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Review | TRIANGLE STRATEGY

Mergulhe nas delicadas e emblemáticas relações diplomáticas em TRIANGLE STRATEGY Com um combate refinado e uma grande diversidade de escolhas, o mais recente trabalho da Team Asano é um prato cheio para fãs de SRPG.
Gabriel Marçal 20/03/2022

Desenvolvedora: Artdink
Publicadora: Nintendo
Data de lançamento: 04 de março, 2022
Preço: R$ 299,00
Formato: Digital/Físico

Análise feita no Nintendo Switch com chave fornecida gentilmente pela Nintendo.

TRIANGLE STRATEGY chega com exclusividade no Nintendo Switch sendo a mais nova produção dos veteranos da Team Asano, responsável por obras memoráveis na plataforma híbrida como Octopath Traveler e a série Bravely Default II [leia nossa análise aqui]. Com impressionantes visuais em HD-2D, o jogo é um SRPG tradicional o qual comandamos um grupo de guerreiros em uma trama complicada cujo as decisões tomadas influenciarão na história.

Com uma proposta ambiciosa de ser um RPG de Estratégia com muitas nuances políticas e escolhas emblemáticas a serem feitas, além das expectativas geradas por uma longa linha de títulos de SRPGs com histórias densas e temas filosóficos produzidos pela Square Enix, TRIANGLE STRATEGY carrega uma difícil missão de suprir essas expectativas. Sem muitas delongas vamos à análise, já que existe bastante coisa a ser discutida sobre ele.

Norzelia

Para falar de TRIANGLE STRATEGY é necessário antes fazer uma breve introdução de sua ambientação. Toda a história desse jogo gira em torno da cultura, política e relações diplomáticas dos três “países” que compõe o continente fictício de Norzelia. O primeiro deles, aonde a história começa é Glenbrook, reino famoso pelas suas capacidades diplomáticas que ocupa a região central do continente. Mais acima temos o ducado gélido de Aesfrost, país que detém controle e influência sobre as minas de ferro do continente. Por ultimo temos em meio ao deserto o estado sagrado de Hyzante, que tem controle absoluto da origem de todo o sal do continente e graças a isso uma vasta influência.

Cada um dos três estados possui uma filosofia que rege suas políticas e ações, sendo “moral”, “liberdade” e “utilitarismo”, respectivamente. Por sua vez, esses ideais refletem diretamente em nosso protagonista através das nossas escolhas e ações, o que molda parte de seu caminho por TRIANGLE STRATEGY. Um grande exemplo disso, são as tropas, o qual falaremos a seguir.

Tropas

Em TRIANGLE STRATEGY, como é comum do gênero de RPG de Estratégia, o jogador possui tropas especificas, com personalidades, peculiaridades, builds de talentos e equipamentos. No inicio da jornada o jogador poderá contar com os 8 personagens principais da história que compõe a casa Wolfort, casa que o jogador defendo no jogo como iremos abordar mais tarde. A partir dai baseado no alinhamento moral do jogador — que é secreto na primeira jogatina apesar de se tornar transparente no New Game + —, você pode encontrar novas tropas secundárias. Ou seja, as decisões e atitude do jogador durante a campanha iram abrir o caminho para composições diferentes.

Isso é bem mais importante do que parece, pois embora exista uma espécie de arvore de talentos e evolução de classe em TRIANGLE STRATEGY, a “profissão” do personagem é fixa. Por isso, com cada tropa simbolizando uma profissão, a ausência ou presença das mesmas pode mudar completamente a dinâmica do seu grupo. E dado o fato de que as arvores de talentos são bem simples, é bem seguro afirmar que o combate de Triangle Strategy gira muito mais em torno de composição do que build das tropas em si, ao contrário de por exemplo Fire Emblem: Three Houses.

Dessa forma TRIANGLE STRATEGY consegue criar uma excelente relação de causa e consequência entre as escolhas que você toma e os recursos que terá em batalha, algo que valorizo bastante e que garante diversidade em diferentes jogatinas. Mas não é só aqui que as escolhas refletem, em Triangle Strategy as escolhas importam muito, tanto na jornada, quanto no final.

