.
Num primeiro momento, o entrevistador, @prandas perguntou o motivo da volta da Nintendo à BGS após um período de 7 anos. Romina então responde que a decisão de voltar foi por observar toda a movimentação e dedicação dos fãs nas redes sociais, e então decidiram que agora era hora de finalmente voltar.
Sobre os planos da empresa para o futuro, foi dito que no ano passado introduziram os cartões pré-pagos de jogos em cerca de 300 unidades das Lojas Americanas, e que neste ano estão expandindo para todo o país, em adição das lojas Magazine Luísa.
Sobre a venda do console em si em território nacional, Romina comenta que o momento não há planos para a venda, uma vez que eles não possuem certificações necessárias para passar por diversas burocracias mas que, como sabem que os fãs conseguem comprar consoles via importação, estão empenhados em disponibilizar os jogos em território nacional.
A parte da entrevista mais aguardada por todos foi quando Prandas pergunta sobre a tradução dos jogos, enfatizando que a Sony e Microsoft já traduzem e dublam jogos, e que até pequenos jogos indies como Untitled Goose Game possuem legendas em português do Brasil, e que para os fãs é estranho ver uma empresa do tamanho da Nintendo não oferecer algo semelhante.
Em resposta, Romina diz que eles trabalham com um orçamento bastante apertado (provavelmente se referindo a Nintendo da América Latina, que deve ser um grupo bem pequeno), e que neste ano se empenharam em traduzir os jogos Mobile, mas que para o próximo ano fiscal as coisas ainda estão em aberto. Portanto, jogos como Luigi’s Mansion 3, Pokémon Sword & Shield e Animal Crossing: New Horizons não terão legendas em português, mas após isto, a situação está em aberto.
Nos resta aguardar os próximos movimentos da Nintendo da América Latina em relação ao Brasil para o próximo fiscal, já sabendo que eles estão cientes da movimentação dos fãs brasileiros.
Confira abaixo a entrevista completa:
