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Preview | The Legend of Zelda: Skyward Sword HD

Luiz Estrella 11/07/2021

Desenvolvedor: Nintendo

Publisher: Nintendo

Lançamento: 16 de Julho, 2021

Em 2013, a Nintendo disponibilizou no mercado para o Wii U a versão HD de “The Legend of Zelda: Wind Waker” e em 2016, a versão HD de “The Legend of Zelda: Twilight Princess”. Ambos rodavam no GameCube, portanto eram boas escolhas para fazer o upgrade visual, já que o trabalho envolvido não precisaria ser tão drástico. Wind Waker recebeu uma nova iluminação, suporte a tela widescreen e melhorias de gameplay, já Twilight Princess teve texturas redesenhadas e também ajustes de gameplay.

Com essas duas remasterizações no mercado, o público ficou no aguardo do terceiro game que também se encaixa nesse pacote: Skyward Sword. Lançado em 2011 para o Nintendo Wii (console com hardware semelhante ao GameCube), o jogo recebeu aclamação crítica mas dividiu a comunidade, principalmente com o passar dos meses após o seu lançamento. Agora, 10 anos depois, finalmente a Nintendo fará o que fez com os dois irmãos mais velhos e relançará o game em HD.

Provavelmente você, leitor, caso não tenha jogado este Zelda, deve ter muitas dúvidas se vale a pena investir na versão HD de um jogo tão divisivo. Então vamos tentar dissecar e entender o que tem de bom, ruim, péssimo e excelente em “The Legend of Zelda: Skyward Sword”.

Afinal, qual é o problema?


Vamos começar pelo mais citado: os sensores de movimento. Skyward Sword foi um dos poucos jogos de larga escala a tirar proveito do “motion plus”, acessório lançado para o Wii que melhorava a precisão da captura de movimento. Por essa razão, o combate é consideravelmente diferente dos jogos anteriores. Com o Wii Remote, o jogador tem total controle para definir a direção em que a espada de Link vai acertar e essa precisão é exigida para derrotar os inimigos.

Muitos jogadores criticaram a obrigatoriedade do sensor de movimento para uma experiência tão longa, inclusive dificultando a acessibilidade. Mas além disso, a internet coleciona reclamações sobre a qualidade do sensor, com diversos relatos de uma constante necessidade de recalibrar o controle. Claro, não é o que acontece com todos, eu mesmo tive poucos problemas nesse sentido, mas esses casos existem e contribuiram para a “má fama” do Skyward.

No entanto, as críticas vão bem além dos controles. Até aqui, os jogos da franquia Zelda buscavam grandiosidade em cada lançamento, aumentando o tamanho dos mapas e adicionando mais áreas. Skyward Sword rejeita totalmente essa progressão. O game é dividido em 4 áreas: floresta, vulcão, deserto e o céu, que conecta todas as áreas. Durante toda jornada, o jogador sempre volta a essas mesmas áreas, com finalidades diferentes. Há uma sensação de repetição, em certos momentos, é exigido que o jogador volte a entrar em templos já visitados e um certo chefão é enfrentado 3 vezes durante o game.

Para piorar a situação, a progressão em cada trecho é bastante linear, com menos exploração e um grande foco em desafios e combate. Mesmo com os cenários lineares, o jogo ainda insiste em constantes interrupções de diálogo que deixam claro exatamente o que deve ser feito ou o que deve acontecer. A companheira de Link, Fi, é a principal responsável por essas interrupções, a personagem ficou infame pelos avisos de que o controle “está com bateria fraca”, algo que além de incomodar os jogadores, prejudicava a imersão.

De maneira geral, o jogo foi exatamente o que os fãs não esperavam. O escopo diminuiu, as interrupções aumentaram e ainda por cima, a história abandonava alguns clichês da franquia: Ganondorf como vilão, Epona como a companhia para explorar os campos e até mesmo a princesa Zelda, aqui não é uma princesa.

O que a versão HD busca corrigir?


Felizmente, assim como em Wind Waker e Twilight Princess HD, a Nintendo já anunciou que o relançamento de Skyward Sword conta com algumas melhorias de gameplay.

Primeiramente: os controles de movimento não serão mais obrigatórios. Todos os movimentos da espada foram mapeados para o analógico direito do Switch, tirando a necessidade de se movimentar enquanto joga. A novidade é benéfica principalmente para aqueles que planejam jogar no modo portátil. Mas é claro, com os joy-cons separado ainda é possível ter a mesma experiência original, com a espada de um lado e o escudo de outro, com o jogo rodando agora a 60 quadros por segundo (o dobro do original) provavelmente a movimentação será ainda mais responsiva, já que o Link fará o movimento de maneira ainda mais instantânea após o jogador se mexer.