As rotas em TRIANGLE STRATEGY

Durante a minha jogatina foi um pouco difícil captar a diferença das minhas escolhas na trama principal em TRIANGLE STRATEGY, eu acreditei que elas mudariam apenas pequenos momentos subsequentes a escolha em si e ficaria por isso mesmo. Eu não poderia estar mais errado sobre isso, tanto que ao fazer uma breve recapitulação sobre a minha jornada, percebi que naturalmente embarquei em uma rota aonde não pisei no ducado de Aesfrost uma vez se quer.

Após um pouco de pesquisa e conversa percebi que foram escolhas bem especificas que me levaram a isso. E embora o jogo tenha um “momento Life is Strange” na escolha final existe até mesmo caminhos diferentes que devem ser desbloqueados através de ações especificas como apontamos em nosso guia. E embora em um primeiro momento tenha ficado um pouco contrariado com todos os caminhos levarem a essa escolha, com um pouco de atenção percebi que o caminho em si até ali mudou tanto que chegou a parecer até mesmo uma história própria, o que somado as tropas secundárias já mais do que justifica a série de escolhas que o jogo oferece. Ainda mais dado o fato de que as escolhas são feitas através de um meio bem pouco convencional.

Escolhas democráticas

Dizer que a democracia é um erro nunca fez tanto sentido quanto aqui! Embora o jogador possa escolher linhas de diálogos e coisas pequenas, todas as escolhas principais do jogo são feitas através da “balança da convicção”. Lembra quando eu disse que você possui 8 personagens principais que representam a casa Wolfort a qual você defende? Bem todos eles, menos o que você representa, nosso protagonista Serenoa Wolfort, tem direito a um voto quando a balança da convicção é convocada.

Quando uma difícil decisão é posta na mesa, o lema da Casa Wolfort é ouvir, votar e seguir de acordo com o escolhido pela maioria, por isso para tomar uma decisão em Triangle Strategy é preciso que o jogador convença os outros personagens da party a alinharem seus votos com sua causa. A dificuldade desse ato de convencer é afetada pelos alinhamentos do protagonista, além de que pode ser facilitado pelas informações coletadas previamente pelo jogador na seção de exploração que iremos abordar em breve. Isso adiciona uma camada a mais as escolhas, já que nem sempre você poderá decidir de espontânea vontade o caminho, e além disso não poderá culpar a ninguém além de suas ações passadas.

A Casa Wolfort

Dada essa introdução ao mundo que abriga essa aventura, nada mais justo que entrarmos agora no nosso papel nisso tudo.

Nessa história como dito anteriormente, estamos no comando da casa Wolfort na pele do jovem Serenoa que acaba de assumir o comando de sua casa. Wolfort é a mais renomada casa de Gleenbrook que perde em prestigio apenas para a família real e tem seus feitos lembrados pelos grandes feitos diplomáticos que levaram ao fim da ultima grande guerra que envolveu o continente de Norzelia. Com esse difícil legado o jovem Serenoa conta com 7 figuras muito especiais para lidar com as dificuldades impostas a casa Wolfort em uma era nada pacifica que se aproxima. Cada um dos representantes da casa Wolfort possuem fortes convicções com um background que vai de denso até aceitável e que acabam se entrelaçando profundamente com as decisões do jogo. Temos com um ótimo exemplo dos personagens mais convictos, Frederika Aesfrost.

Frederika Aesfrost, esposa prometida de Serenoa e irmã do governante de Aesfrost Gustadolph. Frederika é descendente de uma etnia marginalizada em Norzelia, os “Roselle”. A maioria de seus conflitos nascem de sua origem. As questões sociais envolvendo os Roselle e as posturas  dos reinos e dos próprio Wolfort em relação a isso são um dos vários ricos temas abordados na história. Em contra ponto com essa personagem bem construída temos Geela Breisse, sua professora de magia que a acompanha na empreitada do casamento arranjado e se torna membro da casa Wolfort também.

Embora um breve background ambicioso da personagem seja mostrado, isso nunca chega a impactar de forma pertinente suas ações na história ou se relacionar diretamente com qualquer decisão. E com essa distinção de consistência entre os personagens fica difícil avaliar o elenco de TRIANGLE STRATEGY, principalmente falando das tropas secundarias.

Tropas secundárias, aliados  e antagonistas

Além dos protagonistas temos os personagens secundários que podem ou não se aliar a Serenoa de acordo com suas convicções. Essas tropas tem suas histórias contadas em três atos simplificando.

No primeiro ela se apresenta a Serenoa, expressa suas convicções, e motivações além de background. No segundo evento do personagem, você irá se aprofundar na suas causa e nas nuances dele. E na ultima terá algo mais próximo de um desfecho dentro das possibilidades do personagem. Essas histórias irão sendo desbloqueadas conforme as tropas se fortalecerem. Esse é um sistema bastante funcional, mas que deixa esses personagens razoavelmente superficiais, principalmente dado o fato de que por conta das tropas serem opcionais, elas quase não tem interação com a história principal. Isso dito vez ou outra você pode ser surpreendido positivamente com uma interação surpresa de uma tropa com um inimigo ou situação.

Já os antagonistas em TRIANGLE STRATEGY possuem um pouquinho mais de nuance. Peguemos o exemplo do estado sagrado de Hyzante, essa região é governada pelo Hierofante que é uma espécie de linha direta com a Deusa e só pode ser contatado por Idore, um dos sete santos do reino, que são basicamente seus ministros. Em Hyzante, uma idéia de igualdade é pregada, logo em tese, desde que sigam os ensinamentos da Deusa  a que cultuam eles possuem igualdade de Status. Isso dito cada um dos 7 santos é como se representasse uma abordagem e visão diferente em relação a essa idéia.

Alguns se sentem culpados ao usar a influência da Deusa para beneficio próprio, outros acreditam fielmente nos ensinamentos, outros ainda não se importam muito com o tema. Isso dá nuance a visão teocrática e utilitarista de Hyzante, transfromando esses personagens basicamente em exemplos dos resultados que essa nação produziu.

Simbolismo em TRIANGLE STRATEGY

Ao contrário do que é expressado de maneira mais óbvia em Gleenbrook, um reino mais tradicional que você pode encontrar bons exemplos em muitos lugares como Game of Thrones, Hyzante e Aefrost são nações bastante únicas e emblemáticas em suas mensagens. Enquanto Aesfrost é um reino gélido e governado com mãos de ferro como frequentemente vemos representações russas ou européias de maneira mais genérica, tendo até mesmo nomes como Frederika de nossa representante desse reino que tem origem alemã, seus idéias diferem bastante disso.

Com uma abordagem muito mais próxima do que séria um discurso estadunidense fica difícil captar a mensagem que está sendo passada. Isso fica ainda mais complexo quando tentamos analisar Hyzante que é um sistema igualitário, teocrático e escravocrata, inspirado na estética popular do oriente médio. Por fim só pude chegar a duas hipóteses, a de que essas representações se afastam propositalmente da realidade, ou a de que de forma mais distante, estejam dizendo que todo tipo de império e postura imperialistas são ruins, principalmente para seu povo.

Sei que essa é no entanto uma mensagem bem forte por isso não tenho tanta facilidade de bater o martelo nem para que sim, nem para que não, mas fico feliz de que o jogo tenha nuance o suficiente para evocar uma discussão dessas pelo menos. Bem, dada a tentativa de extração da mensagem de TRIANGLE STRATEGY, vamos a um dos maiores atrativos de um jogo como esse…

Combate

O combate de TRIANGLE STRATEGY não se destaca por ser único, ou por ser inovador, mas sim pelo seu polimento. Embora as batalhas na dificuldade média possam ser consideradas fáceis para muitos, é possível mudar a dificuldade do jogo a qualquer momento, além disso o New Game + aumenta consideravelmente essa dificuldade. Ainda assim, o combate é polido a ponto de tornar uma experiência bem divertida mesmo quando não é tão desafiadora. Além das batalhas principais, que costumam ser uma por capitulo, TRIANGLE STRATEGY oferece batalhas opcionais feitas no seu acampamento, que trazem uma série de situações inusitadas e “batalhas puzzles” para serem resolvidas. Além disso essas batalhas extras servem para farmar recursos e experiência caso o jogador sinta necessidade.

Bem, voltando ao combate em si, ele é bem simples. Cada tropa irá iniciar o combate com três “TP”, o tipo de ponto que será usado como mana para performar as habilidades especiais. No inicio de cada turno a tropa recebe um TP. Isso torna possível o balanceamento simples e eficiente dos magos do jogo por exemplo, que em geral precisam gastar 2 TP para efetuar seus ataques e por isso não podem atacar todo turno. Além disso, o jogador possui seu ataque básico e algumas variações da classe.