A Nintendo também fez correções no “excesso de interrupções”, agora a Fi não irá mais interromper a jogatina com dicas obrigatórias, um alerta irá aparecer na tela e caso o jogador queira, é só apertar o botão. Dessa forma fica ao seu critério se a ajuda da Fi é necessária ou não. Além disso, agora não será exibido um aviso toda vez que o jogador reencontra um item após fechar o jogo, algo que rapidamente se tornava um incômodo por conta da repetição.

Outras pequenas melhorias incluem: passar o diálogo mais rapidamente, pular cenas, salvamento automático e outros detalhes que só teremos confirmação quando o game for lançado. Vale ressaltar o óbvio também: o jogo agora roda nativamente em resolução HD, apesar de não ter ajustes extras, como a nova iluminação de Wind Waker HD ou as texturas redesenhadas em Twilight Princess HD, Skyward Sword acaba se beneficiando por ser mais recente que estes dois citados.

Peraí… não tem parte boa?


É claro que tem.

Skyward Sword é o quinto jogo em 3D da série principal, passou por um longo período de desenvolvimento de 5 anos (o que para a franquia Zelda é relativamente comum). Após o lançamento de The Legend of Zelda: Twilight Princess, os desenvolvedores concordaram em dar um passo pra trás e criar uma experiência “compacta” da franquia, sem a preocupação de criar grandes terrenos pela simples necessidade de algo maior. Por essa razão Skyward Sword é mais denso, o seu caminho é linear, porém, recheado de desafios diferentes.

Em jogos anteriores, era dentro das dungeons que a experiência era densa, com puzzles, combate e diferentes desafios. Skyward Sword apresenta essa estrutura mesmo antes de entrar em templos, em áreas abertas cuidadosamente desenhadas. E ainda que você precise revisitar essas áreas, nunca é a mesma coisa, há uma preocupação clara em transformar os ambientes para cada nova visita do jogador. E quando finalmente entramos nas dungeons, o jogo entrega uma das melhores experiências dentro da franquia, com uso inteligente do espaço, variedade de puzzles, temáticas interessantes e batalhas contra chefes memoráveis.

E claro que o grande atrativo da experiência, os sensores de movimento, também se encaixam perfeitamente nessa logística. Já que o combate exige essa atenção especial, os campos lineares permitem que os desenvolvedores posicionem perfeitamente os inimigos e defina a variedade destes. Cada inimigo exige uma estratégia diferente, normalmente relacionado a direção de corte. O controle, para aqueles que não tiveram problemas, contribui muito para a imersão, a precisão realmente era impressionante para a época e a responsividade das animações ainda me surpreende. Lembrando que o sensor não se limita a espada, também é usado para diversos outros itens como o arco, o beetle e o chicote.

Para coroar a experiência, Skyward Sword fornece uma das narrativas mais doces e encantadoras da franquia. Apesar de incluir muitas informações sobre a lore da franquia, por ser o primeiro jogo na linha do tempo, o grande foco da história é a relação próxima entre os dois protagonistas: Link e Zelda. Há um grande foco na cinematografia, com diversas cenas marcantes, construindo uma jornada épica e emocionante.

Conclusão


Talvez você esteja estranhando a grande diferença de tom entre o primeiro e o penúltimo tópico deste texto, mas a realidade é esta: Skyward Sword é divisivo. Apesar de poucas pessoas argumentarem que seja um jogo terrível, haja vista o polimento e trabalho envolvido na produção, muitos ficaram insatisfeitos com o caminho que os desenvolvedores resolveram seguir, até mesmo por conta disso, no jogo seguinte (Breath of the Wild) a Nintendo optou pelo caminho oposto.

Caso você esteja indeciso se vale a pena a aquisição, recomendo que avalie os pontos positivos e negativos que comentei, tendo em vista as melhorias deste novo lançamento. Na situação em que você acredita que Skyward Sword entrega a experiência que lhe agrada, recomendo fortemente, por que dentro da sua própria proposta, o jogo consegue entregar muita qualidade.

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Amo música, arquitetura, cinema e gosto um pouquinho de jogos da Nintendo, ao ponto de ter um canal no YouTube só pra falar disso.
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Tags: The Legend of Zelda: Skyward Sword HD

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