Um diferencial do TRIANGLE STRATEGY são os “QP” pontos especiais que permitem ao jogador ativar habilidades poderosas algumas vezes por batalha. Essas ações vão desde de curar um personagem sem gastar o turno de nenhum personagem, mudar a posição de uma tropa a qualquer momento, ou adiantar o turno de alguma delas, já que esse jogo possui turnos dinâmicos. O jogo ainda possui alguns conceitos mais básicos de RPG em geral, como status especiais, e alguns clássicos mais táticos como efeitos de campo. Mas realmente fica difícil explicar o quão bem balanceado e equilibrado é o combate de Triangle Strategy já que todas as tropas são igualmente úteis independente da profissão desempenhada.

Uma outra coisa bastante interessante do combate é como existem situações cuidadosamente desenhadas para que todas as tropas possam brilhar em seu momento. Prefiro fechar essa seção dizendo que eu recomendo que testem esse combate por si só para sentirem suas nuances na demo disponível gratuitamente na E-shop que permite ao jogador experiênciar os três primeiros capítulos da história.

Acampamento e seções de exploração

Entra uma cena da história e outra, é possível para o jogador explorar o acampamento. Ele funciona como o HUB World desse jogo, se é que posso chamar assim. Nele além de ter acesso as batalhas opcionais, você pode comprar itens na loja, melhorar equipamentos ou evoluir as classes das tropas por exemplo. Além disso pode ter breves interações com as tropas opcionais que recrutou. Não é nada muito elaborado mas é um lugar dinâmico e aconchegante para ir entre uma aventura e outra. Por vezes eu me deparei com uma decisão difícil e foi ótimo poder visitar o acampamento nessas horas e aproveitar para farmar um pouquinho enquanto pensava.

Além disso, temos durante a história principal as seções de exploração. Nelas além de termos diálogos interativos com alguns NPCS, que irão colaborar para moldar nossa moral, podemos adquirir informações para ajudar na persuasão no momento da balança da convicção. Também é possível expandir um pouco mais nosso percepção daquele mundo conversando com todos os NPCS, e ainda achar itens escondidos durante a exploração que ajudam bastante na economia do jogo.

Esse momentos de descontração entre uma batalha e outra ajudam bastante no ritmo do jogo que raramente se torna cansativo, mesmo tendo cerca de 50 horas de campanha.

A essência de TRIANGLE STRATEGY

Com uma história consistente e densa, uma gameplay bastante refinada e um elenco que vária de profundidade mas esbanja carisma, TRIANGLE STRATEGY é um prato cheio para amantes de SRPG e até JRPG como um todo. Com lindos visuais que a “engine” HD-2D trás, uma trilha sonora agradável e característica e um fortíssimo fator replay, Triangle Strategy é um jogo que pode servir ao jogador, dezenas se não centenas de horas de diversão facilmente.

Com uma série de escolhas bem interessantes a serem feitas, e um quebra cabeça da moral do próprio jogador sendo montado pelo caminho trilhado, a história é intrigante e ouso até dizer viciante. Acho que grande parte do mérito disso é o ritmo, por conta das batalhas serem longas, entre uma e outra a história avança rapidamente, somado ao senso de causa e consequencia das escolhas do jogador faz com que descobrir o desfecho dessa jornada seja basicamente irresistível uma vez que se começa.

Prós

  • Excelentes utilização dos visuais em HD-2D
  • Um interessante e cativante sistema de escolhas com uma diversidade expressiva de caminhos no meio da história.
  • Um elenco de personagens bem carismático
  • Um combate bastante refinado

Contras

  • Apesar do carisma nato dos personagens, falta profundidade para alguns
  • Séria interessante uma participação mais ativa das tropas secundárias
  • Suas escolhas de jornada não alteram tanto a possibilidade de finais

Nota

10

Leia também:

Guia: Como chegar à “Golden Route” para obter o True Ending em TRIANGLE STRATEGY! (Contém Spoiler)

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Outrora um herói curioso e gentil, Gabriel vivia no seu própria ritmo pelas suas própria batidas, sempre com um sorriso no rosto e muito amor pelas coisas que jogava e escrevia. Contava suas histórias e opiniões aos 4 ventos em forma de maravilhosas reviews, porém hoje, é um andarilho perdido e obstinado que vaga pelas nada amistosas terras da vida adulta, tentando se encontrar e encontrar seu lugar no mundo, Gabriel só tem uma missão, ser o gatekeeper que trará a vocês o conhecimento de quais jogos merecem ser jogados.
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Tags: TRIANGLE STRATEGY

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